Secrets escrita por Pequena Bruxinha


Capítulo 15
Capítulo 15 - Senhor Bigodão


Notas iniciais do capítulo

Ooi miraculers, estou muito envergonhada por ter sumido por 6 meses e não ter dado nenhuma satisfação.

Galera, comecei a trabalhar e estou me virando em vinte para conseguir ajeitar as minhas coisas, então tá meio complicado, maas de uma coisa eu garanto: EU NUNCA VOU ABANDONAR A FANFIC. Tudo pode estar corrido, posso aparecer depois de 3 ou 6 meses, mas eu não vou abandonar.

Agora vamos ao capítulo, me digam se gostaram, comentem e espero de coração que gostem! Nos vemos nas notas finais.



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— Bem, e foi basicamente assim que tudo aconteceu. Obviamente de um modo bem resumido. Não quero falar mais sobre isso, Alya, porque é bem constrangedor na verdade e também é doloroso... quer dizer, mal consegui falar sobre isso contigo né... - disse a mestiça para sua melhor amiga abaixando o olhar - eu realmente prefiro não falar mais disso. Talvez um dia eu te explique o restante.

 

— Tudo bem, Mar. Eu não vou te pressionar. - prometeu a ruiva - Mas o que você vai fazer agora? - e então olhou para os olhos da azulada que estavam sem vida.

 

— Sem ofensas Alya, mas no momento eu só quero ir pra casa e fingir que tudo isso - gesticulando de forma abrangente - não aconteceu.

 

— Não pode fugir dos seus problemas, sabe disso, não sabe? Não sabe?

 

Marientte revirou os olhos sem paciência. Embora ela soubesse que sua melhor amiga estava certa, ela não podia contar tudo o que aconteceu. Isso iria ser respondido no seu devido tempo.

 

— Alya, amiga, eu preciso ir. Para. Casa. - a mestiça pronunciou cada palavra com uma longa golfada de ar entre elas.

 

— Eu vou contigo. - a ruiva se prontificou.

 

— Alya! - exclamou a azulada de forma reprovadora - Não. E a aula? - com as mãos na cintura questionou.

 

— Como se eu fosse bem em biologia, até parece. - disse a ruiva enquanto revirava os olhos divertida - Sou jornalista, não bióloga ou cientista. - então fez uma careta que lembrava um nenê chupando limão pela primeira vez, arrancando por fim, risadas da morena que estava tão destruída. - É assim que eu gosto, Mari. É isso que eu quero ver e ouvir: sua risada.

 

Marinette ficou ruborizada e juntas foram para a casa da morena.

 

 

━━━━✽ • ✽━━━━

Enquanto isso, na padaria Dupain-Cheng, os pais de Marinette, Sabine Cheng e Tom Dupain, estavam ansiosos pela chegada da filha. Eles tinham uma surpresa muito especial para ela, havia alguém muito importante a esperando.

 

A todo minuto ele olhava pela janela para se certificar de que a azulada estava chegando, enquanto isso, Sabine se encontrava na cozinha preparando algo para a visita que se encontrava na sala.

 

— Amor, ela está chegando! - exclamou Tom entusiasmado.

 

— Que ótimo, vida! - retrucou a esposa.

 

— E ela não está sozinha. - disse a voz de uma mulher com mais idade.

 

— Pronta mamãe?

 

— Eu nasci pronta, senti tanto a falta da minha filha.

━━━━✽ • ✽━━━━

 

 

Durante o caminho de volta, Marinette não sabia bem o porquê, mas ela sentia coisas estranhas. Ela não estava nada bem, mas conforme as duas amigas se aproximavam da padaria, a tensão da garota ficava cada vez menor e o seu coração que estava agitado anteriormente, agora estava totalmente calmo e ela tinha um sentimento bom, apesar de tudo.

 

Tudo estava bem. As amigas conversando e sorrindo até que ouviram um estrondo.

 

— MARINETTE O QUE ESTÁ ACONTECENDO? - berrou Alya, ao mesmo tempo em que ouviram outro estrondo longínquo, mas este se propagava e estava chegando próximo às duas.

 

— ALYA, SAIA DAQUI AGORA! ALGUÉM FOI AKUMATIZADO! - berrou de volta a azulada - FOI UM ERRO TER DEIXADO VOCÊ VIR COMIGO! - a morena balançou a cabeça em reprovação.

