Secrets escrita por Pequena Bruxinha


Capítulo 9
Capítulo 9 - O que você acha dos heróis de Paris?


Notas iniciais do capítulo

Oii Miraculers, preciso falar uma coisa muito legal pra vocês, nos vemos nas notas finais. Boa leitura ♥



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Parece que quanto mais você quer que algo passe rápido, o destino ou algo assim faz com que se passe o mais lentamente possível. Assim foi o dia letivo para Adrien - exceto pela aula de literatura na qual ele é bom e é algo que gostava.

— Ei... mano! - chamou Nino - Que que tá acontecendo cara?! Você tá voando e viajando total. Onde você está? Também gostaria de estar lá, viu. - disse rindo e piscando para seu melhor amigo.

— Que nada - disse dando uma risadinha pequena. - eu só estou cansado. - O que não era mentira, pois o louro quase não dormiu direito. Ele teve sonhos estranhos.

Ele sonhou com o beijo que Ladybug depositou nele. O louro não sabia como e nem o porquê, mas aquele beijo era familiar para ele. Ao tentar dormir a imagem do beijo que Ladybug lhe deu passava em sua cabeça, mas em vez de Ladybug no telhado de Paris, ele viu uma figura borrada. Embaçada. Só dava para ver suas silhuetas - que por sinal eram fascinantes.

— Olha garoto, eu também estou cansado, mas mesmo assim não estou com cara de idiota.

— Hum... meninos... bem... desculpa interromper, mas A-Adrieeen você pode vir na minha casa hoje? - começou ela surgindo atrás dos dois - Para... para o trabalho, quer dizer. - Marinette se corrigiu nervosa.

— Claro Mari, eu disse que ia! Não disse?! - disse ele com um imenso sorriso no rosto e então piscou o olho para Marinette.

Adrien virou de volta para continuar sua conversa com Nino. Marinette voltou ao seu lugar sem fôlego.

— Alya, Alya, ele... ele piscou pra mim. - Marinette disse em meio a falta de ar que sentia.

— Menina não se desespera, se você ficar com falta de ar eu terei de pedir ao Adrien que faça respiração boca-a-boca em você. - as duas riram em uníssono. E o dia passou assim, com Alya fazendo piadinhas sem graças sobre Adrien e tudo mais.

Depois do intervalo o inspetor chegou na sala e disse que por motivos de ~pausa dramática~ dedetização as aulas do segundo período estavam suspensas.

Marinette agradeceu aos deuses por isso. Ela precisava de mais de quatro horas. E ainda mais, precisava ir na casa "dEle", seja lá quem "Ele" fosse. Com isso, Marinette teve uma vantagem de 3 horas.

— Adrien, bem... vamos então? - chamou ela olhando no relógio: 11:50. Se tivessem um pouco de sorte, eles chegariam na casa dela 12:30, almoçavam e fariam o trabalho e de quebra daria tempo de Marinette ir para onde ela precisava. Ele assentiu e ambos se despediram dos amigos e juntos rumaram para a casa de Marinette.

Chegando lá, passaram na padaria. Cumprimentaram os pais da azulada. E subiram para o quarto. Tom e Sabine disseram que chamariam quando o almoço estivesse pronto.

— Erh... bem-vindo ao meu quarto. - disse ela corada. Graças a Deus ela havia retirado todos os pôsteres do Adrien de seu quarto antes de ir para a escola.

— Que quarto meigo. - disse ele olhando ao redor. Ele olhava para o quarto de Marinette e via que era algo bem delicado. Ele reparara que desde a última vez em que entrou no quarto dela, a decoração havia mudado um pouco. A clarabóia que dava em direção ao telhado. A janela com sua cortina rosa bebê. O papel de parede do quarto que continha nuvens, a cor da parede que era uma cor orquídea linda demais - e bem dissolvida em tinta branca, pois era muito clara para ser uma cor orquídea pura. - Então... gosta de orquídeas?! - perguntou ele, se referindo a cor de sua parede.

— Gosto, gosto sim. A cor orquídea é linda demais, principalmente ao ser misturada com uma boa quantidade de tinta branca. Eu também amo a orquídea-flor. Orquídeas são cheirosas e lindas. - respondeu ela, impressionada por não ter gaguejado. - Então Adrien, senta aí. Fica a vontade. Você pode me esperar aí enquanto eu troco de roupas?! É que eu meio que estou suada e também não consigo ficar muito tempo com a roupa da escola ao chegar em casa.

