Why can't you be happy with me? escrita por Thay


Capítulo 3
Thinks that we're perfect


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas do mundo, tudo bom? Espero que sim. Quanto tempo que não escrevo essa fanfic, pra falar a verdade desde o ano passado (KKKKKK ADORO ESSAS PIADINHAS DE TIOZÃO)
Mas bem, vamos lá a minhas explicações...
1° A minha outra fic "Always and Forever" vai ser atualizada em breve, estou já à um tempo tentando escrever o terceiro capítulo e dar continuidade à ela, porém estou com um terrível bloqueio de imaginação sobre ela, eu faço um capítulo gigantesco entretanto quando vou ler fica horrível e eu nunca irei postar algo de qualquer jeito ou que eu não tenha gostado.
2° O meu motivo principal da pausa de "Why can't you be happy with me?" Foi a falta de interesse dos leitores no capítulo passado, achei que não agradei a todos vocês e suas expectativas sobre o capítulo, obrigada a Thais Oliveira por comentar no último capítulo e me motivar a continuar. Espero agradar vocês nesse aqui e um aviso, vocês que "movem" a história e se vocês não derem a sua opinião sobre ela eu não irei saber se vocês gostaram do capítulo ou não, ou se alguém leu ou não! Obrigada pela atenção, comentem e me digam o que acharam do capítulo, irei responder a todos. Boa leitura❤



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Dezesseis anos depois...
24 de agosto, dias atuais
Manhattan - New York

— ALGUÉM VIU O MEU SECADOR? — Uma morena baixinha e descalça gritou, histérica, com uma chapinha na mão enquanto saia do banheiro.

— Já olhou na quarto da Jade? — Ao terminar a frase Richard recebeu um olhar mortal da irmã, que subiu correndo as escadas. Sabia que o secador estava com Jade e dali surgiria uma gritaria que é só, odiava a futilidade da irmã por não querer dividir as coisas com os outros.

— Secador? — George descia as escadas ajeitando a gravata azul celeste no pescoço e quase foi levado pela filha que subia correndo gritando pela irmã mais nova. Richard apenas concordou enquanto travava uma "batalha" com os bacons que estoravam na frigideira — Você sabe que não pode botar bacon congelado dentro do óleo quente, eles vão explodir na sua cara!  

— O moreno mais velho apanhou a espátula da mão do filho e abaixou a temperatura do fogo, o ajudando.

— EBA, papai está cozinhando! — Eddie apareceu no topo da escada, todo bonitinho com a sua maletinha de giz de cera na mão e o seu pijama do Hulk. Adorava quando o pai cozinhava.

— Na verdade estou salvando o seu irmão, ele ia botar fogo na casa! — Sorriu para o menininho que retribuiu, o pegou no colo e acariciou suas madeixas, chegava a ser divertido ver o quanto o pequeno parecia com a mãe... — O que o meu bebêzão quer de café da manhã? — Carregou o menino em direção ao cadeirão e o sentou lá.

— BACON! — Gritou feliz, adorava bacon e sabia que o pai faria, mesmo não sendo o mais adequado e saudável para começar o dia de uma criança de dois anos e meio.

— De novo? — Richard se pronunciou, bagunçando a franja do pequeno e se sentou ao lado do irmão. O menino assentiu sorrindo abertamente.

— Então será bacon, tudo para o meu garotão!

— Eiii! — George gargalhou ao protesto do filho mais velho que fechou a cara, se fingindo de ofendido — O senhor está acabando com o meu coração! — Fingiu uma dor no peito, emburrado, mas logo voltou a comer.

— Nós dois somos os garotões do papai! — Eddie acariciou o braço do irmão mais velho, o "confortando". Os dois apenas sorriram admirados, era incrível como Eddie mesmo tão pequenino, se preocupava tanto com o bem estar da família.

— PAI! — três vozes, ao mesmo tempo, soaram pelo cômodo. Duas femininas e uma masculina, Richard e George apenas reviraram os olhos, já estavam acostumada com aquela briguinha matinal.

— Freddie quebrou o meu secador! — Jadelyn e Freddie  surgiram pela primeira vez no dia, acompanhados da irmã que carregava um secador de cabelo recém quebrado nas mãos.

