O Mago das Espadas Aqueles que Buscam seus Sonhos escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 42
Aqueles que Desafiam o Tempo – Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Boa noite magos e magas, estamos de volta com mais um capitulo da saga O Mago das Espadas!!!

Hoje o capitulo será um pouco menor do que do e de costume, pois o dividi em partes pois serão muitas informações seguidas e de extrema importância por isso para facilitar irei separar em partes.

Curiosos? Embarquem comigo junto nesta historia de misteriosos e fantasias!

Seria Weltall um rei?

Leiam e descubram? Desde já uma boa e leitura para todos e vamos ao capitulo da semana!!!



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O tempo sempre flui, não importa quanto tentemos deter sua ação, nunca conseguimos pará-lo. Impérios, reinos e nações como chamamos podem durar década ou séculos, mas um dia eles caem, seja por guerras, falência ou simplesmente a ação de uma praga, as causas são infinitas.

O tempo é implacável, ele sempre vence e isso era o que indignava os magos e os reis, pois não gostavam de perder... nunca! Não queriam nada os controlando ou os oprimindo, ao contrário queriam o oposto e para isso começaram uma guerra pessoal contra o tempo, a fim de vence-lo, no entanto o que se sucedeu foram amargas e dolorosas derrotas. Ao tentar vencer o tempo, magos se ariscaram em territórios proibidos, buscando formas de serem eternos, mas o que conseguiram foi apenas atrasar seus fatídicos fins.

Tragédias e destruições sem sentindo deixaram feridas irreversíveis no mundo governado por Althena, chagas que nunca se curaram, para servirem de exemplo para aqueles que tentam vencer ou lutar contra o tempo.

Ninguém consegue fugir do fluxo... ninguém...

O elevador subia os vários andares do colosso de concreto e vidro, o jovem ajeitava a gravata pela quinta vez demostrando estar ansioso, esperou muito por esse momento, momento de mostrar que não era mais um filho de “alguém”, ou mais um de uma família importante, mais sim o GRANDE. Esse era seu maior sonho e ambição e para isso queria a pessoa que ele mais desejava ao seu lado em seu momento de gloria, pena que ela veio com uma bagagem extra ruiva...

— Predinho grande esse, hein? – Solta Mérida enquanto olhava a cidade pelo elevador de vidro fazendo com que o rapaz que estava de costas serrasse os dentes.

— Pois é Mérida, digamos que seja a forma que os não-magos encontraram para se parecerem conosco.

A ruivinha franze o cenho.

— Como assim?

O rapaz sorri.

— Vocês duas como princesas devem saber que em nosso mundo castelos são muito mais do que símbolos da realeza. São símbolos de força e justiça! – Exclama o Hamada com o punho cerrado. – Dentro de suas muralhas os reis, rainhas e magos guardam seus maiores tesouros e segredos, suas longas e alta torres servem para vigiar e supervisionar seus servos e também seus inimigos. – Um sorriso frio se forma na face do jovem que faz as duas sentirem calafrios.

E ele continuou:

— Não podemos também esquecer dos prazeres mudamos, belos jardins que só podem ser vistos em sonhos, reservado para descansos, festas e cortejar pessoas queridas.

Os olhos castanhos do Hamada brilharam em direção à princesa loira que engoliu seco, não estava gostando nada daquela história.

— E por fim... arquivos gigantescos com informações privilegiadas sobre o mundo, laboratórios de pesquisas fascinantes e arsenais repletos de armas que faria o pior dos inimigos se molhar!

— Então pra você castelos são mais que um símbolo de realeza? – Questiona Mérida.

— São símbolos de poder... não é? – A voz de Rapunzel saiu fria e seria e seu anfitrião apenas sorri respondendo:

— Como sempre... minha flor sabe tudo.

A princesa fita o “amigo” com seriedade, as últimas palavras proferidas pelo Hamada lhe deixava inquieta, preocupada e principalmente insegura. Era como se Mérida e ela estivesse entrando na toca de uma criatura e quanto mais fundo chegavam, mais difícil seria sair.

“Preciso entrar no jogo dele, precisamos descobrir o que ele esconde e sabe, mais de uma coisa eu sei... não vamos gostar da resposta...”   

Pensa a princesa de cabelos dourados que se abraça, foi então que sentiu um toque conhecido em sua mão esquerda. Virou um pouco o rosto para encontra os olhos azulados de sua amiga que sorria para ela, lhe dando força. Em resposta sorri fraca, agradecendo mentalmente a presença dela e isso lhe deu forças para prosseguir.

