Espírito de Revolução escrita por GilCAnjos


Capítulo 30
O Jogo da Guerra


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, pessoal! Fico feliz em dizer que nessa semana a fanfic passou de 1500 visualizações aqui no Nyah!, ultrapassando a minha fic anterior, Captura em Le Cap.
Quero agradecer muito a todos que acompanharam a história até aqui e espero que gostem deste capítulo! :)



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O primeiro dia de meu treinamento com Achilles Davenport, ainda quando eu tinha 13 anos, fora bem peculiar. Quando cheguei à Fazenda Davenport pela primeira vez, testemunhei o velho Assassino matar meia dúzia de bandidos sozinho. Não pude deixar de me impressionar, e já comecei a supor o quão pesado seria o treinamento que ele imporia a mim. Portanto, fiquei ainda mais surpreso na manhã do dia seguinte, quando Achilles apresentou-me a tarefa que dizia ser a primeira e a mais essencial no treinamento de um pretendente a Assassino.

 — Bom dia, rapaz! — Ele me despertara, logo pela manhã. — Os pássaros madrugadores pegam as melhores minhocas. Desça até meu quarto quando estiver pronto.

Sonolento demais para responder, sentei-me na cama e tentei tirar a remela de meus olhos. Olhei pela janela: o Sol já havia nascido há muito. Mesmo assim eu dormira bem pouco, ou ao menos não tanto quanto gostaria. Aquela cama dura era a mais confortável que eu tivera nas últimas semanas. Permaneci por alguns minutos juntando forças para me levantar. Quando enfim o fiz, desci a escadaria. Contornando as escadas e virando à esquerda, cheguei ao quarto de Achilles. Ele se encontrava comendo uma fruta, sentado à frente de uma mesa estreita. Em um canto estava uma tigela com outras frutas, e ao centro da mesa estava uma pequena tábua de madeira verde com desenhos padronizados. Uma cadeira estava vaga do outro lado da mesa.

 — Ah, até que enfim, garoto. Vamos, sente-se e coma algo.

Sentei-me na cadeira e tomei uma maçã. Pus-me a encarar a estranha tábua à minha frente. Ela tinha um desenho quadriculado escuro, com cinco fileiras e nove colunas. Linhas diagonais vermelhas se alternavam a cada quadrado. A cada encontro de linhas estava uma peça pequenina, 44 ao todo. Notei que as peças do meu lado da mesa eram brancas e as do lado de Achilles eram pretas.

 — Isto aqui... — Achilles informou. — É a fanorona. Um jogo de tabuleiro originário de uma ilha africana. Há quem prefira damas ou xadrez, mas sou bem apegado a este jogo aqui. É um jogo de estratégia, e estratégia é uma parte essencial do trabalho de qualquer Assassino. Você poderia lutar como ninguém, derrotar exércitos inteiros no campo de batalha, mas isso não valeria de nada se você não aprendesse a ganhar uma partida no tabuleiro.

 — Como assim? — questionei. Parecia-me bizarro que um simples jogo tivesse tanto significado.

Achilles recostou-se na cadeira e começou a narrar uma história.

 — Diz uma lenda de Madagascar que Ralambo, o rei de Imerina, estava indeciso a respeito de qual de seus filhos escolher como sucessor. Um conselheiro sugeriu que Ralambo esperasse até que os dois príncipes estivessem viajando longe da capital. Ele então fingiria estar doente e convocaria os filhos de volta, e o primeiro que chegasse ficaria com o trono. Quando o mensageiro de seu pai chegou, Andrianjaka, o príncipe mais novo, estava ocupado com um telo noho dimy, uma difícil jogada de fanorona de três peças contra cinco. Como resultado, o seu irmão mais velho, cujo nome nunca consigo lembrar, foi o primeiro a chegar à capital, e prontamente foi declarado herdeiro de Ralambo. Quando Andrianjaka enfim reencontrou o pai, explicou a ele a difícil situação que ocasionara seu atraso. O rei, curioso, perguntou ao filho como ele fizera para vencer o jogo. Ao demonstrar em um tabuleiro o movimento de suas peças, Ralambo ficou tão impressionado com a habilidade e estratégia do filho mais novo, que na hora voltou atrás e decidiu que ninguém seria mais capaz de governar Imerina do que ele.

