Em poucos minutos, todos eles estavam de volta a praia onde a Rainha do mar estava ancorado, todos embarcaram no navio e voltaram a rumar para a baía da dor. A noite logo caiu e logo a cantoria dos marujos começou:

— Não vai se juntar a farra de Rum Jack? – Perguntou Zeniba acompanhada de seu grande cão negro.

— Daqui a pouco. – Disse pensativo.

— Jack, sei perfeitamente no que está pensando. Lembre-se, quem possui o vira tempo, só tem uma única chance, Angélica está determinada em voltar no tempo até a fonte da juventude, matar você e salvar o pai.

— Hipoteticamente, se Angélica me matar, Barba Negra beberá o cálice certoque está contido a lagrima da sereia, ele ganhará a vida eterna, então hipoteticamente Angélica morrerá?

— Hipoteticamente sim meu capitão, mas só se ela beber da água da fonte. Jack, seu desejo é apenas tirar seu amado perola de dentro da garrafa, correto? Seu navio é realmente tão importante assim?

— Hipoteticamente sim. – Disse se retirando e em seguida se juntou aos outros marujos.

— Eles nunca vão aprender Salem... – Disse a velha bruxa.

                                                                                      ***

  A lua estava alta e a cantoria dos marujos havia sessado, certamente todos já estavam bêbados. A luz do luar penetrava pelas janelas do quaro de Angélica, enquanto ela estava sentada em seu quarto, perdida em seus próprios pensamentos. O que aconteceria se ela salvasse seu pai? Se ela bebesse o cálice apenas com a água da fonte, ela iria morrer por seu pai, Jack nunca iria ter deixando-a na ilha, então isso o livraria de tal ato, e o tornaria inocente por não ter deixando-a na ilha?

— Por que diabos eu estou pensando nisso? – Disse andando de um lado para o outro.

— Falando sozinha amor? A loucura não lhe cai muito bem, minha cara donzela.

— O que está fazendo aqui Jack? – Disse indignada.

— Só resolvi conversar um pouco com você. Resolver velhos assuntos.

— Não temos nada para resolver Jack, aposto que está bêbado. – Disse girando o pequeno punhal e sua mão.

— Ai é que se engana minha cara, por incrível que pareça, eu estou completamente sóbrio, e eu sei de seus planos com o vira tempo, o plano de me matar e salvar seu querido papai! – Ela ficou chocada.

— Como sabe disso?

— Isto não importa. Ao invés de me matar e se sacrificar depois por seu querido papai, por que não me força a beber a água do cálice?

— Eu já pensei nisso Jack e...

— E por que não o faz? – Ela permaneceu calada, fitando-lhe intensamente. – Você não pode não é, a dor de me sacrificar a minha vida por a de seu pai e maior do que o seu ato de amor de dar sua vida em troca da de Barba Negra. Mas sabe o que eu acho disso minha cara, acho isso um grande tolice, Barba Negra nunca amou ninguém, nunca amou você...

— Cale a boca Jack, você não sabe o quanto Barba Negra procurou por mim.

— Angélica querida, você nunca me mataria!

— Mas o que? É claro que eu matarei você.

— Não matará querida, você me ama e não resiste aos meus encantos. – Disse correndo as mãos por seus finos e bronzeados ombros delicados.

— Só pode estar brincando. – Disse se desprendendo das mãos dele e indo até a sua mesa e cravando o punhal na madeira.

— Não se faça de difícil amor, eu sei que você me quer. –Disse fechando a porta atrás de si.

— Ah, então eu não resisto eu seus encantos não é? – Ela se aproximou do pirada e passou a mão por seu peitoral, em seguida aproximou seus lábios dos dele, mas não os beijou.

— Não me provoque Angélica, estou lhe avidando! – Disse com a voz sedenta de prazer, fechando os olhos por um minuto enquanto seus lábios locaram seu queixo.

— O que você irá fazer? – Falou sedutoramente descendo suas mãos por seu corpo.

— Oh Angélica não...

— Você não resiste mesmo não é Jack? – Disse sorrindo descaradamente, afastando-se do pirata e indo abrir a porta de seu quarto.

— Espere ai, não vai continuar? – Ela riu ironicamente.

— Mas é claro que não, eu não irei me entregar novamente a você. Não sou idiota! – Antes que ela chegasse a porta, Jack agarrou seu pulso e a chocou contra a parede ao lado da porta, em seguida ele levantou seu braços e sem pudores apalpou seus seios com firmeza, seus lábios encontraram o pescoço de Angélica fazendo-a gemer baixinho.

— Jack por favor não... – Suas palavras saíram quase em um sussurro.

— Não negue algo que seu corpo está implorando incansavelmente!