Storm escrita por O Espinho Carmesim


Capítulo 7
Sem Sentido




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Lá encontrou um baú enorme, jogou de qualquer jeito os livros amontoados sobre ele no chão, e o abriu. Os gritos e sons da batalha la fora não passavam, e então se apressou em se despir.

                Do lado de fora, Cedric bravamente, rechaçava e fazia voar por cima e para os lados corpos de orcs fedidos. Em linha única, os elfos pareciam varrer da face da terra as podres almas, mas os dragões pareciam enlouquecidos, queimavam tudo o que viam pela frente. Um deles, ignorou os guerreiros e tratou de ir ao grande salão, ao alcançar o local, voou baixo, cuspindo seu ódio contra o telhado e iniciando grande incêndio.

 Martelo de Thor

— PAREDE DE ESCUDOS! – ressoou a voz grossa e voraz de  Cedric pelo vale todo. – VAMOS MEUS IRMÃOS! VAMOS, É HORA DE MOSTAR A ESTES VERMES O LUGAR DE ONDE NÃO DEVERIAM TER SAIDO JAMAIS!

                Imediatamente, uma enorme fileira de homens vorazes e mulheres loucas o suficiente se juntaram, unindo escudos coloridos, alguns traziam desenhos de runas de proteção, outros os símbolos e cores das suas famílias. Os elfos, estavam todos no grupo acabando com os malditos orcs muito à frente deles.

                Todos alinhados, chegou a ser uma cena absolutamente bela, quando todos alinhados, começaram a urrar, como verdadeiras maquinas de matar. Batiam espadas, machados, faca e arcos contra os escudos.

                O bater dos metais assustavam os dragões que agora perdiam a direção de seus voos e retornavam para a linha do fundo dos orcs, gritavam com as dores profundas que o bater de metais causavam-lhe aos ouvidos.

                Alinhados, deu-se o grito de atacar, todos unidos, sempre defendendo os que estava ao seu lado direito, saíram numa corrida louca, sedenta de sangue sobre seus inimigos, ate mesmo os elfos pararam para ver a grande muralha de escudos e guerreiros.

                A fúria dos nórdicos era desconhecida entre os elfos. Pareciam loucos anões pés-de-ferro. Entre eles haviam os que traziam enormes martelos de aço forjado enormes. Após correram sem se importarem com os corpos pelo chão, corriam com a coragem berserker deles, os elfos de fato jamais tinham visto homens como aqueles, nem mulheres.

                Cedric pulou por cima de uma carroça, enterrando a lamina de seu machado de pura prata polida na cabeça de um orc, a partindo em duas. Em seguida, com toda a facilidade do mundo, passou a desferir golpes brutais, amputando pedaços de forma letal de seus oponentes, deixando para trás uma pilha de mortos.

                Com os vikings avançando, sustentando sorrisos contentes com as mortes que causavam, quase não eram mortos. Uma real surpresa para aqueles que viam os homens tombarem sempre.

                Ainda assim, mesmo que com quase no controle da situação, sobre o telhado do grande salão, a besta vermelha e verde ainda cravava suas garras e arrancava suas partes, cheirava e gargalhava, possuiu longos chifres torcidos, e dentes terríveis para fora da boca. Buscava por almas para ceifar e mantinha suas longas asas de couro abertas, eram de couraça impenetrável.

                Os animais fugiam da besta que com a calda lhe atirava vez por outra longe, era a visão do caos. Cedric quando puxava seu machado do peito de um de seus mortos, usava o pé esquedo para fazer a força, olhou o salão, lembrou-se do corpo de Haldan que ali estava repousando para o funeral.

— ODIN!  - ergeu o machado e esbravejou – OBRIGUE A THOR QUEIMAR ESTES RATOS! HAIL MEUS IRMÃO E IRMÃS, VAMOS POR A CIDADE A SALVO, PARA O RIO COM ELES! -novamente, os homens reagrupados, uniram escudos e numa força única, forçavam os orcs em direção as margens do rio, que pela chuva tinha correnteza tremenda e os arrastava.