Ao perceber que a história havia terminado, comentei a Achilles:

 — Parece imprudente deixar o destino do povo à risca de um jogo de tabuleiro.

O velho deu de ombros.

 — Talvez. Mas esta é apenas uma lenda, e como o Credo diz, nada é verdade. Lendas são somente tão verdadeiras quanto o crédito que lhes damos. Mas o que há de fatos na história é que Andrianjaka realmente sucedeu ao pai, ainda no início do século passado. Em seu reinado próspero, que durou cerca de duas décadas, ele derrotou o reino rival de Vazimba e fundou a cidade de Antananarivo como nova capital de Imerina. E acredito que as suas renomadas estratégias tanto na guerra quanto na fanorona não são mera coincidência.

 — Interessante. Como jogo?

 — Você controla as peças brancas e eu controlo as pretas. O primeiro jogador a capturar todas as peças adversárias é o vencedor. Para capturar, você deve mover uma peça para um espaço vago, seja na horizontal, vertical ou diagonal. Como pode ver, no início do jogo há apenas um espaço vago — explicou, movendo uma de suas peças para o centro do tabuleiro — Você pode capturar a peça logo à frente do seu movimento, ou a peça logo atrás. Se houver uma sequência de peças da mesma cor, serão todas capturadas de uma vez só. E, sempre que houver a oportunidade de capturar uma peça, você é obrigado a fazê-lo. Simples, como pode ver. Vamos começar?

Assenti com um aceno da cabeça.

 — Certo. As brancas iniciam. — Ele disse, apontando a mão para mim. — Você tem quatro opções de movimento agora.

Analisei o tabuleiro. Movi minha mão pelas peças brancas, experimentando os movimentos possíveis, que Achilles confirmou. Optei por mover uma de minhas peças na diagonal, capturando a sequência de duas peças à frente da minha.

 — Um bom começo — comentou o velho — Agora é a minha vez.

Com um movimento vertical, Achilles moveu uma peça para um dos dois espaços vagos que eu havia feito, capturando três peças minhas de uma vez. Logo em seguida, ele a moveu na diagonal para o segundo espaço vago, capturando a peça que eu acabara de mover. E com um movimento diagonal em outra direção, capturou mais duas. Eu havia perdido seis peças de uma só vez.

 — Ei! — exclamei — Você fez três jogadas seguidas.

 — Regras da fanorona. Capturas em sequência são opcionais quando possíveis, desde que sejam feitas em direções diferentes e não passem pelo mesmo lugar mais de uma vez.

 — Mas isso não é justo! Eu sequer tive chance de responder durante a jogada.

 — Assim como na vida real. — Ele adicionou, com um sorriso sarcástico. — Seu inimigo não se apiedará de você, garoto, e quando ele tiver a chance de lhe causar dano máximo, o fará sem que você possa se defender.

Eu gemi.

 — Mas agora você está em uma vantagem bem maior — protestei.

 — Graças a você. — Ele apontou para as peças conforme explicava. — Veja bem, quando você moveu a sua peça na diagonal, retirou duas peças minhas, criando dois espaços novos de uma só vez. Com isso, eu tive espaço o suficiente para retaliar, com força três vezes maior. Se em vez disso você, por exemplo, tivesse feito um movimento horizontal, teria capturado apenas uma peça minha, e assim você perderia apenas uma ou duas. Lembre-se desta regra: sempre que você ataca um inimigo, você também chama atenção para si mesmo. O perigo a que você está sujeito é diretamente proporcional ao dano que causa, e inversamente proporcional à sua cautela. E a cautela é indispensável para a Irmandade: não é à toa que também já fomos conhecidos como “Os Ocultos”.

