To Die With The Sun escrita por MutantProud


Capítulo 58
Capítulo 58 - Senhoras e Senhores, O Ministro da Magia


Notas iniciais do capítulo

Demorou um pouco mas saiu!! Eu sugiro que vocês leiam escutando "Take on Me - Aha", combinou com o capítulo! Boa leitura!! ♥ ♥



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          Harry abriu os olhos devagar, se sentia deveras sonolento e preguiçoso. Havia vozes perto dele mas ele não queria saber de quem eram, ele simplesmente queria dormir mais. Nem sequer se lembrava do que havia acontecido e não sabia onde estava mas nem se importava. Tudo que ele queria era fechar os olhos e...

 

 

           - Oi Harry! - Charles apareceu bem em frente ao seu rosto com um enorme sorriso no rosto. - Como o nosso herói da noite está se sentindo?

           Essas palavras fizeram ele se lembrar do que havia acontecido. Sirius, Sophie, dementadores, Aslan, Remus... Pettigrew.

          Sem pensar ele se levantou com tudo e a consequência dessa ação foi dar de encontro com a cabeça de Charles que gemeu de dor assim como ele que caiu de volta na cama por conta da dor.

         - A mi cabeza! - Disse Fred colocando a mão na cabeça e com um sorriso no rosto. - Acho que você o surpreendeu, Charls.

            Charles resmungou e se afastou com a mão na cabeça e uma pequena careta de dor no rosto. Harry novamente se levantou e olhou em volta, ele estava na Ala Hospitalar. Na cama ao lado da dele estava Rony com a perna enfaixada, e em volta da cama dele e de Rony estavam Fred, Jorge, Harriet, Erik, Charles e Hermione sentados olhando para os dois.

            - O que...? - Harry tentou perguntar mas se sentia ainda tonto. Tanto pelo cansaço quanto pela cabeçada em Charles.

             - O que aconteceu? - Harriet o ajudou a terminar a frase.

             - Sim...

 

           - Bem, você, meu querido amigo Harry, ajudou Sirius Black a escapar de um bando de dementadores com um Patrono corpório. - Disse Charles sorrindo mostrando todos os dentes. - Parabéns, não são muitos bruxos nessa idade que conseguem tal coisa.

           - Ele é um Potter. - Resmungou Erik sorrindo. - Potter's não são normais.

          Harry abriu um pequeno sorriso mas logo ficou sério quando uma preocupação o atingiu.

           - E Sirius? Pettigrew? - Ele perguntou. - O que aconteceu? Sirius foi inocentado? E onde está Sophie? E o Aslan? Aslan está bem?

           - Harry se acalma - Disse Hermione ao lado dele. -, Madame Pomfrey disse que você não pode ficar nervoso, está bem?

             - Respondendo a sua pergunta - Erik começou cruzando os braços. -, Sirius, Sophie, Pettigrew estão nesse momento na sala de Dumbledore com o Ministro da Magia, Snape e McGonagall. Já faz um tempo que eles estão lá; não fazemos ideia do que pode estar acontecendo. E Aslan está bem, não se preocupe.

             - Sophie acordou primeiro que você. - Disse Jorge. - Era para ela estar aqui também mas assim que ela soube que Sirius estava com o Ministro, ela correu para a sala do diretor.

          - Acha que eles vão conseguir inocentar Sirius? - Perguntou Rony pela primeira vez.

            - Usando os métodos certos, então sim. - Disse Erik pensativo.

 

           - E qual seria o método certo? - Perguntou Harry apreensivo.

            - Snape tem um bom estoque de Veritaserum. - Respondeu Erik. - Usando tanto com Sirius como com Pettigrew, a verdade será contada.

          - Dumbledore está com eles. - Comentou Charles. - Dumbledore sabe o que fazer.

 

 

 

 

         - Vocês dois tem ideia do que estão me dizendo? - Perguntou Cornélio Fudge exasperado. - Tem ideia do que estão me contando?!

 

          - Sim. - Disse Dumbledore calmo.

          Eles estavam na sala do diretor. Sophie e Dumbledore estavam sentados juntos atrás da mesa do diretor, Sirius estava em pé atrás de Dumbledore e Pettigrew estava agora em forma humana, amarrado e com a cabeça baixa em um canto do escritório.

