Seja feita Vossa vontade! escrita por Senhorita Monroe


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

É aí gente, tudo bacana?
Primeiro capítulo da minha primeira fic!
Então minhas matintas, vamos iniciar com uma narração de Grissom. Estão curiosas para conhecer a história desse casal maravilho?
Boa leitura! Espero que gostem.



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POV. Gilbert Grissom.

Eu estava na sala da minha casa sentado no sofá ao lado e minha esposa. Era um finalzinho de tarde de uma sexta-feira úmida, nossa filha tinha ido passar o fim de semana na casa dos avós, faz treze minutos que saíram daqui e já estou com saudades do meu anjinho. Tirei uma folga para fazer companhia para Catherine. Posso confessar que as vezes eu não acredito que estou realmente casado com essa mulher maravilhosa. Vivo um sonho. Devia estar com um sorriso muito bobo no rosto e com a cabeça longe, ou melhor, nela, que nem a ouvi me chamar, não sei quantas vezes ela repetiu meu nome e eu não a escutei. Fui tirado dos meus pensamentos com ela pulando no meu colo e agarrando a gola da minha camisa. Ela olhou bem nos meus olhos, dizendo, com o pouco de paciência que lhe restava:

—Gilbert Arthur Grissom, me responda!- Ela disse no mesmo tom autoritário de sempre. Eu a obedeci, mas nem sabia o que ela queria que eu respondesse e então perguntei:

—O que?

—No que você está pensando?- Ela perguntou revirando os olhos.

—Ah!- Eu iniciei.- Estava pensando que eu estou vivendo um sonho. As vezes ainda é  difícil acreditar que você é minha esposa! É sou muito sortudo.- eu completei e ela estava me olhando abobada, os seus olhos brilhavam e ela disse depois de alguns segundos:

—Ai meu amor, eu sou sua esposa e não é sonho, é a mais pura realidade. Eu que sou sortuda por tê-lo em minha vida, querido. Eu te amo tanto.- Ela falou se aproximando, eu ergui meu braço direito e ela se aninhou em meu peito, eu a envolvi com o mesmo braço que ergui. Tê-la tão perto de mim era algo maravilhoso. Ficamos em um silêncio só curtindo o momento, quando ela fala pausadamente:

—Gil, me conta!

Eu não entendi o que exatamente o que ela queria saber. Tive que perguntar:

—O que, Cath?

—A nossa história. Me conta a nossa história.- Ela disse devagar.

Eu me surpreendi com o pedido, mas eu amo demais a nossa história para nega-lo. E prontamente comecei:

—Então, vamos lá! Era uma vez, no Reino....- Ela me interrompeu rindo e falou:

—Gil, por favor- riu.- por favor sem contos maravilhosos, princesas ou coisas do tipo dessa vez... eu não sou a Lindsay!

Eu a olhei rindo e ela me acompanhou. Ela se ajeitou no meu peito e continuou:

—Vai! Agora valendo.

Então eu iniciei (agora de verdade):

—Bem, nós sempre fomos melhores amigos, desde que eu me lembre...- rimos.- Eu estava constantemente na sua casa e você na minha, nossos pais são tão grudados.-rimos novamente.- Bem, acho que sempre tive um apreço muito grande por você, afinal, você era a é minha melhor amiga.- Ela sorriu.- Mas foi em dois mil e três que eu percebi que sentia algo a mais por você, maior que querer bem, maior que amizade. Era amor. Você tinha treze anos e eu tinha quinze. Guardei esse sentimento por dois anos. No dia primeiro de semtembro de dois mil e cinco eu te contei do meu sentimento. Era o seu aniversário de quinze anos, você disse que precisava pensar. Você ficou pensando muito. Fiquei me torturando por três anos, imaginando que você não gostava de mim do mesmo jeito que eu gostava de você, mas em nenhum momento pensei em sair do seu lado, se não podia ser seu namorado, podia continuar como amigo, não queria te perder. No dia primeiro de Setembro de dois mil e oito você completou dezoito anos, eu tinha dezenove, você falou que já tinha a resposta, mas essa só me foi dada no dia dois de Setembro do mesmo ano, meu aniversário de vinte anos.- Ela me parou rindo e disse:

—Eu me lembro disso!

