Por Toda Minha Vida escrita por kryyys


Capítulo 2
Capítulo 2 - A Decisão




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Depois de Alice me convencer a sair do banheiro, nós seguimos para o refeitório. Sabia que encontraria todos lá, mas esperava que, ao mínimo, eles me ignorassem como todos os dias.

Tentei escapar de seus braços que me envolviam, mas ela não deixou. Disse que eu teria de ser forte, e entrar com a cabeça erguida. Duvidei que pudesse fazer isso, mas sabia que com ela não haveria discussão.


A porta do refeitório se aproximava, porém eu travei antes de passar por ela.

– “Alice, por favor, não me obrigue a isso.” – pedi, já podendo sentir as lágrimas se aglomerarem em meus olhos.


– “Tudo bem, Bella.” – tirou seus braços de minha cintura. – “E agora, o que você vai fazer? Se esconder o resto da vida dentro de seu quarto por causa daquele idiota? Nunca mais vai voltar à escola? Vai realmente ir embora, para dar o gostinho de vitória a todos desse colégio ou vai entrar nessa droga de refeitório e mostrar para todo mundo que você é muito melhor do que eles pensam?” – ela gritou, visivelmente frustrada.

Alice estava certa. Eu sabia que o certo seria se eu entrasse lá, e enfrentasse todos. Mas a questão era: eu estava preparada para isso?


Eu poderia enfrentar Edward Cullen? Olhá-lo nos olhos, e agir como se nada tivesse acontecido? Eu agüentaria as piadinhas que fariam? Eu iria ouvir todos os murmúrios ofensivos sobre mim, e ficar quieta?


Suspirei. Não tinha as respostas. O único modo de saber, era entrando. Fitei a baixinha na minha frente, que já sabia o que eu faria, e estava com um sorriso triunfante. Ela abriu a porta, e eu entrei.

Todas as cabeças viraram para mim. Muitos me encaravam divertidos, outros riam descaradamente, alguns tinham pena. Ignorei todos eles, e caminhei até a mesa excluída que costumava sentar.


Jessica parecia perguntar com os olhos, ignorei-a também, e Ben acenou com a mão.

– “Está tudo bem, Bella?” – Ângela indagou, visivelmente preocupada. Dei meu melhor sorriso, em resposta.


– “Você tem que aprender a ser melhor nisso, garota.” – Alice sussurrou em meu ouvido, e percebi que ela sentava conosco.

– “Não precisa fazer isso, Alice.” – falei, fitando a mesa das líderes de torcida e dos caras do time, onde ela sentava.

– “Eu quero.” – disse decidida. – “Vamos lá comprar algo comigo?” – mesmo não estando com fome, eu não estava em condições de negar nada a Alice. Assenti, e fomos em direção da cantina.

Passamos ao lado da mesa onde Alice deveria sentar-se, e vi Tanya – que agarrava Edward – murmurar algo.

– “Hei!” chamou-nos.

Por mais que quisesse ignorá-la, e continuar andando, não resisti em me virar. Fiquei de frente, e encarei-a. Ela esticou sua mão, e atirou o suco vermelho que carregava. Encharcou-me.

– “Oh!” – falou, pondo a mão na frente dos lábios. – “Pensei que fosse o lixo.” – e todos caíram na risada.

O ódio fez minha cabeça girar, e senti meu rosto esquentando. Vi que Alice já se preparava para dizer algo, mas estendi minha mão para que ela se calasse. Desta vez não, repeti para mim mesma. Eles não ririam de mim novamente. Meus instintos gritavam dentro de mim, e fiz o que eles mandavam.

– “Lixo? Então deveria ter derrubado em si mesma.” – falei alto, sobressaltando todas as risadas que agora cessaram, e eram substituídas por olhares perplexos e admirados. Tanya me encarava de boca aberta, e podia ver Alice radiante ao meu lado.


– “Fecha a boca, fofa.” – Alice completou, sorrindo. Ela a encarou com ódio.

– “Esqueça que você é um líder de torcida.” – falou, sorrindo maleficamente.

– “Não pode fazer isso, a menos que todas estejam de acordo.” – seu sorriso desapareceu quando Alice piscou para umas meninas da torcida, que retribuíram com um aceno de mão.