Bufei.

 — Mas eu não sabia disso.

 — Ora, prometo que na próxima partida vamos jogar com regras mais piedosas. Por enquanto, te dou uma dica: você agora tem pouco espaço, mas mova esta peça aqui e poderá fazer uma sequência de dois movimentos.

Fiz o que ele sugeriu, capturando quatro peças, e prosseguimos com o jogo. Tive a chance de fazer mais jogadas grandes, mas era sempre claro que Achilles tinha a vantagem. Depois de um tempo, nossas peças ficaram distantes demais para realizar capturas, então seguimos com os movimentos que Achilles chamou de paikas, movendo a peça em apenas uma posição adjacente, sem capturas. Foquei minha mente em uma das peças dele, isolada no canto do tabuleiro, com três casas vazias entre ela e minha peça. Com a intenção de capturá-la, movi-me uma casa à frente. Achilles não respondeu, movendo uma peça diferente no outro canto do tabuleiro. Avancei uma casa a mais. Na próxima rodada eu já poderia capturar a peça. Porém, fiquei surpreso ao ver que em vez disso, era Achilles quem capturava a minha. Encarei-o, surpreso com o movimento inesperado.

 — O detalhe curioso sobre a fanorona é que só se pode capturar uma peça quando se está perto o suficiente dela — dissertou — Porém, mover uma peça para perto do adversário significa que o adversário também está perto o suficiente de você.

Refleti. O que ele dizia fazia sentido. Ao perceber o meu entendimento, Achilles retomou:

 — Todas as peças devem sempre ser movidas com prudência. Lembre-se, garoto: aproximar-se do inimigo sempre te deixa tão vulnerável quanto ele.

 — Então como faço para capturar qualquer peça após as paikas?

 — Surpreenda o adversário — prosseguiu — Aja de modo inesperado. Encurrale-o, ficando perto o suficiente para ameaçá-lo, mas longe demais para estar a seu alcance. Assim, mesmo que ele perceba a sua estratégia...

 — Já será tarde demais — completei.

 — Exato! Veja logo ali embaixo, por exemplo. — Ele apontou para a peça que tinha movido anteriormente. — Bem por baixo do seu nariz. Te encurralei. Não posso capturar a sua peça no momento, mas, independentemente do movimento que fizer, a peça já estará à minha mercê. Você não terá escapatória. E essa é a chave do modo dos Assassinos: atacar apenas quando já é tarde demais para o inimigo reagir.

Assenti.

 — Compreendo. Manter a cautela a todo momento.

 — Você aprende rápido. Mas aprender é uma coisa. Fazer é outra.

Passamos o resto do dia jogando, parando apenas para comer. Achilles vencia todas as partidas, menos quando ele dizia que me deixaria vencer de propósito. Com o tempo eu fiquei cada vez mais habilidoso no jogo, até levemente surpreendendo Achilles entre uma jogada e outra. Eu deveria ter me recordado das estratégias de fanorona durante a emboscada em Lexington.

O som de tiros de mosquete me ensurdecia conforme eu corria em direção ao Alvo, mas não era em mim que miravam. Os homens posicionados a norte e sul da estrada disparavam na direção das milícias, que lentamente eram forçadas a recuar. E logo ali, dez metros à minha frente, estava John Pitcairn, distraído em seu cavalo. Ele observava o posicionamento das milícias, e sequer me percebera correndo em sua direção. Soldados continuavam correndo atrás dele, mas havia tempo o suficiente.

Quando cheguei perto o bastante, removi meu arco das costas e puxei uma flecha de minha aljava. Coloquei-a no arco com cautela e, sem hesitar, puxei-a. Desacelerei meu passo apenas para mirar a arma com precisão, já havendo medido o vento mais cedo. Inspirei fundo e direcionei a flecha ao peito do Alvo. Preparei-me para disparar...

