To Die With The Sun escrita por MutantProud


Capítulo 5
Capítulo 05 - Albus Dumbledore, O Maior Bruxo do Mundo... Depois do Moony


Notas iniciais do capítulo

Oiii voltei finalmente e com capítulo novo para vocês!! Eu espero que gostem dele, e mais uma vez obrigada por acompanharem e comentarem!! Boa leitura ❤



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   Finalmente o primeiro ano de Sophie havia acabado. Ela e os amigos conseguiram passar por todas as provas finais sem nenhum problema, até mesmo a Professora Minerva havia ficado contente com o desempenho dos quatro. E alguns dias antes do ano em Hogwarts acabar, os quatro saiam pelos arredores de Hogwarts para brincarem, junto, claro com Aslan que amava ficar ao lado de Sophie. E, em um desses dias, enquanto os quatros andavam alegres pois sabiam que a Grifinória iria ganhar a Taça das Casas, a Professora Minerva chamou por Sophie. 

 

         - O que você aprontou Sophie? - Perguntou Jorge rindo. 

 

       - Que eu me lembre, nada. - Respondeu Sophie sorrindo e indo até a Prof Minerva. - Vem Aslan. Vamos ver o que eu aprontei. 

 

        Mas para a surpresa de Sophie, ela foi levada diretamente até a sala do diretor Albus Dumbledore. E antes mesmo de perguntar para a professora o porque dela estar ali, ela já estava sozinha na sala do diretor. 

 

      - É Aslan... nós dois nos metemos em uma grande encrenca. - Sussurrou Sophie sorrindo.

 

       Sophie olhou em volta. Sem dúvidas aquela sala era a melhor de todas que já virá. Dumbledore realmente tinha estilo, pensou Sophie sorrindo. Bonita e circular, cheia de ruídos engraçados, vários instrumentos de prata sobre a mesa, curiosos e com pernas finas, giravam e soltavam pequenas baforadas de fumaça. A parede estava coberta de antigos diretores e diretoras de Hogwarts e cada um cochilava tranquilamente.

        Mas teve algo que lhe chamou muito mais a sua atenção. Estava em pé em um poleiro dourado, de aparência jovem e olhava para Sophie com certa elegância e superioridade. Era uma fênix. Vermelha com alguns fios amarelos, era muito bela. 

 

        - Ah Sophie. - Disse Dumbledore aparecendo na parte de cima de seu escritório. 

 

     - Professor! - Disse Sophie sorrindo. - A professora McGonagall me trouxe para cá.. eu, eu fiz algo errado? 

 

      - Oh não minha cara. - Disse Dumbledore sorrindo e descendo ao encontro dela. - Na verdade, eu queria conversar com você. Recebeu meu presente de Natal acredito? 

 

       - Oh sim! Muito obrigada professor! - Disse Sophie sorrindo. - Remus ficou feliz em receber notícias de Sirius. 

 

       - Fico feliz! Quando eu o visitei, fiquei triste em ver o estado em que se encontrava mas feliz quando vi que ainda sabia quem era. - Disse o diretor sério. - Aquele lugar é terrível Sophie. Os guardas mais ainda. - Disse Dumbledore com um semblante sério mas com um ar cansado. - Queria poder fazer algo mais para ajudá-lo mas o que nos resta no momento, é esperar.  

 

      - Sim senhor. - Disse Sophie. - São poucas as coisas que lembro de Sirius. Mas são as melhores...  

 

       - Sim, acredito que sim. - Disse Dumbledore. - Que falta de educação de minha parte, por favor sente-se. - Disse ele sorrindo e apontando para a cadeira em frente a sua mesa, onde ele também se sentou, ficando em frente a Sophie. - Como está sendo cuidar desse leão? 

 

        - Muito tranquilo. Ele não me dá trabalho. - Disse Sophie sorrindo e acariciando a juba de Aslan. - E mais uma vez lhe agradeço senhor, por me deixar cuidar dele. 

 

        - Não foi nada demais. - Disse Dumbledore sorrindo. 

 

       - Mas... - Começou ela ficando séria. - Acredito que o senhor não queria conversar sobre Aslan...

 

        - Sim está certa. - Disse ele. - Eu quero conversar com você sobre um assunto complicado. 

 

        - Que seria? - Perguntou ela.

 

        - Seu passado. - Disse observando o rosto de Sophie que apenas suspirou e concordou com a cabeça. - Acredito, que Remus já tenha lhe explicado algumas coisas.

 

        - Sim, sim ele fez. - Disse Sophie concordando. - Mas ele disse que havia coisas que não poderia ser ele à explicar. 

 

          - Eu pedi para ele que me deixasse cuidar do resto. - Explicou Dumbledore concordando. - Existem coisas Sophie, sobre o seu passado, que nem eu mesmo sei. Pelo menos, não ainda. 

 

           - Misterioso. - Sussurrou Sophie sorrindo. 

 

          - Desculpe, o que? - Perguntou Dumbledore erguendo um sobrancelha. 

 

          - Ah nada, é só que toda vez que o assunto é o meu passado eu já sei que vai ter muito mistério na conversa. - Explicou Sophie sorrindo de lado. 

