Além de Uma Amizade escrita por LuizaCullen


Capítulo 6
Sentimento desconhecido


Notas iniciais do capítulo

"Um capitulo suuper importante para o decorrer da fic!"

Boa Leitura...



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-“Tudo bem e você?” ele falava com a pirralha enquanto colocava sua mão em minha cintura puxando-me para que sentasse em seu colo

 

-“Eu estou bem também, obrigada” disse ela com aquela voz de taquara rachada “Bom... mas indo direto ao assunto...” ela fez uma pausa, mas não continuou

 

-“O que?”

 

Ele era inocente ou era muito idiota. Como assim ‘o que’? Ele sabia muito bem o motivo pelo qual ela ligou. Sínica!

 

Eu estava queimando por dentro. Minha respiração estava irregular. Eu estava tensa e com os olhos marejados, não por tristeza ou coisa parecida, e sim por raiva. Eu não sei o que estava acontecendo comigo. Sinceramente não sabia.

 

-“Eu te liguei para saber se você quer... sair comigo”

 

Eram inexplicáveis as coisas que senti naquele momento. Raiva, insegurança, medo...

 

Mas com certeza o que mais me dominava era a raiva. Raiva daquela pirralha, raiva do Seth também ter dado o telefone pra ela, mas... Tinha outro sentimento completamente desconhecido por mim. Era bom e ruim ao mesmo tempo senti-lo. Era novo!

 

Levantei-me em um pulo e corri em direção a porta a fim de me libertar desse novo sentimento, que de certa forma, apertava o meu coração, me sufocava e fazia-me sentir presa a ele eternamente. Um sentimento que eu queria me livrar, mas meu instinto me dizia que não seria nada fácil.

 

Quando cheguei diante a porta, tive que reunir todas as minhas forças para um simples gesto: abrir a porta.

 

Quando coloquei a mão na maçaneta, senti como se estivesse deixando algo para trás. Como se estivesse deixando algo que se eu perdesse, eu não iria suportar... Eu não iria sobreviver. Mas eu não liguei e sai imediatamente.

 

Sentir a brisa do vento gelado acariciando meu rosto lentamente, me fez sentir melhor. Esquecer um pouco do que acabara de sentir e estranhamente sofrer.

 

Sentei-me na escada com o rosto entre as mãos ainda tentando entender pelo qual motivo esse sentimento completamente desconhecido estava fazendo eu me sentir como se eu não tivesse a base da minha vida. Aquela coisa que te sustenta desde que você nasceu. Aquilo que te da forças para fazer tudo que um dia você pôde fazer, mas que agora com o sentimento, percebeu que sem isso você não da conta de fazer mais nada... Você fica com medo de não conseguir nem se quer respirar.

 

Queria tentar tirar isso da minha cabeça pelo menos por um minuto.

 

Queria esquecer o “sentimento desconhecido” que tanto conseguiu me fazer sofrer por penas alguns segundos...

 

Tentei pensar em coisas e pessoas que eram a minha base. Para mostrar a esse bendito sentimento que eles que eram a minha base e que eu não precisava de mais ninguém. Que eram eles que eu precisava para sobreviver e respirar.

 

Pensei no rosto de cada um deles: minha mãe, meu pai, meu irmão, minha avó, o meu avô, os meus tios, os meus bisavós, nos meus amigos... No meu melhor amigo...

 

O sentimento se acalmou assim que avistou aquele rosto em minha mente. O rosto da pessoa que me ajudou em tantas coisas, e que sempre esteve comigo. Aquele que senti que não deveria deixar para trás falando e sendo assediado por aquela pirralha.

 

O que estava acontecendo eu não sabia, mas a minha prioridade era descobrir.

 

Inconscientemente, voltei a prestar atenção na conversa no telefone que ocorria lá dentro e percebi que ele não havia respondido a pergunta dela ainda.

 

Nossa! Parece que se passou tanto tempo! E foram apenas segundos.

 

-“Aí, Cléo... eu não sei não” disse ele visivelmente preocupado. Imagino ser comigo.

 

-“Vamos! Não vamos somente nós dois! Eu, você e meus outros amigos. Você acha que eu não vi o que a Sthefanie, que você tanto diz gostar e que entende você, fez? Ela nem mesmo queria saber o que você tinha a falar. Ela não quis te ouvir por orgulho, achando que só ela que tinha razão no momento. Sai um pouco. Vai te fazer bem. Eu te prometo que você vai se divertir e muito sem a Sthefanie!”

 

Eu não tinha pensando nisso. Eu sei que errei em causar uma briga entre nós por um motivo tão idiota, mas eu não tinha pensado pelo lado que eu não o deixei explicar por puro orgulho. Achando que somente eu tinha a razão.

 

Ela estava certa. Ele precisava se divertir. Ele só fica fazendo patrulha (apesar dela não saber) e mesmo quando chega meio cansado, quase sempre ele me chama para caçar, para brincar de esconde-esconde como fazíamos quando eu era criança e eu apenas respondo que não porque eu estou muito cansada. 

 

Eu sou realmente uma egoísta. Não penso nele. Mas já estava decidido. Isso iria mudar.