— Ela pisou no meu celular! — O moreno se defendeu, balançando um iPhone trincado no ar.

— Jadelyn! — Repreendeu a filha, o celular não tinha nem um mês de uso.

— Estava fugindo da Akemi, papi! — Entregou a irmã, que até agora permanecia calada.

— Akemi! — Encarou a filha, a repreendendo também. Mas só piorou o Auê, cada um se culpando, tentado se livrar da sua parcela de culpa, Richard e Eddie apenas conversavam sobre um desenho novo que começará a passar na televisão, ignorando a situação , já estavam acostumados.

Muita coisa mudará nesses últimos anos, á quase quinze anos atrás, Rose, mãe de Lori, começará a viajar pelo continente europeu e a todo ano trazia consigo uma jorrada de presentes para os netos, a filha e o genro que tanto amava.  Em uma de suas viagens à França encontrará Julie, uma jovem adolescente que fora expulsa de casa por engravidar do namorado que não a assumiria, Rose se afeiçoou pela menina de apenas Dezessete anos e cismou em adota-lá mas a menina não queria nem um pouco ir morar com Rose nos Estados Unidos e muito menos ter a criança, então Rose fez um acordo com a morena mais nova, adotaria o bebê que nascesse com a condição de que Julie não abortasse o bebê, aceitasse uma boa quantia de dinheiro, fosse arrumar um emprego e voltasse para a escola, a jovem nem pensou duas vezes, logo que o bebê nasceu foi embora e o deixou com Rose. Rose logo de cara amou a pequena bebezinha de poucos dias, voltou voada para a América e a apresentou a toda a família, Lori no começo não gostou nem um pouco da idéia inconsequente da mãe e George acompanhou a esposa no pensamento, mas Rose se agarrara a menina com unhas e dentes, não deixando que ninguém as separasse. Depois de algum tempo mostrando o quanto a pequena era importante para ela, a menina foi aceita por todos, já era oficialmente parte da família, filha de Rose e ganhou o nome de Carly, cujo a própria "irmã" escolheu, Richard, Freddie e a pequena Akemi a amavam e Lori a amamentava, pois ainda estava dando de mamá a filha que era da mesma idade da Carly. A morena crescerá junto com os sobrinhos como se fosse prima, chegava a ser cômico o tanto que a sua cor de pele e a cor de cabelo eram parecidos com os de Lori e Rose, as três eram idênticas, tirando apenas os olhos que eram castanhos e mais puxadinhos.

Cada vez mais o tempo passava e com a expansão de filiais "Benson's" ao redor do continente, a família deixará San Francisco e construirá um prédio totalmente do zero, o que sempre fora o sonho de Ethan e Ian, em frente ao Central Park. Ficava à duas quadras do Empire States e do arranha-céu que a empresa, fundada por George, Ethan, Talia, Morgan e Ian, se tornará.

