Uma Nova Gorota No Labirinto escrita por Kaori Mitsukami


Capítulo 6
Capitulo 6 Me ame...Me tema... Seja minha!


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!!! Saudades?

Mais um capitulo quentinho pra vcs... Boa leitura!!!



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Mery on

Estava- mos mais da metade do caminho, faltava muito pouco para aquele pesadelo acabar. Se senti um leve aroma de rosas,  me perguntava de onde vinha o tal aroma pois, aquele labirinto era tão sem vida e seria meio que impossível ter algum jardim ali por perto. De repente ouço um barulho de pegadas fortes no chão despertando- me de meus pensamentos.

— Hoogle! Você ouvi isso?

— Sim ouvi e até sei de quem é!- Disse sorrindo. – Ludoo… Ludooo? Aparece!  Sou eu Hoogle! Ludoo…

— Hoogle você tem certeza do que está fazendo? Talvez não seja o Ludo e sim outro monstro.

—Bobagens! Conheço bem o meu amigo Ludo e sei que ele está por perto.

— Se você acha?!

—Fique aqui Mery! Irei atraz de Ludo ele será de grande ajuda, não demoro. Não saia daí!

— Tá! Mas vai logo!

Depois de Hoogle ter saido eu estava novamente sozinha. Continuie a sentir aquele doce aroma de rosas. Precisava saber de onde vinha aquele cheiro mas eu não podia sair dali.

— Haaa não aguentoo mais! Vou só ver e já volto.

Segui o aroma de rosas e logo encontrei um belo jardim. Parecia um jadim de chá da tarde, era bem cuidado principalmente aquelas rosas. Eram lindas rosas vermelhas, minhas preferidas. Cheguei perto de uma delas e senti o doce aroma que ela emanava. De repente Hoogle chega com alguns amigos.

— Então era aqui que você estava? Parece que sua curiosidade fez com que você chegasse a entrada do castelo. - Apontava para as duas grandes portas mais à frente. – Esses são Ludo e Didymus.

—Quem ser garota bonita? Perguntava um ser enorme,peludo, com chifres e boca enorme com os dentes a mostra.

— Me chamo Mery e é um prazer conhecê-los e… obrigado pelo elogio mas não sou tão bonita assim. Disse meio sem graça.

— Ludo tem razão senhorita. Aliás… O que faz aqui donzela? Fala em um tom formal e ao mesmo tempo preocupado.

— O-o rei! E ele… ele levou minha irmãzinha Natalie e a trancou em seu castelo. Tenho um prazo de 12 horas para resgata-la. Disse com voz de choro.

— Oh não! Deve está de fato desesperada, mas não se preocupe bela donzela Ludo eu iremos ajuda-la! Não é mesmo Ludo?! Disse Didymus.

—Ludo judar Mery! Ludo gostar de Mery.

—Obrigada amigos!

— Vamos lá! Temos que entrar, não devemos perder tempo! Dizia Hoogle.

— O Sr. Hoogle tem razão, não devemos perder tempo.

— Amigos eu… eu quero entrar sozinha. Não quero perder mais pessoas que são queridas para mim. Na verdade tive sorte de ter conseguido chegar aqui sem ter que comer aquele pêsego. Então é melhor não arriscar.

— Como a senhorita sabe sobre o pêssego? – Pergunta curioso o Sr. Didymus.

— Não temos tempo para explicações agora. Preciso ir o mais rápido possível. Cuidem –se amigos.

—Você também donzela.

—Ludo não querer deixar Mery ir só.Rei muito perigozo. Dizia Ludo triste.

— Você tem certeza Mery?

—Sim Hoogle… Eu tenho. Preciso enfrentar Jareth sozinha… É a mim que ele quer…

— Tudo bem então… - suspirou angostiado- Se precisar de nós…

— É só chamar… – Sorri para ele após ter completendo sua frase, em seguida virei de costas para eles e chegando ás grandes portas eles se abriram sozinhas me fazendo arrepiar por completo. Respirei fundo e adentrei no castelo.

Entrei em um grande salão, bem mais a frente havia um trono estranho, parece que eu havia encontrado a sala do trono de Jareth mas o mesmo não estava lá. Estava silencioso até demais, a única coisa que eu ouvia era o som dos meus passos ecoarem pela sala.

Suba as escadas sozinha e me enfrente se tiver coragem garota mimada.

A voz ecoava em meus pensamentos alta e em bom som. Conhecia bem o dono da voz… Jareth.

— Como se isso me surpreendesse.- Sorri de lado, já esperava por isso. Me dirigi apressadamente as escadas e ao chegar no topo havia uma grande porta e eu sabia bem onde isso iria dar, eu teria que enfrentar a sala de infinitas escadas antes de dar de cara com Jareth mas a boa noticia era que em breve veria a minha irmã. Respirei fundo e entrei.

Segundos depois escutei sua voz vinha de algum lugar mas não sabia de onde.