 

Até que ao longe, avistou um vulto preto. "Aquele gatinho já chegou pra começar a festa. Preciso despistar a minha ruivinha." pensou ela.

 

— Você tá maluca?! - replicou Alya com toda a adrenalina em seu corpo - Quem vai ficar aqui é você e eu vou filmar tudo para o LadyBlog. Tchauzinho! - e saiu antes que a menina abrisse a boca para tentar impedi-la.

 

Enquanto Alya corria para um lado, Marinette corria para o lado oposto.

 

— Marinette, você está bem? - Tikki questionou em um tom preocupado com sua dona. - Você está forte pra lutar contra um akumatizado?!

 

— Estou ótima. - respondeu automaticamente. Tikki a olhou preocupada - Vamos, temos trabalho a fazer. - tentou não olhar para a sua kwami.

 

— Marinette, para! - pediu sua kwami se pondo em sua frente, impedindo-a de continuar correndo. - Você precisa ficar forte, pois suas emoções podem te afetar na hora da batalha e há coisas que você precisa saber, então por favor Marinette, temos que ir à casa do Mestre Fu o mais rápido possível, porque eu preciso que você saiba de algumas coisas e se você não devolver esse livro... - então a pequenina fora interrompida por um estrondo seguido de um grito muito conhecido pela garota, afinal, ela o ouvira diversas vezes ao longo do ultimo ano.

 

— Tikki, eu adoraria ouvir seu sermão, mas tem um gatinho que eu preciso salvar. TIKKI, TRANSFORMAR!

 

Ao chegar na confusão, Chat Noir mais uma vez estava sendo arremessado pelo akumatizado.

 

— O que foi gatinho? - disse a joaninha em um tom brincalhão enquanto o ajudava a se erguer. - Estão querendo acabar com essa carinha linda?

 

— Olha, My Lady, agora que você chegou pra prrrrrrrroteger esse gato abandonado, ninguém vai acabar com essa carinha linda que um dia você vai beijar. - E o gato preto fez um beicinho na intenção de beijá-la. Assim que a joaninha percebeu, empurrou seu rosto.

 

— Nem pense nisso! Agora vamos ao que interessa, quem é ele?!

 

— EU SOU O SENHOR BIGODÃO! - esbravejou uma voz masculina - E EU VOU TE MOSTRAR O QUE É UM VERDADEIRO MONSTRÃO.

 

O indivíduo que se auto intitulava "Senhor Bigodão" trajava uma bota até os joelhos preta, juntamente com uma roupa da mesma cor e uma espécie de armadura marrom escuro, e sua face era envolta por uma mascara no estilo Freddy Krueger. Seu semblante retratava alguém que tinha sede de vingança.

 

— Esse aí é meio maluco - disse a joaninha ao seu gato que já estava em posição de lua. -, vamos Chat... Precisamos dar um jeito ness... - O 'Bigodudo' subiu uma de suas mãos até a altura do queixo e puxou algo dali, e ao fazê-lo havia uma espécie de boomerang - que lembrava muito um bigode mexicano -, e o lançou.

 

— LADYBUG, CUIDADO! - Chat berrou, pegando seu bastão e o girando para que a arma que o akumatizado usava para acertá-los fosse destruída, ao mesmo tempo em que puxava Ladybug para traz com seu instinto protetor.

 

— Está bem, chega de brincadeiras! Onde está o akuma? - questionou Ladybug, enquanto observava ao seu redor tentando captar alguma coisa com seu instinto felino.

 

— O problema, my lady, não é onde está o akuma, e sim, o que ele está fazendo com a cidade. - retrucou Chat Noir preocupado.

 

— O quê? - Ladybug perguntou confusa, quando ouviu ao longe um grito aterrorizador oriundo de uma mulher. - Vamos Chat Noir. - Os dois heróis saíram voando para chegar ao local do grito e de início não encontrou ninguém, mas ao aproximar-se de um amontoado de gramas em um jardim, viram uma mulher.

 

Ela estava deitada, de olhos fechados, quem a via poderia jurar que estava dormindo.

 

Contudo, ao se aproximarem, puderam ver que ela estava rígida e tensa, suava frio e apesar de aparentar estar dormindo, a ruga de seus olhos e suas feições estavam rígidas.

