Destino: Nova York escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 17
18. O casamento do ano




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/718806/chapter/17

 

Remus, 25 de dezembro (o Grande Dia), casa Black de veraneio

— Hora da festa, gente! — Juliana anunciou. — Bem, Remus e eu somos a família “oficial” da Bianca, então vamos para o salão. Newt, James e Lily buscam o Sirius e o vestem, e quando o juiz disser: “Se alguém tiver algo contra esta união, que fale agora ou cale-se para sempre” é a vez dele.

Juliana e eu logo nos juntamos ao show de horrores mascarados no andar abaixo. Bianca usava seu vestido de gala vermelho, que ela gentil — e sarcasticamente — chamava de “A tenda”, Não que eu possa culpá-la, lembrava muito uma tenda, no fim das contas, e a máscara preta sobre o nariz.

— Está linda, mademoiselle — disse, estendendo a mão para ela. — Me daria a honra?

— Eu deveria guardar a primeira dança para meu futuro marido, mas vou abrir uma exceção.

Ela colocou minhas mãos em sua cintura e valsamos pelo salão, misturados aos outros casais velhos, ricos e sangues-puros, todos convidados pelo pai de Regulus. A onipresença deles quase me fez sentir desconfortável, afinal eu nem tinha vinte anos de idade, todos os meus cabelos castanhos estavam em seus devidos lugares e não tinha muito dinheiro, mas quase. Porque eu ainda sou Remus Lupin, e Remus Lupin não deixa ninguém pisar nele.

Quando a música acabou, beijei sua mão e deixei-a ir. Ela foi cumprimentada por alguns convidados e logo sumiu de vista.

— Você a ama — disse Juliana, surgindo ao meu lado.

— O bastante para saber que ela quer ser feliz com outro cara, que por acaso é o meu melhor amigo, então caso vá perguntar o que farei a esse respeito, a resposta é: nada. Não sou egoísta a ponto de estragar a felicidade deles em prol da minha.

— Tragam um Oscar de altruísmo para esse mito! — ela brincou. — Não, sério. Eu te admiro e agradeço por simplesmente deixar pra lá e seguir sua vida. Todos nós já temos problemas demais.

— É… já tem um tempo que considero a opção. Vou para Mônaco amanhã.

— Que boy chique, minha gente! — riu. — Ops, acho melhor descermos. Vem.

Ela me puxou pela lapela até o porão. James, Sirius e Newt estavam em círculo, olhando uma dupla desacordada. Lily conjurava vendas.

— Estes são Mary Lou e Credence Barebone? — questionei.

— Enxeridos — James respondeu, assentindo. — O que faremos? Eles não podem ficar aqui!

— O apartamento — disse Lily, como se fosse óbvio. — Eles só precisam ficar apagados o tempo todo.

— Muito bem. Newt, James e Lily podem levá-los — disse Juliana, torcendo as mãos. — O restante de nós tem de ficar.

James tirou a máscara de seu rosto e passou-a para Sirius, dizendo:

— Dance com ela, sim?

Então subimos de novo até a festa barulhenta enquanto eles desaparatavam.

— O que ela está vestindo? — Sirius perguntou.

— Ela é aquela ali, de vermelho — apontei.

— Valeu, cara — ele me deu um tapinha no ombro e foi abordá-la.

— Por nada — respondi para ninguém em especial.

Decidi que não tinha mais obrigação de ficar lá, a não ser que quisesse fazer parte da decoração. Procurei por Juliana, e a encontrei perto da mesa de doces, babando por alguns chocolates.

— Você pode pegá-los, sabia? É a festa da sua irmã.

— Fique paradinho aí, sr. Poste, e me acoberte como um bom amigo — ela enfiou meia dúzia de bombons na bolsa.

— Eu queria mesmo falar com você. Achei que conseguia esperar até amanhã e assistir isso, mas não dá. Vou pro apartamento e ajudar o pessoal a cuidar dos Barebone.

— Você quem sabe, Remus.

— Okay, só diga a ela que… eu desejo-lhe toda a felicidade do mundo, sim?

— Ah não. Eu disse que você não precisa ficar no casamento, mas se ousar embarcar sem se despedir dela, eu te caço onde for.

— Ok, ok. Nos vemos mais tarde, então?

— Assim está melhor.

Fui para o jardim e desaparatei. Credence estava deitado no sofá e Newt o observava de perto, como se o estudasse. A cena me fez refletir. Bianca achava que Credence era o irmão Black perdido, e podia ser, mas para todos os efeitos, ainda estava sob os cuidados de Mary Lou, e era velho demais para que quisessem adotá-lo.

A menos que Bianca provasse sua tese logo, ele estaria fadado a mais alguns anos assim, a não ser que eu… não, isso é muita loucura e ilegal. Sirius e James não pensariam duas vezes antes de fazer isso, mas eu não. Vou pensar cinco mil vezes e ainda vou ficar indeciso.