— Então Tadashi... de quem é esse “castelo” que estamos?

O sorriso do Hamada se alargou ainda mais ao ouvir aquela pergunta, ou melhor, parecia que estava esperando elas dizerem aquilo.

— Já, já vocês saberão, mais enfim... vamos aos “jardins” deste castelo? 

— Ah?!

Logo após as princesas ouvirem a palavra jardim o elevador para, as portas se abrem e o jovem mago acenando para que as duas o seguissem. Deram as mãos e deixaram o veículo de transporte e logo de cara já notaram a diferença daquele andar para o térreo. O chão era coberto por um belo carpete vermelho com o mesmo brasão que as bandeiras do térreo, as luzes do local eram no formato de lanternas que davam um ar antigo e misterioso ao local. Pinturas e gravuras dos antigos tempos de Yamato acompanhavam a caminhada das princesas pelo extenso corredor.

— Caramba... parece um daqueles templos antigos que só víamos em figuras das aulas do Kojiro-sensei.

— Pensei a mesma coisa Méri. – Responde Rapunzel visivelmente fascinada com a beleza do lugar e de suas pinturas. – Parece até que viajamos no tempo e viemos parar na época dos ninjas, monges e samurais... nunca diga isso pro Jack se não ele vai pirar!

A ruiva revira os olhos.

— Miga... não sou doida, he, he.

A princesa loira sorri do comentário da amiga, mas ele logo desaparece ao ver seu “amigo” diante do que pareciam ser portais dourados em forma de arcos bem a frente, elas passam pelos portais parando próximo ao Hamada que encarava uma pesada porta dupla fechada por uma imensa tranca de aço negro puro, tal visão lembrava a entrada de um palácio.

— Tadashi, o que tem atrás dessa porta? – Pergunta a princesa de Corona.

E a reposta foi...

— Minhas queridas... – Se vira abrindo os braços. – Benvindas aos jardins deste castelo!

Ao som da voz do rapaz, luzes nas cores verde e vermelha piscam na enorme fechadura e uma voz eletrônica ecoa pela sala.

— Reconhecimento de voz autenticado, seja bem-vindo senhor Hamada!

As princesas ouvem o som de vários mecanismos sendo ativados, a enorme tranca de aço negro desliza sozinha, poucos segundos depois foi a vez da enorme porta dupla se abrir e a primeira visão que as meninas tiveram foi de uma bela lua reluzir em um céu estrelado e pétalas de flores rosas flutuarem para perto de seus pés.

— Minha... Deusa... – Foi o que Mérida conseguiu dizer, já Zie estava pasma e ao mesmo tempo encantada com a visão que se seguia a sua frente.

O chão não era mais feito de granito ou mármore, mais sim de pedras brancas devidamente alinhadas que formavam um caminho que levava a uma ponte que cortava um pequeno lago com água cristalina onde lanternas de papel deslizavam suavemente sobre sua superfície. Ao redor do caminho de pedra várias flores de diferentes cores enfeitavam a passagem dos visitantes, lanternas de pedras estavam déspotas de ambos os lados iluminando o local, nos cantos várias arvores de bambu tremulavam assim como inúmeras e belas árvores finas que estavam carregadas de lindas pétalas cor-de-rosa. Suas pétalas flutuavam pelo ar trazendo um perfume raro e único aquele lugar, só esse ambiente já transmitia uma atmosfera mística e antiga, mas nada se comparava a o pequeno palácio que se erguia diante delas. Relembrando os tempos de ouro de Yamato, seu formato era como o de uma torre, sua cor era vermelha, janelas brancas, seus telhados era curvados e cada andar era igual ao outro exceto pelo tamanho, a base era mais larga e quanto mais próximo do topo, mais fina ficava. Falando em topo havia uma grande haste de metal pontiaguda que se estendia metros para o céu.

As duas princesas estavam hipnotizadas com tal cenário que ne perceberam Tadashi se aproximando e estender uma flor para elas, mais precisamente para a princesa de cabelos dourados.

— Para você minha flor!

— Ah... obrigada... é muita gentileza a sua. – Responde a princesa pegando a flor. – Tadashi, que lugar é esse, estamos mesmo dentro do prédio?

O rapaz sorri.

— Estamos sim, mais precisamente no meio dele. – Explica o Hamada. – Estamos exatamente nos andares 61, 62, 63 e 64.

— Peraí! Esse lugar todo ocupa quatro andares?! – Exclama a princesa ruiva perplexa.

— Incrível não acham?

