Nosso beijo se intensificou e com isso nossas mãos começaram a explorar o corpo um do outro. Amy tirou meu paletó e a gravata, enquanto eu ainda lutava para achar o zíper da droga do vestido.

— Esse negócio não tem zíper não? - perguntei e ela riu - Quer saber? Não preciso achar o zíper.

Segurei a parte da frente do vestido e a forcei, fazendo-a rasgar no mesmo instante.

— Ícaro!

— Gostei desse tecido, você deveria usar mais roupas com ele - beijei seu pescoço e Amy voltou a rir.

— Eu tinha gostado do vestido - ela sussurrou e beijei sua bochecha.

— Eu mando fazerem milhares dele para você

— Ahh - ela fechou os olhos e sorriu - Eu odeio você sabia?

— Eu sei que você me ama querida.

— No momento eu quero é te dar um soco.

— Você pode fazer o que quiser comigo, sou seu noivo - ela sorriu com a palavra e voltou a me beijar. Amy desabotoou minha camisa e a jogou longe.

— Odeio essas suas blusas que tem botão - ri e mordi seu pescoço. - Ícaro, você está me provocando, garoto.

— É a minha intenção meu amor. - Amy voltou a sorrir com o mais novo “apelido” e fui nos guiando até a cama. Ela tirou meu cinto rapidamente e jogou longe assim como a camisa. - Odeia meus cintos também?

— Com certeza - rimos e voltamos a travar uma batalha com nossas línguas por espaço - Í-Ícaro...

— Oi amor

— E-Eu...não acho que...- ela sorriu e entendi o recado.

— Tudo bem, vamos ter o resto da vida para fazermos amor.

— Obrigada - acariciou meu rosto e sorri para ela.

— Mas eu sei de uma coisa que podemos fazer agora - toquei sua cintura e ela fechou os olhos. Comecei a fazer cócegas nela e pela expressão no rosto da minha noiva, ela ficou surpresa. Peguei os pés dela e também fiz cócegas, enquanto ela gargalhava.

— P-Para seu idiota - ela tentava ficar séria, mas eu voltava a fazer cócegas. Ouvimos o barulho da porta abrindo e nos deparamos com Chris com uma cara assustada.

— Meu Deus - ele soltou a respiração e Amy riu - Vocês dois...Foi mal.

— Tranquilo, estava fazendo cócegas na minha noiva.

— Por que o vestido dela está no chão então? - ele parou por um instante e comecei a rir - Vocês estão brincando? Sério mesmo?

— Sim - Amy me abraçou e Chris riu

— Nossa - ele se aproximou, mas voltou para a porta - Depois que vocês colocarem as roupas, eu parabenizo o casal.

— Ai Meu Deus - Amy percebeu que estava apenas de roupas íntimas e se cobriu com o lençol, fazendo com que nós dois ríssemos. - Some daqui Chris!

— Ai Amy - ele ria e só parou ao sentir uma almofada no rosto - Sua noiva é meio bruta viu?

— Oh se eu sei disso cara - rimos e ele saiu.

— Sou bruta é? - Amy semicerrou os olhos e assenti - Você vai ver a bruta - ela pulou em mim e começou a fazer cócegas também.

— Não, não, não - segurei seus punhos e ela reclamou - Nem vem querida.

— Me chama assim que eu...- a calei com um beijo e assim que me afastei, ela piscou - Não me chame assim.

— Prefere meu amor? Minha vida? Minha princesa?

— Se chamar apenas a minha incrível pessoa assim, sim, eu prefiro. E como eu deveria te chamar?

— Meu incrível e maravilhoso marido.

— Ainda não casamos.

— Você não vai ter tempo para me chamar de noivo, meu amor.

— Estou começando a gostar disso - ela deitou no meu peito e suspirou

— Do que?

— De te chamar de marido, de ter você só para mim. Tudo isso.

— Eu gosto desde que disse que te amo pela primeira vez - Amy sorriu e levantou. - Aonde você vai?

— Colocar outra roupa, já que certo noivo rasgou meu vestido. - ri e ela foi para o guarda-roupa.

— Acho que posso me acostumar com essa vista também.

— Seu tarado - jogou uma almofada em mim e começou a rir - Só você pode se acostumar.

— Gostei disso - levantei e coloquei o cinto e a camisa. Amy colocou um vestido branco e sorri. - Não vejo a hora de te ver em um vestido branco subindo no altar.

— Não vai demorar muito para isso acontecer - me deu um selinho e saiu do quarto.

— Não mesmo Amélia - fechei a porta e peguei sua mão.

— Finalmente vocês saíram - Chris disse no fim do corredor e veio até nós - Parabéns casal.

— Obrigada Chris - Amy sorriu e ele a abraçou.

— Parabéns Ícaro.

— Valeu cara - trocamos um abraço e fomos ver como a Cath estava. - Ela melhorou desde o último ataque. Noite passada ela meio que apertou minha mão.

— Sério? - os olhos da Amy brilharam e seu sorriso ficou largo. - Não vejo a hora de vê-la acordada.

— Podemos esperar até que ela acorde. Para o casamento.

— Jura? - assenti e ela me abraçou. - Obrigada. Queria que ela fosse a minha madrinha e você senhor Chris, meu padrinho.

— Obrigado Amy, mas o Ícaro me pediu primeiro - ela me olhou e fez bico.

— Você sabe que eu gosto quando você faz isso - dei um beijo em sua testa e ela riu.

— Vocês me dão diabetes com tanta doçura. - ouvimos a voz da Taylor e ela veio abraçar a Amy. - Ouvi a conversa de vocês no corredor. Desculpa.

— Tudo bem

— Parabéns gente - ela abraçou a Amy e sorriu para mim - Estou feliz por vocês. Posso falar para as outras meninas?

— Pode sim - respondi e Amy assentiu.

— Ai que incrível - Taylor saiu toda feliz e voltou para o corredor.

— Quero todas elas como minhas madrinhas.

— Não entendi

— Todas as selecionadas. Elas são minhas amigas e especiais para mim.

— Tudo que você quiser amor - ela sorriu e me abraçou de lado.

Assim que chegamos ao quarto da Cath, vimos um médico entrando correndo.

— O que aconteceu com ela? - Chris e Amy se apavoraram e entramos no quarto, e o que aconteceu surpreendeu todos nós.

— O-Oi gente - Cath disse com a voz meio rouca e sorriu.