Saint Seiya - Águia Dourada escrita por rafaelnewk


Capítulo 8
Missão


Notas iniciais do capítulo

Shaina acorda, deixando Marin alerta. Asaho resolve explicar a situação para todos, e os leva até o encontro de um velho conhecido do santuário.



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"Ora, já não se lembra mais de mim, invasora?"


Capítulo 7. Missão.

Shaina acorda de supetão, cuspindo um pouco de sangue e tossindo em seguida. Todos à sua volta ficam surpresos com a resistência da amazona. Marin se assusta, e inicia uma posição de defesa, por ver sua inimiga acordando.
"Eu não pude proteger nossa mestra..."
— Orfeu, prepare alguma coisa para Shaina comer. - Disse Asaho.
— Shaina.. fique mais um pouco deitada, você perdeu muito sangue. - Indagou Mayura.
Marin, ainda em estado de alerta, pergunta à amazona de Ofiúco:
— Me diga, o que aconteceu na floresta?
Shaina percebe a voz conhecida:
— Você...
O clima fica ruim entre as amazonas. Orfeu surge com um tipo de sopa para Shaina, enquanto Asaho toma a atenção delas:
Agora que todos já estão conscientes, escutem bem o que direi a vocês...

Longe dali, uma pessoa caminha em um belo piso. Cada passo mostra a vestimenta pesada que o sujeito carrega. Algum tipo de armadura verde brilhante, com detalhes pontiagudos. Pouco a pouco revela-se seus cabelos dourados e sua face tranquila e severa. O homem encontra outra pessoa semelhante, porém com uma vestimenta diferente. Se tratava de uma bela mulher de longos cabelos ruivos. Os dois iniciam uma conversa:

— Então você é a segunda Réquiem a despertar.
— Muito prazer, senhor. Eu me chamo Goethe. Fui honrada com a maravilhosa Nota de Uipata para servir Prometeu.
— Perfeito. Todos Réquiens menores já despertaram. Nós somos os dois primeiros Maiores a despertar. Em breve todos os cinco estaremos reunidos. Por agora, preciso que você junte um grupo para recolher os Riscos dos Deuses. Todos eles já foram identificados.
— Perfeitamente, senhor... qual seu nome?
— Eu me chamo Deucalin. Sou o líder dos Réquiens de Prometeu e chefe das tropas do Monte Cáucaso.

A belíssima mulher dá um sorriso e se abaixa, fazendo referência a seu líder. Logo desaparece para iniciar sua missão.

 

...

 