 

           - Sim ele é. - Disse o diretor. - Você sabe que existem horrores em seu passado.

 

         - Eu acho que quem mais sofre com o passado é o Harry, professor. - Disse Sophie. - Eu sei que ele não sabe que é um bruxo, sei que os tios não gostam do fato de ele ser um Potter por conta da magia em suas veias e que provavelmente não deve ter uma lembrança se quer de nossos pais. Já eu, é diferente, eu sei quem eu sou. E tive Remus sempre que precisava. Tive uma infância feliz... 

 

        - Foi mesmo? - Perguntou Dumbledore. - Foi mesmo uma infância feliz? Sophie, quantas vezes você acordou no meio da noite, chamando por seus pais? Ou chorando pela falta de algo que seu coração sempre pede?

 

        - Bem.. várias vezes mas professor...

 

        - Quantas vezes a sua mente culpou Harry pela morte dos seus pais? - Perguntou Dumbledore ainda calmo.

 

        - Muitas... mas eu já não faço mais isso. - Disse Sophie ficando vermelha.

 

        - É claro que não faz. Não estou te culpando. Eu estou te mostrando que nem mesmo a pessoa mais feliz, é completamente feliz. - Explicou o diretor sorrindo. - Você, que, sempre teve Remus deixando você alegre, sente falta de seus pais. E isso é compreensível. Não é só porque você sabe quem é que isso não faça você sentir saudades deles. 

 

       - As vezes eu fico pensando... se eles tiveram tempo de se despedir... - Sussurrou Sophie como uma confissão. - Antes de Voldemort... - Suspirou -  eu só queria ter ouvido mais das piadas de meu pai e as broncas de minha mãe... - Então fechou os olhos. - Não é justo. 

 

       - Nada é justo. Eles morreram com bravura e coragem. - Disse Dumbledore sério. 

 

       - Do que isso importa? - Perguntou Sophie rindo sarcasticamente se esquecendo que Dumbledore era o diretor. - Eles estão mortos. - Disse por fim deixando as lágrimas caírem. - Voldemort deixou uma marca bem profunda. Não só na testa de Harry mas no meu coração. 

 

          - Marca essa, que lhe mostra-rá sua força. - Disse Dumbledore sorrindo com carinho. - Talvez não agora mas um dia, essa marca lhe mostrará algo bom. 

 

         Eles ficaram em silêncio. Dumbledore esperava pacientemente enquanto Sophie chorava e ele também observava como Aslan tentava consolá-la. Ele sabia que era cedo para ela, mas ele precisava de Sophie para ajudá-lo com Harry. Depois de que Sophie já secava as lágrimas e respirava devagar, Dumbledore fez com um sorvete de limão aparece em sua mão e lhe entregou. 

 

           - Sorvete de limão. - Explicou Dumbledore sorrindo ao ver a cara de confusão de Sophie. - É o meu favorito. 

 

           - Não sabia que conhecia esse doce dos trouxas. - Disse Sophie sorrindo de lado. - Obrigada. 

 

         - Esse doce é o meu favorito. - Disse Dumbledore. - Está mais calma?

 

         - Estou.. - Suspirou ela. - Desculpe por isso. 

 

        - Não se desculpe por mostrar um sentimento Sophie. - Disse Dumbledore sorrindo. - Principalmente quando o sentimento é o segundo mais forte do mundo. A saudade. 

 

         - E qual é o primeiro? - Perguntou Sophie mas Dumbledore não lhe respondeu, apenas sorriu mais. 

 

         - Agora que está mais calma, eu gostaria de dizer algumas coisas em relação a Lord Voldemort e seus pais. 

 

       - Sim, Remus me contou tudo sobre isso. - Disse Sophie suspirando.

 

      - Mas acredito que Remus não lhe contou que Voldemort não sabe da sua existência. - Disse Dumbledore sorrindo ao ver a cara de surpresa de Sophie. 

 

       - Ele não sabe da minha existência? - Perguntou Sophie parando de lamber o sorvete. - Mas.. Como? 

 

       - Sophie, desde do dia da morte de seus pais, a traição de Pettigrew, e a prisão de Sirius. Você foi chamada de Sophie Lupin. - Disse Dumbledore. - Todos que já ouviram falar de você, acreditam que você é filha de Remus. Apenas os membros da antiga Ordem da Fênix sabem sobre Sophie Potter. E claro, eu pedi para que não dissessem sobre você ser uma Potter.

 

        - Mas, Pettigrew... ele não contou da minha existência? Para Lord Voldemort? - Perguntou Sophie franzindo a sobrancelha e voltando a lamber o sorvete.

 

        - Como poderia? Se Voldemort queria Harry. - Então Dumbledore parou e tirou uma carta da gaveta. - Pettigrew queria agradar Voldemort. Então não precisava anunciar sobre uma irmã que não significaria nada para a história. 

 

      - Ainda não entendo.. por que meu sobrenome tem que se manter escondido agora? Afinal Voldemort... - Então ela parou e olhou para Dumbledore como se uma luz tivesse lhe mostrado o caminho. - A não ser... 

 

       - Continue. - Incentivou Dumbledore. 