Tanya ficou completamente vermelha, e voltou seus olhos azuis para mim e estendeu seu dedo indicador, com uma unha gigantesca pintada de azul, no meu rosto.

– “Vai se arrepender disso.” – ameaçou-me.

Apenas revirei os olhos em resposta, já me arrependendo do que havia feito, por causa de tantos olhares sob mim. Odiava ser o centro das atenções, e já estava ficando sem graça. Puxei Alice comigo para fora de lá.

– “Não me deixe falando sozinha!” – gritou. Eu apenas sentia meu rosto quente, pela vergonha, e fechei a porta atrás de mim. Logo risadas preencheram o silêncio, enquanto eu ainda arrastava Alice comigo.


– “Espera.” – ela pediu. Parei de andar pelo longo corredor, que não sabia onde dava e a encarei. Esperei por todas as perguntas e indignação. Mas não foi nada disso. – “Quem é você, e o que fez com minha amiga?” – perguntou divertida. – “Bella, aquilo foi demais! Viu como todos olhavam para você? Viu como ela ficou desconcertada com isso? Juro que não pensei que iria viver para te ver enfrentando alguém. Ah, Bella, eu estou tão feliz! – e continuou falando.

Embora parecesse idiotice, eu estava totalmente arrependida por aquilo. Ela simplesmente iria acabar comigo, e da pior forma que poderia me atingir: com Edward. Desesperei-me. Eu não agüentaria ver ela se agarrando com ele por todo lugar. Machucaria demais, vê-la acariciando seu rosto, como eu gostaria de fazer. Doeria vê-la beijá-lo.

Então, quando me toquei, eu já chorava e ela consolada por Alice.

– “Eu falei algo errado? Por favor, me perdoe. Não queria te magoar.” – repetia, desesperadamente, tentando me acalmar.


– “N-não... Foi vo-você.” – gaguejei.

– “O que foi, então Bella? Diga-me, estou desesperada!” – pediu. Balbuciei a palavra casa, e ela não fez mais questões, apenas me guiou até o estacionamento, e levou-me para casa.

(...)

– “Por Deus, Bella. Você não fez nada demais, e não vai ficar trancada a tarde inteira aqui”. – Alice resmungou, pela vigésima vez, referindo-se ao fato de eu estar afundada em minha cama. Ignorei-a, como das outras vezes. – “Já chega.” – dito isso, agarrou meus pés, me puxou para fora da cama, fazendo com que eu me esborrachasse no chão.


– “Obrigada.” – murmurei, irritada.

– “Funcionou.” – sorriu, satisfeita. – “Vem.” – segurou minhas mãos, e fez força para levantar. Usei todo meu peso para ficar no chão. Alice bufou, irritada. Eu sorri, gloriosa.

– “Você não vai me tirar daqui.”

– “Por favor, por favor, por favor, por favorzinho!” – pediu, com aquela carinha de cachorro pidão que só ela sabia fazer. Suspirei, derrotada.

– “Você joga sujo.”

– “Obrigada, Bellinha. Você não vai se arrepender.” – e começou a dar seus típicos pulinhos de felicidade.

– “Já estou arrependida.”

– “Eu prometo que não vou exagerar em nada.” – falou, com as mãos atrás das costas.

– “Claro que não, Alice. Você não é exagerada quando o assunto é shopping.” – eu definitivamente não conseguia dizer essa palavra, sem uma careta acompanhada. Shopping e Alice são palavras que me dão arrepios se colocadas na mesma frase.

Quando me dei por mim, já estava descendo as escadas.

–“... Você vai adorar! Tem uma loja com uma coleção de sapatos i-na-cre-di-tá-veis. E os vestidos então? Nem se fala!” – e continuou falando, e falando o caminho inteiro. É, definitivamente eu estava arrependida.


*


Encolhi-me, diante da pilha enorme de roupas que Alice trazia consigo.


– “Você está querendo me torturar?” – perguntei.


– “Não seja dramática.” – estendeu as roupas para mim, peguei-as, receosa.

– “Alice, você prometeu que não iria exagerar.” – tentei argumentar, caminhando com o maior cuidado possível.