         Minerva e Severus estavam em pé ao lado do Ministro. A professora não conseguia acreditar no que estava vendo e ouvindo da boca do diretor e da sua melhor aluna do quinto ano e Snape por sua vez apenas olhava com ódio para Sirius que fazia questão de ignorar.

          - Você está vendo Pettigrew vivo, Ministro. - Disse Sophie no mesmo tom que o diretor. - Eu mesma testemunhei quando ele disse que traiu os meus pais e matou 12 trouxas.

            - Não faz sentido! - Retrucou Fudge alto. - Nós vimos este homem - apontou para Sirius que ergueu uma sobrancelha - no local do crime! Com 12 trouxas mortos!

            - Vocês também viram o dedo de Pettigrew e disseram que ele estava morto. - Contra-disse Sophie séria. - E aqui vemos que ele esteve vivo todo esse tempo em forma de um rato!

 

          - Provavelmente com medo desse assassino. - Disse Snape fazendo Ministro concordar e Dumbledore e Sophie olhar para ele de maneira séria. - Me desculpem mas eu me recuso a aceitar que Black não é um assassino. Ele invadiu Hogwarts duas vezes e em uma das vezes quase matou um garoto.

           - Snape eu juro por Deus, se você não usar essa sua boca para dizer algo útil então eu vou azarar você! - Rosnou Sophie se levantando mas sendo impedida por Dumbledore que a segurou.

         - Se acalme minha amiga. - Disse ele e Sophie voltou a se sentar. - Severus, gostaria de pedir para que pensasse mais racionalmente ao invés de colocar sua raiva e ressentimento de criança em seus julgamentos.

        Snape fez uma careta.

          - Em relação as duas invasões de Sirius. - Dumbledore começou. - Foi errado, de fato, o que ele fez. Mas compreendo que agiu com pensamento de vingança e como eu já disse para Sophie uma vez, a vingança é capaz de coisas muito ruins. Em relação ao problema com o sr.Ronald Weasley, foi me dito pela boca do próprio que ele já desculpou Sirius pelo ato imprudente. Do mesmo modo que Sirius já pediu perdão para ele.

          - Professor Dumbledore, se me permite dizer - Sirius começou e Dumbledore concordou. - O que eu fiz, invadindo o dormitório foi um erro. Me arrependo pois percebi que isso machucou pessoas que eu amo. - Olhou para Sophie - Minha intenção ao entrar no dormitório era de pegar Pettigrew. Apenas isso. Desde do começo, a minha fuga de Azkaban, o "ele está em Hogwarts" era apenas para pegar Pettigrew. Não Harry ou Sophie.

          - Mas eu não entendo - Agora Minerva começou a dizer. - Por que não disseram a verdade no começo?

           - Sem provas? - Retrucou Sophie gentilmente para a professora. - Professora a senhora lembra como foi a condenação de Sirius. Não teve julgamento. Ele foi mandado para Azkaban sem poder se defender ou explicar o que de fato aconteceu.

         - E Pettigrew estava sumido. - Sirius disse. - Todos acreditavam que ele estava morto. Não havia como eu provar que ele foi o assassino daquelas pessoas. Que ele traiu James Potter e Lily Potter.

            - Mas você era o amigo de James mais confiável. Você e Lupin. - Disse o Ministro ainda não acreditando. - Lupin não podia ser o fiel do segredo pois já cuidava de Sophie, só restava você.

         - Ele praticamente não ouviu nada do que acabamos de dizer. - Resmungou Sophie já perdendo a paciência.

            - E foi exatamente por isso que eu troquei de lugar. - Disse Sirius. - Era muito óbvio para os Comensais da Morte que fosse eu, por isso era o plano perfeito. Eles nunca iriam desconfiar que um garoto patético como Peter Pettigrew carregasse um segredo tão grande como esse. Conversei com James sobre isso e ele achou o plano bom também, assim como Remus e Lily. O único que não concordava era Dumbledore.

         - Eu desconfiava que alguém estava passando informações para Voldemort. - Disse Dumbledore não se importando com o efeito ao dizer o nome do bruxo. - Minhas desconfianças eram em Peter Pettigrew, não em Sirius. - Disse a última parte olhando para Cornélio e Minerva. - Tentei conversar com James sobre isso mas ele não aceitou.

