To Die With The Sun escrita por MutantProud


Capítulo 29
Capítulo 29 - Um Diário e Um Novo Amigo


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para todos vocês! Espero que gostem ❤



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       Sophie estava deitada na cama em seu quarto no Largo Grimmauld e observava o Mapa do Maroto, olhando diretamente para o pontinho de seu irmão que agora estava na Sala Comunal da Sonserina com o melhor amigo Rony. O que significava que o plano estava dando certo.

      - O que você tanto olha no Mapa? - Perguntou Fred que estava deitado com a cabeça nas pernas da ruiva enquanto brincava com um pomo de ouro que Remus havia encontrado na casa.

       - Apenas o Harry... - Respondeu Sophie suspirando e fechando o mapa. - Espero que o plano funcione.

       - É claro que irá dar certo. - Disse Harriet que estava sentada no chão jogando xadrez de bruxo com Jorge. - A Hermione está com eles. Ela não vai deixar eles fazerem nada estúpido.

        - Sim, eu sei disso. - Disse Sophie acariciando o cabelo de Fred e olhando para Harriet. - Só que, pelo o que eu vi no Mapa, só o Harry e o Rony estão na Sala Comunal da Sonserina. Mione continuou no banheiro. - Disse Sophie pensativa.

        - Talvez a poção polissuco só deu para o Rony e o Harry. - Disse Jorge olhando para o tabuleiro pensativo.

        - Desista Jorge. - Disse Sophie sorrindo ao ver como o jogo estava. - Qualquer movimento que você dê, vai fazer com que ela ganhe o jogo. Onde aprendeu a jogar assim, Harriet?

        - O Remus me ensinou. - Disse Harriet vitoriosa.

        Sophie sorriu e voltou a ficar pensativa. Ela estava preocupada com o irmão, deixá-lo sozinho no Castelo enquanto tem um monstro a solta não foi exatamente uma boa ideia. Depois lhe ocorreu que Harry não estava sozinho. Ele estava com Rony e Mione. Aslan também estava lá e o mais importante, Dumbledore estava lá também.

        Fred viu que a namorada havia voltado a ficar pensativa e jogou o pomo de ouro na direção do irmão, depois colocou o corpo em cima do de Sophie ficando com o rosto colado no dela. Sophie sorriu e acariciou o rosto do ruivo.

       - Eles vão ficar bem. - Disse Fred sorrindo. - Daqui há alguns dias estaremos em Hogwarts novamente.

       - Obrigada. - Sussurrou Sophie passando os braços em volta do pescoço do ruivo e beijando-lhe nos lábios. Um beijo calmo que tirou todas as preocupações de cima dos ombros de Sophie.

        - Huum.. delícia esse cheiro de vela, 'tá sentindo Jorge? - Perguntou Harriet sorrindo para o outro ruivo que riu.

        - Sim estou mas não estou vendo nenhuma vela. - Disse Jorge olhando em volta. - Ah é, nós somos as velas.

      

       

       - Bom, não foi uma perda total de tempo. - Ofegou Rony, fechando a porta do banheiro ao passarem. - Sei que não descobrimos quem é o atacante, mas vou escrever a papai amanhã e dizer para ele revistar embaixo da sala de visitas de Malfoy.

      Harry contemplou seu rosto no espelho rachado. Estava um pouco decepcionado por não ser Malfoy o Herdeiro de Slytherin e eles não haviam descoberto nada que pudesse ajudar a Escola.

      - Mione, saia daí, temos um monte de coisas para lhe contar... - Dizia Rony socando a porta do banheiro em que Mione estava.

     - Vão embora! - Disse Hermione esganiçada.

     Harry e Rony se entreolharam.

   - Qual é o problema? - Perguntou Rony. - Você já deve ter voltado ao
normal agora, nós...

     Mas a Murta Que Geme atravessou de repente a porta do boxe. Harry
nunca a vira com a cara tão feliz.

     - Aaaaaah, esperem até ver. Que horrível...

    Eles ouviram o trinco se abrir e Hermione saiu, soluçando, as vestes
cobrindo a cabeça.

     - Que foi que houve? - Perguntou Rony inseguro. - Você continua com o nariz da Emilia ou coisa assim?

   Hermione deixou as vestes caírem e Rony recuou contra a pia. O rosto da garota estava coberto de pêlos negros. Os olhos tinham virado amarelos e orelhas compridas e pontudas espetavam para fora dos cabelos.

    - Era um pêlo de gato! Emilia Bulstrode deve ter um gato! E a poção não deve ser usada para transformar animais!

    - Uau! - Exclamou Rony.

    - Vão caçoar de você horrores - Exclamou Murta, feliz.

      - Tudo bem, Mione - Disse Harry depressa. - Levamos você para a ala hospitalar. Madame Pomfrey nunca faz muitas perguntas...

