Verdades Ocultas - Factum Mortis (versão inicial) escrita por Desty


Capítulo 13
Thirteen


Notas iniciais do capítulo

Hello bruxinhos e bruxinhas! Bem, não tenho muito o que falar nesse capítulo ;)
Só sei que foi um pouco difícil de escrever o final...
Bem, não prolongar muito as notas
Boa leitura ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/718273/chapter/13

 

Dia 30 de Outubro, Salão Principal

A tarde estava tortuosamente silenciosa. Depois que as aulas do dia haviam terminado, os demais alunos perambulavam pela escola...Harry, Hermione e Draco encontravam-se no Grande Salão, junto com as poucas pessoas que estavam na mesa da Lufa-lufa.

—É hoje?- Perguntou Draco, que sentava na mesa da Grifinória junto com Harry e Hermione.

—Sim. Eu só...- O Grifinório engoliu a seco, provavelmente com medo.

—Você não precisa ficar com medo, Harry!- Encorajou Hermione. –Vai dar tudo certo, tudo bem? Você vai estar com Dumbledore. Ele não deixará nada acontecer com você.

—Não foi você mesma que disse que Dumbledore está ficando velho?

—Sim, mas...independente da idade, ele é o maior feiticeiro de todos os tempos. E ele irá proteger te proteger.

—Olhe, eu só quero que você se cuide. Eu sei muito bem que Dumbledore vai estar com você, mas não é o suficiente.- Disse Draco, coçando a nuca em nervosismo. É claro, não estava nervoso somente com o fato de que Harry iria ao esconderijo da horcrux com o diretor. Também estava nervoso com o fato de que a missão de Sophie iria ser cumprida em algumas horas...

—Não se preocupe, amor. Eu vou sair vivo de lá.- Os dois sorriram fraco, tentando não demonstrarem que estavam com medo. –Está anoitecendo...preciso ir.

Os três se levantaram, saindo apressadamente do Salão Principal. Ao cruzarem a porta, Draco parou no lugar onde estava, fazendo Harry e Hermione o encararem confusos.

—O que foi?- Perguntou Harry, indo em direção ao loiro.

—Nada...só estou com medo.- O Grifinório o abraçou calorosamente, sentindo pingos caírem em sua camisa.

—Não chore. Não precisa ficar com medo...

—Estou com medo de outra coisa.- Admitiu, limpando suas lágrimas com a manga da capa.

—Harry, você precisa ir. Pode deixar, eu ajudo o Draco a se acalmar.- Disse Hermione, empurrando o amigo de leve.

—Tudo bem.- Harry pôde dar um último beijo no Sonserino, desejando que esse momento fosse eterno. –Eu te amo.

—Eu também. Sempre.- Depois de despedir-se de Hermione, Harry seguiu seu caminho até a Sala do Diretor, hesitando por dentro.

—Ele vai ficar bem. É só acreditar.- Confortou a Grifinória, vendo que Draco sorria de canto.

—Obrigado. Fiquei feliz quando me chamou pelo primeiro nome...é algo diferente.

—Bem, considero você meu amigo.- Hermione deu fracos tapinhas em seu ombro, divertida. Depois de um longo silêncio, Malfoy finalmente reconheceu que deveria contar algo para a garota...

—Preciso contar uma coisa.

—O quê?- Perguntou, levantando uma sobrancelha.

—Você sabe que Sophie precisa cumprir uma missão, não sabe?

—Obviamente.

—Então...Dumbledore me disse o que ela vai fazer.- Hermione entreabriu a boca em surpresa.

—Como ele...

—Olhe só, o que Você-Sabe-Quem precisa é...

Dia 30 de Outubro, Torre de Astronomia

Quando subiu as escadas, Harry pôde perceber que o diretor já o esperava. Dumbledore estava com sua bendita capa de cor cinza, que parecia estar empoeirada. Também havia soltado seus longos cabelos bancos.

O mais velho percebera a presença de Harry ali, virando-se com um sorriso humilde.