          - Meu pai era fiel ao seus amigos. Nunca desconfiou de nenhum deles. - Disse Sophie devagar. - Na cabeça dele, ele achava que podia confiar em Pettigrew.

           - Mas... eu pensei que quando você me disse sobre sua desconfiança e não concordância com a ideia de Potter, era sobre Black. - Disse Minerva.

          - Uma pequena falta de comunicação da minha parte, professora. - Respondeu Dumbledore. - Se me lembro bem daquela noite em que comentei isso com a senhora, bem, eu estava mais murmurando para mim mesmo do que para você.

             Sophie percebeu que a professora estava tendo uma pequena guerra consigo mesma dentro de sua mente, entre aceitar que de fato Sirius era inocente ou que talvez seu diretor estava finalmente ficando louco.

          - Minnie. - Chamou Sirius dando um leve sorriso para a professora.

          Minerva levantou a cabeça quando ouviu o apelido que Sirius e James a chamava quando dava aula para os dois. Olhou para Sirius e viu o mesmo garoto insuportável que lhe dava trabalho, que pregava peças com James, o mesmo garoto que ela viu crescer e se apaixonar por Remus Lupin. O mesmo garoto que sempre foi o mais fiel aos amigos.

         - Ah seu maldito - Disse Minerva ferozmente. - Você tem ideia do que você me fez passar?! Mesmo depois de anos Black! Anos! E você continua o mesmo garoto irresponsável de antes! - Sirius abriu um largo sorriso para o comentário. - Não venha com esse sorriso para cima de mim! Eu podia azarar você agora mesmo!

         - Minerva? - Perguntou Cornélio surpreso com a professora. - Não me diga que você está aceitando isso?

           - Ora Ministro fique quieto! - Rosnou a professora. - Não está vendo que estou dando uma bronca em um dos meus alunos?! O que você ainda está fazendo desse lado? Venha aqui agora seu tolo! Tolo!

             Sirius ainda sorrindo saiu do lado de Dumbledore e foi até McGonagall que bateu várias vezes na cabeça do homem até enfim abraçar seu ex-aluno.

           - Estou tão feliz. Tão feliz que você é inocente. - Murmurou Minerva se afastando e olhando nos olhos brilhantes de Sirius. - Assim fica mais fácil de você e Remus se acertarem. - Sirius riu.

         - Essa é a ideia. - Comentou Sirius de volta. - É bom ver a você, professora.

          - Apesar da dor de cabeça que você está causando em mim nesse exato momento, é bom ver você também sr.Black. - Disse a professora dando um de seus raros sorrisos.

          - Bem - Sophie disse sorrindo. - Agora só falta o senhor aceitar a verdade que está diante de seus olhos, Ministro.

          - Eu simplesmente não posso! Não vejo sentindo nisso que vocês me disseram. - Continuou o Ministro irritado. - Eu vi você naquela cena do crime! Testemunhas disseram que você havia sumido por alguns minutos e depois voltara, óbvio que para falar com seus amigos Comensais da Morte! Pela amor de Deus, Dumbledore aquele homem - apontou para Pettigrew que estava ainda se tremendo. - Está com medo de morrer, você não pode ver isso?!

          - Você é uma pessoa engraçada, Ministro. - Disse Sophie com os braços cruzados. - Muito engraçada de fato. Você diz que meu padrinho havia ido falar com Comensais naquele dia sendo que na verdade ele havia ido até a casa em que morávamos junto com Remus, onde ele explicou rapidamente para meu outro padrinho o que de fato havia acontecido. Onde ele na verdade, prometeu para mim e para Remus que voltaria para nós. Você fala sobre Comensais da Morte e sobre não aceitar a ideia de Sirius ser inocente mas aparentemente se esquece que dentro de seu Ministério, existe muitos ex-comensais. Citando claro, Lúcio Malfoy. Todos aqui sabem o que Malfoy esconde naquele braço, não é verdade?

            O Ministro ficou em silêncio, em choque por tudo que Sophie dizia. Dumbledore apenas encarava Cornélio em silêncio, deixando que Sophie falasse - uma pontada de orgulho de Sophie estava batendo nele - e Sirius apenas ficava impressionado de como sua afilhada era perspicaz.

            - Sirius, você se importa de levantar as mangas de sua roupas? - Perguntou Dumbledore.