    Levou muito tempo para persuadirem Hermione a deixar o banheiro. Murta Que Geme despediu-se dos garotos com uma risada gaiata.

   - Espere até todo mundo descobrir que você tem rabo!

    

    

      Hermione permaneceu na ala hospitalar várias semanas. Houve uma boataria sobre o seu sumiço quando o resto da escola voltou das férias de Natal, porque naturalmente todos pensaram que ela fora atacada. Foram tantos os alunos que passaram pela ala hospitalar tentando dar uma olhada nela que Madame Pomfrey pegou outra vez as cortinas e pendurou-as em torno da cama da garota, para lhe poupar a vergonha de ser vista com a cara peluda.

      Harry e Rony contaram toda a história para Sophie e agora a Potter mais velha estava sentada ao lado da cama de Mione com os dois garotos.

       - Então, não é o Malfoy. - Disse Sophie pensativa. - Bem, admito que já sabia disso. Afinal, como eu havia dito para vocês, Draco Malfoy é burro demais para ser o Herdeiro.

       - Sim. Mas agora não sabemos quem é e não sabemos como fazer os ataques pararem. - Disse Harry pesaroso.

     - Tudo ao seu tempo, caro irmão.

     - Eu não entendo. - Disse Rony olhando para Mione que estava fazendo lição de casa que os dois amigos havia levado. - Se eu estivesse na sua situação eu fugiria dos deveres de casa.

     Sophie e Harry riram.

    - Pare de ser bobo, Rony, tenho que me manter em dia. - Disse Mione decidida, seu estado de ânimo melhorara muito desde que todos os pêlos desapareceram do seu rosto, e os olhos estavam voltando lentamente à cor castanha.

    
    - Que é isso? - Perguntou Harry, apontando para alguma coisa dourada que aparecia por baixo do travesseiro de Mione.

    - É só um cartão desejando que eu fique boa logo. Disse Mione depressa, tentando escondê-lo, mas Rony foi mais rápido. Puxou o cartão, abriu-o e leu em voz alta:

   A senhorita Granger desejo uma rápida convalescença, seu professor preocupado Gilderoy Lockhart Ordem de Merlin, Terceira Classe, Membro Honorário da Liga de Defesa contra as Forças das Trevas, cinco vezes vencedor do Prêmio do Sorriso Mais Simpático do Mundo do Semanário dos Bruxos.

        Rony e Sophie olharam para Mione enojados.

      - Sério, Mione? - Perguntou Sophie.

     - Você dorme com isso de baixo do travesseiro? - Perguntou Rony.

       Mas Mione não precisou responder por que Madame Pomfrey apareceu para lhe dar a medicação noturna.

     - Vejo vocês mais tarde garotos. - Disse Sophie quando saíram da Ala Hospitalar.

       - Tá bom, tchau. - Disse Harry sorrindo.

       - O Lockhart é o cara mais populista que você já conheceu ou o quê? - Perguntou Rony a Harry ao saírem da enfermaria e começarem a subir a escada que levava à Torre da Grifinória. Snape passara tanto dever de casa, que Harry achou que provavelmente estaria na sexta série quando terminasse tudo.

     Rony estava acabando de comentar que gostaria de ter perguntado a Mione quantos rabos de rato devia usar na Poção de Arrepiar Cabelos quando um vozerio no andar de cima chegou aos ouvidos dos dois.

    - É o Filch. - Murmurou Harry enquanto subiam depressa a escada e paravam, escondidos, apurando os ouvidos.

    - Você acha que mais alguém foi atacado? - Perguntou Rony tenso.
Os dois ficaram quietos, as cabeças inclinadas na direção da voz de Filch, que parecia um tanto histérica.

    - ... Sempre mais trabalho para mim! Enxugando o chão a noite inteira, como se já não tivesse o suficiente para fazer! Não, isto é a última gota, vou procurar o Dumbledore...

       Os passos dele cessaram e os meninos ouviram uma porta bater à distância. Os garotos esticaram as cabeças para espiar mais além do canto. Filch, pelo que viam, estivera em seu posto de vigia habitual: estavam mais uma vez no local em que Madame Nor-r-ra fora atacada. Viram imediatamente a razão dos

gritos de Filch. Uma grande inundação se espalhava por metade do corredor e aparentemente a água ainda não parara de correr por baixo da porta do banheiro da Murta Que Geme. Quando Filch parou de gritar, eles puderam ouvir os lamentos da Murta ecoando pelas paredes do banheiro.

    - Agora o que será que ela tem? - Exclamou Rony.

