Por Toda Minha Vida escrita por kryyys


Capítulo 1
Capítulo 1- Prólogo - Amor não Correspondido




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Título: Por Toda Minha Vida

Autoras: Bia e Krys.



Capa: Lola Prongs

Shipper: Bella e Edward

Personagens: Todos humanos

Censura: M - maiores de 17 anos (cenas de sexo, linguagem imprópria)



Prólogo:



Eu sabia que isso deixaria minha partida ainda mais dolorosa, mas eu precisava dele. Meus olhos estavam presos aos seus, aquelas lindas orbes esmeraldinas. Era verde contra castanho, e vice versa. Por mais que eu minha mente gritasse para eu correr para longe, para eu me proteger, para eu não adiar mais minha ida sem volta, eu não podia. Não antes de sentir pela última vez seus lábios voluptuosos nos meus; seus fortes braços envolvendo minha cintura, prendendo meu corpo contra toda extensão de seu. Pela última vez.

E assim foi.


Meu corpo queimou em desejo quando se chocou com o dele. Juntei nossas bocas em um beijo sôfrego, doloroso e maravilhoso. Tudo o que eu queria era poder ficar ao seu lado, para sempre. Mas não dava. Senti a chuva que começava a cair sobre nós, misturando-se com as lágrimas que caíam de nossos rostos.

A dor era delirante. Dor por ter que deixá-lo; dor por saber que esse seria nosso último contato; dor por saber que nunca mais o veria. Dor por não poder ficar ao teu lado, mesmo com as dificuldades presentes que ele nem imaginava. Mas eu suportaria. Suportaria para vê-lo feliz. Não seria egoísta o bastante para estragar sua vida. Afastei-me secando meu rosto. Tentei não olhar em seus olhos enquanto me afastava.

– “Não me deixe” – seu sussurro fez meu coração se contrair dolorosamente. Sem poder ver mais nada pelas lágrimas deixavam tudo embasado, corri para longe sem ter para onde ir, pois, meu verdadeiro lugar era ao lado dele. E era exatamente esse lugar que eu não poderia ocupar.




Capítulo 1 - Amor não Correspondido



Remexi-me na cama finalmente acordada. Suspirei alto, e desejei voltar a dormir.

Seria mais um dia naquela escola, onde eu era rotulada como ‘a estranha’. Seria mais um dia onde eu seria rejeitada por ele. Soltei um muxoxo.


É claro que, ele sendo Edward Cullen, nunca olharia para mim. Atrapalhada, impopular, feia e... Normal.


Batidas estrondosas na porta, fizeram-me pular na cama.

– “Eu sei que você está acordada, e sei também que falei que poderia te levar para a escola hoje, mas não vou poder. Sinto muito, Bella.” – a voz grossa de meu irmão ecoou rudemente pelo meu quarto.

– “Tudo bem, Emmett.” – respondi, querendo cortar o assunto por ali. Seus passos foram para longe, indicando que ele entendeu.


Virei-me inquieta em minha cama, desejando dormir e nunca mais acordar. Não que eu quisesse morrer, mas é que minha vida não tinha sentido. Era tediosa, chata e sem graça.

Eu tinha uma família que não era bem uma família.


Emmett sempre fora meu irmão mais velho, porém nunca se portou como tal. Sempre fingiu que não me conhecia na frente dos outros. Pra ele eu era uma obrigação. Mas é claro, quem eu era? A menina mais apagada, e desastrada da escola. Não era uma boa imagem para Emmett Swan, o principal zagueiro do time de futebol americano do colégio.

Bom, meus pais? Vivem em pé de guerra. Charlie e Renée são casados por obrigação. O que acabou fazendo o casamento cair na rotina, e as brigas são a coisa mais freqüente dentro dessa casa. Não sei o motivo para não se separar, pois, desde que me entendo por gente nunca vi meus pais numa demonstração de afeto ou carinho, era sempre um clima tenso – de amargura. Perguntei-me, o que ocorrera para eles viverem assim... E o pior de tudo, é que eles não se contentam em brigar entre si, se encontram uma brecha no meu comportamento impecável, insistem em jogar na minha cara o erro.

