A Herdeira escrita por SwanQueen


Capítulo 2
Titia Maura


Notas iniciais do capítulo

Oi amores voltei com Cap não muito grande, mas para tirar o atraso.
Espero que gostem
Feliz Natal atrasado
E feliz ano Novo



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Maura 

 

— não podemos ficar aqui fora com ela Jane.- digo após tentar me acalmar já que ainda estava um pouco surpresa pelo o ocorrido ao deixarem ela ali.

 

— então abre a porta maura.- tenta parecer calma usando o tom profissional, mas eu sabia que era tudo uma fachada da mesma.

 

Respiro fundo e pego um molho de chaves na bolsa e caminho até a porta a destrancando e entro e mantenho aberta para ela. - entra...- ela concorda com a cabeça e caminha para dentro da minha casa e ao ver que já havia passado eu fecho a porta trancando e me viro para ela.

— sinceramente Maura? Eu acho que você está em uma tremenda encrenca.-la faça depois de colocar a garotinha enrolada em um cobertor no meu sofá e se levanta caminhando em direção a mim, já que estava na frente da porta.

—eu? Você quis dizer nós não é mesmo Rizzoli?- digo cruzando os braços e a encarando com cara de poucos amigos

—Nós? Olha só eu não me lembro de me chamar Maura! - diz parando a minha frente com cara de poucos amigos cruzando os braços também.

—mas você vai me ajudar com isso Jane, eu não sei cuidar de uma criança.- minhas palavras pareciam desesperada, enquanto meu olhar vagava entre as duas.

— eu não sei nemcuidar de mim quanto mais de uma criança.- fazendo um careta agora gesticulando com as mãos.

— eu deveria gravar essa sua fala e mostrar para a dona Angela quando você dizer a ela que sabe se cuidar, aposto que ela te convenceria a sair.- eu não estava para brincadeiras,se isso fosse uma enrascada eu não entraria sozinha.

— isso dai é golpe baixo.- diz indignado apontando o dedo indicador para mim.- você sabe como minha mãe é neurótica.

— Ela não neurótica, Ela só é super protetora como qualquer mãe de policial Jane.-digo a olhando seriamente.

—falou a mãezona!- debocha e eu a olho desapontada.

—tudo bem Jane se quiser ir embora pode ir eu não vou a impedir, ,não posso a prender aqui.-me viro para a porta a destravo e abro dando passagem.- fique a vontade.

— o Que você está fazendo Maura?- olha a porta e em seguida para mim nitidamente confusa.

— te deixando livre oras, você disse que não iria se envolver nisso,então estou te fazendo um favor, o favor de te por para fora.

—o que? O frio está atentando seus neurônios ? Eu não vou sair e deixar você aqui sozinha.- diz brava caminhando até mim batendo o pé firme enquanto caminha ate mim e me faz soltar a porta e a fecha e a tranca.

— você só pode ser bipolar Jane, uma hora fala e faz  uma coisa é outra hora fala e faz outra coisa! Assim não dá.

—você me conhece muito bem e sabe que sou assim então para de fazer drama,e eu pensei melhor aqui e não achei prudente deixar essa pobre criança sozinha com você!- fala debochada tentando segurar o riso.

—hahaha muito engraçado Rizzoli,eu não sou tão ruim assim.-to de ombros fazendo um leve bico para dizer que estava chateada.

Ela da risada da minha cara e eu acabo rindo,era impossível ficar com raiva dela,logo ela desvia os olhos de mim e sua expressão se torna seria.

—tem alguma ideia do que fazer Dr. Google? - pergunta sem muito deboche, mas eu podia sentir ele lá.

— pela primeira vez a Dra. Google não faz a mínima ideia do que fazer.- acabo suspirando frustrada.- se pelo menos Frost estivesse aqui..eu poderia pedir ajuda a ele e...-sinto minha voz embargada pelo choro que tomava conta de mim.

—hey loira...calma,eu também sinto falta dele,era um parceiro leal...- ela suspira acariciando meus cabelos e me abraçando .

—desculpa..eu não deveria lembrar disso... -soluço e me afasto a olhando.

— é inevitável Maura.-passa as mãos nos cabelos e olha para a garotinha.- mas eu ainda sou a detetive,deve ter algo nas coisas dela que nos leve a algum lugar.- pensa um pouco e caminha em direção ao sofa e pega a bolsa que entregaram juntamente com a pequena,ela abre a bolsa e a vejo revirando lá e isso me faz ter vontade de bater nela pro bagunça,mas eu não podia,ela estava me ajudando então eu não poderia cobrar muita ciosa.- aqui não tem nada só roupinhas,e alguns objetos de higiene.

—e agora?-esperança de ter uma base naquela loucura foi morrendo.

—estamos ferradas.-ela se senta na beiradinha de onde a garotinha estava deitada ainda em um sono tranquilo e super angelical.

— não podemos ficar aqui paradas.- coloco as mãos na cintura e começo a andar de um lado para o outro completamente preocupada.

—não temos muito o que fazer,já está de noite e a neve la fora está bem densa.-diz em um tom desapontado e se vira para a loirinha e pega em sua mãozinha e de repente sua expressão muda.