 

— Não acredito! - sussurrou Ladybug, ao aproximar seu rosto ao dela - Temos um problema, gatinho.

 

— Mais um? - ironizou ele, revirando os olhos.

 

— Para com isso, Chat Noir! Temos um problemão aqui. - Ladybug disse revirando os olhos, e continuou - Eu sei qual o poder dele... - então sua voz foi baixando.

 

— Qual é, então? - perguntou preocupado ao sentir a rigidez de sua amada. Ladybug jogou seu ioiô para retardar os movimentos do akumatizado.

 

— É paralisia do sono. - sussurrou a joaninha, sentindo a tensão subir até a espinha.

 

— O quê?! - perguntou, acionando seu bastão para tirá-los daquela confusão.

 

— Paralisia do sono, nunca teve? - o gatuno discordou com a cabeça, franzindo o cenho em preocupação.

 

— Ladybug, vamos logo! - exclamara ele, enquanto ambos saltavam para cima dos prédios.

 

— Olha, basicamente, a paralisia do sono é quando meio que o cérebro relaxa todos os músculos do corpo e nos mantém imóveis no intuito de evitar que façamos movimentos bruscos durante os nossos sonhos.

 

— E...?

 

— "E" - retrucou num tom de sarcasmo -, meu anjo, que isso impede o corpo de se mexer, mesmo enquanto a mente tá acordada.

 

— Continuo sem entender. - o jovem estava cada vez mais confuso.

 

 

— Poxa Chat Noir, pensa um pouquinho, se a pessoa não consegue se mexer e ela está acordada e só o cérebro dela não sabe ainda, pode ser que a pessoa tenha alucinações, o que faz com que ela fique presa, e tenha as piores sensações. Dessa vez Hawk Moth foi longe demais. - ao virar-se, viu que o akumatizado estava atrás de Chat Noir e pronto para acertá-lo. - CHAT NOIR, SAI DAÍ! - berrou Ladybug. - AJUDE OS CIVIS!

 

— Seus miraculous serão meus Ladybug e Chat Noir. - ao pronunciar isso soltou uma gargalhada fatal.

 

Como sabia que não daria tempo para Chat Noir repassar o que ela havia dito, a joaninha acabou por dar uma cambalhota e a fazer com que o Senhor Bigodão caísse com uma rasteira.

 

E foi nesse momento que começou a luta corporal.

 

Bigodão rapidamente se levantou, enquanto Ladybug se retardou um pouco. Ao conseguir levantar-se, ela sentiu uma dor imensa na região da costela, o akumatizado a havia socado naquela região, e a mesma ficou desequilibrada por um momento. A azulada partiu para a luta novamente e se defendeu com seu ioiô na esperança de Chat Noir aparecer para que terminem com aquilo de uma vez, afinal, ambos eram bem melhores juntos. Ela atirou o ioiô na direção do akumatizado e como ele estava de olho em seus movimentos, foi fácil prever para onde ela iria atirá-lo, e ele fora mais rápido, puxando o fio e trazendo a menina para perto dele, ao senti-la perto o suficiente, desferiu um golpe na região do tórax, o que a fez urrar de dor, foi aí que ele apareceu.

 

— My Lady? - disse Chat Noir próximo ao seu rosto, mas ela estava tendo uma visão distorcida da realidade que a cercava.

 

— Me ajuda a acabar com ele, meu gatinho. - balbuciou.

 

Chat Noir estava realmente preocupado com sua atitude.

 

— Bugaboo, está tudo bem?!

 

— Só. Me. Ajuda. Ai. - pronunciou cada palavra pausadamente como se tivesse com dificuldade de respiração e em seguida soltou um pequeno gemido de dor.

 

— CATACLISMO.

 

Ao invocar seu amuleto da sorte, Ladybug recebeu um creme de barbear, ela começou a busca onde poderia usá-lo. Então após minutos que pareceram horas de procura - justamente por ela estar esgotada tanto física, quanto psicologicamente -, ela conseguiu encontrar o que precisava. Com o cataclismo do Chat fez-se um buraco no chão; Ladybug, ainda com a adrenalina no corpo, conseguiu pular sobre o jovem akumatizado e ao mesmo tempo jogar o creme de barbear no mesmo, que ficou confuso e a joaninha finalmente conseguiu capturar o akuma, que estava em uma história em quadrinhos do Batman.