    - Vamos até lá ver - Disse Harry e, levantando as vestes bem acima dos

tornozelos, os dois atravessaram aquela agüeira até a porta com o letreiro INTERDITADO, não lhe deram atenção, como sempre, e entraram. Murta Que Geme chorava, se é que isso era possível, cada vez mais alto e com mais vontade do que nunca. Parecia ter-se escondido no seu boxe habitual. Estava escuro no banheiro porque as velas haviam se apagado com a grande inundação que deixara as paredes e o piso encharcados.


     - Que foi Murta? - Perguntou Harry.

 

     - Quem é? - Engrolou Murta, infeliz. - Vêm jogar mais alguma coisa em mim?


    Harry meteu os pés na água até o boxe dela.

    - Por que eu iria jogar alguma coisa em você?

    - É a mim que você pergunta! - Gritou Murta, surgindo em meio a mais uma onda líquida, que se espalhou pelo chão já molhado. - Estou aqui cuidando da minha vida e alguém acha que é engraçado jogar um livro em mim...

      - Mas não deve machucar se alguém joga um livro em você. -
argumentou Harry. - Quero dizer, ele atravessa você, não é mesmo?

    Disse a coisa errada. Murta se estufou e gritou com voz aguda:
      
       - Vamos todos jogar livros na Murta, porque ela não é capaz de sentir! Dez pontos se você fizer o livro atravessar a barriga dela! Muito bem, ha, ha, ha! Que ótimo jogo, eu não acho!

     - Mas afinal quem jogou o livro em você? - Perguntou Harry.

     - Eu não sei... Eu estava sentada na curva do corredor, pensando na
morte, e o livro atravessou a minha cabeça - Disse Murta olhando feio para os garotos. - Está lá, foi levado pela água...

    Harry e Rony espiaram embaixo da pia para onde Murta apontava. Havia um livro pequeno e fino caído ali. Tinha uma capa preta e gasta e estava molhado como tudo o mais naquele banheiro. Harry adiantou-se para apanhá-lo, mas Rony de repente esticou o braço para impedi-lo.

      - Que foi?

      - Você está maluco - Disse Rony. - Pode ser perigoso.

      - Perigoso? - Perguntou Harry rindo. - Deixe disso, de que jeito
poderia ser perigoso?

      - Você ficaria surpreso - Disse Rony, olhando apreensivo para o livro. - Os livros que o Ministério da Magia tem confiscado, papai me contou, tinha um que queimava os olhos da pessoa. E todo mundo que leu Sonetos de um Bruxo passou a falar em rima para o resto da vida. E uma velha bruxa em Bath tinha um livro que a pessoa não conseguia parar de ler. Passava a andar com a cara no livro, tentando fazer tudo com uma mão só. E...

      - Está bem, já entendi.

   O livrinho continuava no chão, empapado e indefinível.

     - Bem, não vamos descobrir se não dermos uma olhada - Falou Harry. Abaixou-se para se desvencilhar de Rony e apanhou o livro do chão. Harry viu num instante que era um diário, e o ano meio desbotado na capa lhe informou que tinha cinqüenta anos de idade. Abriu-o ansioso. Na primeira pagina, mal e mal, conseguiu ler o nome "T.
S. Riddle", em tinta borrada.

       - Calma aí. - Disse Rony, que se aproximara cautelosamente e espiava por cima do ombro do amigo. - Conheço esse nome... T. S. Riddle recebeu um prêmio por serviços especiais prestados à escola há cinqüenta anos.

     - Como é que você sabe? - Perguntou Harry admirado.

    - Porque Filch me fez polir o escudo desse homem umas cinqüenta vezes durante a minha detenção. - Disse Rony com raiva. - Daquela vez que arrotei lesmas para todo o lado. Se você tivesse tirado lesmas de um nome durante uma hora, você também se lembraria.

   Harry separou as páginas molhadas. Estavam completamente em branco. Não havia o menor vestígio de escrita em nenhuma delas, nem mesmo Aniversário de tia Magda ou dentista as três e meia.

 

     - Não entendo por que alguém quis se descartar dele. - Comentou Rony, curioso.


   Harry virou as costas do livro e viu impresso o nome de uma papelaria na Rua Vauxhall, em Londres.

    - O dono deve ter nascido trouxa. - disse Harry pensativo. - Para ter comprado um diário na Rua Vauxhall...

     - Bom, não vai servir para você. - Disse Rony. E baixando a voz: -
Cinqüenta pontos se você conseguir fazer ele atravessar o nariz da Murta.

    Harry, porém, meteu o diário no bolso.

    Hermione deixou a ala hospitalar, sem bigodes, sem rabo, sem pêlos, no início de fevereiro. Na primeira noite de volta à Torre da Grifinória, Harry lhe mostrou o diário de T. S. Riddle e lhe contou como o tinham encontrado.

    - Aaah, talvez tenha poderes secretos. - Disse a garota, intusiasmada, apanhando o diário e examinando-o com atenção.

