Two Crowns, One Winner — Interativa escrita por Lady Twice


Capítulo 3
Chapter Two — This Is War


Notas iniciais do capítulo

JESUS
FINALMENTE

Então galerinha eu sei que prometi não demorar, mas o wifi quis diferente. Quem sou eu pra discordar né? Além do mais, o Nyah deu pau quando eu TINHA wifi e só consegui voltar agora.

JESUS

Isso dito, mil desculpas. Eu vou tentar postar esse e mais um hoje, responder as MPs de vocês e talvez um comment ou dois (porque é mais difícil do que parece), daí deixar os outros programados na medida do possível. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/718903/chapter/3

CHAPTER TWO – THIS IS WAR

“This is War

It's the moment of truth and the moment to lie

The moment to live and the moment to die

The moment to fight”

♕♕♕

03 de outubro, segunda-feira. Sala do Conselho, Palácio de Angeles, Illéa.

Cersei Orders acabava de organizar os papéis que seu pai lhe dera dentro de uma pasta transparente quando as portas do Conselho se abriram. Ela levantou os olhos e reconheceu Ahren e Eadlyn, seus primos de terceiro grau, a quem lançou um sorriso. Ambos lhe cumprimentaram com um aceno de cabeça antes de irem falar com o pai de Cersei, Austin Orders, o Conselheiro-chefe, e seu próprio pai, o Rei Arthur. Na sala mergulhada em silêncio, a garota não conseguiu não entreouvir a conversa dos três.

— Por que nos chamou? — a princesa perguntou, e Cersei reparou no príncipe coçando a ponto do nariz antes de assentir em concordância. — Não achei que tivéssemos de participar de reuniões do Conselho antes dos vinte.

— Não teriam de, se não fossem ambos herdeiros presuntivos ao trono de Illéa — Austin explicou. — Seu irmão participava sempre, se lembram? Vocês terão de também, pelo menos até que decidamos qual dos dois vai definitivamente reinar.

Ela pode ver, pelo canto do olho, a ruiva revirar os olhos. Parecia pronta para contestar, mas seu gêmeo colocou um braço à sua frente, como Cersei sabia que ele sempre fazia quando queria impedi-la de dizer algo. Havia algo sobre a linguagem corporal sincrônica dos dois que sempre a intrigara. Eles trocaram olhares significativos, parecendo travar uma batalha só com estes, da qual Ahren saiu vitorioso.

— Qual é a pauta da reunião? — o príncipe perguntou, e Cersei abaixou a cabeça, não querendo que eles soubessem que ela observava. Bem a tempo, seu pai virou-se para ela.

Cersei, querida? Está com os papéis aí?

— Estou sim, pai — ela disse, profissional, colocando-se de pé. Apanhou quatro papéis de pauta de dentro da pasta, entregando um para cada um dos presentes. — O primeiro assunto é a competição entre Ahren e Eadlyn. Qual dos dois vai reinar? Como isso será decidido? Alguns Conselheiros enviaram e-mails com dúvidas e ideias sobre isso, então decidi incluir na pauta.

— Fez bem, Cersei — o Rei Arthur, seu tio, lhe sorriu. — E o próximo, eu vejo, é a Nova Ásia?

— Sim, é sim — a loira devolveu, recebendo um franzir de sobrancelhas dos gêmeos.

— Qual é o problema com a Nova Ásia agora? — Ahren indagou, tomando uma cadeira.

— É. Achei que tivéssemos renovado o estúpido tratado de monopólio para com eles ano passado — Eadlyn devolveu, imitando o irmão.

— A primeira lição, Eadlyn e Ahren — Austin chamou a atenção dos dois —, é que, se está na pauta, vai ser discutido. Paciência lhes será de grande ajuda daqui para frente.

Os dois murmuraram um conjunto que seja antes de começarem a vorazmente ler os papéis que haviam sido colocados em seus lugares. Muito embora pudessem apresentar certa imaturidade e algum desinteresse em fazer parte do Conselho, Cersei sabia que os gêmeos se importavam. Era a vida deles, o país deles, o futuro deles que estava em jogo, no final das contas.

No ponto em que as portas foram fechadas novamente, com quase todos os cinquenta membros do Conselho dentro, Ahren e Eadlyn já discutiam em voz baixa o que estava em pauta. Eles não pareciam realmente discordar em qualquer coisa, mas faziam correções e adições às ideias do outro. Aos olhos de Cersei, eles trabalhavam como uma máquina perfeita, como se fossem um só. Ela riu com o pensamento, já que os próximos meses seriam usados quase que exclusivamente para decidir qual funcionava melhor sem o outro.