— Muito... – Murmura a princesa de Corona olhando ao redor a paisagem paradisíaca. – Mas... se ainda estamos dentro do prédio, isso tudo é...

— Artificial? – Questiona o rapaz.

A princesa meneia a cabeça em confirmação, afinal seria impossível construir um jardim daquela magnitude dentro de um prédio, mas para sua surpresa.

— Minha queria flor entendo sua desconfiança, mais posso lhe garantir que tirando a lua e as estrelas que são nada mais do que luzes elétricas... tudo aqui dentro é real!

Os olhos verde jade da princesa se arregalam em espanto.

— Jura?!

— Juradíssimo! – Exclama o jovem mago fazendo um sinal de “x” sobre o peito. – Este lugar foi construído pelo antigo presidente deste prédio para sua esposa que sempre amou jardins. Sempre que podiam iam visitar os belos jardins da cidade na primavera quando as flores desabrocham, principalmente as sakuras.

— Sakuras? – Pergunta a princesa de Dunbroch.

— Quer dizer flor de cerejeira, Méri. – Explica Zie.

— Ahhhhh, tá! Mais continue!

— Então um dia infelizmente a esposa do presidente ficou muito doente, era uma doença grave e terminal... ela não tinha cura. – Explica o Hamada e percebe que sua amada flor começava a ficar triste. Isso era bom... adorava vela com aquele olhos de pena e suplica... teve que se segurar para não sorrir. – Então ela não podia mais sair para ver os jardins, então em um ato de amor e de quem tinha muito, mais muito dinheiro mesmo! Ele mandou construir esse imenso jardim em forma de palácio imperial nos antigos moldes da era de ouro de Yamato.

— Uau! – Exclama Mérida com os olhos arregalados.

— E depois! – Inquere Zie.

— Ele trouxe sua amada para ver sua obra que claro ficou encantada. Sua admiração e felicidade foram tantas que ela resistiu por mais dois anos contra a doença. Disse que só morreria quando a última flor de todas arvores caíssem... e acreditem... foi o que aconteceu.

As duas amigas arregalam os olhos em espanto.

— Quando a última pétala caiu... ela se foi... para sempre. – Termina o Hamada com a mão no peito.

— Nossa... isso sim é uma baita de uma história! – Expressa a princesa valente, já Zie chorava sem parar, adorava ouvir histórias de amor e lutas em nome dele, o problema é que sempre a emocionavam a fazendo chorar igual uma criança. No fundo ela também esperava viver um grande amor, só precisava encontrar seu príncipe... onde quer que ele estivesse.

Um lenço é esticado para ela, que ergue o rosto ao ver que era seu “amigo”.

— Obrigada. – Responde baixinho pegando o lenço enxugando as lágrimas e novamente seu olhos brilharam ao olhar pra ela, não um brilho de carinho e atenção, mas de desejo e luxuria.

Como ele queria tomar aquelas lágrimas para si.

— Ei Tadashi, o que tem depois desse “palácio”?

Ao ouvir a voz de Mérida o jovem fechou os olhos e contou a té dez mentalmente.

Também estava difícil ter que aturar a ruiva.

— Bem... depois da torre temos uma área aberta para encontros e reuniões, que aliás é o nosso próximo destino, os outros convidados já chegaram, só faltam nós três!

— Convidados? – Aquilo deixou a princesa em alerta. – Que convidados?

O rapaz sorri novamente e aquilo estava irritando a princesa valente que sabia muito bem reconhecer um sorriso falso. 

— Vocês logo saberão. Agora se puderam me acompanhar. – Dizendo isso o jovem mago se afasta novamente das meninas indo na frente, no entanto antes de o seguirem a princesa de cabelos revoltosos puxa sua amiga para mais perto e fala em seu ouvido:

— Bom... é isso... não tem mais volta. – Aperta mais a mão da amiga. – Pronta?

E a princesa de Corona responde com seus olhos brilhando e sua Aura convicta.

— Estou!

E juntas prosseguem adentrando o “palácio”, sem saberem o que as esperava...

Na casa dos Hamada.

— Rei dos Robôs. – Repete o herdeiro de Berk após ouvir as palavras do pequeno robô que os encarava. O brilho de Aura que emanou dele há poucos minutos desapareceu deixando o jovem treinador de wyverns inquieto. – Quando eu acho que estou entendo algo, mais perguntas e mistérios surgem! – Se levanta encarando as fotos em um quadro cheio de fios vermelhos, era um quadro de evidencias que detetives usavam para interligar casos a um criminoso em especifico, no caso daquele quadro a foto de um enorme homem estava fixada no centro. – Yama...

