The Dawn is Your Enemy escrita por StephanFS


Capítulo 2
That freaky masked person




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Tragédia. Morte. Guerra. Perdas. Essas eram as coisas que se passavam na cabeça do garoto desde o dia anterior. Ele se levantou da cama descansado, mas a sua mente não conseguiu repousar. Horas depois de Roxanne ter ido embora, ele foi para a casa na árvore e não saiu mais de lá. Ele ficou sentado num canto, quieto e pensativo pelo resto do dia. Era muita coisa para absorver: Roxanne, humanos, decisões, consequências, potenciais…

E falando em Roxanne, quem é ela? O garoto se perguntou sobre isso naquele tanto de informações que ele recebeu. Porque ela quer que ele deixe de ser um herói? Deve ter algum motivo. Talvez ela tenha poderes de ver o futuro. Ou talvez ela esteja tramando alguma coisa, como destruir o mundo ou algo do tipo.

Bem, era muita coisa para o garoto, mas o ronco no estômago chamou a atenção do garoto. Ele desceu e viu Jake fazendo ovos e panquecas de toucinho.

— Bom dia, Jake.

— Bom dia, Finn. Você tá bem hoje?

— Como assim? Eu estou bem.

— É que você estava meio estranho ontem. Eu e o BMO ficamos preocupados.

— Oh, sobre isso…

Finn contou tudo o que aconteceu no dia anterior enquanto eles tomavam café. Depois que ele explicou tudo, Jake começou a falar.

— Deixa eu ver se entendi: essa feiticeira quer que você pare de ser um herói? É isso?

— É isso mesmo. Eu tenho medo de que eu faça algo que possa causar um desastre ou algo pior.

Jake apenas riu depois que Finn falou aquilo. O garoto ficou irritado. Ele achou que isso fosse uma piada.

— Cara, isso não é engraçado! – gritou Finn.

— Mas deveria ser. Cara, você já salvou várias vidas ao longo desses anos. Além disso, você já salvou o Reino Doce da destruição várias vezes, sem falar no mundo quando ele foi ameaçado pelo Lich. Nenhuma princesa pediria para você algo bastante louco para causar uma guerra.

Ele tinha razão. O garoto já atendeu vários pedidos das princesas ao longo dos anos, e todos eles nunca foram para causar uma guerra. Muitos dos pedidos delas foram para salvá-las de assassinos, do Rei Gelado e de bandidos. E como o cão disse para ele, o garoto já salvou os reinos e o mundo várias vezes. Meses atrás ele teve que salvar o Reino Doce da Maja, a Bruxa do Céu.

— Acho que essa doida aí só quer mexer com a sua cabeça. Eu não me preocuparia com isso. – disse Jake.

— …você tem razão. Eu acho que ela quis me deixar louco ou algo do tipo. Fiquei preocupado a toa.

Enquanto tomava o seu café, Finn notou algumas malas cheias de roupas no chão.

— Jake, que malas são essas? – perguntou Finn

— Oh sim, eu vou ficar fora por uns três dias. Vou ter que visitar os pais da Lady lá na Dimensão Cristal. – disse o cachorro.

— Vai finalmente pedir ela em casamento? – perguntou o garoto.

— Não, ainda não. É só uma visita rápida.

— E os seus filhos, eles vão também?

— Vão. É só uma reunião em famí…

A conversa dos dois foi interrompida quando eles ouviram batidas vindas da porta. Jake desceu e foi até a porta para ver quem estava batendo.

— Pois nã… o…

Uma pessoa vestindo uma armadura de couro preta estava diante do cachorro. Ela tinha a mesma altura que Finn, mas as suas características faciais no momento eram desconhecidas, pois ela estava vestindo uma máscara para cobrir o seu rosto. Jake ficou meio perturbado, mas não foi por causa da pessoa. Foi por causa da máscara: uma máscara em forma de sol, com dois olhos e um sorriso.

— Bom dia. Eu não sei se esse é o lugar certo, mas é aqui que alguém chamado Finn mora? – perguntou a pessoa.

Jake rapidamente fechou a porta, com medo por causa daquela máscara.

— Jake, quem é? – perguntou Finn enquanto descia a escada.

— …tem alguém usando uma máscara medonha lá fora.

— E você fechou a porta na cara da pessoa?!?

— Cara, você não viu aquele sorriso medonho na máscara dela! É medonho, assustador e perturbador! – gritou Jake, tremendo de medo.

— Cara, nós ajudamos as pessoas, não fechamos a porta na cara delas. – Falou o garoto enquanto andava até a porta.

Finn abriu a porta e Jake rapidamente virou de costas para não ver aquilo de novo. A pessoa com a máscara ainda estava lá.

— Pois não? – perguntou o garoto.