— Boa tarde, senhoras e senhores membros do Conselho — o Conselheiro-Chefe se pôs de pé para que mais pessoas lhe notassem. Como sempre, funcionou. Os gêmeos cessaram sua discussão, o Rei Arthur parou de mostrar algo para o Duque Anthony, a Conselheira de York parou de ler seu livro. Cersei admirava seu pai desde criança, mas, desde os quinze anos, quando começara a participar de sessões do Conselho a pedido de seu irmão, aprendera tanto com ele que poderia escrever um livro. — Na reunião de hoje, três de outubro, estamos aqui para discutir questões pertinentes à linha de sucessão do trono e à situação do tratado de monopólio com a Nova Ásia. Alguém gostaria de abrir os trabalhos? — ele perguntou, e uma plaquinha subiu do outro lado da sala. Cersei conseguiu ler o nome Jones ao lado de Sota, antes de seu pai continuar. — Conselheira Marianne Jones, nos dê a honra.

A mulher de pele negra e cabelos curtos se colocou de pé com o seu clássico meio-sorriso. Ela, junto com as Conselheiras Garroway de York, O’Connor de Carolina, García de Dominica e Pointstone de Fennley, eram as únicas mulheres eleitas pelo povo a compor o Conselho. Ausentes hoje, as outras eram a Rainha Delancy e sua assistente pessoal, Calliope Rosier. A Conselheira Jones também era uma das duas únicas pessoas negras a compor o Conselho, além de uma inspiração enorme para Cersei. A loira sacou seu tablet, no intuito de anotar tudo o que ela diria.

— Boa tarde, companheiros do Conselho — Jones começou, cordial como sempre. — Por favor, tentem não se ofender com o que direi ou levar minha fala para um lado pessoal. Todos sabemos como na vida de Conselheiro, é importante saber separar a profissão da vida privada. Dito isso, podemos começar — ela limpou a garganta e gesticulou na direção dos herdeiros. — Vossas Majestades, Príncipe Ahren e Princesa Eadlyn, como todos sabemos, nunca foram educados para o reinado. A discussão sobre se eles são as melhores opções elegíveis já foram colocadas à mesa, em todos os casos, não só por nós, membros do Conselho, mas também pela mídia; e todos chegamos à conclusão que qualquer outra medida tomada abalaria demais a situação política illeana. Nós não precisamos de uma crise de sucessão, não com toda a situação da Nova Ásia. Qualquer brecha que a realeza illeana der será rapidamente preenchida pelo governo neo-asiático, e, corrijam-me se acharem-me equivocada, mas eles já dão palpites o suficiente em nossas políticas internas e externas.

— Conselheira Jones — um outro Conselheiro a interrompeu, e cabeças se voltaram para ele. Cersei identificou o Conselheiro Cameron, de Midston. Midston era uma das províncias mais conservadoras de Illéa, tendo sido anteriormente estados como Alabama ou Mississipi, Cersei bem sabia; então não deveria de ser surpresa alguma que Cameron espelhasse a população que o elegera. Dentre os membros do Conselho, ele era conhecido por desprezar os Conselheiros vindos das províncias do Sul, como o Conselheiro González, de Hondurágua, ou a Conselheira García, de Dominica; mas parecia ter alguma coisa em específico contra a Conselheira Jones. Os defensores de Cameron diziam simplesmente que Jones era fria demais e redundante, mas, no fundo, não havia dúvida alguma: Cameron era o clássico político sexista e racista. Cersei segurou o impulso de suspirar, pensando nas asneiras que ele já havia dito. — A senhora está sendo redundante. Poderia nos lembrar, por favor, qual é o seu ponto?

Cersei esfregou as têmporas. Ele havia usado o senhora novamente. Aquele pronome de tratamento era sempre motivos de discussões no Conselho, e não foi surpresa nenhuma para a loira quando a Conselheira García, conhecida por ir atrás de brigas como esta, disse, em alto e bom som:

— Conselheiro Cameron, se me permite, é extremamente desrespeitoso que você trate a Conselheira Jones por senhora quando já foi lhe advertido por diversas vezes que o estado civil dela é de união estável e o pronome requerido é senhorita. Este Conselho não irá mais tolerar o tratamento errôneo que o senhor emprega, portanto, é melhor que reaprenda a usar pronomes de tratamento.

Cameron colocou uma expressão de divertimento na face. A Conselheira García havia mordido a isca. Oh, não, Cersei pensou.