– “Na verdade, eu cruzei os dedos.” – falou, segurando a risada. Estava prestes a gritar com ela, mas tropecei em alguém e derrubei tudo, inclusive eu, no chão. Levantei meu rosto, e fitei o homem que me encarava com ódio.

– “De-desculpe.” – gaguejei, envergonhada, sentindo minha pele arder.

– “Olhe por onde anda.” – falou com total descaso, e saiu de perto. Agradeci-o, por isso.

– “Quem ele pensa que é para falar com você assim?” – Alice perguntou, indignada, me ajudando a levantar.

– “A culpa é minha de ser uma atrapalhada. E eu sabia que iria ser uma má idéia. Isso aqui não combina comigo.” – murmurei, irritada.

– “Esqueça isso, vamos.” – desta vez ela não entregou as roupas para mim, apenas guiou-me até o vestiário.

Experimentei todas as roupas sob as ameaças de Alice, e não gostei de nenhuma. Qual era o problema com meus moletons velhos e confortáveis? Bufei, ajeitando o vestido azul que se colava em meu corpo.


Analisei-me, e pela primeira vez estranhei a garota que era refletida no espelho. Ela tinha curvas. E parecia realmente... Bonita. Franzi a testa, ela me copiou.


– Vai ficar dia inteiro aí dentro? – Alice reclamou. Suspirei, e decidi que era tudo de minha imaginação. Abri a porta, de contragosto.  

Alice me encarou, arregalou os olhos e abriu a boca em um “O”.

– “Bella, está simplesmente... -”


– “Feio?” – sugeri, interrompendo-a.

– “Perfeito.” – falou sorrindo.

Bom, talvez não fosse só minha imaginação. Maneei a cabeça, e bani esses pensamentos antes que me animasse demais.

– “Bella?”


– “Sim.”

– “Olhe disfarçadamente para sua direita.”

Fiz o que ela pediu, e congelei quando vi que Edward Cullen me olhava. Minhas pernas bambearam, e senti tudo rodar. Tive vontade de correr para o vestiário, mas não consegui. Perdi-me no verde esmeralda de seus olhos.

Os garotos do time estavam ali também, porém estavam alheios para mim.


“Cara, olha que gata que ela é!” – murmuravam alguns.


“A nerdizinha é gostosa pra caralho!” – outros respondiam.

Reconheci meu irmão, que fingia não prestar atenção na situação. Voltei meus olhos para Edward, e sua expressão passou de descrença a ira. Perguntei-me o porquê disso.

– “Eu pegava.” – um garoto idiota gritou. Edward deu-lhe um tapa na cabeça.


– “Tem coisa melhor.” – respondeu alto, provavelmente querendo que eu ouvisse. E eu ouvi. Emmett olhou-me com pena, e suspirou.

Lágrimas já se aglomeravam em meus olhos, usei todas minhas forças para reprimi-las. Entrei no vestiário, e deixei minhas costas deslizarem pelas paredes, até cair no chão.


Eu realmente não me importava se ele não me quisesse. Mas o que eu fiz para ele me tratar assim? O que?

Meu coração batia fraco em meu peito, levando sangue por minhas veias e artérias como uma obrigação.

Desejei que ele parasse de bater.

Desejei não existir. Desejei que ele não existisse.

A porta foi aberta, e mais uma vez, Alice me aconchegou naquele dia.

– “Você não vai ficar assim de novo, não é?” – ela afagou minha bochecha. – “Você ficou maravilhosa nesse vestido, e nós vamos comprá-los, com ou sem opinião do Edward idiota Cullen.” – disse, secando minhas lágrimas.


– “Porque ele me trata assim? O que, exatamente, eu fiz para ele?” – perguntei, tentando controlá-las.

– “Nada. Ele não sabe o que está perdendo.” – Suspirei. Mesmo não concordando com Alice, resolvi sair daquele aperto, e seguir em frente, como se nada tivesse acontecido.


*



Joguei todas as muitas sacolas em minha cama, e sentei esperando a Alice chegar. Por que diabos ela não ficou direto aqui mesmo? Ah, porque ela tem que pegar uma mala para dormir uma noite aqui.