 

— Chega de maldade, pequeno akuma! - proferiu de um modo confuso, mas doce. - Miraculous Ladybug! - atirou o creme para barbear e a cidade voltara ao normal.

 

— Zero... LADYBUG! - Chat Noir gritou ao sentir sua Lady desabar em sua frete. Ela havia desmaiado. - POR FAVOR, POR FAVOR, ALGUÉM ME AJUDE, TRAGA ÁLCOOL POR FAVOR! - gritava Chat Noir para as pessoas que passavam na rua, uma delas carregava uma sacola de compras e emprestou o álcool que havia acabado de comprar no mercado. - Obrigada senhora, - Ele pegou um pano que haviam dado à ele passou próximo as narinas da heroína.

 

— Chat Noir? - perguntou ela confusa, quando de repente sentiu um embrulho no estômago. Virou-se de lado e vomitou tudo o que havia comido. - Desculpe. - sussurrou envergonhada.

 

 - Não... não me lembro direito o que aconteceu, eu consegui?!

 

— Venha, Ladybug, vamos para um lugar mais reservado. - dissera ele.

 

Então, tomou seu bastão, pegou-a pela cintura e a tirou do lugar no qual estavam.

 

— O que houve, Chat? - perguntou ainda com a voz rouca, pigarreou para livrar-se dessa sensação.

 

— Você está bem? Você se machucou muito?

 

Quando Ladybug ia responder as suas indagações, seu brinco apitou.

 

— Preciso ir.

 

— NÃO! - retrucou assustado e prosseguiu enquanto segurava seu braço. - Você não vai para lugar nenhum, mocinha.

 

— Me solta! Prometo que te explico da próxima vez que nos virmos com tempo.

 

— Acredito em você. Você não vive sem a minha saudosa presença. - dissera de um modo galanteador e a menina não conseguiu evitar e soltou uma risada genuína.

 

— Continue sonhando, gatinho. - retrucou de um modo carinhoso, tocando seu sino na parte superior do uniforme.

 

Ao retornar como Marinette, a garota sentia diversas dores pelo corpo, estava andando com dificuldades e precisava encontrar Alya, já que a menina, mesmo como super heroína, não conseguira achar a amiga no meio daquela bagunça toda.

 

— Marinette, onde você esteve?! - perguntou ela de um modo desconfiado.

 

— Alya de Deus, você não vai acreditar - começou a menina de um modo bem natural -, mas eu fui uma das vítimas do akumatizado, eu fiquei presa naquela paralisia, foi horrível. Mas e você?! Por onde andou?

 

— Amiga do céu, eu estava escondida em um dos edifícios e eu vi tudo de um ótimo ângulo por um acaso. - ela sorriu mostrando a câmera - E adivinha?

 

— O quê, amiga?

 

— Está acontecendo algo com a Ladybug, porque ela caiu durinha no chão. Ela des - ma - iou. - ela pronunciou a palavra pausadamente e gesticulando.

 

— Uau... - só isso que Marinette conseguiu pronunciar. - Ruivinha, vamos pra casa? Eu estou extremamente cansada e meus pais devem estar muito preocupados, já que eu não cheguei ainda.

 

Chegando na casa de Marinette, alguém abriu a porta, e não era nenhum de seus pais.

 

— Que saudade que eu estava de você, minha pequenina! - disse a senhora com os olhos marejados e abraçando Marinette de uma forma acalorada.


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Notas finais do capítulo

Galera, o que acharam do capítulo?! Comentem aqui embaixo, falem comigo no privado que eu não mordo, mandem mensagem no twitter, recomendem a fanfic, mandem sinal de fumaça, qualquer coisa, mas me contem o que vocês acharam.

Feliz natal pessoal, um ótimo fim de ano pra vocês, que 2019 seja melhor que esse ano em todos os sentidos.

Espero que me perdoem pela demora, mas eu prometo que esta fanfic eu não vou abandonar, posso demorar, mas vou sempre continuar escrevendo.

Então é isso gente, me sigam nas minhas redes sociais e podem falar comigo eu juro que não mordo.

Twitter: @acciobaby mandem mensagem privada se estiverem com vergonha de se expor, o importante é ajudar os criadores com palavras de incentivo ou criticas construtivas (que eu gostaria muito de receber).



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