Saint Seiya - Águia Dourada escrita por rafaelnewk


Capítulo 24
Reunião


Notas iniciais do capítulo

Marin, Asaho, Shaina, Orfeu e Mayura se reencontram, mas logo são atacados por um exército de réquiens. Travando terríveis batalhas contra os réquiens maiores, terão de lidar com um doloroso sacrifício.



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“Não... não pode ser! Quem é você?”

Capítulo 23. Reunião

Um intenso frio é sentido em diversos cantos do mundo. Na África, algumas pessoas começam a adoecer pela queda repentina da temperatura, enquanto em alguns países tropicais, esse fato se transforma numa crise. Como que por coincidência, um eclipse também se inicia no sol.
— O eclipse começou! - Diz Strella, no catelo de Prometeu.
A empolgada mulher caminha pelo enorme salão obscuro, dado passos felizes enquanto rodeia um artefato coberto por um pano. Num desses passos dançantes, ela retira o pano rubro, revelando um gigantesco cristal branco-transparente. Dentro dele, a figura de um homem de longos cabelos vermelhos e pele extremamente pálida. O cristal começa a se deteriorar vagarozamente...
— Perfeito, meu senhor! Assim que o eclipse estiver completo, o cristal irá se deteriorar por inteiro, quebrando o selo dos deuses... Os réquiens já devem voltar com os riscos, que libertarão sua Nota... muito em breve iremos nos reencontrar, meu senhor!
Longe dali, Asaho e Marin correm ofegantemente:
— Asaho, de onde sairam todos esses réquiens?
— Acredito que todos os réquiens maiores foram despertados... e seus subordinados também.. Dizem que Prometeus possuía um dos exércitos mais numerosos nas eras mitológicas...
— Será que daremos conta de todos?
— Pense agora em fugir... na sua condição, nossa prioridade é encontrar um lugar segura para que possa beber a água da taça.
— Senhor Asaho... e este eclipse? Sinto que desde que ele começou o cosmo do mundo está mudando...
Asaho não diz uma palavra, apenas aperta o passo. Pouco atrás deles, um grande exército de réquiens se aproxima, liderados por Deucalin. Asaho sente uma presença, e rapidamente encontra uma deixa para transportar a si mesmo e Marin...
Os dois aparecem no interior de uma caverna que estava iluminada por uma fraca fogueira.
— Senti seu cosmo de longe, cavaleiro de Lira Orfeu!
— Mestre Asaho! Marin! Que bom que estão a salvo!
Orfeu fica feliz por reencontrar seu mestre e sua amiga. Ele estava se escondendo na caverna juntamente com Shaina de Ofiúco, que estava sentada detrás da fogueira:
— Vejo que não morreu, Marin.
— Shaina! Você está bem também? - Diz Marin, indo em direção à amazona.
— Não se aproxime de mim! Ainda somos inimigas. Só vou aceitar sua companhia porque a Terra está em perigo.. Após essa batalha iremos retomar nossa batalha.
— Shaina...
Uma nova presença se aproxima, dessa vez trazendo a última peça que faltava ao grupo:
— Mayura!! Grita Shaina
— Você também está bem! - Diz Orfeu
A amazona de pavão pousa na caverna utilizando as botas de Hermes. Ainda impactada com sua última batalha, Mayura somente responde que era bom vê-los reunidos novamente.
— Amigos, temos pouco tempo. Peço que bebam da água da armadura de Taça, enquanto os conto as novidades.
Asaho retira sua armadura e esta se forma novamente como uma taça gigante. A água mágica aparece dentro do artefato sagrado. Marin, Mayura, Orfeu e Shaina bebem um por um a água, enquanto Asaho fala:
— Vocês perceberam o eclipse, correto? Ele representa o selo de Prometeus sendo rompido. O ecplise deve durar cerca de 24 horas para fechar seu ciclo por completo.
— Isso significa que temos menos de 24 horas para derrotar Prometeus. - Completa Mayura.
