Gatos Guerreiros: Floresta de Cinzas escrita por KittyWithBraces


Capítulo 2
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Esse prólogo não é muito grande, mas juro que os capítulos são maiores.



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O ar ainda estava húmido por causa da noite chuvosa do dia passado, clima comum de outono.
Três gatos atravessaram a clareia repleta de outros gatos, estavam trotando em direção ao berçário, uma ninhada de filhotes que acabou de nascer, e para dois dos gatos, os filhotes eram mais do que importantes, pois eram seus próprios meio-irmãos que nasceram na noite passada.
— Será que eles serão parecidos com a mamãe? - Pata Sarapintada miou para o guerreiro que os acompanhava.
— Não sei. - Pele de Salgueiro, ele não era muito de conversar, e o tom de sua voz fez a aprendiz se calar num instante, se virando e olhando o irmão, Pata Escura.
Eles andaram calados até a entrada do berçário, quando finalmente chegaram, os dois aprendizes correram para dentro, indo até o fundo da toca, onde sua mãe e seus novos irmãozinhos.
— Mamãe, queremos ver os filhotes... - A gata logo se calou quando sua mãe, Flor Manchada, que era conhecida por ser a rainha mais otimista e feliz de todo o clã, levantou a cabeça e mostrou sua expressão triste com seu sorriso forçado.
— Ah, os filhotes... - Ela falou, e se revirou, mostrando os gatinhos, que pareciam três bolinhas felpudas, um completamente branca, o outro cinza com apenas o peito e a cauda branca, e a ultima uma bela gatinha com o pelo manchado e atartarugado.
— Eles não são lindos? - Flor Manchada falou, sua voz saiu quase como um lamento.
— Esse aqui será Filhote Cinzento... - Ela apontou para o filhote cinza, - Querem nomear os outros? - A gata perguntou, mesmo triste, continuava doce com todos ao seu redor.
— Claro... - Pata Escura miou, olhando o filhote branco.
— Filhote de Nuvem. - Ele falou, enquanto sua irmã, Pata Sarapintada, olhou a gatinha machada.
— Filhote marrom.
A gata sorriu, se deitando.
— Amanhã poderam ver eles... Preciso descansar agora, docinhos... - A gata miou, os filhotes assentiram, e em um tique-taque de coração, os dois aprendizes sumiram do berçário. Pele de Salgueiro, encarou a rainha com um olhar frio, e se aproximou da gata, cochichou uma coisa e então, trotou para fora do berçário, a gata, o olhou ir embora, sem dizer uma palavra sequer.


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