Lembranças ou Amor? escrita por Julieta Negra


Capítulo 11
Uma noite eterna


Notas iniciais do capítulo

Olá gente linda! Acharam que eu ia sumir, né? Mas tô eu aqui de novo pra contar mais um capítulo dessa pequena história! (UHUUUULLL o/)

Cês tão preparados? - SIIIIIIIIMMM o/ o/ 0/

Bem, como o título sugere... tem coisa boa por aí! OMG!!



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Harry entrara na sala comunal com um grande sorriso entre os lábios. Se soubesse qualquer melodia, estaria cantarolando. Rony e Hermione atravessaram seu caminho, um tanto apavorados.

— Harry, onde você esteve o dia inteiro? Perdeu o almoço e também as aulas...

— Fui em Hogsmeade.

Rony não conseguiu terminar a sua frase e Hermione já engajou o seu sermão.

— Por que? E se Sirius Black estivesse por lá? Podia tivesse morrido!

— Mas não, estou bem. - Harry estava tranquilo, ainda carregando um meio sorriso nos lábios.

Quando Harry tentou seguir, Hermione o segurou pelo braço e olhou para o chão.

— Harry, amanhã é a execução do Bicuço.

Sinceramente, Harry se esquecera de todos os compromissos que tinha, todas as complicações que passara neste ano. Afinal, Hermione estava certa: Black ainda estava a solta, procurando por ele.

— Vamos ver ele amanhã. Hagrid.

 ~*~

Depois que tivera certeza que todos do quarto já estavam no vigésimo sono, Harry se destapou e avançou lentamente para a sala comunal, carregando a capa da invisibilidade embaixo do braço. Antes de cruzar a saída, em um gesto firme, largou o manto sobre a sua cabeça. Se cruzasse com Filch ou  professor Snape, estar invisível seria a forma mais rápida de escapar por entre os corredores. Apenas Lupin sabia que ele estava indo por aqueles corredores dominados pela escuridão.

O coração de Harry apressou-se quando parou em frente a porta. A porta que o dividia de Lupin. Um pequeno feixe de luz emergiu, juntamente com uma voz apreensiva.

— Entre, Harry!

Seus pés moveram antes de pensar. Finalmente podia tirar a capa da invisibilidade. A porta fechou e foi trancada.

— Professor…

Seus olhos alcançaram os de Lupin, mas logo se fecharam por conta do calor repentino que sentira em seus lábios quando Lupin lançou-se para cima deles. Mesmo sendo apenas um beijo delicado, eles ficaram se admirando, sob a meia luz. Mais uma vez, nada nem ninguém estaria entre eles.

— Vem, quero te mostrar uma coisa.

Lupin segurou a mão de Harry e praticamente o arrastou pelo gabinete. Eles subiram dois lances de escadas até um corredor estreito. No final, uma porta de ipê envelhecida. O Lupin a abrira, não havia nada além de um criado mudo rústico, uma cama espaçosa, um baú nos pés e uma imensa janela na cabeça dela. Ele atravessou o quarto e acendeu com a mão uma vela ao lado da cama.

Harry estava nervoso, mas um tanto excitado em estar ali, diante do professor, no quarto dele.

— Você pode me achar um ridículo, Harry, mas já usei isso por um pequeno período de tempo.

Lupin abrira seu baú e remexeu por entre alguns blusões de lã e livros. Quando finalmente achou um pequeno objeto, ficou o admirando com um sorriso leve nos lábios, sentando-se na cama. Harry se aproximara para tentar ver o que era: um distintivo com um grande eme, um fundo em amarelo e vermelho. Harry estava chocado com a descoberta.

— Já foi monitor?

— Parece inacreditável, não é mesmo? Mas não foi por muito tempo...

Harry sentou-se ao seu lado, tentando aprofundar o seu conhecimento no homem que amava.

— Por quê?

Lupin levantou-se e passou a observar o céu, já com uma feição desagradável, largando o objeto sobre o criado mudo.

— Eu tenho… tive alguns problemas...

Harry se levantou e se aproximou de Lupin.

— De comportamento? Junto com meu pai? Vocês eram os Marotos, afinal.

Lupin virou-se para Harry, com um sorriso misturado com satisfação.