— Exatamente, Mayura.
— Me pergunto como conseguiremos isso. Os réquiens maiores são extremamente poderosos. Mal conseguimos escapar deles. - Diz Shaina.
— Não somente eles... Deparei com um réquiem menor de alto escalão que também possuía um poder gigantesco. - Retruca Marin.
— Alguns dos réquiens que encontrei são extremamente fracos, mas alguns deles realmente se destacam. Acredito que não temos poder suficiente para derrotar esse exército gigantesco. - Comenta Orfeu.
— Teremos que enfrentá-los sozinhos, pois tenho certeza que o santuário não irá estar do nosso lado dessa vez. - Completa Mayura.
— Não se preocupem, pessoal. Consegui reunir alguns amigos que irão ajudar vocês como puderem, quando chegar a hora certa. O importante é que vocês conseguiram reunir todos os riscos. - Diz Asaho
— É verdade! Nem estava me lembrando. Conseguimos reunir todos eles? - Diz Marin
— O incenso de Atena. O cordão de Hades. A lágrima de Poseidon. O cinzeiro de Ares. A rosa de Hera. O cubo de Zeus. O colar de Afrodite. O pingente de Artemis. Os frutos de Deméter e Dionísio. O topázio de Apollo. Todos os doze artefatos estão aqui. - Diz Asaho.
Neste momento, os doze riscos emanam uma grande luz, que de tão intensa se transforma em uma só. Os artefatos se fundem, tornando-se uma pequena estátua no formato de um ser-humano coberto por uma faixa.
— Essa é a armadura de Prometheus! - Exclama Orfeu
— Sim.. E a missão de vocês daqui em diante é não deixar que ela caia nas mãos do réquiens.
— Tarde demais. Eles já estão aqui. - Diz Mayura.
Nesse momento a caverna é totalmente destruída por um exército gigantesco de réquiens. Marin, Mayura, Orfeu, Shaina e Asaho escapam do lugar rapidamente, porém dão de cara com quatro inimigos:
— Então se reuniu com seus amigos, Shaina. - Diz um deles, revelando-se Ésquilo de Dyktau.
— Ésquilo... você... - Responde Shaina.
— Ora amazona.. você escapou muito rápido da nossa batalha. Gostaria muito de finalizá-la. - Diz o outro, revelando-se Hesíodo de Chkhara.
— Maldito! - Grita a amazona.
Ésquilo e Shaina começam a se golpear, assim como Mayura e Hesíodo. Orfeu, vendo seus amigos partirem para cima dos réquiens também toma iniciativa e golpeia Goethe de Uipata.
— Ora, eu também queria me vingar da Shaina... mas vejo um peixe grande bem na minha frente... - Diz Jasão.
— Jasão, você é uma vergonha para os cavaleiros de Prata. Venha com tudo! - Diz Asaho.
Os dois também acabam iniciando uma batalha. A última é Marin, que percebe a presença do inimigo mas não consegue se movimentar...
— Você novamente, Deucalin. Eu não me lembro do que você fez contra mim no passado, mas toca vez que te vejo um profundo ódio toma conta do meu corpo...
— Amazona, eu sequer sei quem é você. Só consigo sentir seu cosmo fraco. Inclusive, mais fraco que dos seus amigos. Você não tem vergonha de ser a mais fraca entre eles?
Marin parte para cima do réquiem, que bloqueia seu ataque com uma névoa espessa. Orfeu inicia um ataque com sua lira, mas é paralizado por várias raízes que o prendem, invocadas por Goethe.
— Você não possui mais a lágrima de meu irmão, não é mesmo Shaina? Agora podemos lutar de igual para igual... - Diz Ésquilo, tomando a forma de Shaina e atacando-a com o Garras do Trovão.
Mayura, ainda muito abalada com sua luta anterior, tenta de todas as formas atingir Hesíodo, mas sem sucesso. O réquiem utiliza várias pinturas para bloquear o ataque de Mayura, e ainda a chama de fraca.
— Não podemos contra eles! São muito fortes! - Diz um Orfeu completamente preso entre raízes.
— Não desista Orfeu! Iremos acabar com todos! - Diz Marin, levantando um Lampejo da Águia contra Deucalin, que a prende em uma roda de fumaça.