—o que houve jane? -dou alguns passos e direção delas.

—tem algo na mãozinha dela.-comenta baixo mexendo em sua mãozinha com cuidado para abrir sem acordar ela.

Me esticava tentando ver o que ele retirava dali e por fim vi que era um papel meio amassado,a menina se mexe nos assustando,mas continua dormindo. Jane me entrega o papel e meio temerosa o pego ,a olho e ela concorda com a cabeça,então eu respiro fundo antes de abrir o papel.

~CARTA~

 

 "Para: Maura Dorothea isles." 

 

Faço uma leve careta ao ler o sobrenome completo ali e coço a nuca voltando minha atenção para a carta.

 

" olá Maura,ou se preferir Dra. Isles,eu venho por meio desta carta pedir a sua ajuda,sei que o meu pedido não será muito comum,mas você é minha ultima chance.

Nos ultimo meses descobri sobre sua existência,mas para o seu bem resolvi me mante afastada e deixar você seguir sua vida,mas meu planos foram frustrados. Nas ultimas semanas eu tenho temido muito mais pela minha vida e a de minha filha, Mirella,essa garotinha que com certeza está sobre seu poder, eu não tive outra alternativa,mesmo sem ter contato pessoal com você,eu ja estou confiando meu bem mais preciso,eu queria poder dar mais detalhes,mas infelizmente terei que deixar você descobrir sozinha,mas eu sei que você tem uma ótima equipe."

 

 

De:  Emily Doyle

 

 

Fico alguns segundos parada olhando a carta de forma incrédula,como aquilo era possível?  Não sei se demorei muito tempo ou não,mas logo pude ouvir a voz impaciente de Jane.

 

—Maura? O que esta estreito ai? Me conte tudo,não me esconda nada! - ordena ficando de pé de frente pra mim.

 

— é uma carata...

—jura?eu nem tinha notado!-me encara com as sobrancelhas arqueadas e um tom e feição de deboche,o mais puro deboche.- quem mandou e o que tem escrito ai bendita !

— era de uma mulher chamada emily Doyle que diz ser minha irmã e mae da menininha que se chama mirella...ela disse que estavam correndo perigo,por isso deixou a garotinha com a gente...quer dizer...comigo.-digo lentamente ainda encarando a carta incrédula.

 

—desde quando você tem irmã chamada Emily?-pega a carta de minhas mãos analisando enquanto ao mesmo tempo tentava trazer meu foco para ela.

 

—desde agora ou desde quando ela nasceu....ai eu acho que não estou passando bem.  - respiro fundo.

 

— hey calma tudo bem? Você não pode morrer e me deixar com essa treta louca que é sua não.

 

— você não virou ave Maria, mas tá cheia de graça não é mesmo jane.- falo, mas logo dou um pulo com a voz desconhecida e extremamente infantil, eu e Jane olhamos para o sofá e ela ainda tinha os olhinhos fechados.

— mamãe,mamãe.- ela chama várias vezes fazendo meu coração se partir depois da sensação deter sido esmagado por um caminhão.

 Jane sai da minha frente e eu caminho lentamente e me ajoelha ao lado do sofá e passo meus dedos em seus cabelinhos loiros e ela abre os olhinho me fazendo gelar,ela se afasta um pouco assustada.

—hey calma... Está tudo bem ...eu não vou te machucar pequena...- minha voz saia baixinho doce em um tom apropriado naquele momento, e o que me deixava mais tranquila era sentir o olhar de Jane queimando em minhas costas.

— cadê minha mamãe? - a voz baixinha e chorosa.

— ela teve que fazer uma viagem e deixou você com a titia maura.- Jane diz tentando transparecer tranquilidade e aponta para mim ao citar meu nome.

A garotinha de olhos cor de avelã como os meus me olha e da um pequeno sorriso fofo fazendo meu coração agora se derreter.

— você é minha titia?- pergunta com algumas palavras erradas, mas em um tom menos choroso.

— sim pequena.- sorrio e Aparício seus cabelinhos.

— onde mamãe foi viajar? - olha pra Jane perguntando sentida.

— Ela foi.... Para o México!- com certeza havia falado a primeira coisa que ela havia pensado.

— ah tudo bem então... Eu ti com fome titia maura.-rio ao ver ela falar meu nome errado, do mesmo modo que o cebolinha diria.

— a tia vai ver o que pode fazer...

— tá bom titia..

— quantos aninho você tem?

— sério isso maura?

— preciso me certifica de que farei um alimento adequado.

Jane revira os olhos e a pequena mostra dois dedinhos.

— Eu tenho três anos.- dou risada de seu erro fofo.

—fica com ela Jane, cuida dela pra mim Mirella! - Jane me olha incrédula e emburra enquanto Milla gargalha, eu vou para a cozinha pensando no que faria.

 

............Enquanto isso na sala.......

 

Jane

 

Enquanto maura fazia algo para a gente comer eu fico na sala com Mirella que me mostrava seu ursinho favorito.

 

Quando menos esperávamos o telefone toca e antes que eu pudesse atender Milla faz isso e eu fico estátua a olhando.

 

— tia Jane acho que sua mãe desmaiou.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?



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