De volta à casa de Asaho, o cavaleiro de prata inicia uma importante explicação para todos ali presentes:
— Marin, Shaina e Mayura. Vocês foram as últimas sobreviventes da tribo das amazonas, lideradas por minha falecida amiga, Pérola. De agora em diante, vocês travarão uma batalha contra os Réquiens. Os poderosos soldados de Prometeu.
Shaina levanta agressivamente da cama:
— Temos que dizer ao santuário! Nós estamos feridas, não poderemos sozinhas! O mestre deve nos dar reforços e...
— Não! O Santuário não é confiável. Por mais que tenho grande apreço ao mestre, há certas forças ainda desconhecidas dentro do santuário . Por enquanto, nós cavaleiros de prata teremos que dar conta dessa guerra. Disse Asaho.
— Asaho, o que exatamente temos que fazer? - Interrompeu uma insípida Mayura.
— Primeiro, deixe-me contar quem é o inimigo a vocês. Na era mitológica, Prometeu era um titã que roubou a tocha de Héstia para conceder o dom do fogo aos humanos. Os deuses, revoltados, decidiram selar Prometeu no topo de uma montanha, para que sofresse eternamente.
— Senhor Asaho, então Prometeu estava do lado dos humanos? Perguntou Marin.
— Não exatamente. Ele deu o dom do fogo aos humanos para que esses pudessem alcançar o patamar dos deuses. O problema é que ele queria usar esses humanos para criar um exército e tomar o Olimpo. Por esse motivo, os deuses o castigaram. Recentemente, um cosmo muito grande despertou. O selo de Prometeu havia se extinguido por alguma razão.
— Por qual razão um de seus guerreiros roubou a Tocha de Héstia da vila das Amazonas? Pergunta Shaina.
— Prometeu provavelmente quer vingança dos humanos, por não usarem o fogo dos deuses corretamente. Ele vai retirar o dom do fogo dos humanos!
— Isso significa que... Exclama Orfeu.
— Sim. Toda a Terra perecerá em sombra eterna. Não haverá mais eletricidade. Todos dependerão apenas da luz do Sol para viverem.
— Não exatamente. A luz do sol também será apagada. - Interrompe Mayura.
— Como assim, Mayura? Pergunta Orfeu.
— Diz a lenda que a Tocha de Héstia se apagou quando foi cedido o dom do fogo aos humanos. Porém, na vila das amazonas ela estava acesa e intacta, sob os cuidados do santuário. Para isso ter ocorrido, apenas...
— A tocha foi acendida novamente por Apolo, deus do Sol. - Interrompe Asaho.
— Exato. Se a tocha for novamente apagada, não somente o dom do fogo e eletricidade será retirado dos humanos. O brilho do Sol também será enfraquecido, acabando com toda vida terrestre em poucas horas. Completa Mayura.
— Não pode ser! Exclamou Marin.
— O que temos que fazer, Asaho? Pergunta Mayura.
— Vocês precisam reunir os doze Riscos dos Deuses! Diz um rígido Asaho, abaixando sua cabeça. - Cada risco é um objeto selado pelos deuses. Se estes objetos forem tocados pela tocha de Héstia, Prometeu despertará completamente. Os Réquiens, soldados de Prometeu já devem estar em busca dos riscos. Vocês precisam achá-los antes deles!
— Onde ficam esses Riscos? Perguntou Shaina.
— Foram espalhados pelo mundo quando prometeu foi selado. Cada deus Olimpiano selou um objeto, em resposta ao destino do titã. Um grande amigo sabe da localização de um deles. O risco de Atena. Segurem-se em mim e em Orfeu. Teletransportarei vocês até lá.
Todos se abraçam e são transportados por Asaho até um local tranquilo e sereno. Há muitas árvores e uma longa cachoeira. Algo aparece e resmunga:
— Ora então vocês chegaram.
— Mestre Ancião, meu amigo! Que bom vê-lo novamente!
— Também é bom te ver, Asaho. - Replica o pequeno ser estranho. Parecia alguém muito velho e pequeno.
— Você já sabe o motivo de virmos aqui, certo? Diz Asaho.
— Sim. Vocês devem ser Marin, Shaina, Mayura e Orfeu, correto? Prestem bem atenção: O primeiro risco se encontra dentro do santuário. Há um local chamado Fonte de Atena, onde os cavaleiros vão para se curar. Dentro dessa fonte vocês acharão o Risco de Atena!
— Senhor... como acharemos os outros? Pergunta Orfeu.
— Não se preocupem. O risco de Atena carrega algo especial. Assim que vocês o tocarem, saberão onde estão os outros.
— Certo. então vamos para o santuário! Diz a otimista Marin.
— Vamos! Respondem os outros.
Marin, Shaina, Mayura e Orfeu seguem em direção ao santuário. Orfeu percebe que seu mestre não está com eles.

— Tomem cuidado. O Santuário está um caos. Ouvi falar que o mestre ordenou a permanência dos cavaleiros de Ouro nas doze casas. - Alerta Asaho.
— Mestre Asaho, o senhor não vem com a gente?
— O Mestre Ancião não pode se mover deste lugar. Eu e ele não confiamos no atual estado do Santuário. Em breve me unirei a vocês, mas primeiro preciso reunir algumas informações. Responde Asaho.
— Certo! Responde Orfeu.
— Reuniremos também algumas pessoas que poderão ajudar vocês no futuro... - Diz o Mestre Ancião.
Segue o grupo de cavaleiros ao santuário, em busca do primeiro risco, localizado no santuário de Atena. Enquanto isso, algo já os esperava naquele lugar:
— Ora, parece que é aqui...


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo inicia-se um novo arco na história: Os Riscos dos Deuses!



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