          Sirius fez. E Ministro viu que nos dois braços, não havia nenhuma marca negra. Agora, seu orgulho estava muito ferido e ele provavelmente iria vomitar se Pettigrew, o homem que ele havia defendido tão fortemente tivesse a marca Daquele-Que-Não-Ser-Nomeado.

           - Por favor, professor Snape. - Sophie chamou e o mesmo fez uma careta maior. - Levante as mangas da roupa de Pettigrew.

           Snape olhou para Dumbledore e o mesmo apenas concordou com a cabeça.

          - E se o senhor ainda duvidar da verdade, Ministro - Sophie começou dizendo enquanto Snape ia até Pettigrew e o puxava para o meio do escritório. - Sei que o professor Snape, poderá arranjar rapidamente Veritaserum para Pettigrew.

 

 

 

 

          - Que demora. - Disse Hermione fechando um livro que lia sem prestar atenção. - Que horas são?

          - Acaba de dar meia-noite. -Respondeu Charles que estava jogando xadrez com Erik. - Quanto tempo eles estão conversando?

          - Quase duas horas. - Respondeu Fred deitado em uma das camas da Ala Hospitalar. - O Ministro não deve estar aceitando para estarem demorando tanto.

          - Eu não duvido. - Resmungou Erik concentrado no jogo.

          - Eu podia ir lá. - Comentou Harry sentado na cama. - Talvez a minha palavra em favor de Sirius, ajude.

          - Faz sentido. - Concordou Harriet. - O Ministro simplesmente te adora.

           - Mas... - Charles ia começar a dizer quando a porta da Ala Hospitalar foi aberta e Madame Pomfrey entrou com Aslan mancando ao lado dela.

           - Aslan! - Disse Fred sorrindo e indo até o leão, o abraçando. - Você conseguiu uma incrível cicatriz no rosto, meu filho.

           - O que houve com ele, Madame? - Perguntou Erik seriamente para Madame Pomfrey que suspirou e acariciou a juba do leão.

          - A pata esquerda foi quebrada, mas eu já consertei. - Disse ela. - Ele ficará mancando durante uns três dias antes de voltar a andar normalmente. Ele está com uma ferida feia no pescoço, só irá melhorar realmente amanhã. E é melhor ele se deitar na cama pois eu dei uma poção para ele que o fará dormir durante um dia inteiro.

         - Ouviu a chefe, leão! - Disse Fred carinhosamente para Aslan. - Vamos nos deitar na cama.

          - Obrigado Madame Pomfrey. - Agradeceu Charles sorrindo.

          - É o meu trabalho. Sr.Potter e Sr.Weasley - Disse ela indo até os dois. - Como estão se sentindo?

         - Eu me sinto ótimo. - Disse Harry sinceramente. - Fiquei um pouco tonto quando acordei mas já passou.

          - Bem, apenas efeito de um bom Patrono. - Comentou a mulher. - Sr.Weasley, como está a perna?

           - Não dói tanto agora. - Respondeu Rony dando uma leve batidinha na perna machucada. - Apesar que é estranho sentir os meus ossos voltando para o lugar.

           - É melhor do que sentir eles crescendo, tenho certeza. - Comentou Harry de volta para o amigo que riu.

        - Vejo que vocês estão bem e vejo que sua irmã já fugiu sem saber o diagnóstico. Francamente as vezes ela consegue ser pior que seu pai, Potter. - Resmungou Madame Pomfrey se virando para sair. - Nada de fugirem, os dois vão passar a noite aqui.

          - Só porque você realmente estava planejando dar uma fugidinha. - Disse Rony baixo para Harry que riu.

 

          Os oito ficaram conversando e tentando não ficarem pensando muito sobre o que podia estar acontecendo no escritório do diretor. Até as portas da Ala Hospitalar se abrirem novamente Sophie entrar com Sirius ao lado dela. Todos na sala olharam para os dois em silêncio, Harry já estava em pé e esperava ansioso para que a irmã dissesse que Sirius estava decretado inocente.

         - Então? - Perguntou Hermione ansiosa.

           - Pettigrew está falando até mesmo os segredos mais sujos para o Ministro nesse exato momento. - Disse Sophie caindo em uma das camas, exausta.