Revirei os olhos para mim mesma. Ela parecia tão absurda às vezes. Deixei meu corpo tombar para trás, e notei que estava realmente cansada. Colocar e tirar roupas a tarde inteira, acabou comigo.

Notei que estava sozinha, e agradeci pelo silêncio que reinava sobre a casa. Não deixei que a preguiça me tomasse, embora minha cama parecesse atraente agora, e fui até a cozinha.


Sentei-me no balcão, e vi que o relógio marcava sete horas. Estranhei o fato de meus pais não terem chego ainda, mas agradeci por isso também.

Meu estomago roncou, resolvi fazer um lanche. Peguei os ingredientes, e o fiz com calma, apreciado a paz que estava.

Sentei-me na mesa, e comecei a comê-lo, e vi que realmente estava com fome.

Um estrondo na frente da casa, me fez pular no lugar.

– “ORA, VOCÊ É UM IDIOTA!” – reconheci a voz de René.


– “NÃO FALE ASSIM COMIGO, OU...” – Charlie gritou.

– “Ótimo, lá se foi minha paz.” – resmunguei, deixando o lanche, e caminhando para meu quarto.

– “OU O QUE?” – passei pela sala, tentado ignorar a cena.

– “QUER SABER? EU NÃO VOU FICAR AGUENTANDO SEUS SHOWZINHOS, VOU EMBORA.” – gritou, saindo pela porta.

– “É, VAI SIM, MAS NÃO VOLTA!” – e eu já sabia o que viria a seguir. Minha mãe se trancaria no quarto, e passaria a noite chorando. Meu pai eu só veria amanhã à noite, provavelmente brigando de novo.

Renée passou em frente de mim, e destinou ao seu quarto. Pretendia fazer o mesmo, mas a campainha tocou. Caminhei até a porta, e a abri. Alice pulou em meu pescoço, rindo.

– “Oi, Bella!” – revirei os olhos.


– “Você saiu daqui a quinze minutos.” – ela fez biquinho.

– “Chata. Eu senti tua falta, está bem?”

– “Que seja, Allie! Vamos ao meu quarto?” – ela sorriu, e nós subimos.


*




A porta foi bruscamente aberta, a ponto se ser ouvida do meu quarto. Apenas revirei os olhos, meu irmão sempre seria um brutamonte.

– “É o Emmett?”


– “Provavelmente.” – respondi, jogando a pipoca para cima, e tentado pegar coma boca. Ela bateu em meu queixo. Bufei.

– “Tem alguém com ele.” – murmurou. Tentei ouvir a conversa lá em baixo, mas só pude ouvir uma risada estrondosa de meu irmão.

– “Não, às vezes ele fala sozinho.” - revelei, arrancando uma risada de Alice. Olhei para meu copo, e ele estava vazio.

– “Droga.” – murmurei. Eu realmente não estava com vontade de descer lá em baixo.

– “O meu também acabou.” – falou. – “Vai você pegar para nós duas, eu sou visita.” – eu ri.

– “Você de visita não tem nada, Alice.” – falei divertida. De contra gosto, peguei os copos e levantei-me.

– “Espera, Bella!” - Alice gritou do quarto. – “Eu vou com você. Quero saber quem está lá em baixo” – falou, com uma carinha perversa. Só Alice mesmo...

Desci as escadas, com o maior cuidado possível, procurando não cair. Alice descia pulando feito uma gazela e falando sobre tudo. Caminhei sob a ponta dos pés atravessando a sala, sem fazer barulho e ela me acompanhou.



A luz da cozinha estava acesa. Atravessamos a porta, mas congelei quando vi quem estava lá.



– “Eu não acho.” – Aquela voz que eu seria capaz de reconhecer até em baixo d’água.  Apressei-me em dar um passo para trás, ficando fora da porta. Alice me olhou de boca aberta. Apenas fiz sinal para que ela fizesse silêncio.


– “Edward, não dá para você fingir pelo menos que ela não existe?” – Emmett respondeu. Edward riu. Ela? Ela quem? – “Por favor, ela é minha irmã!” – Eles estavam falando... De mim?

– “Como se você ligasse para isso!”

– “Eu me preocupo com ela...”