Enquanto isso, Asaho e Jasão travam uma épica batalha:
— Lanças de Gelo da Lótus Branca! - Ataca Asaho, com milhares de lanças de gelo.
— Ondas do Inferno! - Jasão utiliza o ataque para enviar as poderosas lanças para o mundo dos mortos.
— Vejo que é inteligente, Jasão. Vamos ver se está preparado para isso: Tempestade Giratória das Cem Garras de Lanças de Gelo!
As lâminas de gelo agora são lançadas através de um imenso redemoinho, indo em direção a Jasão, que não consegue utilizar o contra-ataque novamente e cai atingido pelo golpe de Asaho.
Enquanto isso, Goethe prende Orfeu em uma erva que abserve suas energias. Aos poucos, Orfeu vai perdendo a cor e se tornando pálido. Shaina recebe inúmeras vezes seu golpe Garras do Trovão, que fora copiado por Ésquilo, Este consegue desmaiá-la.
— Pessoal, continuem lutando! Não desistam! - Grita Marin, imobilizada por um círculo de poeira escura.
— Já falei para parar de falar! Terei que te derrotar rápido então! Morra com minha fumaça espessa. ATOMSFERA TENEBROSA!
O ataque de Deucalin cria uma névoa que entra rapidamente pelas narinas da imobilizada Marin. Esta começa a ter convulsões e cai desacordada.
— Marin!!!! - Grita Mayura.
— Concentre-se na nossa luta, cara amazona. - Retruca Hesíodo, que continua a evitar os ataques de Mayura. Em um de seus quadros, o réquiem pinta uma figura já conhecida pela amazona de prata. Trata-se de Alma, a garotinha que ela conhecera anteriormente. Obedecendo o réquiem, ela pega a armadura de Prometheus que estava com Marin e a entrega para Deucalin.
— Obrigado, Hesíodo. - Diz Deucalin.
Mayura ao ver Alma, se sente completamente inútil, caindo em lágrimas. O réquiem aproveita e lança um ataque contra a amazona, ferindo-a também. Marin e Orfeu acordam, tentando se agarrar a qualquer resquício de força para continuar lutando contra os poderosos inimigos.
— Sabe, cavaleiro de Taça... Eu prometi uma coisa depois da minha luta contra Shaina no Umbral. Eu iria matar a maior quantidade de cavaleiros possível!
Jasão se levanta após o golpe de Asaho, levemente ferido. O cavaleiro de Taça jamais imaginaria que Jasão conseguiria resistir a um ataque tão forte quanto a Tempestade Giratória. Porém, ele se prepara para atacar novamente, quando é surpreendido..
— ESPADA DE ECTOPLASMA!
Antes que Asaho pudesse contra-atacar, Jasão materializou uma gigantesca espada feita de almas e deferiu um golpe mortal no cavaleiro de Taça. O golpe partiu o abdômen do cavaleiro, separando-o em duas partes.
— MESTRE!!! NÃO!!!!
— SENHOR ASAHO!!
— MESTRE ASAHO!!!
— MALDITO, O QUE FEZ COM ASAHO??
Marin, Shaina, Mayura e Orfeu presenciam a cena da morte de seu mestre/companheiro sem poderem fazer nada, totalmente derrotados. Ao mesmo tempo, uma luz roxa envolve o corpo de todos eles. Numa fração de segundos, todos eles somem daquele local. Durante esse período, eles conseguem escutar uma voz:
— Caros cavaleiros, meus amigos. Reuni todo meu cosmo para poder transportá-los para um local especial onde alguns amigos os esperam. Aproveitem a estadia e salvem o mundo!


Se tratava da voz de Asaho que viera para se despedir.

 

... Onde... onde estou?


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Notas finais do capítulo

Os réquiens maiores se reunem no castelo, levando consigo a armadura de Prometheus. Strella inicia o grande rito de ressurreição. Enquanto isso, Marin acorda em um local cheio de árvores de Sakura, que a recorda de sua infância. Aqui se inicia um novo e emocionante arco na história: A saga do Minueto Sagrado.



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