—Boa tarde, Harry.- Cumprimentou, fazendo uma curta pausa. –Precisa se barbear, meu amigo. Sabe, as vezes me esqueço como você cresceu. As vezes vejo o menininho que morava debaixo da escada.- Dumbledore parecia lacrimejar... –Perdoe meu sentimentalismo. Sou um homem velho...

—Ainda é o mesmo para mim, senhor.- Albus concordou com a cabeça, não negando o fato de sentir um pouco de orgulho do garoto.

—Exatamente como sua mãe, você é uma pessoa muito gentil. Um traço que as pessoas nunca deixam de subestimar, eu acho.- O diretor virou-se para a pequena sacada onde estava antes, fazendo Harry o seguir. –O lugar para que viajaremos esta noite é realmente perigoso. Eu prometi que você poderia me acompanhar e vou cumprir. Mas, com uma condição.- Potter assentiu, prometendo qualquer coisa ao diretor naquele momento. –Terá que obedecer as ordens que eu der sem questionar.

—Sim, senhor.- Prometeu, não deixando de sentir um aperto muito forte no coração.

—Está entendendo o que estou lhe dizendo? Se eu disser se esconda, se esconda. Se eu mandar você correr, você corre. Se eu mandar você me abandonar e se salvar, você obedecerá.- As palavras que saíam da boca do mais velho soavam súbitas, quase assustadoras. Naquele momento, Harry sabia muito bem que coisa boa, provavelmente, não iria acontecer. –Me dê a sua palavra.

—Dou sim...

—Segure meu braço.- Pediu, levantando lentamente seu braço ao alcance do outro.

—Senhor, pensei que não pudesse aparatar em Hogwarts.- Disse Harry, em confusão.

—Bem, sendo quem sou, tenho privilégios...- Ambos sorriram com o comentário, mas não obtendo êxito em deixar o clima ali menos tenso.

Quando Harry segurou seu braço, sentindo aquele puxão extremamente desagradável que já sentira uma vez. Com certeza, aparatar era uma coisa terrível. Sentia como se seus órgãos estivessem desgrudando de seu interior, e isso o deixava enjoado.

Ao desaparatarem, viam-se em cima de uma grande rocha no meio do mar, em frente a uma caverna de tamanho absurdamente enorme. Parecia um lugar sombrio, com toda certeza, e fácil de acreditar que era um bom esconderijo para uma horcrux.

Hogwarts, 18:37 h

Era estranho, o fato de poder se livrar de um incômodo apenas com um feitiço. Um incômodo para o Lord das Trevas.

Sophie estava em sua cama, olhando seriamente para o teto. Queria estar livre de tudo isso. Da missão, do passado, do futuro...não ter escolhas é a pior coisa do mundo, sem exceção.

Obrigatoriamente, a garota se levanta, de um jeito delicado. Como já estava pronta, não precisava trocar de roupa. A única coisa que sabia...era que a missão iria se cumprir daqui a pouco.

Ao sair do Salão Comunal, ignorou as pessoas completamente, como se fossem criaturas nojentas e repugnantes. E de fato eram. A única coisa que a incomodava era saber que tudo estava “bem” para os outros. Por que isso tinha que acabar? Por que teria que estragar tudo? A vida é muito injusta...Naquele momento, nada servia para que tudo ficasse bem. O que restava dentro de si era somente preocupação e medo. Não sabia se conviveria com o fato de ser odiada por praticamente todos os bruxos e bruxas de qualquer parte do universo por cumprir uma missão de Lord Voldemort. Mas o que restava, era seguir seu caminho até a Torre de Astronomia para finalmente mostrar que é Sophie Robinson...

Caverna, 18:41 h

—Este lugar...- Interrompeu-se Dumbledore, observando a caverna que haviam entrado. Era um lugar rochoso, extremamente sombrio. A única luz que penetrava o local era um feixe de luz considerável vindo do lado de fora. Após fazer um pequeno corte em sua mão direita com uma adaga de prata, o mais velho notou uma exclamação desaprovadora vinda do outro. –Isto é para que possamos entrar, um pagamento precisa ser feito. Um pagamento para enfraquecer qualquer intruso.

