Manhattan escrita por yay


Capítulo 14
XIV


Notas iniciais do capítulo

OI!
Desculpem a demora, mais o capítulo está aí!
Enjoy!



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P.O.V Zoë

                Estamos todos aqui no nosso apartamento (das meninas) nessa linda tarde de sexta tentando animar o Percy, pois suas panquecas azuis acabaram.

 -Eu vou contar uma piada! – declara Newt com aquela cara de eu-sei-mais-do-que-você.

—Vai fundo! – berra Peeta.

—Tudo bem, tudo bem – fala Newt como se estivesse acalmando fans desesperados. – Quando chovia, Relan piava. Qual é o nome do pintinho?

—Ah, não sei, Newt, essa é muito complicada – fala Rony.

—Ah, é mesmo – fala Mione com cara de compreensão.

—Não é? Viu, nem a Mione sabe essa! – diz Rony.

—É claro que eu sei! – replica Mione. – Eu achei que você estivesse brincando! Essa piadinha é muito fácil! Além de ser super velha! Ronald, é sério que você nunca ouviu ela antes?

—Acho que até eu já ouvi essa e olha que não ouço muitas piadas – comenta Percy um pouco mais alegrinho.

—Ah, então você deve saber a resposta, né? – pergunta Mione enquanto Newt se desanima com a perspectiva de outra pessoa saber a resposta.

—Ah, eu acho que esqueci – fala Percy com cara confusa. Annabeth revira os olhos.

—Venha, Percy, vamos tomar uma água – e ela o leva a cozinha.

—A resposta da piada, que na verdade, Newt é uma charada, é: Relan! É óbvio que o nome do pintinho é Relan! – fala Mione.

—Ah – fala Finnick. – Olha que faz sentido!

—É óbvio que faz sentido! – fala Mione enquanto Newt choraminga por ela ter acertado a charada.

—Viu, Rony! A charada era super fácil! Era só prestar atenção! – fala Mione enquanto Clo se joga no sofá ao lado de Cato.

—Ah, eu sabia a resposta, Mione! Era só para deixar um suspense no ar! Fale a verdade! Eu transpiro suspense – ele arruma uma desculpa.

—Ah, não minta para mim, Ronald! E a única coisa que você transpira é burrice, meu querido – fala Mione.

—Hey! Eu não sou seu querido! – retruca Ronald indignado.

—O.k! E agora a moral da história: não seja como Relan! Não tenha medo da chuva! – fala Newt como se nada tivesse acontecido.

                O.k. Agora ele foi longe demais.

                O cutuco.

—Hã... Newt... Acho melhor você tomar uma água – com isso, o puxo para a cozinha.

Porém, antes de chegar lá, dos seres irrompem pela porta.

—Have you ever seen the rain? I kno... – Cato e Clo são interrompidos por nós, que berramos:

—OI? – então eles param e nos olham.

—Vocês não conhecem essa músicas, seus babuínos descivilizados? – pede Clo indignada.

—Acho que a maioria dos babuínos é descivilizada – comenta Kat.

—É óbvio que conhecemos essa música! – fala Annie. 

—Mas não precisam chegar berrando! – Percy completa a frase dela.

—Essa música é de quando? – pede Rony.

—Não sei – fala Cato dando de ombros.

E então, ele recomeça a cantoria, puxando Clo para perto e começando a dançar.

Newt dá de ombros e me segura perto para dançarmos “Have you ever seen the rain?”. Logo, todos fazem o mesmo.

Enquanto passo meus braços pelo pescoço do loiro e olho em seus olhos calmos, um pensamento me vem à mente:

É, realmente a maturidade dos meus amigos deveria ser estudada.

***

P.O.V Johanna.

Acordo do meus sono. Há alguém batendo na minha porta.

Pego minha caneta do criado-mudo ao lado da cama. Ué. Vai que é um marginal.

Abro a porta com meu talento de ninja...

—Criatura! O quê o senhor está fazendo aqui? – peço para Finnick, abaixando minha caneta, que eu brandia talentosamente. Bom, até onde eu sei, Finnick não é um marginal.

—Jojô... – ele fala, parecendo tentar despertar minha compaixão.

—Desembuche, Finnick – falo diretamente.

Ele suspira passando a mão nos cabelos, deixando-os mais bagunçados ainda.