Mas justo nesse momento, alguém me agarrou. Um casaco-vermelho veio em disparada da minha direita e me lançou ao chão uma fração de segundo antes da flecha voar. Quando atingi o solo, ouvi um relincho alto, e logo o soldado estava em cima de mim. O homem segurava um mosquete, cujo comprimento ele pressionava contra a minha garganta. Debati-me, incapaz de respirar. O casaco-vermelho esmagava meu braço direito com seu corpo, então tive de tentar mover o braço esquerdo. Com muito esforço, consegui segurar a ponta afiada do mosquete com minha mão livre e tentei afastar a arma, em vão. A mão segurando a baioneta sangrava e minha visão se embaçava conforme o soldado sorria e me encarava com fúria nos olhos. Eu só tinha uma saída.

Com um movimento rápido deslizei a mão livre por fora do mosquete. Ao mesmo tempo em que meu pomo-de-adão era esmagado, repentinamente levantei meu pulso, fechei os olhos e, com um movimento sutil, a lâmina oculta foi ejetada.

Um sabor férreo cobriu meus lábios. E quando abri os olhos, percebi a origem desse sabor: o sangue do casaco-vermelho, que começava a jorrar de sua boca e garganta aberta.

Arremessei o cadáver para longe enquanto cuspia o seu sangue e tateava o chão em busca do meu arco. Quando me ergui e me localizei, mais dois casacos-vermelhos avançavam contra mim, gritando. Saquei minha machadinha e, com alguns golpes rápidos, ambos caíram mortos no chão.

Olhei na direção da coluna dos soldados. O cavalo do Alvo estava desesperado, dando coices em qualquer um que se aproximasse, e saiu correndo pelo campo, com minha flecha fincada em seu lombo. O major, no entanto, já estava de volta ao meio de seus homens. Aparentemente, meu disparo fez com que o cavalo o derrubasse, pois ele estava com o braço ferido. Mas era tarde demais. Ele já era atendido por seus soldados, que não apenas não pararam de marchar, como também quebraram qualquer formação ao ver seu oficial ferido. De repente eles corriam por suas vidas, e, para piorar, vinham em minha direção.

"Aproximar-se do inimigo sempre te deixa tão vulnerável quanto ele", ecoou a voz de Achilles na minha mente. Maldição. Agora não adiantaria lutar: Pitcairn estava fora de meu alcance e os casacos-vermelhos eram muitos. Tudo o que me restava era voltar correndo a Lexington.

 Era noite e eu estava exausto quando retornei à Fazenda Davenport. No caminho para a mansão, Prudence me convidou para jantar com ela e Warren uma sopa que ela havia acabado de fazer. Esfomeado demais para recusar, entrei e comi, mas apesar do quanto aquele casal era amigável, mal tive ânimo para conversar com eles. Eu ainda estava tomado pela batalha, pela frustração de uma missão fracassada. Eu conseguira ferir meu Alvo, mas, em minha precipitação, perdi minha chance de matá-lo.

 — Connor — chamou Achilles ao me ver, quando enfim cheguei à mansão — Até que enfim! Você matou seu Alvo?

Eu estava cansado demais para responder com qualquer coisa além de um leve sorriso, mas meu semblante já dizia a Achilles tudo o que ele precisava saber.

 — Uma pena — disse — Mas você tentou matá-lo dessa vez?

 — Claro que tentei! — respondi, furioso com a zombaria — É óbvio. Eu não cometeria esse erro uma segunda vez, meu velho.

Achilles deu um sorriso sarcástico.

 — Se acalme, rapaz. Venha comigo ao escritório e conte tudo o que ocorreu.