— Cl-claro Mari. - enrubesceu ao pensar em sua amiga trocando de roupa. Então Marinette saiu.

Enquanto a mestiça se trocava, ela reparara que Adrien estava mais feliz hoje. Isso era bom, ela não conseguia olhar para ele quando ele estava mal.

Ela vestia uma camisa regata de cor verde-água e um shorts jeans azul escuro. Ao olhar para ela, ele reparou em algo. Seus braços estavam vermelhos. A azulada acompanhou os olhos de seu colega que pararam em seu braço e então explicou.

— Isso aqui?! Não foi nada demais, todo mundo sabe que sou extremamente desastrada. - disse ela dando uma risada histérica-nervosa - E então, onde estávamos?

— Bem Mari... você que pediu para eu vir, então eu acho que talvez você deva me responder. - respondeu ele tentando segurar o riso.

— Ai! - exclamou ela batendo em sua cabeça. - Me... me desculpe - disse rindo - eu sou um completo desastre. Enfim, vamos começar pela capa e esboço do projeto. - disse ela pegando uma cadeira e a posicionando ao lado do louro. Então foi até sua escrivaninha e pegou seu caderno de esboços. - Bem, eu comecei a fazer alguns esboços e... - Marinette e Adrien tiveram que parar nesse momento, pois sua mãe havia chamado os dois para almoçar.

Chegando de volta à seu quarto, Marinette começou a folhear rapidamente o caderno, até que chegou em um desenho curioso. Adrien segurou a mão dela e a parou. Ele voltou duas folhas e viu um desenho de Ladybug e Chat Noir.

O desenho não estava acabado. Chat Noir estava com traços perfeitos. O louro viu que seus olhos estavam milimetricamente bem traçados, sua boca com seu sorriso sedutor, suas roupas todas com um tracejado muito belo. Sua parceira também estava bela, com sua face doce e genuína, seus lábios finos e doces de onde proferia palavras de comando e carinho para seu parceiro. Algo estava errado, Ladybug estava sorrindo. Sorrindo? Ela quase nunca sorria. Seu sorriso estava estampado para quem quisesse ver e por um momento ele desejou que sua joaninha sempre sorrisse assim pra ele.

— Então quer dizer que você gosta dos heróis de Paris?

— E quem não gosta, não é?! - deu uma piscadela para o garoto na sua frente. Enquanto voltava a folhear seu caderno e começou a mostrar seus esboços para o trabalho. Um deles chamou a atenção dele.

— Uau que lindo esse, Mari. - Apontando para o terceiro esboço que a menina havia lhe mostrado.

Era um pequeno esboço inacabado. Ele continha em suas bordas, diversas formas... na ponta de cima à direita estava uma pequena joaninha, na ponta de cima à sua esquerda estava a cabeça de um gato, na ponta debaixo à sua direita continha uma borboleta e na parte debaixo à esquerda se encontrava um conjunto de penas de pavões. E no centro, no centro continha o símbolo do infinito. Entre os espaços em branco, se encontravam o espaço para título do trabalho, nomes dos participantes, enfim... o necessário para colocarem no trabalho. Eles poderiam escrever no centro, onde se encontrava o símbolo do infinito também, pois o tal símbolo, estava desenhado com traços finos.

— Mari... uau... - sussurrou Adrien admirado. - De onde você tirou isso?

— Bem, eu sonhei com isso uma vez. Não sei como esse desenho estava aí, me desculpa.

— Não precisa se desculpar, se você quiser podemos fazer algumas melhorias. - disse ele sorrindo, encorajando-a. E juntos, os dois começaram a ter ideias. Adrien deu a ideia de fazerem a bandeira de Paris e pintarem bem clarinho. Marinette disse que podiam escrever "Liberté, Égalité, Fraternité." (Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Lema da Revolução.) E assim ficaram até umas 14:30 decidindo as coisas. Eles acabaram por optar no lugar do símbolo do infinito, eles fazerem a bandeira de Paris e em cada divisória escrever (com a letra do Adrien) o lema da Revolução. Ao terminarem, os dois ficaram no quarto e Tom trouxe vários croissants para eles.