Ele abre a boca para falar.

Aí vem bomba.

—Você teria esmola para dar a um mendigo? – pede ele.

—Não.

—Jojô... – ele comtimua tentando despertar minha compaixão. Pena que ela está hibernando.

—Pra quê você quer grana à meia-noite? – peço.

—Quero comprar uma Nerf – ele responde.

—Quê? – peço sem acreditar.

—Elas são tãããão legais, Joh!

—Não!

—Mas...

—Não!

—Eu vou dormir aqui fora! – ele fala ofendido.

—Ok – retruco e tranco a porta na cara dele para o caso de ele tentar me importunar novamente.

***

Acordo umas duas horas depois com alguém resmungando do lado de fora do meu quarto.

Não acredito que ele realmente dormiu do lado de fora do meu quarto.

Abro a porta do quarto depois de destrancá-la.

—Finnick, agora já passou dos limites.

Finnick não para de cantar (sim, seus resmungos na verdade eram versos da música Good Riddance do Green Day), apenas entra no meu quarto, mas algo o detém, já que ele para no batente da porta, olhando fixamente meu guarda-roupa.

De repente, ele solta um brado de guerra.

E se dirige correndo em direção ao meu guarda-roupa, aplicando um chute violento na porta deste.

—Finnick? – pergunto meio assustada.

Vendo que há algo errado, tento o segurar por trás, mas ele é muito mais forte do que eu.

Procuro conseguir uma posição em que eu possa enxergar seu rosto. Quando finalmente consigo, vejo que ele tem as orbes verdes vidradas e uma expressão estática. E é aí que me dou conta de duas coisas:

1-Finnick está sonâmbulo.

2-Finnick acha que a porta do meu guarda-roupa é um bandido.

A primeira descoberta não foi tão chocante assim, já que eu já sabia que ele era sonâmbulo, mas a segunda me fez perceber que eu preciso controlar o acesso de Finnick a Nerfs.

—Finnick... – murmuro. Ele dá um murro na madeira.

Eu, pelo que sei, acho que não é bom acordar sonâmbulos, sendo que eles podem ter reações negativas. Assim, tenho que tentar conduzí-lo ao colchão (sim, ele trouxe o colchão) fora do quarto, mas sem tocá-lo. Ué, não quero correr riscos.

Ele dá o soco final na porta e ela solta, pendendo do guarda-roupa. E dá mais um chute só de precaução.

Suspiro, tendo uma ideia. Vou até meu criado-mudo em busca do perfume com aroma de pizza que Clo e Kat me deram uma vez de sacanagem. O pego cuidadosamente e destampo aquilo. O cheiro de pizza imediatamente invade o ar.

Finnick imediatamente começa a cheirar o ar. Dou um sorrisinho, sentindo o cheiro da vitória.

Quanta ironia, hein.

Vou saindo do quarto carregando o perfume, cujo cheiro ele vai seguindo.

Paro na frente do seu colchão. Ele para há uns centímetros de mim, virado para mim, me encarando com os olhos verdes vidrados.

Ele dá outro passo e para praticamente em cima de mim. Decido que é melhor eu colocar o perfume em seu colchão, o que faço, o deixando sobre o travesseiro.

O faço e ele imediatamente dá um passo na direção do perfume, tropeçando no colchão e caindo sobre ele. Fico com medo de que ele tenha acordado, mas ele permanece sonâmbulo.

Tento tirar o perfume dele, que o agarrou, mas ele não solta o frasco

Ok. Pelo menos ele voltou a dormir.

Opto por ficar o vijiando. Vai que ele levante de novo.

***

—Jojô? – ouço a voz de Finnick e abro um dos olhos, vendo um Finnick confuso. – Por que está aqui? Por acaso você é sonâmbula?

—Olha, não sei se eu sou, mas tenho certeza de que você é – falo e abro o outro olho, erguendo a sobrancelha para ele.

—Hã? – pede ele confuso.

—É, bem que dizem que os sonâmbulos não lembram de nada – murmuro.

—Oi? – ele pergunta com uma interrogação na cara.

—Depois te explico – retruco. – Agora vá tomar um banho, você fede à pizza.

 

 


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Notas finais do capítulo

Se tiver algum erro, eu não revisei o capítulo!
Tentaremos postar o quanto antes e esperamos que tenham gostado!
Beijos :)



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