          - Fizemos de tudo para não precisar do Veritaserum mas o Ministro simplesmente não conseguia acreditar que o pequeno Peter fosse capaz de cometer tantos crimes. - Disse Sirius indo ao lado de Harry e bagunçando os cabelos do mesmo. - Se saiu muito bem hoje. - Disse orgulhoso.

         - Nem quando mostramos a Marca Negra no braço de Pettigrew. - Resmungou Sophie com os olhos fechados. - Estou exausta dessa noite.

           - Então... você está inocentado? - Perguntou Harry sorrindo.

           - Amanhã de manhã, o Profeta Diário irá anunciar: "O Maravilhoso Sirius Black, o bruxo mais sábio que já existiu é na verdade inocente de ter matados 12 trouxas. O verdadeiro assassino é um gordo careca feioso e asqueroso chamado Peter Pettigrew." - Disse Sirius fazendo todos rirem.

           - No final da notícia vai estar escrito: "O Maravilhoso Sirius Black agora está em um relacionamento com o ProfºRemus Lupin de Hogwarts." - Terminou Sophie rindo assim como os amigos.

         - Meu sonho, enfim, realizado! - Exclamou Sirius alegre.

           - Falando em Remus? - Rony começou ficando sério. - Será que ele está bem?

           - A lua-cheia continua no céu. - Comentou Hermione olhando pela janela. - Ele ainda é um lobisomem.

          - Amanhã de manhã irei atrás dele caso ele não volte para a sala dele. - Disse Sirius sentindo-se preocupado. - Mesmo depois de todos esses anos, ele continua sendo minha prioridade.

           - Vocês são tão fofos! - Disse Harriet sonhadora.

          - Concordo. - Disse Sirius rindo. - Agora, percebi que desse quarto eu só conheço, Erik, Rony, Hermione, Harry e Sophie. Quem são vocês, agora? - Apontou para Harriet.

           - Sou Harriet Lovegood, melhor amiga de Sophie! - Disse Harriet.

           - Sophie me falou muito de você, Harriet. Fico muito feliz em te conhecer. - Disse Sirius gentil para a loira. - Agora, você! - Apontou para Charles que ficou vermelho. - Nem precisa dizer, você é Charles Francis! - Charles concordou sorrindo. - Você é a cara do seu pai. Os mesmos olhos azuis e lábios vermelhos. Eu também sei que você é o Charles porque o Erik simplesmente não para de falar sobre como você é maravilhoso, lindo, fofo, etc. - Charles ficou vermelho novamente e Erik olhou feio para Sirius que sorriu maroto para o alemão. - É um prazer em te conhecer, Charles.

          - É um prazer conhecer você também, Sirius. - Disse Charles.

        - Muito bem, agora... você! - Apontou para Jorge. - É um Weasley.

         - Oh, o que me entregou? Foi o cabelo? - Perguntou Jorge irônico. - Sou Jorge Weasley! E é uma honra conhecer você, sr.Padfoot!

         - Vejo que tenho um maroto aqui. - Comentou Sirius orgulhoso. - É assim que eu gosto. É um prazer, Sr.Jorge. - Disse como se fosse um herói de guerra. - Se você é o Jorge então... - Se virou para onde Fred estava. - Você é Fred Weasley. O coisa da minha afilhada.

           - A palavra é namorado, Sirius. - Comentou Erik voltando a olhar o jogo de xadrez.

         - Namorado. - Sussurrou Sirius como se tivesse testando a palavra. - Eu realmente não gosto da maneira como isso soa.

        - Que pena que ninguém perguntou. - Resmungou Sophie já quase dormindo.

          - Eu e você, teremos uma longa conversa. - Disse Sirius para Fred que engoliu em seco. - Apesar que, se Remus aprovou você, então alguma coisa boa você tem. Maaas, o líder dessa família chegou e...

       - Você é o líder da família? - Perguntou Erik agora olhando para Sirius. - Sophie você ouviu isso?

 

         - Deixa ele sonhar. - Respondeu Sophie rindo.

          Sirius revirou os olhos.

          - Depois a gente conversa. - Disse ainda olhando para Fred e depois se virando indo até Sophie, e deitando em cima dela. - Sabe, um pouco de respeito seria bom.

         - Quando você merecer "um pouco de respeito" a gente conversa sobre isso. - Comentou Sophie abrindo os olhos e sorrindo para o padrinho.

       - Remus te mimou muito. - Resmungou Sirius.