Newt murmurava consigo mesmo, absorto, e fazia algumas anotações num caderninho. Lily o chamou do quarto ao fundo, e ele largou o bloco no carpete antes de ir atendê-la. Tomado por meu instinto curioso, li o que ele tinha escrito por último.

25 de dezembro de 1979, diário de anotações de Newt Scamander, especialista em criaturas mágicas e autor publicado de Animais Fantásticos e Onde Habitam

Credence Barebone, idade desconhecida (aparentemente criança ou adolescente), humano, sexo masculino, tem potencial para ser um Obscurial. Precisa de cuidados urgentes.

Ele precisa de mais ajuda do que pensávamos. Acordei-o e estendi a mão, dizendo:

— Vem comigo, não vou machucá-lo.

Ele confiou em mim. Fomos até a sacada, onde ele relaxou os ombros, respirando a brisa gelada do entardecer.

— Eu sei o que você é — falei, ele engoliu em seco. — Calma. Está entre iguais aqui. Veja— saquei a varinha e fiz uma tulipa desabrochar. — Magia não é perigosa, Credence. A não ser, nas mãos erradas, é claro.

— Se somos iguais, posso ficar com você?

— Você gostaria disso, Credence?

— Oh, sim. E como!

— Então temos um trato. Eu cuidarei de você, contanto que concorde em ajudar uma amiga minha.

— Do que ela precisa?

— Uma mãozinha para ajudar um garoto a encontrar sua família.

— Legal, espero que ela consiga.

Dissuadi-o a voltar a dormir. Agora tinha de apagar a memória de Mary Lou e conseguir um bilhete de embarque para Nova York no próximo navio.

— Eu vou Obliviá-la — anunciei. — James, eu preciso de um grande favor. Pode me arrumar uma passagem para Nova York e duas para Mônaco, para amanhã?

— Tudo bem.

James foi fazer alguns telefonemas, e Lily, antes de se retirar também, olhou no fundo dos meus olhos e disse:

— Vai ficar com o garoto, não vai?

— Vou. Lily, ele pode ser irmão de Sirius, mas nunca saberemos se de fato é se ele continuar com essa mulher.

— Remus, você realmente acha que ele é um Black, ou só diz isso porque Bianca disse?

— Eu não sei, está bem? É só que… eu não sei o que estou fazendo, ok? Não tenho mais certeza de nada.

— Ninguém tem, afinal – ela olhou para o taco de madeira do chão, claramente chateada.

— Lily, o que aconteceu?

— Eu estou grávida— meus olhos se arregalaram em espanto. — James sabe, e o bebê está previsto para o fim de julho.

— Isso é ótimo! Parabéns!

Ela sorriu, mas seu sorriso era triste. Pelo visto, não era uma coisa tão feliz assim. Quis me abraçar e chorar em meu ombro, e eu deixei. Sabia que ela diria o que havia de errado, só precisava de um tempo para isso.

— Sabe aquele cara, o Voldemort? De quem falávamos bastante em Hogwarts?

— Dos Comensais. Sei. O que tem ele?

— Ele quer o meu bebê, Remus. Ele quer matar o meu filho que nem nasceu.

Então esse é o problema. Um problema bem grande por sinal.

— Q-quem te contou?

— Dumbledore. Há uma profecia. Ele não nos deixou ver, mas… diz que um não pode viver enquanto o outro for vivo, então Voldemort precisa esperar Harry nascer e enfrentá-lo. E bem, nós sabemos que um bruxo adulto é…

— Calma, daremos um jeito. Há seis de nós. Podemos nos espalhar pelo mundo e fazer um rodízio com Harry até ele ficar mais velho e poder derrotá-lo ou algo do tipo. Vai ficar tudo bem, Lily. Voldemort não vai matar o seu filho.

Lily sorriu novamente, e eu sabia que era sincero.

— Obrigada, Remus. Nem sei porque te contei isso, acho que só precisava desabafar.

— Fez bem — devolvi o sorriso.

Se o meu dia não estava muito bom, nem quero imaginar como estava o dia de Bianca.

Bianca, 25 de dezembro (o Grande Dia), casa Black de veraneio

— Está linda, mademoiselle — disse Remus, estendendo a mão para mim. — Me daria a honra?

— Eu deveria guardar a primeira dança para meu futuro marido, mas vou abrir uma exceção.

Coloquei suas mãos em minha cintura e valsamos pelo salão, misturados aos outros casais velhos, ricos e sangues-puros, todos convidados pelo pai de Regulus. A onipresença deles quase me fez sentir desconfortável, afinal eu nem tinha vinte anos de idade, todos os meus cabelos loiros estavam em seus devidos lugares e tinha tanto dinheiro quanto eles, mas foi um quase. Porque eu ainda sou Bianca Avery, e Bianca Avery não deixa ninguém pisar nela.