— Sempre fui um garoto muito solitário, não achei que seu pai e os outros fossem me aceitar pelo meu jeito. Dá para dizer que eles me mostraram o lado mais divertido de estudar aqui. Só… é mais complicado do que parece.

Harry pode notar o brilho no olhar de Lupin ao falar daquele tempo. Ele sente que tivera um passado caloroso, mas que hoje não lhe trazia nada mais do que melancolia. Uma já tomada pela dor. Não sabia se o melhor jeito de lidar com essa situação era fazendo o que estava fazendo: o abraçando.

Lupin apenas respondeu ao calor que recebia dos braços de Harry.

— Tudo que eu disse, Harry… ainda tenho tanta coisa para te contar, mas receio que vá me odiar.

— Professor, então por q…

— Não me chame de professor aqui, Harry. Me chame de Remus.

Não havia mais hierarquia. Não havia mais distinção. Esse fora o momento em que Harry decidira que nada mais fazia diferença entre eles. Não importava mais quem eram e sim quem seriam juntos. Ele não conseguiu controlar seu semblante.

Lupin notara a expressão de Harry, o enchia de felicidade. Era como se uma última barreira tivesse sido quebrada. Uma desopressão vibrante percorrera o corpo de Remus. Pela primeira vez se sentia feliz por estar com Harry e não com o filho do James Potter.

Uma atração involuntária deixou seus corpos e suas bocas interligadas. Um fervor os envolvia. Não eram simples beijos delicados, eram envolventes, intensos. Estavam conectados por algo que não conseguiam controlar naquele momento. Será que já tinham esperado demais?

Era como se a cama de quarto estivesse se arrastado para baixo do corpo de Harry. Em gestos agressivos, Remus estava em cima de Harry e retirou as roupas de seus troncos. Os lábios do professor passavam por toda a pele exposta de Harry e ele não conseguia conter os seus gemidos. A pele branda de Harry deixava Remus ardilosamente travesso, enchendo aquele pequeno corpo com mordidas, deixando o menino em uma situação ainda mais difícil.

Harry levou a mão até a sua calça e tentou desabotoá-la. Remus parou sua trajetória e o observou. O menino estava em pouco nervoso e ficou um tanto constrangido quando o professor sorriu ao ver que não estava conseguindo.

— Pode deixar, Harry.

Remus subiu rapidamente até o pescoço do garoto que o fez ir até a lua no mesmo instante. Apenas com uma mão, apalpou a região de Harry, o deixando todo contorcido pelos lençóis e sem nem perceber, sua calça já estava passando pelos joelhos.

O homem continuou no pescoço do garoto, mas agora desabotoava a sua própria calça. Quando a deixou pelo meio das nádegas, Remus largou o seu corpo por cima de Harry, fazendo suas partes se encontrarem.

Harry agarrava os braços cheios de cicatrizes de Remus. A boca do homem voltara ao corpo do garoto. Decidira puxar o rosto de Remus para cima. Ambos com as bocas entreabertas e respirações agitadas. Harry tinha que falar agora, e tinha que ser olhando nos olhos.

— Te amo, Remus.

Remus sentiu um êxtase em olhar aquele menino, com o rosto corado, em uma fragilidade desigual. Seu tesão estava no ápice. Segurou, então, as pernas de Harry no ar e delicadamente encaixou.

Todos os movimentos eram pausados. Ambos produziam ruídos lentos enquanto a cama os ajudava na sinfonia. Suas bocas estavam tão perto, mas eram incapazes desviavam o olhar doce-arrebatador um do outro. Era o momento perfeito. Era tudo que eles mais queriam. E tinham conseguido. Eles se abraçaram em um ato de realidade.

Antes de continuarem, Remus levou a mão até a vela e a apagou. Apenas a luz da noite que entrava pelo janelão embaçado iluminava seus corpos ardentes de desejo um pelo outro, explorando cada parte que podiam desse amor. Explorando cada parte dessa noite eterna.


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Notas finais do capítulo

Gente, que foi isso? *0*

Pelas barbas de Merlin, me digam o que acharam! (se não vou ter um treco!)
E no próximo capítulo vão ter coisas bem legais também. =B
Fiquei de olho e acompanhem a história! s2

Beijão na teta ;**



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