 Benson's passará a ser conhecida como a "Fênix" de várias empresas ditas como falidas, eles compravam a empresa, investiam míseros dinheiros nela e com pouco esforço conseguiam a recoloca-lá de pé, não importava o quanto de dívidas tinha ou à quanto tempo estava falida, Benson's sempre conseguia à colocar no lucro, para eles, tudo era apenas uma questão de saber que cartas utilizar.
 O prédio residencial tinha dez andares, tirando a recepção e um estacionamento no subsolo, cada irmão possuía um andar, cujo era duplex e amplo, o primeiro era da Talia, o segundo do Ian, o quarto do george, quinto da Piper e a cobertura era do Ethan. O elevador principal levava diretamente para a sala do andar indicado e só podia ser trancado por dentro com a utilização da senha, todo os irmãos e familiares tinham a senha, que era a data de nascimento da falecida Ann, a matriarca Benson, o elevador para os empregados e entregadores ficava nos fundos, os deixava no corredor do andar indicado e dava direto para uma porta que só podia ser aberta se o dono do andar liberasse pelo interfone, assim teriam mais privacidade.
 Os primeiros netos do fundador Ethan, Richard e Suzanne, por mais admirados que ficassem com o famoso crescimento dos pais no mercado de trabalho, não quiseram dar continuidade a mesma carreira. Richard estava terminando a faculdade de medicina e mais tarde iria prestar vestibular na especialização de neurologista, já Suzanne sempre fora apaixonada por artes cênicas e com o seu carisma admirável conseguiu logo o seu primeiro comercial, aos nove anos, de sabonete liquido, o que não é lá grande coisa, mas para a pequena Suzy era muita.  Depois do comercial, a ruiva fez outros trabalhos e à cada dia estava mais reconhecida, hoje já faz grandes papéis e atua ao lado de artistas renomado.
 Depois de Richard e Freddie, George teve outros três filhos: Akemi, que hoje tem quase quinze anos, Jadellyn, de treze anos, e o pequeno Eddie, de apenas dois anos e meio. George e Lori sempre quiseram ter muito filhos, e quatro já era um número satisfatório, ainda mais com a morena tendo problemas de infertilidade, mas quando Jadelyn completou dez anos veio a notícia que Lori engravidara novamente e a casa era só alegria, George dera um descanso de sete meses do trabalho e todos se dedicavam exclusivamente a morena. Até que com apenas dois meses de antecedência, ao dar um passeio no shopping com a família, Lori, que por apenas um milésimo fora deixada por George para o mesmo comprar um sorvete para ela e as crianças, acabou sendo empurrada por um homem que acabará de roubar uma loja, a morena foi jogada com força para despistar o segurança e por isso acabou por bater a cabeça no piso de mármore do shopping. Fora uma completa correria, tanto do marido como dos filhos e dos seguranças, George suava desesperado, com o coração a mil parecendo pular de seu peito. O medo de perder a mulher que amava percorria por toda a sua espinha, Richard era o único irmão maior de idade e pode acompanhar a mãe, junto com o pai, no cesariana de Eddie. Lori foi acordada alguns minutos antes por causa dos remédios, mas a mesma estava muito fraca e não aguentou, tendo uma parada cardíaca enquanto dava a luz, sua vida e a do bebê estavam por um fio, até que se ouviu o "bip" frenético do monitor parando e dando um longo apito. Richard desabou ali mesmo, agarrado ao corpo da mãe, seus olhos fechados pediam para partir junto com a morena. O jovem de apenas dezoito anos se segurava ao corpo da mãe como se assim ele ainda pudesse salvar a vida dela, George estava paralisado no canto da sala, encarando o bebê prematuro que chorava com gritos finos e agudo como se soubesse que perderá a mãe. O velório de Lori foi no outro dia, numa tarde de outono, estava sol, o que a morena amava, seu caixão estava rodiado de girassóis e gardênias, o enterro foi à alguns metros de um riacho, Piper, Morgan, Sansa e Junior estavam mais atrás à direita do caixão, Ethan, Kylie e Suzanne estavam abraçados do lado de Ian e Melanie que estavam mais à frente dos anteriores, atrás de Talia, Vovô Ethan, Vovó e Carly. George, Richard, Freddie, Akemi e Jadellyn estavam abraçados em frente ao caixão, seus olhos inchados e todos sem expressão alguma, de que um dia foram felizes, no rosto. A morte de Lori afetou a todos como um iceberg, silencioso porem fatal, Eddie venhera pra casa uma semana depois de seu nascimento, Rose e Carly se mudaram para o apartamento de George, tanto elas como George e os filhos precisavam um dos outros.
 Quando Eddie completou um ano, a empresa voltou com todo o vapor, George percebeu que precisava se dedicar ao máximo aos filhos e assim amenizasse um pouco a falta da falecida esposa, o que era impossível, um quadro de toda a família no último almoço de domingo com a Lori foi posto no meio da grande sala de jantar, nele havia todos sorrindo felizes como sempre foram, o retrato tinha o intuito de que todos os dias quando se juntassem lembrassem que o mais importante é a família, ela está acima de tudo e todos, e depois de todas as decepções, todas as tristezas e mágoas...A única coisa que prevalece é a Família.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada à você aí pessoa maravilhosa que leu o capítulo até aqui e como já disse, o comentário de vocês é que fazem essa história se desenvolver! Kisses e espero ver bastante comentários aqui.
— Até o próximo❤



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