Bad Body escrita por Moon writer


Capítulo 2
Capítulo I - O Natal e um espirro


Notas iniciais do capítulo

HEEEY, MANAS!

Estou criando uma playlist musical para a fic. Então, tentarei por as músicas aqui de acordo com os acontecimentos para vocês irem curtindo junto. Haha!

(https://www.youtube.com/watch?v=Lo8FHIj9804) - Link da primeira canção.

Enfim.

BOA LEITURA!



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Sábado. Natal. Hoje é o dia em que a família se reúne para festejar a data, na verdade é o único dia em que todos se dão o trabalho de se encontrarem. Os parentes distantes vêm de longe, só pelo peru da tia Úrsula. Mamãe Ursa, como ela gosta de ser chamada por mim e por suas duas filhas.

Claire é sua filha mais nova e minha melhor e única amiga, ela me doou sua família logo após termos nos conhecido na faculdade, dividíamos o quarto e em todos os finais de ano, eu ficava no campus, até ela me convidar para sua casa. Foi então que conheci todos, inclusive sua irmã, Hannah. Só a vejo nas festas de fim de ano, pois ela é igual aos outros parentes que moram distantes. Hannah todos os anos aparece com seu marido John e sua filha Pearl, que a cada ano fica mais chata e irritante. Certa vez, na mesa de jantar brinquei que no próximo ano, ao invés de um peru, poderíamos cozinhar e comer o projeto de humano. Ninguém riu além de mim, talvez pelo motivo de eu não estar brincando... E talvez porque Hannah fez um escândalo e jurou que não participaria de outra ceia natalina se eu estivesse lá. Bom, seu juramento durou até o Natal seguinte. Desde então, ela passou a me odiar, o que para mim não faz diferença alguma.

***

Após algumas horas, todos já haviam chegado, a casa estava cheia e todos falavam ao mesmo tempo, cumprimentando-se e rindo alto enquanto as crianças corriam pela casa... Um inferno. Ponho meus fones para ouvir alguma coisa mais representativa, enquanto estava sentado na poltrona do tio Ben, observando toda aquela gente patética. Nunca disse a Claire sobre meus pensamentos sobre sua família, ela e seus pais eram legais, mas parava por ai, os outros... Dispenso todos, exceto um. O que me devorava com os olhos, tentando disfarçar uma possível ereção.

— Ele não para de te olhar, né?! Está ficando bem visível – Claire aproximou-se e sussurra após tirar um lado dos meus fones – Pensei que vocês não tivessem mais nada!

— Eu também pensei. – Sorri para John que sinalizava a sala ao lado.

— Minha irmã não pode nem sonhar com que está acontecendo. Ela surtaria! E nos mataria, nós três.

— Calma flor. – Olho para minha amiga bem de perto, ela cora. – Não tem motivos para ter medo, é apenas diversão – Ela levanta envergonhada e sorriu ao lembrar que minha melhor amiga tinha uma queda por mim.

— Uma diversão que pode custar bem caro, Ariel.

Levanto-me após alguns minutos que John havia saído, guardo meus fones no bolso e procuro por sua esposa louca. A encontro com sua filha no colo, conversando com uma de suas tias, estava certo de que não incomodaria.

— Aonde você vai? – Claire puxa minha camisa.

— Ao banheiro, ora.

— Seu sarcasmo me comove. – Ela me solta. – Tome cuidado. – Dou-lhe um beijo em seu rosto e saio em direção à sala vizinha, discretamente.

Apesar de ser um rosto não muito conhecido pela família, os membros da mesma mal fazem questão de notar minha presença. Só passei a virar assunto após o incidente com a louca, mas nem durou muito, o que para mim não é algo ruim.

Entro na sala ao lado, a casa dos pais da Claire é enorme e sua mãe tem mania de juntar coisas desnecessárias, por isso tio Ben cedeu sua sala de tevê para que ela pudesse encher de coisas inúteis e era lá que eu estava. Não havia luzes acessas e tento fazer o mínimo barulho possível, penso que talvez Jonh tenha ido para a sala de Jantar ou a cozinha, mas logo sinto seu braço atravessar minha cintura e me puxar para perto dele.

— Estava com saudade. – Jonh estava excitado. Era de se esperar, pois em outro momento, ele havia me confessado seu tesão pelo perigo de nos encontrarmos tão displicentemente. Viro-me e apesar da pouca luz, consigo enxergar sua expressão de desejo.

— Não seja ridículo, sem romantismo, por favor.

— Você sempre tão duro comigo... – Ele beija meu pescoço. Sinto sua ereção mais perto e o toque da sua boca me faz arrepiar. Nos beijamos.

Nossos beijos sempre são cheios de desejo, não nos amamos, apenas tiramos o tédio um do outro. Eu dou o que Hannah não consegue e ele me satisfaz como tudo o que quero, desde desejos sexuais a mimos particulares. Nossa relação já dura uns dois anos e é incrível como ainda não me cansei dele, talvez porque ele tem uma pegada excepcional e seu membro é de se aplaudir de pé.

Perco-me nos meus pensamentos e quando dou conta de mim, estou sem minhas calças, enquanto John faz um bom trabalho com a boca.

— Nunca te vi chegar ao fim – Ele me olha e deixa fugir um sorriso malicioso. Seguro seus cabelos com força.

— Quando isso acontecer... Não haverá um recomeço.

— Vamos ver se irá manter sua palavra quando eu terminar aqui. – Ele volta para o que estava fazendo, mas com mais agressividade e força, começo a suspirar forte e perder o controle da situação, Jonh nunca havia feito aquilo antes, não daquela forma, eu estava começando a ficar sob suas mãos, até ouvir uma voz se aproximar.

— Jonh, levante! Tem alguém vindo. – Minha voz falha e ele não havia me soltado, empurro sua cabeça com força, mas isso não foi suficiente para afasta-lo de mim – Vamos, idiota, irão nos... Ai meu Deus, eu vou chegar lá. – Ignoro qualquer instinto de preocupação e deixo que aquela sensação tome conta do meu corpo.

Um clarão toma conta do meu rosto, que me faz cegar por uns instantes, Jonh finalmente me solta e ouço um grito vindo de uma voz familiar, mas já era tarde, espirro por todo tapete de plumas da tia Úrsula.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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