                Uma chuva de flechas vinham sobre eles, acabando com a probabilidade de sobrevivência de quaisquer que tentasse a sorte. Quanto aos elfos, davam verdadeiro significado a elegância, mesmo que em batalha. Quando notaram que sobrava apenas o maldito dragão, sobre o salão, os homens se deram o luxo de vislumbrar a eficiência élfica em batalha. Legolas, passava correndo por cima das cabeças dos adversários e disparando suas flechas, de forma que ao pisar deixava os corpos ao chão.

                Thranduil, não parecia nem mesmo piscar. Caiam ao se redor sem mesmo se permitirem ser vistos sendo atacados. Os demais, com suas laminas duplas, talhavam o restante dos orcs de lado a lado. O campo era enorme e repleto de corpos, quando tanto o rei élfico quanto Cedric se deram conta de que era necessário matar aquela fera.

— Meu senhor Thranduil! – gritou distante – ouvi contos a vida toda de vossa habilidade contra as feras do norte, quer fazer as honras?

                Thranduil estava impecavelmente limpo, sem marca alguma, e sorriu. Misteriosamente, da mata surgiu enorme servo, com largas galhadas fortes, veio a galopes em encontro ao rei, que habilmente lançou-se sobre este e o montou tomando disparada ao palácio, com ele os demais elfos.

                Os vikings olharam incrédulos aquela cena, pois era surreal, ainda assim, a cena do rei élfico cavalgando aquele servo, com a espada em mãos, contra os raios de thor, fez o sangue dos nórdicos ferver. Loucos pela vitória e possibilidade de matar a fera, motivo de honras que mata-la traria.

                Foi exatamente quando por uma razão desconhecida a fera gritou, rasgou a esperança e qualquer outro bom sentimento do coração dos homens. E a fera, enlouquecida, estufou o peito pronta para lançar suas chamas dentro do salão quando algo saiu de lá, correndo, veloz. Quem não a conhecia imaginaria ser um elfo.

                Mas elfos não trajavam armaduras negras e nem cobriam as faces.  Era visivelmente louco. Pois trazia apenas uma pequena espada em mãos, sem escudos, sem mais nada, exceto as negras vezes. até mesmo os elfos frearam ao ver a cena.

                Quando preparou-se a disparar seu fogo, o guerreiro correu para o salão, não entrando nele, mas lançando-se contra sua estrutura, subiu agilmente pelo madeirame de carvalho alcançando os pés da fera enorme, cravou-lhe a espada numa das patas, fazendo o animal gritar e jogar o fogo para os céus.

— mas quem é aquele homem? – exclamou Legolas, fascinado pela loucura do mortal.

— não faço menor ideia! – disse Cedric vibrando – mas merece todas as honras! Vamos, tem dragão para todos ali!

                O animal balançou a pata, mas o louco cavaleiro lhe arrancou a espada e sorrateiramente, pisando leve sobre as telhas, tratou se lhe alcançar uma das azas, e de lá, do alto telhado, atirou-se do alto, unindo as mãos, apontou a espada para baixo como se fosse se matar e se jogou sem pensar. A fera, com dor baixou a asas e talvez, por sorte, o guerreiro gravou-lhe a lamina na couraça, a cortando de forma que certamente seria impossível voltar a voar.

                Quando atingiu o chão, o elmo negro lhe caiu da fronte, revelando a sua identidade, mas não deu tempo de ser visto, pois a fera enlouquecida partiu para cima de seu agressor, com sede de seu sangue. Homens e elfos iam ao seu auxilio, quando o dragão cuspiu fogo, traçando uma linha intransponível por estes.

                 Em campo, sobrou apenas os dois a frente do salão. O vento era frio, a agua continuava a cair, a lama atrapalhava as passadas no campo, e o ruído das garras contra a pedra crua eram assustadoras, os dentes, eram lanças afiadas pelo próprio dente de ouro – entidade viking responsável pela forja das melhores armas.

                Quando frente a frente, a fera rosnava, estava louca, e então puderam ver com a luz de u raio que cortara o céu, que o guerreiro era uma mulher: Lilibeth.