    - Se tiver, deve estar escondendo esses poderes muito bem - Disse
Rony. - Vai ver é tímido. Não sei por que você não joga esse diário fora, Harry.

      - Eu queria saber o motivo por terem jogado ele fora e eu quero mostrar para Sophie. - Disse Harry. - Talvez ela saiba mais sobre esse Tom Riddle.

      - Tom Riddle? - Perguntou Sophie entrando na Sala Comunal.

      Harry pegou o diário da mão de Hermione e entregou para Sophie. Lhe contou sobre como o encontrou enquanto ela examinava.

       - Isso é estranho. - Sussurrou Sophie agora sentada no sofá com Aslan deitado sob os pés. - O Diário está completamente sem nenhuma escrita nele e eu não consigo imaginar quem o jogaria na Murta-Que-Geme. Quero dizer, joga-lo fora.

      - E se tiver poderes secretos? - Perguntou Mione um pouco animada.

      - É uma boa teoria. - Disse Sophie suspirando e entregando o diário para Hermione. - Talvez você encontre alguma coisa, Mione. Se possível eu sugiro que vocês encontrem algo a mais sobre Tom Riddle.

      - Iremos fazer isso. - Disse Mione olhando para o diário. - Amanhã mesmo.

       - Muito bem. Agora, irei dar uma volta. Provavelmente irei até Hagrid.

      - Mas são sete horas. - Disse Rony olhando para o relógio.

      -  E o horário de recplher dos mais velhos são nove horas. - Disse Sophie sorrindo marota. - Até mais tarde crianças.

     
       - Ora... - Rony não teve tempo de dizer pois Sophie já havia saído com Aslan logo atrás.

     
      Sophie sorriu e caminhou devagar até o Salão Principal e já estava prestes a abrir a porta para sair do Castelo quando ouviu um barulho.

       - Ouviu isso, Aslan? - Perguntou Sophie olhando para o leão e depois olhando em volta.

       A ruiva ficou em silêncio e novamente o barulho. Ela deu meia volta e andou alguns passos para frente com Aslan ainda ao seu lado. Novamente ela ouviu o barulho, um pouco mais alto como o de um choro. Passou pela grande porta do salão principal e virando um canto, sentado no chão com a cabeça deitada no joelhos se encontrava um rapaz de cabelos castanhos até os ombros que aparentava ter a mesma idade que Sophie.

       Ela olhou para Aslan que olhou para ela de volta. Estava em dúvida se devia falar com o rapaz ou apenas deixá-lo a própria tristeza. Por fim decidiu ajudá-lo.

       - Olá... -  Disse Sophie devagar.

      O rapaz levantou a cabeça rápido e Sophie pode ver os grandes olhos azuis e vermelhos por conta do choro. Era um rapaz muito belo, com um rosto de aparência calma. Mas entre a beleza de seu rosto, seus olhos se destacavam. De um azul tão profundo e tão claro como o oceano. Mas tinha um olhar tão assustado.

       - O-olá. - Sussurrou ele enxugando as lágrimas.

       - Tudo... está tudo bem? - Perguntou Sophie mas logo depois se batendo mentalmente. - Quer dizer... eu vejo que você não está bem mas.. acredito que você já deva deva ter entendido.

        - Sim, claro. - Respondeu o garoto abrindo um pequeno sorriso e se levantando. - Eu estou bem.

       - Ora vamos, sabemos que isso é mentira. Certo, Aslan? - Perguntou Sophie sorrindo e olhando para o leão que concordou com a cabeça.

       - Você é Sophie Potter? - Perguntou ele olhando para o leão e para a ruiva.

        - A única, meu caro! - Respondeu Sophie abrindo os braços. - Mas e você? Vejo que conhece o meu nome, me daria o prazer de conhecer o seu?

         - Claro, claro. Desculpe pelos maus modos! Sou Charles, Charles Francis. Da Corvinal.

         - Charles Francis. Eu gosto desse nome. - Disse Sophie estendendo a mão que foi segurada pelo rapaz. - Então, meu caro Charles, se me permite perguntar: por que estava chorando aqui? Tão solitário.

       - Oh minha cara... - Disse Charles suspirando. - São apenas problemas, problemas que passo e não sei como... segurar tudo.

        - Charles, acredito que nos daremos muito bem! - Disse Sophie se aproximando do rapaz e segurando a mão dele. - Vamos dar uma volta lá fora! E você irá me contar o que te aflige.

      - Você percebe que nem nos conhecemos...

      - Sabemos nossos nomes. Isso já nos faz conhecidos. - Respondeu Sophie. - E se você acha que eu vou lhe deixar nessa miséria que você se encontra, então meu amigo, está muito enganado.

       Charles sorriu e ao lado de Sophie e com Aslan na frente eles saíram pela noite.