— Sim... o homem que usou meus irmãozinhos e irmãzinhas para fins escusos. – O berkiano se volta para o pequenino. — Vocês magos estão sempre acostumados a pisar nos outros então não devem saber como é difícil ser um robô... uma sub-raça, como alguns chama. – O pequenino abaixa a cabeça. — Uma raça que só existe para servir e nada mais.

O jovem mago arregala os olhos.

— Como assim?

O pequenino ergue sua cabeça fitando o rapaz.

— Porque é o que somos, fomos criados para servir e obedecer às ordens dos nossos mestres seja elas quais forem.

— Qualquer uma? – Soluço se aproxima da mesa em que o pequenino está. – Inclusive... ferir outros humanos?

O pequenino se sobressalta. 

— De maneira nenhuma! Nos robôs possuímos as três leis da robótica que nos impedem de ferir os humanos... só podemos desarmar ou dar um sustinho.

— E onde é que tacar choque em alguém pode ser considerado um sustinho?!

O moreno e o robô viram suas cabeças em direção a quem grito e deram de cara um albino todo chamuscado sentando sobre o capo do Hamada-movel e com o rosto enfezado.

Ao ver o amigo o berkiano fala:

— Rapaz! Você ainda tá aí?!

— MAIS É CLARO QUE EU TÓ!!! – Brada o mago do gelo. – E ouvido tudinho o que vocês estão falando. – Da um salto descendo do capo. – Inclusive a parte que o baixinho ai disse sobre o Weltall ser uma espécie de rei! – Encara o amigo cruzando os braços. – Soluço, acha que devido o Weltall ter uma Relíquia o intelecto dele... sei lá... pode ser maior que o de um robô comum?

Ao ouvir a pergunta do amigo o herdeiro de Berk pensa um pouco e responde.

— Olha... se estamos falando de uma relíquia tudo é possível, até mesmo... – O jovem se cala olhando para o pequeno robô que o encara de volta com seus olhos piscando e uma ideia lhe passou pela cabeça. – X55... é esse o seu nome certo?

— É sim! – Responde o pequenino prontamente!

— Certo... então vamos lá. – Soluço se agacha ficando frente-a-frente com o pequenino. – Eu ordeno que você cite as três leis da robótica para mim... agora!

Os olhos do robozinho brilham, o comendo foi dado e ele devia responder, mas...

— Não estou afim de responder! – Responde o pequenino cruzando os bracinhos em forma de garra.

— Mas é marrento, hein? – Exclama Jack, Soluço por sua vez serra os olhos.

— Vou repetir minha ordem, quero que cite as três da robótica para mim!

E novamente.

— Você e surdo rapaz, não vou dizer!  

Mas Soluço insiste.

— Pela última vez... REPITA AS TRÊS LEIS DA ROBÓTICA É UMA ORDEM!!!

Os olhos cor de neon do pequenino brilham ainda mais forte, suas garrinhas se fecham e assim como o berkiano levantou a voz o robozinho fez o mesmo:

— Eu já disse que NÃO!!! – E soca a mesa em que está fazendo a rachar. — Você não é meu mestre e nem meu amigo, você e esse bando de desmiolados não tem o direito de me dizer o que devo ou não fazer... fui claro?!

O herdeiro de Berk nada responde, apenas olhava para o pequeno robô fascinado, era incrível a ironia. Tadashi se esforçou muito para ludibria-los e despinta-los de seu planos, mais aquele simples robozinho acabou tirando todas as dúvidas que permeavam a mente do jovem mago que sorri se levantando.

— Foi sim X55... claro como a água. – Se volta para o amigo e sorri determinado. – Jack... acabei de descobrir por que o Tadashi queria acabar com o Weltall!

— Oi?! – O albino arregala os olhos. – Como assim, que papo é esse?!

E o herdeiro de Berk aponta para o pequeno robô.

— Esse robozinho tirou todas as minhas dúvidas, ele falou a verdade, o Weltall pode realmente ser uma espécie de Rei!

— O Rei dos Robôs! Tem que completar a frase pra dar mais ênfase! – Gesticula o pequenino movendo os bracinhos.

Bom como já perceberam Jack Frost não era o mago mais genial e esperto do mundo, então aquelas informações congelaram seu cérebro e depois de um minuto.

— Como é que?

O herdeiro de Berk suspira invocado.

— Você não entendeu nada do que eu disse, né?

O albino sorri.