Quando a música acabou, ele beijou minha mão e deixou-me ir. Fui cumprimentada por alguns convidados e senti Regulus tocar meu braço. Ele estava usando uma máscara azul com penas que cobria apenas a área dos olhos e ressaltava seu olhar azulado, idêntico ao do irmão mais velho.

Meu peito se aqueceu com a semelhança. Logo Sirius estaria comigo de novo, e eu não teria mais de me contentar com a imitação barata que era Regulus. Eu só precisava ser boa atriz e eficiente. E eu seria. Por Sirius, Remus, Juliana, Newt, James e Lily.

Nem percebi quando Regulus começou a me guiar na valsa de tão absorta que estava. Despertei apenas com o calor e a umidade de seus lábios tocando a pele da minha mão. Sorri-lhe, porque era o certo a fazer, não porque estava feliz em vê-lo (convenhamos: não era ele que eu queria ver).

Um lorde de cabelos longos cacheados e máscara chinesa me pediu uma dança e eu lhe concedi, imaginando como seria dançar com Sirius, mas a realidade nem beirava a minha fantasia. O homem era cuidadoso com os toques — afinal, eu era a noiva de alguém muito mais poderoso que ele, e possivelmente a esposa deste homem estava no salão — de um jeito que Sirius não seria.

Sirius me beijaria, nos lábios, rosto, pescoço, tudo que pudesse alcançar com a boca e não parecesse obsceno, aquele homem não podia nem sonhar em fazer isso. Sirius sorriria para mim e conversaria, aquele homem estava calado.

Mas apesar disso, tive a impressão de que ele também estava gostando de dançar comigo. Assim que a música cessou, ele me soltou e desapareceu de vista, acho que o chamaram e eu não ouvi. Uma pena. Queria saber, pelo menos, seu nome.

— Minha querida.

Ao som daquelas palavras, tremi de nervoso. Minhas pernas bambearam e subitamente, desejei derreter e escorrer até o ralo mais próximo. Orion Black se aproximava e eu não podia fraquejar.

— Lorde Black — falei, virando para ele e baixando a cabeça em uma pequena reverência.

— Podemos dar uma palavrinha em particular?

Como se eu tivesse escolha.

— Claro.

Ele estendeu o braço, e eu enlacei o meu ao dele. Já fiz isso com meu pai um milhão de vezes. Um pequeno gesto familiar me permitiu relaxar, mesmo que só um pouquinho.

Orion me guiou para uma antessala afastada da festa, onde mal se ouvia a música. Indicou um par de poltronas macias para nos sentarmos. O estofado era muito confortável, mas o aperto em meu estômago não diminuiu. Tinha medo do que Orion podia fazer comigo.

Pare, sua tola. Ele não vai matá-la. Não quando você é a “única mulher sã e disposta a desposar o filho dele e dar herdeiros para a família”, ou se esqueceu disso?, ralhei comigo mesma.

— Sei que não fico muito por aqui, tenho negócios a tratar em Londres, disponho de pouco tempo para férias, mas ainda sou o senhor desta casa, e nada acontece aqui sem que eu saiba.

Onde ele queria chegar com essa conversa? Dizer que sabia que eu e Regulus transávamos regularmente e bebíamos da adega? Ah, pelo amor de Deus, me economize.

— Sei que você foi ao porão e o viu — ele sussurrou ao meu ouvido.

Eu congelei. Achava que tinha sido tão discreta… será que Regulus também sabia? Bem, acho que não. Se fosse o caso, eu já teria sido expulsa daqui a muito tempo.

— Você é esperta, srta. Avery. Acho que já descobriu nosso… outro segredo.

— Sobre o senhor ter assassinado sua esposa e filho e incriminado Sirius? — não esperei uma resposta. — Um filho que por acaso não é Regulus, como a maioria das pessoas pensa, afinal, ele convidou grande parte da alta sociedade bruxa para seu casamento. Há um terceiro, não há?

— Sim, e ele esteve aqui, junto da mãe adotiva. Mas antes que pense mal de mim eu já penso, velho doido —, minha amada Walburga teve depressão pós-parto e eu tive de entregar o menino a um casal americano. Mas eles eram trouxas e desavisados. Um caso de magia acidental dele acabou por matá-los.

Bingo. Credence era o rosto queimado na tapeçaria. Eu estava certa, mas, de repente, nada fazia sentido. Por que ele inventou que Sirius matou um irmão que nem chegou a conhecer?

— Por que Sirius? Por que fez aquilo com ele?