— Perdoe-me, Carmen — ele usou o primeiro nome da Conselheira, o quê já a irritava normalmente —, se o meu senso de ética me confunde. Quando eu fui eleito Conselheiro pela primeira vez, esse Conselho ainda não estava perdido. Só me sinto na obrigação de deixar anotado que algum dia, no passado, este lugar já seguiu uma ética minimamente decente. Ah, sim, nossa época de ouro. Sinto falta de quando os estados ainda sabiam escolher melhor do que mulheres sem marido ou que copulassem com outras mulheres — o Conselheiro Cameron falou, provocativo, e a Conselheira García se colocou de pé. Junto à ela, estava o Conselheiro Portown, os dois parecendo extremamente raivosos. García foi quem falou primeiro, gesticulando com a mão que levava o anel que Cersei sabia simbolizar seu casamento com AnnaBella Lindsay, que fora assunto de toda revista de fofocas fazia alguns meses.

— Nossa época de ouro, Cameron, será quando o Conselho parar de tomar como membros homens e mulheres homofóbicos, racistas e sexistas. Como é que Illéa pode desenvolver como nação se temos, sentando entre as cinquenta pessoas que mais são ativas na política interna e externa do país, alguém que pretende tirar a liberdade de toda a população e fazer uma lavagem cerebral sob o estereótipo de branco-heterossexual perfeito? Sua presença neste Conselho, Conselheiro, é nada mais que uma vergonha e um atraso para todo o país.

— Estamos fartos, senhores e senhoras, de ouvir tantas asneiras. Todos nesta sala sabem mais que bem que o Conselheiro Cameron tem preconceitos que já impediram e irão impedir novamente que esta câmara tome as melhores decisões para Illéa como um todo. Já foi acusado diversas vezes de misoginia, preconceito racial, sexismo, homofobia entre inúmeros outros! Se esta câmara está disposta a tolerar este comportamento, eu não estou mais disposto a compô-la — Portown falou então, e, sob aplausos, os dois Conselheiros sentaram-se novamente. A Conselheira Jones, em todos os casos, ainda mantinha-se de pé. Cersei conseguia ver o prazer em seus olhos.

— Embora eu não pudesse concordar mais com os Conselheiros García e Portown, que, aliás, expressaram a câmara como um todo em suas belíssimas falas; podemos marcar uma sessão mais tarde, sem a presença dos membros honorários como a Condessa Orders ou os herdeiros para discutir a permanência do Conselheiro Cameron no Conselho. E, aliás, respondendo sua pergunta, Conselheiro, o meu ponto é: precisamos sistematizar. Como é que será decidido quem herdará a coroa? Por meio de testes aplicados pelo Rei? Pois então, que vossa Majestade nos mostre um cronograma destes. Será por meio de uma discussão entre os membros deste Conselho sobre quem está mais apto, após meses de treinamento? Que decidamos datas, então. O treinamento será feito por tutores? Que eles sejam contratados tão brevemente quanto possível. Eu sei que posso ter reputação redundante, meus senhores, mas tudo o que desejo neste momento é praticidade.

— Muito obrigado, Conselheira Jones. Minha filha, Cersei, tem as anotações sobre a competição entre Ahren e Eadlyn, em todos os casos, e estou certo de quê ela pode expô-las ao final da sessão — Austin disse, e Cersei viu algumas pessoas assentindo. — Dito isso, creio que possamos passar para o próximo tópico. Cersei?

— A situação da Nova Ásia — Cersei disse de imeadiato, em tom claro o suficiente para que fosse ouvida sem microfone. — Todos conhecemos a história entre nossa nação e a Nova Ásia. No reinado de Rei Clarkson, o Tirano, uma guerra foi forçada entre as duas nações como modo de distrair a população sobre os problemas internos de ambos os lugares. Rei Maxon, seu filho, acabou com essa guerra, estabilizando tanto quanto era possível a relação entre os dois países. Ao final de seu reinado, em todos os casos, a guerra neo-zelandesa estourou, e Illéa, líder da Nova Aliança Ocidental, teve de recorrer à ajuda neo-asiática. Depois de muito tempo de negociações, o melhor tratado conseguido foi apoio militar neo-asiático em qualquer situação em troca do monopólio neo-asiático no mercado de importações de peças de eletrônicos e vestimentas illeanas. Enquanto durante décadas Illéa conseguiu manter esse tratado sem prejudicar muito nossa economia, chegamos à um ponto no qual o tratado não só barra nosso desenvolvimento e de outras nações, como pode nos levar à uma crise de sucessão no trono e prejudicar as relações illeanas com outros países.

Ahren arregalou seus olhos.

— Você não quer dizer que —

— Sim, Alteza. A Nova Ásia está exigindo que Illéa não aceite n’A Seleção de Eadlyn qualquer príncipe que não seja de um aliado neo-asiático.

O caos estourou no Conselho. Quase cinquenta pessoas começaram a falar juntas, sem pausa alguma, cada uma mais alta que a outra. As discussões provavelmente teriam durado até o dia seguinte, mas o Rei Arthur pareceu farto. Ele se colocou de pé.