— Se eu sorri e balançar a cabeça dizendo que entendi, você vai ficar feliz? – E o albino faz justamente isso deixando o brekiano furioso ao ponto de seu olhos assumirem a forma reptiliana. – Tá bom desculpa, desculpa é que foram muitas informações pro meu cerebrozinho!

— Eu mereço... – O berkiano meneia a cabeça ao mesmo tempo que rola os olhos, havia esquecido que Jack era brurrinho. – Eu vu resumir pra você entender.

— Beleza! Assim eu os leitores vamos poder entender!

Soluço pisca após aquelas palavras e olha para X55 que apenas diz:

— Despois reclamam que eu chamo vocês de bocós... tá aí o dito e feito! – E aponta seu bracinho para Jack que sorri todo bobo.

Soluço respira fundo, tentando se acalmar e então começa:

— Você viu que eu mandei o X55 citar as três da robótica, certo?

— Uh-huh!

— Só que ele se recusou a responder.

— O que foi muito mal educado diga-se de passagem!

— Sou mal educado com que merece, bocó!

— Viu sé? Fez de novo! – Ralha o albino.

— Jack você não tá entendendo, ele não citou as leis quando eu mandei! – Exclama Soluço tentando fazer o amigo entender.

— Tá e daí?

— E daí? – O herdeiro de Berk se aproxima, agarra os ombros amigo e diz sem rodeios; – Robôs quando são mandados citar as três leis da robótica são obrigado a responder, não importa a situação!

Os olhos azuis do mago do gelo se arregalam, o olhar desinteressado some e sua boca fica semiaberta.

— Eles... são obrigados a responder? – Foi o que o albino conseguiu dizer. 

— São! – Solta os ombros do amigo. – Está na programação padrão de todos os robôs. – Explica. – Eles não podem desobedecer é como se fosse um comando de lealdade entre humano e máquina.

O albino arregala ainda mais os olhos.

— Soluço... o que cê tá tentando me dizer?

— Que esse pequeno robô... – Se volta para X55. – Não e mais só um pedaço de metal que segue ordens e sim... – Passa sua mão sobre o robô e pode sentir uma pequena energia em volta dele, podia não estar mais visível, mas estava lá. – Um ser vivo, que pode escolher o seu próprio destino.

As palavras de Soluço ressoaram pela garagem, Jack caiu sentando no chão atônito e incrédulo, já o robozinho se sentia cada vez melhor, sentia emoções e coisas que não sentia antes, o ar, a textura da madeira da mesa que estava de pé, os objetos envolta inclusive seu peito que estava quente e não era de superaquecimento, mais sim cheio do dom da vida que fluía pelo seu corpo que foi lhe dado pelo seu irmão mais velho.

Longe da garagem da família Hamada, mais precisamente dentro do imenso prédio, Rapunzel e Mérida ao passarem da entrada do palácio se veem em uma área aberta onde se deparam com uma cena típica de seu mundo. Pessoas bem vestidas, com mantos de várias cores e chapéus pontudos, mesas com refeições fartas, discussões sobre valores e riquezas, persocons vestidos de terno os servindo e sendo debochados por eles e alguns usando suas varinhas para demonstra seus projetos e poderes.

Uma festa típica do mundo da magia que as meninas como princesas viam com bastante frequência e até demasiada.

Só havia um problema...

— Zie... essas pessoas... são?

— São Mérida... – A princesa de Corona olhava aquela cena perplexa e apavorada. Todos naquele salão sem exceção eram ... – Magos!

E como se ouvissem a jovem princesas vários magos erguem suas varinhas para o alto e lançam feitiços de diferentes formas e tamanhos iluminando o céu do jardim temático dedicado aos tempos de ouro de Yamato, que eles não tinham o menor problema em desonrar.

— O que tá acontecendo aqui? – Indaga a Dunbroch e resposta ou melhor quem respondeu foi...

— Minhas queridas, benvindas a 14º Conferencia de Magos de San Fransokyo! – Exclama Tadashi sorrindo empolgado e abrindo os braços enquanto os portões do palácio atrás delas eram fechados.

Aqueles que dizem ser os mestre do destino não conheciam a palavra limite...


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Notas finais do capítulo

E assim encerramos mais um capitulo. Para quem acompanha a historia devem saber o que significa a presença de magos na terra natal de Hiro não é?
O que será que nossas princesas iram descobrir e o que Soluço quis dizer com descobriu o motivo de Weltall ser mesmo um rei?

Mistérios e revelações aguardam o Big Four e vocês!

Desejo a todos uma boa noite e um bom final de semana e até a próxima galera!!!



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