Flashback on:

Era dia dois de Setembro de dois mil e oito. Grissom fazia vinte anos. Os pais dele fizeram apenas um jantar e convidaram seus grandes amigos: os Willows. Ele não gostava de coisas grandes. Após o jantar os pais dos dois jovens seguiram para o Jardim para conversar, Gil estava indo também quando Catherine o puxou a disse:

—Vem cá! Tenho uma coisa para te falar!- Ela dizia puxando-o para a sala. Eles pararam atrás do sofá e ela continuou.- Gil eu também gosto de você. Sabe... de um jeito diferente.- Ela estava sem jeito e Gil, ao ouvir as palavras da amiga, ficou paralisado, sem dizer nada.- Aí ó, eu sabia... Você não sente mais nada por mim... Aí demorei demais para responder né?- Ela falava andando de um lado para o outro. Gil a olhava, sorriu e disse:

—Claro que não, Catherine! Deixa de ser boba...- Gil falou e ela o olhou, parecia não ter entendido direito a que situação ele tinha se referido. Ele pegou sua mão e continuou- Quer namorar comigo?- Ela falou cuidadoso, a expressão no rosto dela era indecifrável. Passaram-se intermináveis segundos para Gil. E ,então, de súbito ela pulou em cima dele gritando:

—Sim! Sim! Sim! Claro!

Eles estavam abraçados, foram se soltando aos poucos, mas não completamente. Ficaram com os rostos bem próximos. Estavam sem jeitos, eram melhores amigos que descobriram sentimentos fortes um pelo outro. Catherine, ousada como era, aproximou-se a tocou os lábios dela nos dele. Ele, em uma atitude inesperada, celou um beijo. Ela celou outro logo depois. Então ele segurou-a pela cintura com mais força e com sua língua ousou um pouco mais. Pediu passagem que logo foi concedida. Foi um beijo apaixonado. O primeiro de muitos.

Flashback off.

Riamos juntos. E eu continuei.

—Depois ficamos com medo do que nossos pais iriam falar. Me lembro que você falou: "Ah, qual é, somos maiores de idade, não precisamos ter medo!", mas quando fomos falar quem tremia era você.- gargalhava ela se mantinha séria e com uma sobrancelha erguida. Logo me recompus e continuei.- Eles ficaram ainda mais eufóricos que nós e começaram a falar dos preparativos do casamento. Nos assustamos, mas pensamos que era brincadeira. Com um mês de namoro nos casamos. Dia primeiro de Outubro. Melhor dia da minha vida. Lembro que durante o namoro Sam quase não me deixava ficar com você! "Sexo só depois do casamento!" Ele sempre nos dizia. E foi assim... a primeira vez que fizemos amor.... em dois de Outubro...

—Você grava tudo mesmo...- Ela me cortou rindo.

—Sim! Depois e uma semana descobrimos sua gravidez e então depois de nove meses nossa filha nasceu. E vivemos felizes e vamos ficar assim por todo o sempre!- Eu falei e a puxei para um beijo. Quando as coisas estavam começando a esquentar os sinos da Igreja começaram a badalar e ela se soltou de mim. Eu com ceteza devo ter reclamado. Ela disse:

—Quer me ajudar a preparar o jantar?

—Claro meu amor!- respondi e seguimos para a cozinha.

POV. Gilbet Grissom off.

 


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Notas finais do capítulo

E aí gente, gostaram?
Bem espero que sim, peço desculpas se o capítulo ficou curto, é que estou escrevendo pelo celular, mas prometo melhorar. Até o próximo capítulo.



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