Rolei na cama esperando o sono voltar, porém nada aconteceu. Gemi derrotada e me levantei a contra gosto.


Coloquei minha roupa de sempre. Calça jeans, blusa de manga comprida e um suéter de tricô por cima, pois o dia estava realmente frio. Desci as escadas vagarosamente e constatei que meu irmão já havia saído de casa. Ótimo, vou ter que ir a pé para o colégio.

Sentei em uma bancada da cozinha e preparei meu café da manhã. Leite e cereais. Não estava com animo para algo mais gostoso ou elaborado. Comi, mecanicamente, pensando como seria bom se o dia passasse rápido o suficiente para poder voltar para casa e me enfiar no meu mundinho particular e sonhar, com ele.

Edward Cullen. Não sei como eu tenho coragem de apaixonar pelo cara mais maravilhoso e perfeito de Forks. Sendo eu, devia estar contentada com um cara bonitinho, que goste de mim e que me faça feliz. Um cara que sei que vou viver o resto da vida. Mas o destino sente se intromete, e complica tudo... Eu, a garota mais simplória e anti-social de Forks, me apaixono logo pelo garoto mais cobiçado e popular da cidade. É mesmo uma vida injusta...

As únicas vezes que Edward me dirigiu a palavra, senti meu mundo parar. Lembro-me perfeitamente bem de uma vez na sexta série, em que ele pediu para segurar a porta. Também quando ele me pediu cola... Bom, não foi exatamente uma conversa, foi uma troca de palavras. Bom, talvez eu seja a menina mais sonhadora desse mundo. E a mais idiota também. Essas trocas de palavras não podem ser consideradas nada mais que nada.


A única vez em que realmente conversamos, ambos tínhamos sete anos de idade.

Flashback



Eu estava sentada em um banquinho na praçinha sozinha, quando senti alguém se aproximando.


A princípio não dei importância, estava feliz de mais sentindo a brisa em meu rosto e tomando meu picolé de chocolate.


– “Oi.” - disse alguém. Virei meu rosto e vi que a dois centímetros de mim, um menino de cabelos arruivados falava comigo. Ele era um pouquinho mais alto que eu, e tinha olhos verdes que eram extremamente profundos.



– “Oi.” - respondi sorrindo.


– “Eu sou o Edward, e você quem é?”

– “Meu nome é Bella, sou nova na cidade.”

– “Jura?”

– “Sim, minha família e eu nos mudamos ontem.” - sorri.

– “Quer ser minha amiga Bella?” - perguntou de supetão.

– “Claro, Edward.”

Dito isso, taquei meu precioso picolé no chão e fui brincar com meu mais novo amigo no parquinho. Tudo estava perfeitamente bem, mas nossa diversão foi estragada por alguém.


– “Oi Bella.” - chegou o chato do meu irmão.



– “Oi Emm.” - respondi rabugenta.


– “Posso brincar com você e com seu amigo?”

– “NÃO!” - respondi brava. Emmett me deu língua e se dirigiu a meu mais novo amigo.

– “Hei, quer ser meu melhor amigo e brincar de futebol?”

– “Quero!” - Edward respondeu. Bom, foi à gota d'água. Edward saiu correndo junto com Emmett e eu não os vi mais naquele dia. Fomos para escola e Edward e Emmett eram como unha e carne, brincavam de futebol, bolinhas de gude, viam escondido revista de mulher nua. Nada que uma garota pudesse substituir.

Fim do Flashback


Bom, desde então, nunca mais falei com Edward Cullen. Só nas raras vezes em que ele me pede para segurar a posta, ou para abaixar a cabeça no meio da aula.