   

    Harry, Rony e Mione haviam percebido que o Diário não havia nada de extraordinário e descobriram que Tom Riddle havia estudado em Hogwarts à 50 anos atrás, aparentemente no mesmo tempo em que a Câmara Secreta havia sido aberta pela primeira vez. Mas mesmo o Diário não sendo nada, Harry não o jogou fora e o guardou.  

     
      Ao amanhecer, Harry rumou para a sala de troféus para examinar o prêmio especial de Riddle, acompanhado por uma Mione interessada e um Rony completamente descrente, que disse aos dois que já vira a sala de troféus
o suficiente para uma vida inteira.
O escudo dourado de Riddle estava guardado em um armário de canto.

Não continha detalhes sobre as razões por que fora concedido ("Ainda bem, porque seria maior e eu ainda estaria polindo essa coisa", disse Rony.) Mas eles encontraram o nome de Riddle em uma velha medalha de Mérito em Magia e em uma lista de antigos monitores-chefes.


     - Ele até parece o Percy. - Disse Rony, torcendo o nariz enojado. -
Monitor, monitor-chefe... Provavelmente o primeiro aluno em todas as classes...

    - Você fala isso como se fosse uma coisa ruim. - Disse Hermione num
tom ligeiramente magoado.

    O sol agora voltara a brilhar palidamente sobre Hogwarts. No interior do castelo, as pessoas se sentiam mais esperançosas. Não houvera mais ataques desde os de Justino e Nick Sem Cabeça, e Madame Pomfrey tinha o prazer de informar que as mandrágoras estavam ficando imprevisíveis e cheias de segredinhos, o que significava que iam deixando depressa a infância.

     - Quando desaparecer a acne delas, estarão prontas para serem
reenvasadas. - Harry ouviu-a dizer gentilmente ao Filch uma certa tarde. - E depois disso, iremos cortá-las e cozinhá-las. Num instante você terá a sua Madame Nor-r-ra de volta.

    Talvez o herdeiro de Slytherin tenha perdido a coragem, pensou Harry. Devia estar-se tornando cada vez mais arriscado abrir a Câmara Secreta, com a escola tão atenta e desconfiada. Talvez o monstro, fosse o que fosse, estivesse neste mesmo momento se aninhando para hibernar outros cinqüenta anos...
       
       Sophie por sua vez estava feliz. Ela havia apresentado Charles para Fred, Jorge e Harriet que o acolheram de bom grado mesmo o jovem ainda sendo tímido e só se abrindo realmente com Sophie que havia pegado um enorme carinho por ele. Era como se Charles fosse seu irmão, seu irmão cheio de problemas.

       Ele era da Corvinal, não tinha amigos antes de Sophie, não conversava com praticamente ninguém e tinha muitos problemas com a família. O pai havia sido morto na primeira guerra bruxa e a mãe se casou com um idiota que só queria o dinheiro da família dele. E tinha um meio-irmão, Caím, que estudava em Durmstrang e era tão idiota quanto o padrasto. E para piorar a situação, Charles havia lhe contado que era totalmente apaixonado por Erik Lehnsherr, um jovem da Sonserina que estava no mesmo ano que ela e Charles, e Erik era tão social quanto Charles. Ou seja, era isolado também.

     Charles mostrou para Sophie como Erik era e ela teve que admitir que era muito bonito. Alto, forte, com o semblante sério, olhos verdes, loiro. Sem dúvida, um alemão. Claro que ela sentiu vontade de ser um cupido, não só ela como Harriet também que havia adorado Charles.
     
      - Não acho que seja uma boa ideia. - Disse Charles para Sophie e Harriet enquanto assistiam a aula de Runas Antigas.

        - Ora meu caro amigo, é claro que vai dar certo! - Disse Sophie sorrindo. - Admito, não gosto de Sonserinos mas eu tenho certeza que você não gostaria de alguém se ele fosse um tremendo idiota.

        - De fato ele não é. - Disse Charles abrindo um pequeno sorriso. - Uma vez ele ajudou um Grifinório do primeiro ano a se livrar de um bando de alunos da Sonserina do quinto ano.

       - Viu só! Já gostei dele! - Disse Sophie batendo no ombro do garoto.

       Então, depois de alguns dias o Dia dos Namorados chegou e Sophie viu a oportunidade perfeita para ajudar Charles. Mas havia sido pega de surpresa quando entrou no Salão Principal e viu o professor Gilderoy Lockhart vestindo uma roupa toda berrante chamando atenção de todos.

      - Jesus Cristo! - Exclamou Sophie olhando assustada para o professor. - Mas que p...

       - Isso é um pouco exagerado. - Disse Charles ficando ao lado de Sophie com Harriet junto.

       - O que é exagerado? - Perguntou Fred entrando no Salão também. - Maldito inferno!

       - Ele não tem limites. - Disse Jorge olhando estranho para Lockhart.