E assim fiz. Sentamos e relatei toda a batalha ao Mentor com o máximo de detalhes que consegui. Ele ouvia a tudo com atenção, sem fazer comentário algum. Contei toda a história até pouco depois do momento em que minha flecha atingiu o cavalo de Pitcairn.

 — Depois de retornar à milícia, o fogo apenas cessou com a chegada do general Percy — narrei — Os casacos-vermelhos já haviam chegado a Lexington, mas os homens de Parker continuaram resistindo. Porém, quando Percy chegou com dois canhões e mil soldados eles logo foram forçados a recuar para os arredores da cidade. Mesmo assim, continuaram a cercá-los, e mais milícias vinham de outras cidades.

 — E Pitcairn? — questionou o velho.

Eu hesitei e engoli em seco.

 — Eu o perdi em meio ao batalhão. Quando chegaram a Lexington, ele foi imediatamente levado ao edifício que o exército usava de enfermaria, para tratar o braço ferido. E ele não saiu de lá até o momento da retirada. E quando as tropas enfim se retiraram, ele e os outros oficiais feridos foram montados nos canhões, guardados por vários homens. Tentar alcançá-lo a essa altura seria suicida.

 — Ah, como se a sua tentativa anterior também não fosse?

 — Deixe-me terminar.

 — Não, nem precisa se dar ao trabalho, pois já entendi tudo. As milícias venceram a batalha, e você não. — Ele se levantou da cadeira e começou a andar em direção ao seu quarto. — Você me decepciona mais uma vez.

Eu gaguejei.

 — Essa missão é minha também. Não preciso de sua ajuda para me frustrar, estou decepcionado tanto quanto você.

 — Pois deveria mesmo.

 — Ah, é? E o que você teria feito em meu lugar, meu velho?

 — Bem, eu teria usado aquilo que sempre tentei te ensinar: estratégia. Eu teria atacado Pitcairn em uma emboscada, em vez de correr em sua direção num campo de batalha. Pelo que você me falou, as milícias já estavam emboscando os casacos-vermelhos antes de Lexington. Um ângulo traiçoeiro, não disse? Parecia a oportunidade perfeita, e você a jogou fora, ao contrário dos homens que, por um acaso, venceram esta batalha. Se eu ainda conseguisse escalar, ainda mais tão bem quanto você, eu teria subido em uma das árvores, e disparado uma flecha ou bala apenas quando visse o Alvo. Eu não teria vagabundeado pelo acampamento de John Parker como se fizesse parte da guerra dele.

Eu balbuciei e abaixei a cabeça. Me resignei, por fim.

 — A batalha foi cansativa. Isso não passou pela minha cabeça.

 — Claro que não. — Ele saiu pela porta, cruzando o corredor até seu quarto. — Mas, se serve de consolo... você é jovem. Na sua idade ainda é natural ser idiota.

Aquilo era o cúmulo. Decidi não mais perder tempo com aquele ancião ranzinza. Peguei algumas folhas de papel e uma pena na escrivaninha do escritório, e pus-me a subir as escadas. O Alvo estava de volta a Boston, e portanto eu tinha cartas a escrever para Copp’s Hill.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse flashback novo. Não deixem de comentar sobre o que acharam, se encaixou bem no ritmo da história ou se acham que não valeu a pena.

Admito que eu mudei um pouco os detalhes dessa lenda de Madagascar pra encaixar melhor na ideia que o Achilles queria passar, mas de um jeito ou de outro é muito provável que eles realmente não tenham decidido o trono com base em um jogo de tabuleiro. Andrianjaka era mais novo do que seu irmão, porém ele era filho da primeira das esposas de Ralambo, e assim era visto como um herdeiro mais legítimo, além de ser o preferido do povo. Andrianjaka reinou entre 1612 e 1630, e ao fim de seu reinado Imerina já havia se expandido para dominar toda a ilha de Madagascar.

Um abraço e até a próxima semana, quando Connor visitará Boston em uma nova tentativa de alcançar seu segundo Alvo! :)



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