Uma buzina espantou meus devaneios. Olhei para janela e vi um porshe amarelo berrante na entrada de carros da minha casa. Sorri, mesmo estando sozinha. Alice parecia adivinhar quando eu precisava dela.

Sai de casa e entrei rápido no carro, pois estava começando a chover.

–Oi Bellinha! - Alice falou, com um sorriso exuberante nos lábios, pulando no acento do motorista e acelerou – até demais – o carro em direção a escola.

Alice sempre fora minha melhor amiga. No conhecemos desde... Sempre? Temos gosto e manias diferentes, mas ambas convivemos e aceitamos a diferença da outra. Apesar de Alice me criticar por minhas roupas, meu cabelo, minha pele, minha falta de maquiagem. Em fim, tudo que diz respeito à beleza. Ela é líder de torcida, eu faço parte do jornal da escola. Ela é popular, eu sou a rejeitada, mas ela jamais deixou de gostar de mim e nunca me rejeitou, como todos na escola.


– “Que suéter é esse, Isabella Swan?” - perguntou nervosa. – “Pegou do armário do Emmett, foi? Bella, nessa blusa cabem três de você!”

– “Hoje, não. Estou sem animo para discutir com você!”


– “Mau humor matinal?” - perguntou.

Olhei sombriamente pra ela.

– “Já sei. Estava pensando no Edward, não é? Por Deus, Bella! Esquece esse cara. - Alice era uma das poucas pessoas que sabiam do meu amor platônico por Edward. Na verdade, ela era a única.

– “Não dá Alice, não dá!”


– “Bella, quantas vezes vou ter que te dizer que ele não o cara certo pra você?” – tomou fôlego, e continuou: -“Ele é um idiota! Um cara que só pensa em pegar garotas, ir pra cama com elas e as descartá-las no dia seguinte. É isso que você quer ser pra ele?”

– “Nem isso eu sou pra ele Alice.” - choraminguei.

– “Ah, Bella, não chora! Se você pelo o menos deixasse eu te arrumar -”

– “Não, Alice.” - cortei logo. Odiava quando ela vinha com essa conversa.- “Eu não vou mudar, está bem? Sou do jeito que eu sou, e não vou ter um banho de salão de beleza só para ser notada por Edward Cullen.”

– “Se você quer assim... “- falou tristonha.

Chegamos ao colégio, em cima da hora. Caminhamos rapidamente para nossa sala.

– “Allie, quer ir lá pra casa na sexta? Faz tempo que não temos nossa noite de garotas.” - sorri. Seu rosto iluminou-se.

– “Claro, Bella. Vai ser ótimo! E podemos chamar a Ângela também... Bom, vamos nos entupir de chocolate, ver séries adolescentes, ouvir músicas empolgantes...


E assim continuou com o falatório e os planos para nossa noite do pijama. Não sabia se ela iria convidar realmente Ângela Webber. Pra mim tanto faz... Ela até que é legal.

Desliguei-me um pouco de Alice, pois ele acabara de chegar.

Edward entrou na sala, acompanhado de Tanya, e rodeado pelos garotos do time. Meu olhar se prendeu nele e eu perdi o fôlego na hora que ele sorriu, mesmo que não tenha sido para mim.

Foco, Bella. Foco. Pare de sonhar, volte à realidade! Esqueça Edward Cullen, é o melhor que você faz para sua saúde e sanidade! Desviei meus olhos dele e resolvi olhar para frente, porém foi impossível.

Ele se dirigia ao fundo da sala, sempre acompanhado pela Tanya. Sentaram-se bem atrás de nós.

Minha respiração ficou descompensada, e eu olhei Alice em pânico. Ela apenas sibilou a palavra ‘calma’ e voltou sua cabeça para frente. Parecia tolice ficar nervosa por ele sentar perto de mim, mas, tendo em vista que ele nunca - jamais– tinha se aproximado de mim, definitivamente era um progresso.


O professor Banner estava passando a matéria no quadro, apesar de que eu pouco prestava atenção. Um tempo depois, ele teve que sair, portanto, a sala ficou sozinha.