          - Remus mimou todos nós. - Retrucou Sophie.

         - Verdade. - Concordou Sirius rindo e beijando a testa da afilhada. - Está feliz?

         - Muito.

          Harry sorriu para a cena. Ele mesmo sentia super feliz e já ia pular em cima de Sirius e Sophie quando ouviu um grito do lado de fora da Ala Hospitalar que parecia ser da Madame Pomfrey.

         - SEGURE ESSE RATO! — Agora era a voz do Ministro bem alto. - NÃO, NÃO É PARA FUJIR! É PARA SEGURAR!

          Sophie e Sirius se encararam e rapidamente se levantaram da cama, abriram a porta de saída e pelo enorme corredor, viram o Ministro, McGonagall e um dos Aurores que Fudge havia trazido. Os três corriam atrás de algo minúsculo e que corria muito rápido, muito parecido com um rato.

          - Droga... - Murmurou Sirius e junto com Sophie, saiu correndo. - PETTIGREW!

          Erik, Charles, Harry, Harriet, Fred, Jorge e Hermione correram atrás também, era uma cena, de certa forma, muito cômica mas preocupante pois o rato corria mais rápido que todos e se ele encontrasse algum lugar pequeno para entrar, então eles iriam perdê-lo.

           Todos viraram uma curva seguindo rato. Cornélio berrava aos quatro ventos para o rato parar, McGonagall de tão nervosa que estava não conseguia acertar nenhum feitiço em Pettigrew, Sirius e Sophie corriam como se não houvesse amanhã, Charles já havia escorregado três vezes e Harriet havia derrapado na curva em cima de Jorge e Fred que caíram no chão. Harry estava correndo ao lado de Sophie, Hermione havia tropeçado e caído de cara no chão.

            Na segunda curva Charles escorregou novamente e Erik tentou segurar o namorado mas apenas fez com que os dois caíssem. Minerva atingiu um feitiço em Cornélio que ficou petrificado e isso fez a professora bater de frente com o Ministro e os dois caíram no chão.

          Sophie, Sirius e Harry corriam sem parar atrás do rato. Os únicos que sobraram naquela estranha corrida de pegar o Pettigrew. E na terceira curva, estava a fuga de Pettigrew, havia um buraco baixo no final da parede, e se Pettigrew passasse por aquele buraco. Bem, vocês já sabem.

            - PETEEEEER! - Gritou Sirius dando um salto e esticando os braços para pegar o rato.

          Cedo demais. Sirius caiu com tudo no chão, Harry tropeçou em cima do padrinho e Sophie parou de surpresa, com medo de pisar em cima de Harry e Sirius. Os três olharam para o rato correndo e foi com pesar no coração que viram ele sumir por aquele pequeno buraco na parede. 

           - Eu quero matá-lo. - Sussurrou Sophie de olhos fechados.

         - Entra na fila. - Respondeu Sirius.

 

           - A gente deixou ele com você durante nem uma hora e você conseguiu deixar ele escapar? - Perguntou Sophie depois que o Ministro da Magia explicou para todos como ele deixou Pettigrew fugir.

         - Foi um acidente! - Disse Fudge vermelho. - Eu simplesmente me esqueci que ele podia se transformar em rato.

         - Ele só não esquece sua cabeça porque não dá, não é? - Resmungou Sirius baixo para Erik.

           - Bem, o rato fugiu. - Disse Dumbledore devagar. - Não há mais nada que possamos fazer, ele já deve estar bem longe. Ministro, espero que você trate de deixar claro para todos quem é o verdadeiro criminoso amanhã.

         - De fato! - Concordou Fudge ainda vermelho. - Amanhã todos saberão que Black é inocente e Pettigrew é o verdadeiro criminoso.

        - Primeira página no profeta diário, por favor. - Disse Sirius dando um sorriso falso para o Ministro.

 

         - Claro, claro...

         - Pode ir, Ministro. - Dumbledore disse.

        Assim que Cornélio Fudge foi embora pela corrente de flú na sala do diretor, todos suspiraram.

      - Esse é o nosso Ministro da Magia, senhoras e senhores. - Comentou Erik abraçado com Charles.


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Notas finais do capítulo

E ai?O que acharam? Gostaram? Deixe nos comentários a opinião de vocês ♥ Bjs e até o próximo!