— ela é mesmo filha do pai dela! – riu Cedric ao parar do lado de Thranduil – você vai ficar parado ai ou vem comigo?

— não podemos cruzar este fogo...

— ora elfo! Não me diga que teme a morte!  - Cedric parecia um louco, juntou um escudo e lançou pelo fogo –  Lilibeth! Pegue isso!

                 Ela viu o escudo rolar pelo chão e caindo aos seus pés o juntou, mas era pesado demais, dificultaria sua movimentação, porém, a besta lhe esbaforiu o calor de seu ódio, com o escudo Lilibeth se protegeu. Pelo fogo, pode ver as faces assustadas e estupefatas do outro lado. Mas quando acabou, lançou longe o escudo quente, e partiu louca contra a fera.

                Cena dantesca, o chão ruía de dor pelas passadas do dragão que abria a boca como se pudesse – e poderia, facilmente tragar a jovem pela eternidade. Colocando a espada para tras de seu corpo, Lilibeth agiu novamente feito uma louca, atirou-se na boca do demônio.

                Bestificados, sem entender aquele suicídio voluntário, os que testemunharam, ficaram imóveis. A besta a engolira inteira. A noite trouxe o som do lamurio dos mortos naquela hora. E em silencio a promessa feita era a de morte contra tal monstro. Sobrou apenas a brisa.

                A brisa se tornou vento, um vento de sacrifício. Um vento de liberdade, um vento de justiça, um vento de VINGANÇA.

— ninguém vai me impedir de destruir esse demônio! – disse Cedric cortando o silencio sepulcral.

— e eu vou destruir todos como seu aliado. – disse Thranduil.

—sim, haverá morte e destruição ate antes do sol nascer, meu senhor... – continuou o viking.

               O fogo era a moldura da besta que com a boca para os céus, movimentava-se engolindo sua presa. Os demais, estavam estupefatos, afinal porque alguém se mataria daquela forma? Foi quando a besta começou a se movimentar estranhamente, como que regurgitando algo, jogou seu ventre no solo, esticou o pescoço, como um felino que cospe bolas de pelo no chão.

                Cravava as garras louco pelo chão e se debatia, por sorte, a chuva forte fez o fogo baixar revelando a impressionante cena, quando ergueu a cabeça aos gritos, em movimentos frenéticos de loucura, algo saiu da garganta do animal, abrindo-lhe um corte enorme.

                O sangue caiu pelo chão, a fenda almentava aos poucos. Parecia impossível, mas quando uma torrente de sangue caiu, com ela, um corpo estranho, lançou-se ao chão. Caída de joelhos e apoiada pelas mãos, olhou para cima e correu exausta.

                Coberta de sangue, corria como louca ate Cedric, empunhando a espada e revelando os dentes em sorriso insano. Lilibeth era irreconhecível e a besta, caira. Fazendo estrondo contra o solo.

— mas... – Thranduil e os elfos não acreditavam no que viam.

— ora, ora, ora meninas! – disse exausta – o que fazem aí assustadas? É hora de terminar nossa obra! – ergueu a espada e virando-se ao corpo do dragão gritou – cortem-lhe  a cabeça!

                Os vikings, recobrados das cenas inacreditáveis, correram como loucos sobre o animal moribundo, numa festividade comemorativa. Degolaram e decapitaram a besta. Alguns lhe arrancaram os dentes. Lilibeth olhou o amigo e riu, apontou a espada e disse:

— aposto que não contava com isso, né? – divertiam-se com a morte e se abraçaram.

— não mesmo! – Cedric vibrava de alegria – farão poemas sobre isso! E canções deveram ser entoadas para a eternidade saber deste feito garota!

— meu pai teria orgulho!

— certamente! – disse ele retirando o elmo de ferro puro. – veja Thranduil ! é disso que somos feitos! De ódio! Ahahahaha!

— Thranduil?! – ela disse e parou de rir, e buscou com os olhos o elfo, que estupefato a olhava.