A pessoa deu um passo para trás. Seus braços começaram a tremer levemente. Ela colocou as suas mãos na cara do garoto e começou a esfregá-la, chegando até a tirar o seu gorro. O garoto começou a ficar incomodado e confuso por causa disso.

— Quer tirar as mãos de mim? – disse o garoto enquanto se afastava.

Ela parou com isso e se afastou do garoto.

— Me desculpe. Eu tive que ter certeza de que você é mesmo Finn o humano, mas… é você mesmo…

O garoto começou a estranhar a atitude dessa pessoa misteriosa. Do nada, ela colocou as suas mãos em sua máscara, balançou a cabeça e começou a sussurrar algo para ela mesma.

— E aí, o sol já foi? – perguntou o cachorro, ainda de costas.

— Cara, seja lá quem ele ou ela for, tá agindo estranho.

— Estranho como? – perguntou Jake

— Ele ou ela esfregou a mão na minha cara e tirou o meu gorro só para saber se eu sou… eu.

— Tá, mas o sol já foi?

— Não. Olha, vamos deixar o “sol” pra lá. – disse Finn.

Finn decidiu ignorar a pessoa mascarada e voltar pra dentro de casa, mas antes dele fechar a porta, ela chamou a atenção dele.

— Se for para esfregar as mãos em mim de novo, eu conheço um lugar aonde você pode fazer isso, mas fica bem longe daqui. E eu não estarei presente com você. – disse Finn.

— Olha, me desculpe por agir estranha na sua frente. Eu nem cheguei a me apresentar. Meu nome é Sunny. Sou uma das aprendizes do mestre Cornelius. Estamos te procurando faz meses.

— Que lindo, agora você pode tirar essa máscara? Ela tá me assustando. – disse Jake, ainda de costas.

— Olha, eu não posso fazer isso. Nós temos que ir para o Reino Doce imediatamente. Mestre Cornelius quer te ver imediatamente. – falou Sunny.

— E porque ele não veio me ver pessoalmente? – perguntou Finn

— Bem… pois é… ele meio que está cuidando da princesa daquele reino. Ela desmaiou quando ele perguntou por você. – disse Sunny.

— O QUÊ?!? – gritaram Finn e Jake ao mesmo tempo.

— E PORQUE VOCÊ NÃO DISSE ANTES?!? – perguntou o cachorro.

Jake aumentou de tamanho, pegou os dois e foi correndo até o Reino Doce.

—--

Assim que chegaram ao Reino Doce, Finn, Jake e Sunny foram correndo até o castelo. Desesperado, Finn correu sem parar pelo castelo, procurando pela princesa. Ele correu tão rápido que nem Jake e Sunny conseguiram alcançá-lo.

Após correr pelos corredores inúmeras vezes, o garoto deu de cara com o Mordomo Menta, que estava em frente a porta do quarto da princesa. Ele imediatamente pediu para o garoto parar de correr.

— Senhor Finn, acalme-se. – disse o mordomo.

— Como eu posso me acalmar com a princesa desmaiada?!? Aonde ele está?!? – perguntou o garoto desesperado.

— Está no quarto dela. Senhor Cornelius está cuidando dela. E não se preocupe, ela não tem nada grave. Ela desmaiou pela reação que ela teve quando viu o senhor Cornelius.

Bem, isso acalmou o garoto um pouco, mas porque ela desmaiaria só de ver um homem?

— Senhor Finn, a senhorita Sunny te informou sobre o senhor Cornelius, certo?

— Ela disse que ele queria me ver e mais nada.

— Pois bem. Espero que esteja pronto para isso.

O mordomo abriu a porta do quarto da princesa. Finn entrou no quarto e não acreditou no que viu.

— Olá Finn.

Um homem careca está ao lado da cama da Princesa Jujuba, aonde a princesa está deitada. Ele tem uma barba branca bem curta em seu rosto, aparentando ser um senhor de idade. Sua pele é meio rosada. Ele está vestindo o mesmo tipo de armadura que Sunny está usando.

— Não se preocupe com ela. Não é nada sério. Acho que vocês não estão acostumados a ver muitos de nós por aqui.

Finn ficou paralisado só de ver o homem. Tão paralisado que nem notou Jake entrar no quarto.

— Finn, e a prince… não pode ser…

O cachorro teve a mesma reação que o garoto. Ele literalmente ficou de queixo caído assim que viu o homem.

Segundos depois, Sunny entrou no quarto.

— Mestre Cornelius, fiz o que o senhor pediu.

— Muito bem. Chame os outros dois aprendizes.

Ela saiu do quarto correndo, obedecendo a ordem de seu mestre. O homem se levantou e foi até em direção ao garoto e o cachorro.

— Finn, meu nome é Cornelius. É um prazer conhecê-lo.

— …você é…

— Sim. Sou um humano.


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