Não é um adeus só um até breve escrita por DanyMellark


Capítulo 2
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas espero que gostem de mais um pouco da nossa estória. Quem gostar e quiser comentar sinta-se bem vindo vai animar bastante a minha noite ;) Beijinhos!!!



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Faziam dois meses que estava finalmente nos domínios que pertenciam a Peeta, mas ainda não conseguia me sentir como se estivesse em casa. Nada parecia um lar para mim sem a presença dele.

Tinha recebido notícias de casa e tudo que ouvi me deixou bastante deprimida. Todos os esforços que tinha feito pra manter Peeta seguro foram inúteis já que ele mesmo tinha ido procurar confusão com Cato. Não sabia quais os planos dele ou o que tinha prometido pros rebeldes, mas ele estava tomando um monte de atitudes por vingança que só nos causariam sofrimento.

Perambulei o dia todo até chegar no nosso velho ponto de encontro, que tínhamos criado juntos quando precisávamos de um pouco de paz ou só nos vermos para matar a saudade. O nosso lugar. Para aonde íamos quando não era seguro ficar em nenhuma das duas dimensões em que vivíamos. Nossa brecha entre os dois mundos. Comecei a andar pelo lugar, mas logo o barulho de algo caindo me chamou a atenção.

Peeta. Meu coração parece que se esqueceu de bater quando eu o vi depois de tanto tempo, e só depois de alguns segundos que consegui perceber que ele estava ferido.

— Meu Deus, você está bem?

Ele me olhou surpreso como se eu fosse à última pessoa que esperava ver ali. Corri e o ajudei a sentar na cama que ainda era igualzinha eu podia me lembrar, de tempos mais felizes.

— Você não deveria estar aqui. Soldados, e Cato, ele vai acabar chegando aqui a qualquer minuto.

— Ele não pode entrar aqui, só nós dois podemos lembra? Sem a noção permissão ninguém mais pode. Agora me diz o que fizeram com você?

— Acham que eu sou um traidor, Cato acha que eu matei o filho dele.

—  Mas por que? Por que diabos ele pensa... – foi aqui que parei para olhar o quanto ele realmente estava machucado...

— Não, você não fez... Não pode...

— Eu não me lembro, está bem? Eu sei que ele era seu amigo, então se quiser me entregar vai em frente.

— Não seja ridículo!

Me aproximei e tirei a camisa dele, usando todos meus poderes curativos para fechar cada uma das feridas do peito dele.

— Acho que seu smoking vai ficar estragado. Qual era o motivo da festa afinal, que você estava antes dessa tragédia toda acontecer?

Peeta não parecia capaz de respirar muito menos de me responder alguma coisa. Não entendi o porquê da reação dele afinal eu só perguntara qual o motivo do traje tão formal. Porém antes que ele pudesse me explicar alguma coisa, eu sentira a presença deles. Soldados.

— Eles sabem que estou aqui...

— Não, eles só podem sentir que tem alguém aqui, eu vou lá e vou mandá-los embora. Cato não é o único a quem eles devem obediência. Ele pode se achar o rei agora, mas a minha família reinou por anos antes de tudo isso.

— Não, não vai...

— Eu tenho que ir... Me espera sem fazer barulho algum.

Levantei-me rápido e materializei-me onde os soldados estavam, ao me reconhecerem logo fizerem uma reverência que eu dispensei.

— Aqui é o meu lugar de repouso, quem ousa interferir no meu descanso?

— Olá Katniss, não achei que te veria de novo tão cedo e nessa situação.

A voz de Cato ainda conseguia me fazer sentir arrepios, mesmo que agora ele não pudesse mais me machucar.

— Que situação?

— Meu filho está morto.  O grande amor da sua vida o matou. – eu ouvira o tom de deboche na voz dele. – Me pergunto se você não sabe onde ele está agora.

— Eu não sei nada dele. Mas sinto mesmo pelo seu filho.

— Minha filha está arrasada, no dia do noivado dela com aquele traidor maldito, ele mostra quem é e ataca meu filho na nossa própria fortaleza.

Noivado? Dou alguns passos para trás e Cato percebe que eu não sabia daquilo, deve agora realmente acreditar que não sei onde Peeta está.

— Ele a traiu, igual traiu você, Katniss. Espero que caso ele apareça você entenda que tem que me avisar.

— Eu entendo isso.

— Você sabe como me achar. Ainda é sua casa também afinal. Adeus Katniss.

Ele fala um pouco mais próximo e com um simples gesto faz todos os soldados o acompanharem. As coisas realmente não tinham mudado nada. Ao voltar para o quarto, vejo Peeta me olhando arrasado, ele tinha ouvido minha conversa toda, pelo visto.

— Eu sinto muito.

— Não vou te entregar.

— Eu sei... – ele se aproxima de mim e segura meu rosto forte com as duas mãos- Isso fazia parte do plano dos rebeldes. Não muda nada do que sinto por você.

— Nem sei mais no que acreditar, Peeta. Nem sei se me importo mais.

— Ah você se importa sim, você poderia ter me entregado, mas você foi lá e se arriscou para me ajudar.

Tiro as mãos dele do meu rosto e caminho pro mais longe que consigo, tentando ao menos não parecer tão afetada com aquilo.

— Mas sério você não podia arrumar outra noiva? A filha dele?

— Eu não te traí! Nós precisávamos de informações para te salvar do Cato, e os rebeldes nunca me dariam de outro jeito.

— Eu preferia que ele tivesse me matado de uma vez!

—MAS EU NÃO! Eu tive que ficar para que você pudesse fugir.

— Não quero falar disso.

— Katniss, eu te amo tanto. Por favor, acredite em mim. Eu nunca vou amar mais ninguém.

Porém antes que eu pudesse responder, ele me calou com seus lábios e depois disso não consegui mais ter nenhum raciocínio. Peeta sempre conseguia me fazer esquecer o mundo, aquilo não havia mudado.

— Se você matou mesmo o filho dele vamos estar mesmo com problemas.

— Eu não me lembro.

— Vamos ter que fazer você lembrar, e procurar provas da sua inocência.

— Você vai me ajudar?- ele falou dando um daqueles sorrisos que eu chamava secretamente de o meu sorriso.

— Depois que nos livrarmos de toda essa confusão, pensamos em como nos livrar do brilhante acordo que você fez com os rebeldes. Já que com certeza Cato jamais vai deixar você chegar perto do castelo dele de novo.

— Katniss você está dizendo que vai ficar do meu lado?

— Contenha esse seu sorriso de felicidade, nós dois temos muito trabalho a fazer.

— Sim senhora!

— Você é um idiota, Peeta Mellark.

Acabei não aguentando e ri também, dando uma tapa no ombro dele para que parasse de me distrair.  Ainda não sabia como iria conseguir provar a inocência de Peeta, mesmo assim eu não me sentia feliz assim em anos. E era bom poder-me sentir viva assim de novo.

Isso era algo que somente Peeta Mellark conseguia me fazer sentir.

— Bem primeiro você tem de me contar tudo que você se lembra da noite de ontem.

E quando ele começou a falar eu sabia que aquilo iria ser longo, um trabalho muito longo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e nos vemos nos coments (eu espero) ;)



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