      

       Olhando em volta eles viram que as paredes estavam cobertas com grandes flores rosa-berrante. E pior ainda, de um teto azul-celeste caía confete em feitio de coração.

     
     - Eu não quero entrar ai. - Disse Sophie com a voz chorosa.

      - Você precisa comer, minha amiga. - Disse Charles empurrando Sophie para dentro. - Todos nós, infelizmente precisamos comer.

       - Was zum Teufel geht hier vor?— Uma voz grossa foi ouvida atrás deles.

      Os cinco se viraram e viram Erik Lehnsherr olhando para o local assustado.

      - Meu caro amigo, eu também quero saber! - Disse Sophie sorrindo.

      - Por que está tudo tão... rosa? - Perguntou Erik olhando para Sophie.

      - Porque... h-hoje é d-dia dos n-namo-namorados. - Respondeu Charles baixo e com as bochechas vermelhas.

       - Oh. - Exclamou Erik olhando para Charles. - Certo... Eu não quero entrar ai.

      - Nenhum de nós queremos. - Concordou Fred.

       - Bom saber que não estou sozinho. - Disse Erik abrindo um pequeno sorriso. - Sou Erik Lehnsherr.

      - Sou Fred Weasley e esse é o meu irmão Jorge. - Disse Fred. - Essa é Sophie Potter e Harriet Lovegood e aquele adorável jovem é..

      - Charles. - Disse Erik antes que Fred terminasse.

      - Você sabe meu nome. - Disse Charles sorrindo.

       - Sim.. está na chamada. - Respondeu Erik sorrindo. - Bem... odeio dizer mas estou com fome.

      - Ah Erik, não nos lembre que temos que entrar para comer. - Disse Sophie novamente com a voz chorosa.

      - Vamos logo. Quanto mais rápido fizermos isso, mais rápido sairemos daqui. - Disse Harriet sorrindo e puxando Jorge.

       - Vamos. - Disse Fred puxando Sophie.

      - Vamos, Charles. - Disse Sophie puxando a manga do moreno. - Erik, se quiser se juntar a nós.. .

       - Não acho que seja uma boa ideia. - Disse Erik sorrindo para Charles. - Sabe, Grifinória e Sonserina não se dão muito bem.

       - Mas você é diferente. - Disse Charles apressadamente. - Vem com a gente.

      - Se você ensiste. - Disse Erik ficando ao lado de Charles que também sorriu.

        Os seis se sentaram juntos e começaram a comer. Os alunos da Grifinória não ligaram para a presença de Erik, aparentemente os alunos da Grifinória gostavam de Erik por proteger os alunos mais novos dos idiotas da Sonserina.

       - Ah não... o que ele quer falar? - Perguntou Harriet ao ver que Lockhart fazia gestos de silêncio para os alunos.

      - Boa coisa não vai ser. - Murmurou Fred com o rosto no pescoço de Sophie.

      Da onde Sophie estava, ela pode ver que nenhum dos outros professores estava feliz com a situação. Cada um, parecia a ponto de matar Lockhart.

      - Feliz Dia dos Namorados! - Exclamou Lockhart. - E será que posso agradecer às quarenta e seis pessoas que me mandaram cartões até o momento? Claro, tomei a liberdade de fazer esta surpresinha para vocês, e ela não acaba aqui!

   Lockhart bateu palmas e, pela porta que abria para o saguão de entrada, entraram onze anões de cara amarrada. Mas não eram uns anões quaisquer. Lockhart mandara-os usar asas douradas e trazer harpas.

 

     - Os meus cupidos, entregadores de cartões! - Sorriu Lockhart. - Eles vão circular pela escola durante o dia de hoje entregando os cartões dos namorados. E a brincadeira não termina aí! Tenho certeza de que os meus colegas vão querer entrar no espírito festivo da data! Por que não pedir ao Profº. Snape para lhes ensinar a preparar uma Poção de Amor! E por falar nisso, o Profº. Flitwick conhece mais Feitiços de Fascinação do que qualquer outro mago que eu conheça, o santinho!

 

     O Profº. Flitwick escondeu o rosto nas mãos. Snape fez cara de que obrigaria a beber veneno o primeiro aluno que lhe pedisse uma Poção de Amor.


      - Por favor, me diga que nenhum de vocês foram um dos 46. - Disse Erik para os cinco que riram.

     
      Harry por sua vez não estava muito feliz com toda a surpresa de Lockhart e o motivo é bem claro.

      O dia inteiro, os anões não pararam de invadir as salas de aula e entregar cartões, para irritação dos professores e, no fim daquela tarde, quando os alunos da Grifinória iam subindo para a aula de Feitiços, um dos anões alcançou Harry.

      - Oi, você! "Arry” Potter! - Gritou um anão particularmente mal-encarado, que abria caminho às cotoveladas para chegar até Harry.