— Conselheiros! — bradou, fazendo com que todos se aquietassem instantaneamente. Cersei prendeu a respiração. — Basta de discussões indistintas! A Condessa ainda não tinha terminado.

Cersei aregalou os olhos ao som de seu título, surpresa. Não pensava que qualquer um a notaria. Em todos os casos assentiu freneticamente.

— Muito obrigada, Majestade — agradeceu, e então, se voltou para o Conselho. — Há um porém. Como da outra vez que negamos um acordo à Nova Ásia, eles estão ameaçando começar... Começar uma guerra, caso não aceitemos suas condições.

Cersei quase não viu o que aconteceu em seguida. Em um segundo, todos estavam sentados, atônitos demais para dizer qualquer coisa. No seguinte, em todos os casos, a Princesa Eadlyn estava de pé, mergulhando num discurso.

— Desde o momento em que eu nasci eu ouço o Conselho falando sobre a Nova Ásia. Eles brecam nossa economia e nosso desenvolvimento, exigem que compremos somente deles. Até aí, para não causar uma guerra, podemos tolerar. Mas sabe o quê Illéa estaria dizendo sobre si mesma se abaixasse a cabeça para essa exigência neo-asiática? Estaríamos admitindofraqueza. Sei que em alguns momentos é importante ceder, entendo a importância do tratado na época que ele foi feito. Mas agora, na época de ouro illeana, com nosso país liderando o mais importante bloco político-militar de todo o mundo, vamos deixar que a Nova Ásia decida com quem eu posso me casar? Por favor, Conselheiros, busquem sua razão. Quantos laços valorosos com outros países teríamos de romper? Evitar uma guerra com a Nova Ásia vale essa pena de outros cinquenta anos de submissão? Vale a pena virar praticamente uma colônia neo-asiática? Eu fui ensinada que Illéa era poderosa e tinha aliados, que tinha o suficiente para vencer uma guerra. Se queremos soberania sobre nosso próprio território, Conselheiros, eu digo que é hora de colocarmos esses ensinamentos à prova.

Aplausos. Rostos satisfeitos. Rostos preocupados. Foi tudo o que Cersei viu, até o momento em que a reunião foi dada por encerrada. Seu pai lhe chamou novamente, pedindo que ela desse à todos um panorama geral, e ela se assustou. Realmente estava fora de órbita naquele momento.

Colocou-se de pé, inspirando profundamente e tentando focar nos papéis que tinha em mãos. Ela só tinha de dizer o quê fariam, nada demais. Ela conseguiria.

— Muito obrigada, Conselheiros. Sobre a segunda pauta, então, foi decidido que será enviado um diplomata illeano à Nova Ásia. Este tentará por, no máximo três dias, uma solução cordial para a situação, e, se não isto não surtir efeito, Illéa resignará o tratado e esperará a declaração de guerra neo-asiática. Não iremos começar nenhum conflito, mas nossos generais já começarão a se preparar hoje mesmo para o caso de confronto — falou, tudo de uma vez, e então respirou. Pegou o copo d’água que repousava à sua frente e tomou um gole, para molhar os lábios. Repousando-o na mesa novamente, continuou. — Sobre o primeiro assunto da pauta, então: foi decidido previamente que Eadlyn e Ahren serão treinados pelos tutores que um dia ensinaram à Maximilliam. Todo o feedback que eventualmente aparecer será dirigido à membros específicos do Conselho para análise e esperamos que, ao final d’A Seleção dupla, todos os membros sejam capazes de chegar à uma conclusão. Essa conclusão, então, será passada para o Rei Arthur e Rainha Delancy, que tirarão dali suas próprias conclusões e as voltarão para o Conselho. Então, juntos, todos votarão em quem deve ser, de via e fato, o próximo soberano de toda Illéa — disse, sorrindo ao final. Ela viu, em todos os casos, a careta de questionabilidade que Ahren fez para a irmã, o quê a intrigou. — Alteza? Tem algo a acrescer?

Ahren virou a cabeça rapidamente para Cersei e, sorrindo, se colocou de pé.

— De fato, Condessa, eu tenho — o príncipe falou, e então esperou um segundo antes de dizer pausadamente: — E se vocês tomarem a decisão errada?

Cersei pensou rapidamente antes de responder. Quando o fez, porém, teve certeza de que surtiu o efeito esperado.

— Bom, Alteza, acho que vocês terão de confiar em nós.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, galerê? Que acharam? Gostaram? Espero que sim!

Lembrando que ainda temos várias vagas abertas, priiincipalmente para principessos lindos dos nossos corações. Eu não mordo, okay? Juro. E lembrem-se de pular no tumblr também, porque eu postei coisitchas (BÔNUS DE NATAL) dei uma repaginada nele (e devo dar outra logo logo ops) então yeah.

Beijos doces, amores! See ya 'round!