 

        - A não ser que Voldemort não esteja morto. Apenas fraco. - Disse Sophie olhando para o diretor. 

 

      - Exatamente! - Disse Dumbledore animado. - Exatamente! Entende no quero chegar? Se Voldemort ainda está vivo, significa que Harry ainda corre perigo. E você, você Sophie Potter, tem que me ajudar.

 

      - Ajudá-lo em? - Perguntou Sophie. 

 

      - Ficar de olho nele. - Disse Dumbledore. - No momento, apenas ficar de olho nele. No futuro, você me ajuda-rá junto com Harry em outras coisas que inda não tenho muita certeza. Mas duas coisas eu posso lhe dizer com certeza.

 

       - Que seriam? 

 

      - Você é uma parte importante nisso tudo. E, como os trouxas dizem, você está bem no meio do fogo cruzado. - Disse Dumbledore calmamente. - E a outra é, que aquilo que um dia deixou alguém fraco, pode deixá-lo forte. 

 

       Sophie não tinha certeza do que Dumbledore quis dizer com aquilo, mas sentiu um calafrio percorrer por todo o corpo. E então se lembrou que Harry iria entrar em Hogwarts daqui a dois anos.

 

       - E Harry? - Perguntou Sophie. - Como vai ser quando ele entrar em Hogwarts? 

 

      - Bem, eu gostaria de que você se apresenta-se para ele como Sophie Lupin. - Disse Dumbledore. - Não acho que seja a hora de seu irmão saber da sua existência. Pelo menos, por enquanto. 

 

       - Sim senhor. - Respondeu Sophie suspirando. - E agora? O que eu faço? 

 

     - Eu tenho isto comigo durante um bom tempo. Acho que está na hora, de dar ele para a legítima dona. - Disse entregando a carta que ele havia pegado na gaveta.

 

         Sophie deu o sorvete para Dumbledore e pegou a carta e viu letras finas e caprichosas. Rapidamente, começou a lê-las.

 

          "Minha filha Sophie, 

 

        Ei moça! Se você está lendo isso é porque o seu velho pai aqui não conseguiu sobreviver mas não fique triste, eu já imaginava por isso. E fico feliz por ter morrido tentando salvar as pessoas que mais amo no mundo. Sua mãe, meu lírio, seu irmão caçula e claro, você meu pequeno anjo. 

        Eu pedi para que Dumbledore lhe entregasse esta carta quando você já estivesse entrado em Hogwarts e fico mais do que feliz por isso! Pois significa que aquele lobo velho está cuidando bem de você. E espero que aquele cachorro do Sirius esteja ajudando! Se não eu volto dos mortos só para azará-lo! 

        E falando naquele cachorro, ele já se declarou para Remus? Sabe, os dois tem uma queda um pelo outro desde do terceiro ano. Claro que eles não notaram mas eu, há! Eu noto tudo! Afinal, fui eu que notei como sua mãe me amou logo quando me viu. 

       Enfim, minha filha. Eu gosto disso. Minha filha. Meu pequeno anjo ruivo. Saiba que eu te amo muito, sua mãe também te ama com todas as forças. Tanto é que enquanto eu escrevo isso para você, ela está na cozinha preparando seu bolo favorito para seu aniversário. Ah! Acabo de me lembrar que para seu aniversário de 3 anos o meu presente só poderá ser dado para você quando estiver em Hogwarts. Deixarei que Dumbledore se encarregue de lhe entregar. É o Mapa do Maroto. Eu, Remus, Sirius e Peter o fizemos. Claro que a ideia foi minha mas enfim! 

        Eu não quero que você fique triste pela nossa partida. Tá bom? A gente te ama muito e quer que você seja feliz e sabemos muito bem que o lobinho e o cachorro vão sempre deixar você feliz. 

          Eu realmente espero que a gente se encontre um dia novamente mas até lá.. Malfeito feito." 

 

         Sophie não tinha mais reação. Seu pai havia lhe escrito aquilo. Lágrimas queriam sair de seus olhos mas ela as segurava. Não queria chorar na frente de Dumbledore novamente mas tal ação estava se tornando impossível. E quando sentiu o gosto salgado das lágrimas em sua boca, ela desabou. Sentiu seu coração doer de saudade, de tristeza e de raiva por Voldemort ter lhe tirado seus pais. 

          Dumbledore sorria com carinho para a menina. Via grande força nela, vontade de lutar e de sempre querer fazer os outros felizes. 

 

        - Amor. - Disse Dumbledore fazendo Sophie olhar para o diretor. 

 

      - O que? - Perguntou Sophie confusa e ainda com lágrimas escorrendo pela bochecha. 

 

        - Você me perguntou qual é o sentimento mais forte do mundo. - Disse Dumbledore sorrindo e entregando o sorvete de limão novamente para a ruiva. - Bom, é o amor. 

 

          Sophie pegou o sorvete e olhou para Dumbledore. E naquele momento ela percebeu, Albus Dumbledore era o maior bruxo do mundo. Bem, depois do Moony. 

         

 

        


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Eu espero ter escrito um bom Dumbledore ❤ BJS e até o próximo!!



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