— Mas voltando, você gosta realmente daqueles super-heróis? - perguntou Adrien iniciando uma conversa.

— Gosto sim, eles nos protegem... acho que devemos muita coisa à coragem deles. - respondeu decidida.

— E o Chat Noir e a Ladybug o que acha deles?

— Bem... a Ladybug eu sinceramente não tenho muito o que falar dela, somente que ela é bem centrada e um pouco teimosa, mas ela sempre está ali para o Chat Noir e para Paris. Eu admiro muito a coragem dela, gostaria de ser corajosa desse jeito.

"Enquanto ao Chat Noir... ele é bem charmoso, mas as piadas sem graça dele irritam um pouco, ele é bem confiante, ele nunca demonstra ter medo... ele consegue muitas vezes ser mais concentrado que a Ladybug, mas alguns de seus atos acabam por irritar e tirar a atenção de Ladybug... acho que isso atrapalha um pouco. Enfim, ele é legal... mas é muito convencido. - e deu de ombros.

— MARINETTE! - gritou a mãe da sala. - VOCÊ TEM VISITA!

Eita, eu não estou esperando por visita nenhuma, pensou ela confusa.

Mesmo assim saiu do quarto e foi para a sala. Adrien a seguiu. Ao chegar à sala deu de cara com uma pessoa conhecida.

— Nathaaaaan! - cantarolou ela e deu um abraço no ruivo.

— Oi Mari. Oi Adrien. - cumprimentou ele animado. - Adrien o que te faz andar por essas bandas?!

— Eu precisava terminar o trabalho de história. - respondeu ele.

— Meninos, que tal tomarmos um café da tarde? Fiquei sabendo que tem uma padaria muito gostosa aqui do lado. - e então saiu piscando para Nathanaël. Ao retornar com pães, bolinhos, coockies e croissants, deu a eles e começaram a conversar. Papo vai, papo vem (nada relevante, somente sobre a escola e afins).

— Ei Mari, sua avó vai vir não vai?! Você sabe quando ela vêm? - perguntou Nathanaël de repente.

— Acho que em dois dias, acho que ela chega no sábado, mas não sei direito. Porquê?

— Eu bem que poderia vir aqui e ajudar você, certo? Tipo... se você quiser, é claro. - respondeu corado.

Marinette ficou perplexa. Ao ver que seu amigo realmente queria ajuda-la, não pensou duas vezes e logo se levantou da sua cadeira e atirou-se em seus braços.

— Você faria isso por mim? SÉRIO mesmo? Meu Deus Nathan, você é o melhor. - e então deu um beijo na bochecha do ruivo e o mesmo assumiu um tom vernelho, quase que da cor de seu cabelo.

Isso bastou. Bastou apenas isso para cair a ficha de Adrien. Tudo chegou como um flashback em sua memória. Flashes passando como fotos. Marinette e Adrien na sorveteria. Marinette derrubando o sorvete dele. Marinette o beijando no rosto. Ladybug e ele na Torre Eiffel. Ladybug o beijando no rosto. O beijou com a mesma delicadeza que havia beijado Nathanaël. O louro já estava surtando. Estava enlouquecendo. Não era possível. Ele estava sem dormir há muitos dias. Mas chegou à uma conclusão: precisava descobrir a identidade do amor de sua vida.

 


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Notas finais do capítulo

Adrien safadeeeeeeeeeenho kkkkkk

Heey Miraculers, tudo bom com vocês? O que acharam do capítulo, gostaram? Comentem aqui em baixo e deixei a tia pequenina aqui feliz :3

Gente agora a coisa legal que eu tinha pra dizer, eu fiz uma one-shot de Miraculous e ficou bem... excêntrica, pra falar a verdade, o link está aqui: https://fanfiction.com.br/historia/725145/A_ultima_carta_One-shot/ espero que gostem e digam lá nos comentários também o que acharam.

Agora o que todos esperam, o spoiler de cada capítulo. Dessa vez o spoiler não vai ser uma frase da fanfic, mas sim o título: "Capítulo 10 - Quando o brilho das penas do pavão se ofuscou". Tirem suas próprias conclusões, um grande beijo Miraculoso e pode ser que semana que vem eu atrase na postagem.

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