Nos minutos em que ele se foi, a bagunça começou. Emmett puxou uma guerrinha de papel e foi seguido por todos, logicamente. Eu, apenas me encolhia junto de minha carteira, esperando não ser atingida por nada.

– “Isso aqui parece um hospício!” – Alice reclamou, bufando.


– “Eu que o diga...” – suspirei. Nessa hora fui atingida por um algo, que, com certeza não era uma bolinha de papel. Havia sido jogado com muita força e batido bem em minha cabeça. Virei-me, de repente irada, para saber quem fora o engraçadinho que havia feito isso.


– “Quem foi que jogou isso aqui?” – falei, alto o suficiente para que todos ouvissem. De começo, as pessoas estranharam meu súbito aparecimento. Em geral, eu era calada, que quase não se pronunciava nas aulas e pouco reclamava. Ficava apenas no meu canto, ouvindo e aprendendo tudo que o professor falava. Preferia evitar ficar nesse fogo cruzado, que os idiotas faziam toda vez com ou sem professor em sala.

Quando eu menos esperava, Edward Cullen se levanta, e, com um sorriso zombeteiro no rosto, anuncia:

– “Fui eu.” – Senti como se o mundo tivesse parado. O que eu poderia responder? Simplesmente, nada. Eu não podia dar falar nada. Além de ser Edward Cullen, era o cara mais bonito e popular, o homem da minha vida. Ou de meus sonhos. Balancei minha cabeça e voltei a me sentar, ruborizada.

– “Coitadinha da nerdzinha, gente!” - gritou alguém. Virei-me e percebi que era ela. Tanya Denali estava rindo descaradamente de mim. Ela o cutucou, e logo ele jogou o pescoço para trás e começou a uivar de rir, sendo seguido pela sala toda.

Lágrimas arderam em meus olhos. A fúria, junto da tristeza, tomaram-me. Escondi meu rosto entre as mãos e sai correndo dali. Isso só fez os risos aumentarem. Porém, ignorei, e segui direto para o banheiro, enquanto as lágrimas já escorregavam sem controle por meu rosto. Isolei-me na última cabine.

Como eu sou fraca! Idiota, feia, sem graça... Era por isso que Edward não me notava. Eliminando hoje, que ele me notou pela pior das maneiras. Riu de mim.

Chorei silenciosamente na minha cabine, esperando não chamar atenção. Duas batidas assustaram-me. Fiquei calada, esperando que a pessoa desistisse.

– “Sou eu, abra a porta.” - reconheci a voz de Alice. Suspirei, e abri a porta. Ele me abraçou silenciosamente. – “Quando você vai perceber que essa paixão não vai te levar a lugar nenhum?”

Eu não tinha resposta. Sabia que esse amor não era saudável, porém era inevitável. Edward seria sempre meu príncipe, mas e eu?


Sempre seria o personagem figurante desta história...



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Notas finais do capítulo

Olá, lindas e lindos(?)! Tudo bom com vocês?
Bom, no momento, esta fic já possui 10 capítulos escritos, que eu particularmente amei todos, então, espero sinceramente que todos vocês gostem da pequenina parte do que virá por aí *--*

Gostaram? Odiaram?
Gritem por aqui.

Muitos beijos,
Biia





Oi meninas, aqui é a Kryss !!
Então gostaram ??
Esse capítulo é um dos mais especiais pois é o primeiro. Eu e a Biaa o fizemos juntas, espero que gostem e tal
Como ela disse, a fic tem já 10 caps prontos e só depende de vocês pra postarmos, então quem gostou por favor nos mandem reviews.
Amores, tá sendo ótimo postar mais uma fic pra vocês, eu e a Bia estamos nos divertindo horrores! E podem saber: A FIC TÁ ABSURDAMENTE LINDA

Bom, já vou, escrevii mais do que a biia e isso não é boom,

Beijos (: