Secrets escrita por Pequena Bruxinha


Capítulo 14
Capítulo 14 - Scott (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Em primeiríssimo lugar: EU TÔ MUITO FELIZ PELOS MENINOS FRANCESES, embora estivesse torcendo pra Croácia, mas eu sabia que iria dar França

Oiii gente, depois de quase 6 meses ou mais eu apareço aqui como se nada tivesse acontecido né kkkkkkkkkkkkrindodedesesperokkkkkkkkkkk, vou explicar o porquê estive fora por tanto tempo:

Um dos maiores motivos é a faculdade por óbvio da vida não é mesmo?! Outro motivo óbvio é que este capítulo meus amigos foi o mais difícil da minha vida nessa fanfic, putz grila, minha amiga Hillary (deusa) que me ajudou porque Jesus amado se não fosse por ela, e também a minha neném, minha irmãzinha que eu amo tanto que escreve essa fic "junto" comigo (TE AMO MINHA PRINCESA), mas gente por Cristo Senhor Jesus amado do céu, me digam se vocês gostaram, porque é muito difícil escrever e não ter ninguém pra comentar suas belezuras, me ajudem que eu ajudo vocês.

Outros fatores: vida pessoal, projetos pessoais, e afins... o fato é: basicamente voltei e vou demorar mais uns meses pra terminar de escrever um capítulo e peço que tenham paciência, porque eu vou continuar a fanfic, prometo não abandoná-la

Agora chega de blá blá blá e vamos ao capítulo finalmente, vejo vocês nas notas finais



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P.OV. Chloé

 

 

É difícil explicar o que aconteceu naquele dia. Eu sinceramente não lembro de muita coisa, só sei que estava brincando com meus bonecos, minha mãe tinha acabado de sair de casa, quando de repente bateram na porta e era da polícia... meu pai começou a chorar e depois eu fui entender o que realmente havia acontecido.

 

FLASHBACK ON

 

 

Tudo aconteceu numa manhã de quarta-feira, mamãe e eu estávamos tomando café da manhã enquanto víamos o noticiário na TV, no qual estava passando a meteorologia:

 

"Agora vamos para a meteorologista Viviane, Viviane o que esperamos nesta manhã de frio?!"

 

"Então, Jean, para esta manhã eu recomendo que não saiam de suas casas sem um bom casaco e um bom cachecol, pois faz -15ºC na capital, e tomem cuidado quem irá sair de carro, observem bem o ambiente e revisem seus pneus de inverno, pois nevou 3cm a mais que ontem, ou seja, a pista estará muito mais escorregadia, então cuidado a todos. Agora, em nossa cidade vizinha...".

 

A mulher do tempo chamada Viviane terminou sua previsão, tornando a minha dor de cabeça mais acentuada, eu acordei com ela, parecia algo como um sinal.

 

— Mamãe, você ouviu a moça do tempo? Ela disse que nevou 3cm a mais que ontem, não é melhor a senhora ficar em casa? E eu também estou com dor de cabeça, não sei o que está acontecendo. - disse e não estava mentindo já que realmente estava com dor de cabeça, mas isso na verdade era só uma desculpa para que ela ficasse em casa hoje, eu estava com um pressentimento muito ruim.

 

— Não dá filha, a mamãe precisa trabalhar. - respondeu em um tom firme, mas logo em seguida abriu um sorriso - Ei, que tal depois do trabalho nós fazermos uma sessão pipoca só nós duas?! Mas somente se você se comportar, abelhinha! - me deu um beijo ao sair e se virou para o papai - André, amor... Como está o andamento do processo em que seu dinheiro vai sair?! Só com meu emprego não estou conseguindo manter a casa.

 

— Está em andamento, não há muito o que eu possa fazer, não sou advogado e muito menos cuido do processo. — Respondeu de maneira ríspida.

lá vamos nós para mais uma discussão pelo motivo mais frequente: o dinheiro. Em casa as coisas estão difíceis, ainda mais agora que meu pai foi demitido de seu emprego, estamos vivendo apenas com a renda de minha mãe, e desde então há várias discussões sobre um determinado dinheiro que havia ficado pendente.

— Em momento algum eu te destratei, André! Eu exijo que você me trate com mais respeito! — Minha mãe elevou seu tom de voz, já irritada com o comportamento mal-educado de seu marido.

— Quer respeito? Então suma daqui! Você não presta pra nada mesmo! — Vociferou, dando uma risada de escárnio. — Aliás, não deveria estar em outro lugar agora?! — Perguntou em tom irônico.

— Tem razão, é melhor eu sair daqui mesmo! — Respondeu em um brado, descontando sua raiva em um movimento brusco, puxando sua bolsa. — Tchau querida, te amo muito. — Suavizou a voz, se despedindo com um abraço fraterno e um beijo demorado, ficamos nessa posição por alguns segundos, até que sai de seus braços e a vi partir ao bater forte a porta, me assustando com o estrondo.

Ligaram da escola e comunicaram que as aulas estariam suspensas no dia de hoje, pois nevou muito naquela região e não iriam conseguir retirar a neve a tempo, tamanha era a altura da neve.

— Viva! Não terei aula hoje, ouviu isso papai? - disse dançando de alegria pela casa e parando no meu pai para que ele me visse.

— Que legal filha. - disse de modo monótono, como se estivesse em outro planeta e completou - Vá brincar, filha.

— Sim, papai. - disse acenando como um general acena ao seu superior, e saí marchando até meu quarto. Ao chegar lá comecei a brincar e imaginar coisas absurdas, que na época para mim eram fantásticas.

Até que tocaram nossa campainha. Eu sempre aposto corrida com meus pais para ver quem chega primeiro na porta, mas enquanto eu descia as escadas a todo o vapor eu o vi.

Um policial— que tempos depois descobri que era pai da Sabrina - estava conversando com papai e tinha um ar pesado e preocupado. Eu me aproximei de modo sorrateiro junto a meu pai e ele me pegou pelos ombros e me conduziu até a sala.

— Querida, eu preciso te contar algo sobre a mamãe, por favor, tente manter a calma. — começou ele, me olhando profundamente nos olhos, com uma expressão mórbida. Eu não lhe respondi e apenas acenei lentamente com a cabeça. — Bom, como você sabe, sua mãe infelizmente saiu de casa com esse tempo que não estava nem um pouco favorável, a neve estava muito alta e as pistas estavam escorregadias. — Naquele momento meus olhos já embaçaram. Apesar de minha pouca idade, já tinha entendido o que havia acontecido. — E infelizmente... ela sofreu um acidente. — Decretou com um tom de voz macio, tentando ser cuidadoso.

Meu mundo simplesmente girou, minha cabeça doía e eu sentia o ar sendo-me privado, minha garganta se fechou e tudo que eu queria era apenas correr e gritar. Bem, na verdade uma das coisas eu fiz, eu corri. Corri até um quartinho que existia na parte de cima da minha casa, onde se guardavam tralhas e coisas do tipo. Eu não sei por quanto tempo eu fiquei por lá, mas só sei que quando eu acordei... Meus olhos estavam inchados de tantas lágrimas e já me encontrava na cama.

— Já acordou princesa? Olha, eu sei que nada está bem... Sei também que foi um baque muito grande tanto pra mim, quanto... Digo, especialmente para você, já que era tão apegada com sua mãe. Filha, mas eu prometo para você... que nós vamos resolver tudo isso e vamos ficara bem, você vai ficar bem. - então depositou-me um beijo na testa e se retirou.

FLASHBACK OFF

Hoje completa-se mais um aniversário de sua morte e não há um dia que eu não pare de pensar nela e na falta que ela me faz. Irei em seu túmulo hoje deixar algumas flores.

Tocando o telefone

Ai jesus amado do céu é o Scott.

— Alô?! - atendi a ligação com a voz trêmula

— Chló? Você está bem?

— Claro que estou, porque não estaria? - indaguei com uma voz alterada.

— Será que é porque hoje é o aniversário de morte da sua mãe?! - Ofereceu em sua voz um tom arrogante, mas logo amaciou sua fala ao continuar - Você sabe que não precisa mentir, não é mesmo?! Estou falando sério, e eu sempre te disse que você pode contar comigo.

— Se você frisava tanto isso, então porque você sumiu do mapa sem dar justificativas? - mesmo do telefone, ela notou que a respiração de Scott mudou e ela sabia que ele ficou em choque com isso.

— Você não entenderia se eu contasse - choramingou em um tom de voz baixo

— Porque não faz o teste?!

— Chlóe, quer que eu te acompanhe no cemitério onde sua mãe está?

Eu não gostava do Scott, pelo menos não no inicio. Na verdade, só o estava usando para machucar a pobre Marionete do Pão Estragado (eu chamava ela assim), além do que vamos combinar, ela não engana ninguém com esse jeitinho bobo e meigo de menininha boazinha. Você poderia se perguntar o porquê eu estava fazendo isso, muito simples, fazia e ainda faço porque não gosto dela. Tão simples quanto isso. Quer dizer, ela foi legal comigo quando eu cheguei no colégio, mas era porque ela queria fazer a boa samaritana com todo mundo para que todos gostassem dela, e realmente foi muito ingênua mesmo, pois eu jamais seria amiga dela.

O jeito bom dela começou a me irritar passados exatos 1 mês e meio depois que havíamos nos tornamos amigas... E depois da ligação que eu recebi dela me falando que estava namorando o Scott, foi tipo O QUÊ?! Eu já havia imaginado que o jeitinho dela iria ficar pior - e ficou realmente -, então eu decidi que precisava tomar uma atitude

FLASHBACK - 5º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

Em uma manhã ensolarada de quinta-feira, aproveitei que Marinette havia faltado porque precisava ajudar os pais naquela padaria medíocre, então notei que não poderia deixar aquele momento passar sem tomar uma atitude. A oportunidade perfeita para o plano perfeito

— Oi Scott, como vai?

— Estou bem Chlóe e você como vai?

— Estou bem.

— E aí, você e a Marinette hein? Meus parabéns a vocês dois. Me desculpe ser muito entrona, mas não acha que isso foi cedo demais? Tipo assim, você eu entendo e tudo mais, mas dentre tantas pessoas e você escolher logo a Marinette?

— Como... Logo a Marinette?! Não entendi o que você quis dizer Chlóe, poderia me explicar por gentileza?

— Bem... Não é querendo me meter na relação de vocês e nem nada... Na verdade não sei se você sabe, mas quem ela diz ser um "amigo" - gesticulei com as mãos as aspas - não é tão amigo assim como você pensa.

— Você está dando muitos rodeios Chlóe, será que eu preciso perguntar para a minha namorada?

— Uaau... "Minha namorada" hein?! Nossa, me parece que você realmente gosta dela. Bem, sendo assim eu sinto muito por você então.

— Sim Chlóe, eu gosto muito da Marinette, gosto dela de verdade... Mas para você falando desse jeito... nem parece que se importa realmente com sua amiga, você está tentando machucá-la.

— Tudo bem, você venceu. Mas não me diga que eu não lhe alertei. Tchauzinho Scott

Eu precisava achar uma maneira de acabar com tudo aquilo, eis que me vêm uma ideia genial na cabeça, e só precisava fazer uma ligação.

— Chlóe?

— Oii Lila, sou eu, tudo bem? - Lila era uma menina morena, que usava aparelhos nos dentes e ia para o colégio sempre com um penteado coque no cabelo e usava óculos o que não realçava os seus olhos cor de verde-grama. Muito descuidada, contudo, era a única opção que me restava.

— Tudo bem sim, mas e aí qual é a boa?

— Preciso que você me faça um favor.

— Claro, pode pedir.

—Bem... Sabe a Marinette... Marinette Dupain-Cheng, a menina que tá namorando o Scott? Então... Bem, você vai fazer o seguinte, eu preciso falar com o Scott e você tira umas fotos do momento, que tal?

— Nossa Chlóe, só tirar fotos de vocês dois? Pra quê tudo isso sua danadinha?

— Não faça perguntas, na hora certa você vai saber. Agora preciso ir na manicure fazer minhas unhas - Depois de um tempo que mamãe morreu, o dinheiro que meu pai esperava saiu e com isso ele pôde financiar e traçar seus caminhos na política, o que gerou mais tarde o resultado de prefeito de paris (segunda vez eleito). Dessa forma, estou aos poucos tendo mais coisas e podendo gastar comigo mesma.— Nos vemos amanhã.

Na manhã seguinte como eu imaginava, ele me procurou.

— Eu preciso saber o que está havendo Bourgeois e você vai me contar e vai ser agora. - ele estava agarrando meu braço e sua voz tinha um tom não muito amigável.

— Ei! Me solta garoto. - disse seguido de um movimento brusco de soltura - Olha aqui ô modelinho de araque, se você encostar mais uma vez em mim, você vai ver do que eu posso ser capaz, tá me ouvindo? - o silêncio foi eloquente. - que bom saber que você me escuta.

— Agora vamos ao que interessa, Chlóe.

— Sim, vamos ao que interessa. - fiz um biquinho e cocei a cabeça estrategicamente, era o nosso sinal. Da Lila e meu. - Bem, vamos começar com a pergunta mais óbvia: porque ela? Tanta gente na escola. - fui diminuindo a voz num tom de reprovação.

— Porque não ela? Qual o seu problema? Vocês não eram amigas? Que tipo de amiga é você?

— Bem, ela que me desculpe, mas sou o tipo de amiga que fala verdades.

— Aaah entendi! Você é aquela amiga da onça que fala pelas costas. Pobre Marinette, como ela se tornou amiga de alguém como você?

— Bem, como você mesmo disse: vamos ao que interessa. Tenho algo pra lhe contar. E por falta de uma, eu tenho duas coisas que podem fazer com que sua perspectiva sobre a Santa do pão quente caia por terra.

— Pois então, diga-me amiga da onça.

Ótimo, ele estava perdendo a paciência, uma pessoa estressada e cheia de incertezas é mais fácil de manipular.

— Mas... Antes de tudo isso, você precisa me responder algo com sinceridade, você realmente gosta da Marinette?

— Sério isso Chlóe? - com um tom impaciente em sua voz, revirou os olhos - É óbvio que eu gosto dela, e gosto muito. Agora se você vai ficar com enrolação pro meu lado, eu vou chamar ela aqui e desmascaramos você e perguntamos a ela suas dúvidas, que tal?

— Tá bem, garoto! Como disse antes, tenho duas coisas pra te contar: a primeira é que não sei se você sabe, mas a Marinette nunca foi a menina mais popular, mas ela sempre foi a mais querida e... Digamos que depois que meu pai ganhou a eleição como prefeito de Paris, eu por decorrência disso fiquei mais popular e acho que ela não estava gostando de estar na minha sombra e ninguém mais achar ela tão interessante quanto antes.

— Nossa, mas isso é estranho não é mesmo?! A Mari odeia ser o centro das atenções e outra, ela sempre ajuda aos outros sem olhar a quem e nem pedir nada em troca.

— ISSO é algo que pode ter mudado, você não concorda? - levantei uma sobrancelha e continuei - Bem, vamos sem rodeios, ela só namora com você por conta do seu status e porque você é o capitão do time de futebol, e acima de tudo, vamos concordar que você é um pão de queijo no café da manhã né? - fui chegando mais perto dele.

— Não acredito em uma palavra do que você diz. - dissera dando passos para trás, depois de um longo minuto de silencio.

— Ah não? - comecei a andar em volta dele e parei próximo ao seu pescoço - e se eu te contar que ela está te traindo? - sussurrei em seu ouvido.

— Há provas? - ele se afastou de mim bruscamente.

— Na realidade não, mas garanto que se ouvir tudo o que tenho a dizer, nem precisará delas.

— Diga, mas rápido que eu tenho que ir pra casa, meus pais vão me levar em uma agência de modelos.

— Tudo bem apressadinho! Bem, sabe o Nathanael o melhor amigo da Marinette? Então, não sei se você sabe mas ele gosta dela, e não gosta do tipo achar ela apenas atrativa, mas de amar mesmo. E uma vez, se minhas fontes não estão equivocadas, você a chamou pra sair e ela deu a desculpa de estar doente, lembra? Bem, eu fui na casa dela como a boa amiga que sou para ver se ela estava melhor e adivinha? Encontrei com a mãe dela na padaria e ela me disse que Marinette tinha saído, e tinha ido pra casa do Nathanael, o que ela foi fazer lá?! Só deus sabe meu querido, mas aposto que pra pintar as unhas é que não foi, não acha?

— Continuo sem acreditar. - ele deu uma vacilada na voz, é agora.

— Ótimo, então se você não acredita eu acho que... OPA! - eu escorreguei e antes que caísse de cara no chão, ele me segurou e foi aí que aconteceu, taquei-lhe um beijo bem demorado, uns 30 segundos depois ele me soltou e com cara de espanto saiu correndo me deixando lá, sozinha.

Eu não me importo, já que agora tenho o que quero.

— Chlóe? - chama uma voz conhecida ao fundo.

— Lila, me ajuda a me levantar! E aí, conseguiu o que eu te pedi?

— Aqui está Chlóe, eu peguei o momento direitinho que vocês se beijaram e quando você estava dando um cheiro no cangote dele, ou sei lá que raios estava fazendo.

— Ótimo, agora é a terceira e ultima etapa.

No dia seguinte, na escola, eu percebi o Scott meio diferente, meio distante da Marinette e meio que desconfiado de tudo, além de, obviamente estar tentando me evitar, contudo ele não se safará tão fácil dessa. No fim da aula de educação física, fui falar com ele no vestiário, pois todos os alunos estavam jogando futebol, meninas contra meninos, claramente as meninas ganharam, uma garota chamada Juleka era realmente boa e as levaram à vitória e consequentemente à uma vaga no campeonato escolar, que garantia uma vaga na competição estadual de escolas. Cheguei para falar com ele e o dito cujo estava com a Marionete, estavam abraçados e ele estava contando aos amigos como Marinette era boa jogando futebol, bem equilibrada e muito competitiva

— Ela é a menina mais linda da face da terra, e ainda joga futebol, uma excelente jogadora por sinal, dentre inúmeras outras qualidades não é ma petit chou¹ – dissera dando-lhe um beijinho na testa, aquilo me afetou de alguma forma e eu não sabia o porquê.