—Devia usar o meu sangue.- Ofereceu Harry, contorcendo seus lábios em nervosismo.

—Não, Harry. O seu sangue vale muito mais do que o meu.- Disse, sorrindo fracamente.

Dumbledore tocou uma parede de muitas rochas amontoadas com sua mão recém cortada, fazendo-as desintegrarem até desaparecerem do pequeno espaço. Assim, formou-se uma passagem. Os “intrusos” caminharam para dentro da passagem, observando abaixo de seus pés o chão de cristais claros e de variados tamanhos, seguindo o formato retangular. Um pouco mais na frente, havia uma espécie de lagoa, na qual não sabiam se era segura.

—Voldemort não permitira que encontrassem seu esconderijo tão facilmente. Ele certamente colocou muitas defesas.- Os dois murmuraram o feitiço ‘Lumus’, que permitiu uma visão mais detalhada do lugar. –Cuidado!- Sussurou Dumbledore, vendo que Harry estava prestes a checar a água da tal lagoa.

Após Dumbledore lançar um feitiço não verbal, a luz que estava na ponta de sua varinha voou até o outro lado da lagoa, iluminando a água com o objetivo de procurar algo interessante. A pequena esfera de luz ganhou uma luminosidade maior, entregando o fato de ter encontrado alguma coisa.

—Está ali! A questão é: como chegaremos lá?- O mais velho fechou seu olhos e estendeu sua mão em direção a água, ouvindo um rangido de madeira ecoar pelo local. Instantes depois, uma corrente saltou da água em direção a sua mão estendida, o permitindo puxar com toda sua força para então, deparar-se com um pequeno barco de madeira que estava submerso.

Hogwarts, 18:48 h

Estava perto...faltavam somente alguns corredores para Sophie encontrar-se na Torre de Astronomia. Estava nervosa, suando frio. Ao fazer a curva de um corredor, percebeu que um grupo de alunos estava ali perto. Estavam rindo, brincando, namorando, se divertindo...estavam fazendo tudo que parecia ser impossível fazer depois do que iria acontecer na torre em alguns minutos. Era até engraçado de se ver. Otários. Como poderiam achar que estava tudo bem? Não, não poderia pensar nisso. Tinha que se concentrar em sua missão totalmente absurda e desonrosa.

Apesar de ser difícil conviver com o fato de ser responsável por cumprir a missão, não era tão ruim assim. Interligando as coisas, parecia ser um tipo de vingança. Se juntar seu passado, seu presente e futuro, já era de se esperar que o Lord das Trevas iria ter um fim. E claro, como Sophie podia ser considerada um gênio, não era de se duvidar que já tinha descoberto o porque de Voldemort querer aquilo que foi pedido a ela. Também sabia que seu fim estava chegando, mas não se importava com isso. As pessoas ficariam surpresas ao saber o enredo desta grande vida complicada.

Como planejara, Sophie já estava ao lado de fora da Torre de Astronomia, esperando...esperando eles chegarem.

Caverna, 18:52 h

Após chegarem ao outro lado da lagoa, Dumbledore e Harry desembarcaram do barco de madeira, subindo em um  monte de rochas que, aparentemente, cabiam mais de cinco pessoas. Era como se fosse uma pequena ilha de cristal.

No cristal mais alto, situado no topo da pequena ilha, havia um líquido preto na parte de cima.

—O senhor acha que a horcrux está aqui?

—Sim.- Dumbledore tocou levemente no líquido preto, ouvindo um barulho grave e negativo. –Tem que ser bebida.- Concluiu, franzindo os lábios em nervosismo. –Toda poção deve ser bebida. Lembra da condição que impus para trazê-lo comigo? Esta poção deve me paralisar...deve me fazer esquecer a razão de estar aqui. Deve causar tanta dor que talvez implore pela morte. Não pode obedecer a esses pedidos. A sua tarefa, Harry, é garantir que eu beba esta poção mesmo que tenha que me forçar a beber. Entendeu?

—Por que não posso beber a poção?

—Porque sou muito mais velho, mais esperto e muito menos valioso.- Dumbledore pegou uma espécie de concha que havia ali em cima e a encheu da tal poção preta. –A sua saúde, Harry.

Após tomar um grande gole, Dumbledore sentiu seu corpo inteiro tremer em agonia. Como dissera antes, sentia muita dor em todo seu corpo. Sentia uma dor tão agonizante que poderia dizer que parecia a maldição Cruciatus.

—Professor!- O mais velho caiu no chão. Suas penas fraquejavam, assim como suas mãos. Era como se seu coração estivesse recebendo muitas facadas profundas. A dor era tão imensa que não hesitou em gemer de dor.

Harry queria acudi-lo, ajuda-lo, mas logo lembrou-se do que o professor tinha dito antes. Teria que beber toda a poção, mesmo que tivesse que força-lo a beber. Foi até o cristal mais alto novamente e encheu aquela concha do líquido preto. Enquanto ia e voltava, ouvia o outro suplicar pela morte. Porém, ignorava a esses pedidos. Foi assim até toda a poção ser bebida por Dumbledore...

—Harry...água!- A dor do mais velho havia passado. Harry sorriu abertamente, indo novamente até o cristal. Pegou a horcrux que estava lá dentro, o medalhão.

Hogwarts, 19:00

Ao ouvir um barulho alto vindo do topo da Torre, Sophie sentiu-se estremecer. Sabia muito bem quem eram os autores daquele som malquisto.

“É agora...não posso hesitar. Não posso mais voltar”, pensou. O medo e insegurança predominavam em seu ser. E se algo de errado acontecesse? Qual seria a maldita recompensa de Voldemort? As perguntas dançavam na cabeça de Sophie como se estivessem muito ansiosas para serem respondidas, e isso a atormentava muito.

—Tenho que levar o senhor para a enfermaria!- A garota pôde escutar a voz suave de Harry ecoar pela torre. Com certeza, Dumbledore estava com ele.

—Não...se esconda aqui embaixo.- Ordenou o diretor, que acabara de perceber em bom e alto som que alguém havia entrado. –Harry, não fale e nem seja visto por ninguém sem a minha permissão. Aconteça o que acontecer, você tem que ficar escondido. Faça o que eu digo, e confie em mim.- A voz do diretor aparentava tranquilidade, um pouco misteriosa. Mas no fundo, Harry sabia muito bem que um tom de medo também predominava ali. Milhões de possibilidades passavam por sua cabeça, insistindo em escolher apenas uma para acreditar.

O rapaz escondeu-se em algum lugar perto da escada circular que ia até o local onde Dumbledore estava, temendo ser visto por alguém. Tentando acostumar seus olhos com a escuridão que cercava todo o ambiente, Harry mirou alguém...alguém que estava subindo, indo ao encontro do diretor. Pela sua varinha, deduziu quem havia entrado.

“Mas o quê...

Depois de um silêncio atormentador, apenas cortado por um baixo som de sapatos batendo insistentes no chão, Dumbledore finalmente teve falas:

—Boa noite, Sophie. Está pronta para fazer o que tanto foi pedido por Voldemort?

—Não, senhor. Não estou pronta. E sei que o senhor também não está.- O mais velho sorriu humildemente. Agora sim, não transparecia algo negativo. Estava tranquilo.

—Sempre estive pronto. Isso sempre acontece com todos algum dia. Não procuro imortalidade, e sim, procuro apenas um meio de ajudar os outros.- Pausa. Dumbledore levanta sua varinha levemente, dando a Sophie uma visão mais apropriada daquela tão bela fonte de magia.

—O senhor vai me desarmar?- Perguntou tímida, encolhendo-se nos ombros cuidadosamente.

—Você que vai me desarmar. Somente para termos certeza de que tudo vai dar certo no final. É uma garantia de vida, digamos...- Ainda hesitante, Sophie desarmou seu diretor, fazendo sua varinha cair imediatamente ao seu lado. –Sua varinha corresponde exatamente o que você está sentindo.

—Sim, o núcleo é pelo de unicórnio. Normal da parte dela.- Dumbledore assentiu.

—Sabe, meu conselho para que siga em frente é: adquira todo o conhecimento que puder. No futuro, você vai usá-lo, e isso será essencial para a segurança de todos. Agora, o mundo bruxo está em suas mãos.

Como assim o mundo bruxo estava em suas mãos? Harry não entendia porque, mas sentia um medo sobrenatural tomar conta de seu corpo inteiro. No momento, não confiava extremamente em Dumbledore, muito menos em Sophie...Um palpite indesejado o forçou a engolir a seco. Temia que acontecesse o que estava imaginando.

—Sophie, você não poderá hesitar. Somente duas palavras podem simplesmente salvar o mundo do tão odiado Lord Voldemort. Se você não se sente como uma serva, então você não é leal a ele. O que importa são suas escolhas...

—E desde quando eu tive escolhas? As pessoas sempre tiveram o direito de escolherem as coisas por mim. Não tive o prazer de impedir que isso mudasse a minha vida...- Pausou, levantando a manga de seu braço esquerdo. Harry teve uma visão completa da maldita marca negra que se mexia no braço da garota. Um soco chamado decepção lhe atingiu em cheio no estômago. Aquilo...não fazia o menor sentido.

—Essa marca...não significa nada se você não for leal a ele. É inútil.

—Inútil? Ela vai ser inútil quando todos descobrirem que havia uma comensal da morta dentro de Hogwarts? Vai ser inútil quando todos os meus amigos decidirem me abandonar? Vai ser inútil quando Voldemort decidir me matar? Ou quando...meu irmão não acreditar mais em mim?

“Sophie tem um irmão?”...Aquela conversa estava indo longe demais. Harry sentia que precisava agir de alguma forma...Porém, uma figura extremamente inusitada parecia ter aparatado para seu lado. Snape estava ali, pedindo silêncio com o indicador sobre a boca. Meio temeroso, Harry atendeu ao pedido do professor. Sentiu que ali havia uma sensação estranha, um entendimento muito desconhecido das duas partes. Era como se ambos se conhecessem a anos, mas de uma forma diferente. Sabia que Severo faria alguma coisa para impedir qualquer ato maldoso vindo de Sophie.

—Não devemos brigar. Você vai se sentir mal sabendo que não poderá mais fazer as pazes comigo, Sophie.- Lágrimas insistentes escorriam pela pele pálida da garota.

—Isso é injusto, diretor.

—As coisas não tem sido muito justas ultimamente. Chegou a hora de escolhermos o caminho certo.- Os olhos penetrantes do mais velho não brilhavam de uma forma conveniente. Não para a garota. –Pense em tudo, Sophie. Pense nas coisas que você ama. Pense na sua mãe, na sua vida como bruxa, na sua trajetória em Hogwarts, nos seus amigos...Pense em Draco. Ele ajudou você a seguir em frente. Nada disso será destruído se você fizer o que foi pedido.

—Sentirei sua falta, senhor.- Disse, entre soluços e lágrimas que ainda insistiam em sair de seus olhos vermelhos. Dumbledore sorriu, um sorriso nunca esboçado em seu rosto. Aquilo derreteu Sophie, de um modo extremamente horrível. O desconforto era a única sensação que todos sentiam no local.

—Faça...- A jovem fechou seus olhos fortemente, os abrindo lentamente após uma breve reflexão. Tudo estava em suas mãos...toda a segurança do mundo bruxo estava em suas mãos. Com um olhar de extremo arrependimento, finalmente, Sophie murmurou fracamente:

—Avada Kedavra!- Um raio verde brilhante saiu de sua varinha, indo diretamente até o peito do oponente. Com um empurro súbito da maldição, Dumbledore simplesmente cai da torre de Astronomia, morto instantaneamente.

E a noite caiu, em um profundo silêncio. Depois daquela cena, o vale das trevas cercara o mundo bruxo por inteiro...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ok, Ok. Pode começar a chuva de avadas...espero que tenham gostado desse capítulo super súbito kkkkk
Até o próximo capítulo, leitores ♥ ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Verdades Ocultas - Factum Mortis (versão inicial)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.