– “Claro que sim.” – respondeu ironicamente. – “Emmett, esquece isso, cara. Eu continuo sendo seu amigo, mas não vou falar com a... Como é o nome dela mesmo?” - riu. Meus olhos encheram de lágrimas, e eu estava a ponto de sair correndo. Alice me impediu, segurando-me pelo pulso e me manteve no mesmo lugar.

–“É Bella, Edward. Pare de se fazer de desentendido!” - Emmett o repreendeu.

– “Emmett, sua irmã é uma menina diferente. No sentido de estranha, mal cuidada e feia. Mesmo se eu quisesse não conseguiria conversar com ela. Só de olhá-la eu sinto vontade de rir. Ou melhor, de chorar.” - desabafou rindo. As lágrimas escorriam por minha face e o soluço já era crescente. Alice olhava-me revoltada.

– “Edward, você é meu amigo e ela minha irmã. Querendo ou não, eu não gosto de vê-la sofrer.”

– “Tudo bem, Emmett. E por que ela sofre? Vai dizer que ela gosta de mim?” - zombou. - Pelo Deus, eu sou muita areia pro caminhãozinho dela!”

– “Eu sei, mais...” - tentou argumentar.

– “Olha só, chega! Eu não vou ficar aqui discutindo com você por causa da nerdizinha, ok? Deixe a... Bella para lá, e eu fica de cá. Emmett, sinceramente... Se ela fosse bonitinha, até que dava, mas com aquelas vestes horrorosas, e mal-ajeitadas? Pelo amor de Deus!

 Já não conseguia ficar parada no mesmo lugar. Queria gritar, queria chorar. Queria me esconder no meu quarto e nunca mais sair, porém... Tinha algo que eu queria fazer antes, algo que precisava dizer.


Algo que estava entalado na minha garganta e que precisava sair. Adentrei a cozinha e olhei diretamente para Edward. Ele estava de costas pra mim, só Emmett estava de frente. Ele olhou-me apavorado e começou a gaguejar.

– “B-Bella! Eu não...” – dito isso, Edward virou-se e me encarou surpreso e assustado.


– “Não precisa se explicar, Emmett. Eu vim falar com o Edward.” - disse convicta, cuspindo o nome como se fosse um palavrão.

Apesar de meu rosto ainda estava banhado por lágrimas, eu me mantinha forte. Mas não sabia se agüentaria por muito tempo...

– “Porque você não fala isso para mim, Edward?” - ele me encarava incrédulo.


– “Eu não... -”

– “Não me venha com 'eu não queria falar aquilo'. Se te incomoda tanto assim me olhar, porque não finge que eu não existo? Você fez isso tão bem durante muitos anos... Continue fazendo agora! - respirei fundo, tentado me acalmar. Foi em vão. – “E ainda tem a cara de pau de vir na minha casa falar mal de mim?”- dei um passo em sua direção. Ignorei o fato de meu coração acelerar por isso, junto com a sensação de borboletas no estômago. – “Vá embora, e nunca, repito: nunca mais ouse a olhar para mim.”

Ele me encarava exasperado, inconformado. Dei-lhe as costas e pretendia sair, mas ele segurou meu braço.

– “Me solta, agora.” – falei devagar, procurando não dar-lhe um soco em seus rosto perfeito.


– “Bella, escuta, eu não... -”

– “Você veio em minha casa, chamou-me de feia, mal-vestida e nerdizinha. O que você quer mais? Adicionar alguma coisa para sua lista de adjetivos a meu respeito?

– “Me desculpe, Bella, por-” – puxei meu braço.

– “Me solta, Edward! Você é um idiota, um babaca. E vai ver quem é a nerdizinha, pode apostar que vai.”


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas, tudo bom com vocês? Espero que sim!
Eu e a Kryss ficamos muuuuito felizes com os 15 reviews que recebemos! Muito mesmo! Para alguns pode até parecer pouco, mas garanto que essas quinze pessoas que gastaram um pouco de seu tempo para mandar-nos um review estão dentro do meu coração e nós seremos muito gratas a vocês, assim como aqueles que leram nossa história! Cara, vocês são demais Muito obrigada, meus amores! De coração ♥

Muitos beijos e que tal alguns reviews? HAHA,
Biia e Kryss ;*