 

Eu queria muito sair e me divertir com ele agora, mas sabia que ele não queria sair com a garota que nunca ligou pra ele, e sim somente para si mesma logo agora que apareceu a garota que quer fazê-lo se divertir.

 

Fiquei triste, mas essa era a mais pura realidade.

 

Eu odiava concordar com ela, mas... Ela estava completamente correta em relação a mim. Ele merecia ser feliz. Se divertir. E o melhor jeito disso acontecer, era saindo com ela.

 

Levantei, respirei fundo e abri a porta.

 

-“Eu vou ver. Posso te ligar depois?” disse Seth a ela assim que me viu

 

Ele tinha medo de mim. Aposto que ele deve estar morrendo de medo e já com um discurso na ponta da língua achando que já estou chegando com as 7 pedras em mãos miradas bem a sua direção.

 

-“Claro, mas... pensa bem, ok?”

 

-“Até” e desligou o telefone e ficou me olhando timidamente

 

-“Me desculpe Sthefanie. Eu não fiz nada! Ela quem me ligou, mas eu não vou. Eu não quero ir, eu...” o interrompi.

 

Eu não disse que ele já estava com o discurso preparado para combater as minhas 7 pedras? Isso me queimava profundamente.

 

-“Não se preocupe” disse sentando no sofá, porem o mais longe possível dele. Eu não merecia tê-lo tão próximo de mim “Mas eu acho que você deveria sair com ela. Você tem que se divertir e eu sei que você gosta de ir a baladas e tal, só que não faz isso a tempos”

 

-“Você esta bem?” com essa eu tive que rir

 

-“Claro que estou. Porque não estaria?” perguntei ainda rindo

 

-“Bem... você brigou comigo só porque eu sentei com ela no almoço e agora acha que é uma boa idéia eu sair com ela” eu parei de rir

 

“E quem disse que eu quero que você saia com ela? Eu só quero que você seja feliz porque ela pode lhe oferecer isso. Já eu não” pensei em responder, mas jogaria o meu plano de fazê-lo feliz no ralo

 

-“Madureci” respondi rapidamente.

 

Beijei sua bochecha e assim que senti os meus olhos marejarem, pela tristeza de deixar a felicidade dele por conta daquela pirralha, corri para meu quarto dizendo que iria tomar o meu banho e logo em seguida iria dormir.

 

Eu estava completamente atordoada. São tantas coisas acontecendo. Tantas coisas ocupando minha cabeça. Coisas que só me deixam ainda mais confusa.

 

Tomei o meu banho e fui me deitar sabendo que não dormiria tão cedo.

 

Escutei Seth ao telefone lá me baixo

 

-“Oi Cléo. O convite ainda esta de pé?... Sim eu vou... Imagina! Não precisa vir aqui... Então ta. Estou esperando então... até!”

 

Apertei meus olhos tentando absorver tudo que aconteceu nesse pequeno e dolorido dia. Aos poucos eu fui entendendo e descobrindo tudo que iria exigir de mim de hoje em diante.

 

Escutei a porta do meu quarto se abrindo. Era o Seth. Fingi estar dormindo.

 

-“Nunca esqueça que eu te amo minha princesinha” sussurrou ele e me deu um beijo carinhoso e demorado na bochecha

 

Confesso que me senti melhor. Ele falar isso depois de tudo que fiz a ele era uma coisa que eu não esperava tão cedo.

 

Entreguei-me rapidamente a inconsciência.  


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Notas finais do capítulo

Me desculpem pela demora mais é que esse cap é muuito importante para o decorrer da fic. Tivemos que trabalhar muuito nele, mas faleu a pena esperar??
O tamanho ficou bom??

P.s: Particularmente eu O-D-E-I-O a Cléo!!

P.s2: Não sei se vcs lembram, mas eu disse que iriamos fazer a história do Bryan e da Megan (os que tomaram o lugar da Jane e do Alec). Não sei se vai ficar legal, mas eu ja fiz o primeiro cap e este enorme texto abaixo é a sinopse. Porfavor, me digam se devemos postar ou não!!

(...)

Sinopse:

Essa fanfic é a história de Megan Wheeler e Briyan Smith, personagens de outra fanfic “Mais que a minha própria vida”.

Megan e Briyan são apenas dois jovens com 16 anos, cidadãos da cidade de Los Angeles-Califórnia, e melhores amigos desde crianças. Depois de anos e vários acontecimentos acabaram os ajudando a perceber o amor que um sente pelo o outro.

Quando os dois tomam a coragem para declarar o seu amor ao seu amado, ou amada durante uma viagem escolar a Itália, acontece um imprevisto que adia essa declaração.

Eles são transformados em vampiros e se juntam aos Volturi tomando o lugar da Jane e Alec, que acabaram se juntando aos Cullen.

Eles percebem que os Volturis não são os que eles dizem e resolvem sair do clã.

Eles começam a ter a sua própria “vida” de uma maneira diferente. Maus entendidos são finalmente revelados e sentimentos finalmente declarados.

(...)

E ai?? Devemos postar ou não??

Gostaram do cap??

Obrigada por tudo!!
BjOs!!



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