— bom, me parece que não é de fato uma donzela indefesa. – disse o rei, frio e de certa forma, decepcionado. – devo dizer ‘muito bem feito’ guerreira. – a reverenciou e desmontou o animal.

                 Olhou a barbárie dos vikings sobre a presa morta, olhou Lilibeth toda coberta de sangue e Cedric que vibrava . Olhou tudo em volta, e disse por fim:

— parabéns, agora outros vão querer a vingança do sangue dele. E pelo visto não serão poucos... nunca mencionaram a existência de dragões por estas terras...

— na quarta era eram comuns. – disse Cedric pondo a mão sobre o ombro de Lilibeth – depois, poucas famílias lidavam com eles, e agora a poucos anos tornaram-se nossos amigos.

— agora de fato o são. Não sabe o que estão fazendo... – disse o rei, passando pelos loucos vikings que comemoravam a morte. –  se me permitem, não haverá tempo para seu funeral, livrem-se dos corpos. Mas eu não sacrificarei ninguém por nenhum mortal.

— Thranduil... – disse ela estendendo a mão para tentar falar-le – espere!

— Não! – disse o elfo firme – não ouse me tocar com esse sangue. Ele era inocente não vê?

— está louco?!

— não... – disse juntando do chão uma pedra, presa a um pedaço de couro que se desprendeu das escamas do animal – veja só... – abriu revelando outra pedra de lasgalen – quem diria...

— mas o que ? como é possível? – ela ficou pasma.

— o que em nome de Odin é isto senhor? – disse Cedric.

— é uma coisa que em tempos antigos era minha Cedric, e misteriosamente aparece sempre nos cantos mais estranhos dos teus domínios. Essa besta não queria morte e sim liberdade. E graças a Lilibeth... – olhou com desprezo – sua cabeça esta livre de seu corpo agora.

                Ela imóvel ficou. Não era possível aquela loucura toda ser real. Como aquela pedra surgiu ali e para que? Quem a colocou? E estaria Thranduil imaginando que tivesse sido ela a colocar aquilo ali? Ela fez o que era certo, protegeu o salão. Mas para ele, cometeu um erro. Logo ele o assassino de feras do norte.   Cedric esperou ele sair de perto, ainda com a mão no ombro de  Lilibeth, sorriu amigável, embainhou o machado e disse calmo:

— elfos são loucos. Que feito épico minha doce Lilibeth! – disse amigável vendo que ela estava chocada – mas tem algo que não me contou... o que é isso que ele achou? Como sabia disso? E porque o deixa falar assim contigo? Posso saber?

— tens razão... – ela sorriu – elfos são loucos mesmo! – viu o elfo olhar por cima do ombro entrando no salão e o ignorou – Cedric... preciso lhe falar de coisas estranhas... quero saber das bruxas..

— bruxas?

—sim, todas as que se tem noticias aqui... vamos, numa coisa esse rei tem razão: quanto menos ficar entre nos melhor. – nem ela acreditou que disse isso olhando nos olhos de Cedric. – e...ele esta certo, mais virão...isso só vai piorar. Devemos enterrar Halfdan e os demais...

— o que esta acontecendo aqui? – ficou surpreso com a fala. – sim, devemos queimar todos.

— se possível.... depois que tiver terminado, vamos falar. Eu e você... ok? – aperou o ombro do viking e saiu para juntar corpos.

                 Uma noite bizarra, onde passaram juntando corpos e abrindo valas, nelas, ajeitavam os corpos, colocavam da seca palha entre eles, e distantes, lançavam suas flechas flamejantes. Do dragão, nada sobrou exceto escamas, que foram levadas para serem tratadas e moldadas como escudos e possivelmente armaduras, dentes e chifres. O resto, queimou em fogo.

                Antes que o sol se levantasse , todos estavam de volta, em turnos alguns repousavam, outros vigiavam. O rei dos elfos apenas observava, enquanto Legolas não fora mais visto ali. Lilibeth ao entrar no são, viu o corpo de Halfdan, Thranduil o observava em seu barco de madeira branca, do tamanho do homem.

                Ela quis lhe falar, mas ele estava irreceptivel, a olhou com desprezo, pois ainda estava coberta de sangue. Nem parecia o homem quem ela quase beijará na floresta. Era um ser sem amor. Duro  e maldoso, desconfiado. Mas porque?

                Ela fez sinal de negação com a cabeça, desviou o olhar tratou de subir as escadas. Entrou no que era seu quarto, revirado, tudo destruído, mas porque? Lilibeth tirou amalha de couro, jogou tudo, praguejou seu feito. Ora, entre seu povo, certamente tirou de Cedric o direito de honra e comando, agora seria ouvida e obedecida, mas porque o elfo que ela finalmente aceitou e ate mesmo desejou fez aquilo?

                E de onde afinal saíra aquela pedra. Entrou no quarto de banho e  jogou no corpo agua gelada, tirou de si o sangue de dragão, demoradamente pensou. Estava tão confusa que decidiu que assistiria Halfdan partir e seguiria seu caminho, sem dizer nada a ninguém. Era loucura demais.

                Sentou-se na cama nua. Amarrou os cabelos no alto da cabeça, como na antiguidade, vestiu-se de negro, com ouro enfeitou algumas mexas, calçou as botas e preparou-se para sair. Ao sair notou que sua bolsa havia sumido, mas não deu importância alguma ao fato, uma vez que tudo estava em frangalhos. Ora, alguns já trabalhavam no concerto do telhado, quando desceu, Cedric se pôs de pé e disse ressoando pelo salão:

— Parem tudo! – com voz calma – irmãos... glorias aos nossos mortos!

                Muitos ali presentes, ergueram seus copos e gritaram juntos “Hail!”, Thranduil não se moveu, viu ela chegar ao salão com algumas escoriações, mas não se atreveu a olhar muito para ela.  Cedric continuou:

— hoje... foi um dia dolorido, pela qual meu espirito se quebrou. Mas não lamento a morte de Halfdan! Ele estava em Valhalla... sobre os outros mortos, sei da honra deles, e não duvido. por isso, devemos queimar meu irmão... e bom, minha honra seria acender a pira, mas deixo isso para Lilibeth...  – apontou a moça que olhava pesarosa para o rei élfico. E neste instante o olhou. – afinal, ela matou a besta e devolveu a todos nos a coragem!

— SIM! – esbravejaram todos. – LILIBETH! LILIBETH A ASSASSINA DAS FERAS!

                Ela sorriu, reverenciou Cedric, mas sentia dor no coração por estar tão perdida ali. Enquanto todos se preparavam para o cortejo, homens se preparam com tambores, algumas mulheres já maquiadas de negro e branco, penduravam suas contas nas vezes.

                Lilibeth se aproximou do corpo e colocou um pente de osso branco do lado de seu rosto e disse baixo:

— vai precisar para suas tranças em Valhalla... – e sorriu para o corpo. – adeus irmão, e leve para meu pai esta honra: - deixou do lado do rosto fios de seu cabelo. – ele saberá ler o que eles virão.

                Dizendo isso, iniciou-se o funeral. Grande homens carregaram a barca com o corpo. A frente, ao som dos tambores e chocalhos, canções de alegria eram entoadas sobre a morte corajosa. Ela manteve o rosto e a postura ereta, como se Halfdan tivesse morrido com honra.

                Seguiram assim, pelo longo caminho aberto com tochas ate o rio, que com o fim da chuva acalmou suas aguas. La chegando, cuidadosamente, a barca foi colocada na agua, a Lilibeth foi entregue arco e flecha a qual ateou fogo. Depois da prece feita ao Aesir e deixado a deriva, Lilibeth ergueu a fecha, e disparou, ateando fogo ao corpo.

                 Ficou ali, com arco em mãos esperando todos irem embora. Quando todos saíram, já não se avistava a embarcação. Nada sobrará ali para ser observado. O correto era retornar ao salão. Mas não foi assim. Como o combinado, Lilibeth foi encontrar Cedric no estabulo.


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