—Você destruiu meu mundo, coisinha preciosa...

Comecei a andar pelas escadas e atravessar as portas que sempre davam a lugar nenhum. Sua voz parecia estar perto, mas eu não conseguia vê-lo. Olhei em volta e nada da Natalie aparecer. Onde será que ela estava? Ela já deveria está ali.

—Você me deixa exausto sabia...

— Você sabe que eu só quero Natalie de volta e finalmente acordarei desse maldito pesadelo. Disse auto e em bom som para que o mesmo escutasse. O que eu mais queria era acabar logo com esse joguinho de gato e rato e ir pra casa e ele não estava facilitando nada.

— Abra bem seus olhos minha querida, pois isso não é um sonho e sim a pura realidade...

Escutei passos ecoavam em minha direção. De repente ele se materializou parando em minha frente, lindo, majestoso. Era como se ele estivesse ali o tempo todo, vigiando cada ação e cada passo que eu dava.

— Oh querida Mery! Seus belos olhos podem ser cruéis… quase tanto quanto eu posso ser…

— Me devolva Natalie! Já passei pelo seu labirinto idiota e agora eu estou aqui… - Falo com raiva, ele sorrir e faz um gesto com as mãos, logo depois aponta para baixo, em seguida chão some e acabo caindo e aterrissando no chão. Ele estava de pé, com as costas viradas fez novamente um gesto com as mãos e me mostrou Natalie trancada em um cela minúscula – Natalie?! Susurrei.

— Você chegou tarde demais minha querida Mery. Veja…- Diz apontando para o relógio velho que marcava 12:15 – Seu tempo acabou …

— N-não! Por favor… Devolva a minha irmã!

—Oh Mery... Tenho sido generoso com você, mas posso me tornar cruel...

—Generoso? Depois de tudo que me fez passar naquele labirinto, você tem a audácia de dizer que foi generoso? Me diga rei dos duendes… O quê você fez de tão generoso?

—Tudo! Tudo o que você quis, eu tenho feito. Você pediu que a criança fosse levada. Eu a levei! Você me pediu para tentar busca-la, eu permiti que fosse! Você se acovardou na minha frente, e eu fui assustador! Eu reorganizei o tempo. Fiz o mundo ficar de cabeça para baixo e eu fiz tudo isso por você! Eu estou exausto de tanto cumprir as suas expectativas. Agora me diga Mery. Isso não é ser generoso ?

 Ele caminhava ao meu redor enquanto falava, seus olhos fixos aos meus, não deixou um minuto se quer de olha-los. Senti um arrepio percorrer o meu corpo e as maçãs do meu rosto queimarem. No entanto lembrei-me de Natalie que estava ali por minha culpa. Tentei me lembrar do das palavras finais do livro sem sucesso. Apesar de saber o livro decorado, eu sempre esquecia essa parte. Apenas lembrei de uma parte recitada por Natalie antes que os Goblins a levassem…

—Através de perigos indivisíveis e inúmeras dificuldades, eu lutei para chegar aqui, o castelo atrás da cidade dos Goblins, para recuperar a criança que você roubou...

— Pare! Espere. Olhe, Mery… Olhe o que te ofereço. Seus sonhos… — em sua mão, havia uma das suas  inúmeras bolas de cristal - Peço por tão pouco… Apenas me deixe controlar você, e você pode ter tudo o que você quer. Apenas tenha medo de mim, me ame, faça como eu digo, e eu serei o seu escravo. Suplicava.

—Porquê a minha vontade é tão forte quanto a sua... - Continuei sem pensar, dando passos a frente, ele recuava conforme eu me aproximava.

— Droga… Logo nessa parte! Eu sussurrava baixinho e ao mesmo tempo tentava lembrar do resto da fala.- Porquê a minha vontade é tão forte quanto a sua e… e… - olhei para ele e ele continuava a me fitar com um olhar de devoção.

— Mery … Façamos um acordo sim… - Ele deu dois passos cautelosos e pousou a mão em meu rosto com ternura, tremi sobre seu toque, ele apenas sorriu de leve após saber que ele ainda tinha efeito sobre mim.

—O que você sugere? Falo com a voz trêmula.

— Eu liberto sua irmã, a mando de volta para o seu mundo e dou uma familia a ela...

— E o que você quer em troca?

— Você...Somente você! Quero que você seja minha por toda a eternidade e o tempo que virá após ela. Deixe-me fazê-la minha Rainha.

— Tem a minha palavra…- respondi aos prantos- Mas em troca… quero que apague qualquer toda e qualquer lembrança minha com ela, não quero que ela sofra mais uma vez por minha causa. -Dizia ainda de olhos fechados, as lágrimas escorriam sem parar sobre o meu rosto.

— Que assim seja…

 E apenas com um gesto de suas mãos vi Natalie sumir diante de meus olhos sem ao menos ter a chance de me despedir.

 

Mery off


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

Bjs e até o proximo capitulo.



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