— Quando Sirius nasceu, eu tinha ambições para ele. Era meu primogênito, podia fazer grandes coisas. Casar-se com uma herdeira afortunada e encher ainda mais o cofre da família, mas Regulus nasceu, e meus planos começaram a desandar. Regulus era o favorito da mãe, e Sirius se sentiu um pouco de lado. Eu tentei dar-lhe a atenção e o afeto que ele pedia, afinal o deixaria mais condicionado a mim e mais obediente, mas não fui capaz.

“Quando foi a Hogwarts, Sirius teve contato com bruxos de outras mentalidades. Começou a pensar por si mesmo e desaprovar a ideologia puro-sangue, bem quando Voldemort iniciou os alistamentos, mas não importava. Ainda tínhamos Regulus, que era um bom soldado, no fim das contas e serviria bem ao Lorde. Eu ainda podia manipular Sirius para que se casasse com quem eu escolhesse, mas então ele fugiu de casa, para debaixo das asas dos Potter e conheceu você.

“Regulus me contou em uma carta que Sirius vivia falando sobre você para os amigos, e eu soube que era hora de destruir o que eu havia criado. Ele não era um monstro aos meus olhos, longe disso, eu ainda o amava, mas precisava ser refeito, se me entende. Então aproveitei que Walburga havia falecido recentemente e que a mágica de Callidor o havia feito desaparecer e armei as acusações.

“Não economizei dinheiro ou influência no Wizengamot e isso me trouxe resultados. Em duas semanas, Sirius estava sendo caçado por toda a Grã-Bretanha. Ele fugiu, e eu não o culpo por lutar para salvar a liberdade, mas a pior coisa possível lhe aconteceu em sua fuga: vocês se reencontraram. Ele fez e disse mundos e fundos por você e acabou dizendo a coisa errada.

“Então voltou à vida de fugitivo. Sua presença e proximidade ofuscaram os antigos medos dele. Você ficou em Nova York e ele foi para Londres, onde consegui capturá-lo facilmente. Achei que só precisava de um tempo até que a paixão juvenil abrandasse e ele te esquecesse, para que então, eu pudesse moldá-lo às minhas necessidades e seguir com meu plano original.

“Os meses passaram e percebi que meus esforços para isso seriam inúteis e me voltei para Regulus. Naquela época, ele já estava mais maduro e superara a perda da mãe, apto a fazer o que fosse preciso pela família. Eu só precisava achar a esposa ideal. Comecei a procurar, e logo no início do Diretório Sagrados 28, estava o seu nome, e percebi que você era perfeita. Jovem, bela, rica, e com uma motivação especial”

— De que motivação estamos falando?— minha sobrancelha se ergueu involuntariamente.

— Ou você se casa com meu filho e é uma esposa exemplar… — ele começou a apertar meus dedos, como se fosse quebrá-los — ou eu te amarro numa cadeira e mato Sirius na sua frente de uma forma demorada e dolorosa. Fui claro?

Engoli em seco. Sua voz era arrepiante e eu não sabia se Sirius já estava livre àquela hora.

— Cristalino — tentei não gaguejar, e me sai bem, até.

— Ótimo. Agora vamos voltar. O casamento vai começar.

Ele estendeu o braço de novo, caminhar de braços dados com ele não me confortou dessa vez. Só me deixou com mais vontade de vomitar. Tudo isso estava armado para que eu salvasse todo mundo, mas parece que eu tinha que ser salva agora.

Assim que chegamos ao salão, Juliana veio me tirar dos braços de Orion — louvada seja, minha irmãzinha — logo mais, ela me conduziria pela nave central em direção a Regulus, a minha morte.

— Onde está Remus? — perguntei baixinho enquanto tomávamos nossos lugares.

— Comeu um chocolate estragado e foi para casa, mas pediu para te desejar sorte.

Eu vou precisar. A marcha nupcial começou e eu caminhei sorrindo para o altar, desejando que chegasse ao fim o quanto antes.

***

O fim chegou, se arrastando como eu numa manhã gélida de exames escolares, mas enfim o juiz disse:

— Se alguém tem algo a dizer contra esta união, que fale agora ou cale-se para sempre.

Por favor, rezei para mim mesma. Esteja aqui. Venha me salvar. Eu preciso de você.

— Eu!

Todos nos viramos. E eu suspirei aliviada, sentindo o peso da torre Eiffel ser retirado do meu peito. Sirius, com uma máscara chinesa pendendo de um dos lados do rosto, corria para nós — não, para nós, não; para mim. Ninguém sabia muito bem o que fazer, exceto eu. Pulei nos braços dele e beijei-o.

Beijei-o com força e ardor, como se fosse matar toda a saudade que senti num único beijo. Fechei os olhos e me concentrei completamente naquele contato. Ouvi sons distantes de aplausos, mas estavam muito longe da minha bolha para que me importasse.

Então, um disparo de revólver.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Destino: Nova York" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.