    Cheio de calores só de pensar em receber um cartão do dia dos

namorados na frente de uma fileira de alunos de primeiro ano, que por acaso incluía Gina Weasley. Harry tentou escapar. O anão, porém, meteu-se por entre a garotada chutando as canelas de todos e o alcançou antes que o garoto pudesse se afastar dois passos.


    - Tenho um cartão musical para entregar a "Arry" Potter em pessoa. - Disse, empunhando a harpa de um jeito meio assustador.

    - Aqui não. - Sibilou Harry, tentando escapar.

     - Fique parado! - Grunhiu o anão, agarrando a mochila de Harry e
puxando-o de volta.

     - Me solta! - Rosnou o garoto, puxando. Com um barulho de pano
rasgado, a mochila se rompeu ao meio. Os livros, a varinha, o pergaminho e a pena se espalharam pelo chão, e o vidro de tinta se derramou por cima de tudo.

    Harry virou-se para todos os lados, tentando reunir tudo antes que o anão começasse a cantar, causando um certo engarrafamento no corredor.

    - Que é que está acontecendo aqui? - Ouviu-se a voz fria e arrastada de Draco Malfoy. Harry começou a enfiar tudo febrilmente na mochila rasgada, desesperado para sair dali antes que Draco pudesse ouvir o cartão musical.

   - Que confusão é essa? - Perguntou outra voz conhecida. Era Percy Weasley que se aproximava.

   Perdendo a cabeça, Harry tentou correr, mas o anão o agarrou pelos
joelhos e o derrubou com estrondo no chão.

    - Muito bem. - Disse ele, sentando-se em cima dos calcanhares de
Harry. -Vamos ao seu cartão cantado:

   “Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos, teus cabelos, negros como um quadro de aula. Queria que tu fosses meu, garoto divino, Herói que venceu o malvado Lord das Trevas.”
    
      Harry teria dado todo o ouro de Gringotes para se evaporar na hora.
Fazendo um grande esforço para rir com os colegas, ele se levantou, os pés dormentes com o peso do anão, enquanto Percy Weasley fazia o possível para dispersar os alunos, alguns chorando de tanto rir.

     - Vão andando, vão andando, a sineta tocou há cinco minutos, já para a aula. - Disse o monitor, espantando os alunos mais novos. - E você, Malfoy...

    Harry, erguendo a cabeça, viu Draco se abaixar e apanhar alguma coisa. Mostrou-a, debochando, a Crabbe e Goyle, e Harry percebeu que ele se apossara do diário de Riddle.


     - Devolva isso aqui. - Disse Harry controlado.

     - Que será que Potter andou escrevendo nisso? - Disse Draco, que obviamente não reparara na data impressa na capa e pensava que era o diário de Harry.

    Fez-se silêncio entre os presentes. Gina olhava do diário para Harry, com cara de terror.

     - Devolva, Malfoy. - Disse Percy com severidade.

      - Depois que eu olhar. - Disse Draco, agitando o diário no ar para
enraivecer Harry.

   Percy falou:

    - Como monitor... - Mas Harry perdera a paciência. Puxou a varinha e gritou:

    - "Expelliarmus!"— E do mesmo jeito que Snape desarmara Lockhart, Draco viu o diário sair voando de sua mão. Rony, com um grande sorriso, apanhou-o.

 

     - Harry! - Disse Percy em voz alta. - Nada de mágica nos corredores. Vou ter que reportar isso, sabe!


    Mas Harry não se importou, ganhara uma vez de Draco e isso valia cinco pontos da Grifinória em qualquer dia. Draco ficou furioso e, quando Gina passou por ele para entrar na sala de aula, gritou despeitado:

    - Acho que Potter não gostou muito do seu cartão!

       Gina cobriu o rosto com as mãos e correu para dentro da sala.
   Rosnando, Rony puxou a varinha também, mas Harry agarrou-o para afastá-lo. O amigo não precisava passar a aula de Feitiços inteira arrotando lesmas. Somente quando chegaram à sala de aula do Profº. Flitwick foi que Harry notou uma coisa muito estranha no diário de Riddle. Todos os seus livros estavam ensopados de tinta vermelha. O diário, porém, continuava tão limpo como antes do tinteiro quebrar em cima dele. Tentou dizer isto a Rony, que estava enfrentando novos problemas com a varinha; grandes bolhas saiam da ponta, e ele não estava muito interessado em nada mais. Harry se recolheu ao dormitório antes dos colegas àquela noite. Em parte era porque achava que não ia conseguir agüentar Fred e Jorge cantando "Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos" mais uma vez - apesar que Sophie havia dado uma bela bronca nos dois por conta disso -, e em parte porque queria examinar o diário de Riddle e sabia que Rony achava que era uma perda de tempo.

     Harry sentou-se na cama de colunas e folheou as páginas em branco, nenhuma das quais tinha sequer vestígio de tinta vermelha. Então tirou um tinteiro novo do armário ao lado da cama, molhou a pena e deixou cair um pingo na
primeira página do diário.

   A tinta brilhou intensamente no papel durante um segundo e, em seguida, como se estivesse sendo chupada pela página, desapareceu. Excitado, Harry tornou a molhar a pena uma segunda vez e escreveu:

    "Meu nome é Harry Potter.”

  As palavras brilharam momentaneamente na página e também desapareceram sem deixar vestígios. Então, finalmente, aconteceu uma coisa.

   Filtrando-se de volta à página, com a própria tinta de Harry, surgiram palavras que ele nunca escrevera.


    "Olá, Harry Potter! Meu nome é Tom Riddle. Como foi que você encontrou o meu diário?”

    Essas palavras também se dissolveram, mas não antes de Harry recomeçar a escrever.

   "Alguém tentou se desfazer dele no vaso sanitário.”

   Ele esperou, ansioso, pela resposta de Riddle.

   "Que sorte que registrei minhas memórias em algo mais durável que a tinta. Mas sempre soube que haveria gente que não ia querer que este diário fosse lido.”

    "Que quer dizer com isso?", escreveu Harry. Borrando a página de tanta excitação.

    "Quero dizer que este diário guarda memórias de coisas terríveis. Coisas que foram abafadas. Coisas que aconteceram na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.”

 

    "É onde eu estou agora", respondeu Harry depressa. "Estou em Hogwarts e coisas terríveis estão acontecendo. Sabe alguma coisa sobre a Câmara Secreta?"

 

   Seu coração batia forte. A resposta de Riddle veio depressa, a caligrafia
mais desleixada, como se estivesse correndo para contar tudo o que sabia.

    "Claro que sei alguma coisa sobre a Câmara Secreta. No meu tempo,
disseram à gente que era uma lenda, que não existia. Mas era uma mentira. No meu quinto ano, a Câmara foi aberta e o monstro atacou vários alunos e finalmente matou um. Peguei a pessoa que tinha aberto a Câmara e ela foi expulsa. Mas o diretor, Profº. Dippet, constrangido porque uma coisa dessas acontecera em Hogwarts, proibiu-me de contar a verdade. A história que foi divulgada é que a menina morrera em um acidente imprevisível. Eles me deram um troféu bonito, reluzente e gravado, pelo meu trabalho, e me avisaram para ficar de boca fechada. O monstro continuou vivo, e aquele que tinha o poder de libertá-lo não foi preso.”

   Harry quase derrubou o tinteiro na pressa de responder.

   "Está acontecendo outra vez agora. Houve três ataques, e ninguém parece saber quem está por trás deles. Quem foi da última vez?”

 

   "Posso lhe mostrar, se você’ quiser". Veio a resposta de Riddle. "Você não precisa acreditar no que digo. Posso levá-lo à minha lembrança da noite em que o peguei.”


   Harry hesitou, a pena suspensa sobre o diário. Que é que Riddle queria dizer? Como é que ele podia ser levado para dentro da lembrança de outra pessoa? Olhou nervoso, para a porta do dormitório que estava ficando escuro. Quando tornou a olhar para o diário, viu novas palavras se formando.

   "Deixe eu lhe mostrar”

   Harry parou por uma fração de segundo e em seguida escreveu duas letras:


     "OK.”

    

      - Hoje foi um dia muito produtivo. - Disse Sophie sorrindo para Charles e Erik que conversavam embaixo de uma árvore.

     Já estava noite e muitos casais estavam do lado de fora observando as estrelas. Sophie e Fred estavam embaixo de uma árvore próxima a de Charles e Erik enquanto Jorge e Harriet brincavam com Aslan.

      - Eles são boas pessoas. - Disse Fred  abraçando Sophie pela cintura.

      - São sim. Fico feliz por eles e fico feliz por ter encontrado Charles. - Disse Sophie sorrindo e se virando para Fred. - Agora, eu já lhe dei o seu presente e o senhor ainda não me deu o meu presente.

       - Peço desculpas pelo meu erro grotesco. - Disse Fred sorrindo e beijando Sophie. - Aqui.

       O ruivo pegou algo do bolso e mostrou para Sophie. Era uma corrente com um leão feito de madeira.

      - Isso é lindo, Fred! - Disse Sophie pegando a corrente. - Eu adorei.

      Fred colocou a corrente no pescoço dela e lhe deu outro beijo.

      - Ficou lindo. - Disse ele abraçando Sophie.

        Sophie sorriu e olhou para o céu, cheio de estrelas e com uma linda lua crescente iluminando a maioria dos casais que ali estavam e ninguém notou a falta de Harry.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo!



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