— Oi amiga, tudo bem? Grande jogo o de hoje hein - em seguida lhe dei um abraço que parecia eterno - Bom dia Scott, como vai? Não esqueçam do trabalho pra semana que vem, recomendo pesquisarem na biblioteca! - e discretamente pisquei para ele e ao que parece o sonso apaixonado entendeu meu recado.

Mais tarde, eu estava na porta da biblioteca escondida, ele entrou e eu sorrateiramente fui chegando perto dele

— Bu! - pulei em cima dele rindo.

— Shiii - a bibliotecária nos repreendeu.

— Tá, tá, desculpa! Eu hein, vamos para um outro lugar Scott? Um lugar onde possamos nos falar abertamente?

— Eu não vou pra lugar nenhum com você!

— Tudo bem, você que sabe, tenho uma coisa que vai lhe interessar.

— E porquê não pode ser aqui?

— Porquê o interessado aqui meu amor, não sou eu! Sou a fonte mais podre que você pode beber na sua vida, e eu tenho uma proposta.

— Qual?

— Venha comigo e saberás.

— Tudo bem, espero que seja rápido.

— Pois bem, agora que chegamos e não há nenhum contratempo, te digo que depois daquele dia fiquei pensando no nosso beijo...

— Ô garota - ele começou a estalar os dedos - acorda, entre nós NÃO. ACONTECEU. ABSOLUTAMENTE. NADA. Você simplesmente caiu e eu para lhe impedir de bater com a cara no chão tentei lhe segurar e você me agarrou.

— Não foi o que me pareceu, você não largou de mim...

— Porque eu fiquei em estado de choque, caramba! - me interrompeu de modo rude.

— E - aumentei a voz mais que ele - não foi isso que pareceu na foto - olhei-o de esgueira e o vi sobressaltar-se.

— Foto? Mas... mas... Que... Foto é essa?

— Essas aqui olha. - e peguei um envelope em que as fotos estavam dentro, todas revelas, óbvio.

— Quem tirou isso?

— Isso não importa chuchuzinho, mas o que vai importar mesmo é se você quiser que isso continue em sigilo absoluto.

— Não dá ponto sem nó, não é mesmo sua cascavel?

— Me chame do que quiser, isso não vai mudar absolutamente nadica de nada, agora vamos ao que interessa, você vai terminar com a Marinette.

— Porquê é isso?

— Apenas por divertimento, estou a fim de brincar um pouquinho.

— Porque justo comigo? Na verdade, porque com a pobre Marinette? Ela nunca te fez nada!

— Ela existe, e isso é o suficiente para me sentir incomodada, não acha?Discordo totalmente, isso não é razão suficiente.

— Não me importo com a sua opinião, mas se quiser que esta foto não pare nas mãos da intocável Marinette, você vai terminar com ela, certo?

— Quero deixar bem claro, que estou fazendo isso pelo bem dela.


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Notas finais do capítulo

Finalmente chegamos nas notas finais, e gente real, espero que tenham gostado e peço que comentem se vocês gostaram de ver o outro lado da história e me deem a opinião de vocês se ficou bom o formato desse capítulo.

Confesso que não era pra ele ter surgido agora, mas antes de seguir, eu precisava explicar isso, e confesso que não foi nada fácil trabalhar com a Chlóe, mas eu dei meu jeito e achei que ficou demais esse capítulo.

Ma petit chou ¹: Repolhinho. "Chou" (repolho) é o equivalente francês de "docinho". Também é usada para descrever massas usadas em pratos da confeitaria francesa como profiteroles. "Chou" também dá a ideia de uma cabeça de criança. Fonte:

Espero que me perdoem pela demora, mas eu prometo que esta fanfic eu não vou abandonar, posso demorar, mas abandonar jamais.

Então é isso gente, me sigam nas minhas redes sociais e podem falar comigo eu juro que não mordo.

Twitter: @acciobaby mandem mensagem privada se estiverem com vergonha de se expor, o importante é ajudar os criadores com palavras de incentivo ou criticas construtivas (que eu gostaria muito de receber)

Fiquem com Ladybug e Chat Noir meus pequenos Miraculers



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