I Will Survive escrita por Iphegenia


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, queridinhos!

Terminei o capítulo agora e aqui estou para oferecer (ou não) um momento de distração nessa segunda-feira chuvosa.

Boa leitura!



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3º dia

 

Regina lia distraída em sua cama, com o corpo completamente coberto, pois a temperatura de Storybrooke ainda estava baixa. Esse era um hábito que ela adquiriu em Boston, apesar de sempre ter sido muito estudiosa e de ler bastante, considerando que nunca teve um amigo de verdade com quem se divertir e conversar, ela não era exatamente uma leitora assídua. Mas em Boston ela conheceu títulos incríveis e autores que a encantaram ao ponto de ter uma estante para livros em, praticamente, todos os cômodos da casa. Júlia estava dormindo no quarto de Henry, que ela ainda ocupava, enquanto o irmão assistia TV na sala. Era feriado na cidade, Regina não sabia exatamente do quê, mas isso liberava os alunos do colégio e o garoto escolheu passar aquele dia maratonando seus filmes favoritos.

Distraída com o livro, Regina demorou para ouvir o barulho que vinha da sua janela, mas quando finalmente o notou e foi até lá, deparou-se com a inusitada cena de Emma em seu jardim, montada em um cavalo, segurando outro com a mão esquerda enquanto usava a direita para atirar pedras no vidro. A morena abriu a janela e franziu o cenho para a situação.

— Bateu com a cabeça?

— Aprendi a montar. - Emma deixou cair as pedrinhas que ainda tinha em mãos e sorriu orgulhosa.

— Eu notei. - Regina revirou os olhos e sentou-se no puff que tinha perto da janela, apoiando-se no peitoril. - Mas o que significa esses cavalos no meu jardim?

— Pensei que poderíamos cavalgar.

— Swan, pode parar.

— Parar com o quê? - A loira desceu do animal e aproximou-se da casa.

— Sei lá. - Regina levantou-se e colocou a cabeça para fora da janela, encarando a sheriff. - Mas seja lá o que você estiver pretendendo com isso, é melhor parar.

— Eu já disse que…

— Quer aproveitar seus dias ao máximo porque o rei vai invadir e assassinar e blábláblá. - Regina a cortou, mas manteve o tom de voz suave. - Não acha que eu acreditei nisso, acha?

— Eu pensei que você estivesse gostando tanto quanto eu. - Os olhos de Emma caíram para os seus pés e ela chutou a grama que crescia ali.

— E eu gostei. Eu realmente apreciei sua companhia nos últimos dias. Eu só...

As palavras morreram na boca da rainha. Desde o início ela sabia exatamente o que Emma estava fazendo. Aquilo tudo não significava viver cada dia como se fosse o último, até que finalmente fosse. Regina quase ofendia-se ao saber que Emma podia considerar que ela era tão incapaz de unir os pontos, e ela sensibilizava-se com a atitude da loira de querer ajudá-la a enfrentar aquele momento de sua vida, mas não era como se Regina confiasse que surtiriam algum efeito. Ela até reconhecia que quando estava com Emma pensava menos em toda a tragédia que sua vida era, mas a dor ainda estava ali, tão forte quanto antes, e, quanto a isso, nada poderia ser feito.

— O quê?

— Nada. - Regina deglutiu observando o cavalo que, aparentemente, seria o dela. Tinha os pelos pretos, era vigoroso e seus olhos, daquela distância, pareciam dois buracos negros. - Vamos fazer isso. – Concordou apenas para fugir de qualquer tipo de pergunta por parte da loira que a levasse a um campo de sentimentos de onde ela queria manter distância.

Emma sorriu radiante. Um sorriso que era o contraste perfeito com os olhos do animal negro.

— Vem, eu te ajudo.

Regina observou Emma aproximar-se mais da casa e gesticular com as mãos para que ela pulasse.

— Eu não sou uma adolescente de 15 anos que está fugindo de casa para encontrar o namorado que os pais não aprovam, Swan. - Regina afastou-se do peitoril da janela e lançou um último olhar para Emma. - Me encontre na entrada principal.

Regina conferiu se Júlia ainda dormia e recomendou a Henry que ficasse de olho nela e que se comportasse. Entregou-lhe um papel com o nome de todos os números de telefone que ele poderia precisar se acontecesse algo. Quando saiu pela porta, Emma já estava novamente sobre o cavalo que tinha pelos de tom caramelo.

— Vamos andar assim pela cidade?

— Só por metade dela. - Emma piscou para Regina e soltou as rédeas do cavalo negro para que a rainha o tomasse.

Cavalgaram pelas ruas de Storybrooke sendo alvos de olhares espantados até chegarem a um campo aberto perto dos estábulos. Lá estava montada uma pista de hipismo com vários obstáculos. Regina paralisou enquanto seus olhos percorriam cada centímetro do que estava bem diante de si. Não era simplesmente uma pista de hipismo, era uma idêntica à de sua casa na Floresta Encantada, onde passou sua infância e adolescência praticando com seu amado Rocinante. Ela encarou Emma com os olhos marejados. É claro que a loira não podia saber sobre isso, tudo que aquela mulher queria era dar um pouco de alegria ao seu dia, mas aquilo significava bem mais.

— Regina, está tudo bem?

Emma saltou de seu cavalo e observou Regina guiar o outro até o ponto inicial do trajeto, afastar-se alguns passos, e então ordenar que ele corresse. Regina e seu companheiro voaram pelos obstáculos com rapidez e elegância. O cabelo da morena era jogado para trás pela força com que ela enfrentava o vento e um sorriso fixou-se em seus lábios durante aquela volta, durante a próxima e mais uma, até ela diminuir a velocidade e parar, novamente, ao lado de Emma. Sua respiração ofegante, o suor que brilhava em seu pescoço e a lágrima que descia livre pela sua bochecha não deixavam dúvidas de que havia sido um momento onde emoções foram liberadas.

— Funcionou, Swan. Por um momento, mas funcionou.

Regina desceu do cavalo, apoiou as mãos no joelho puxando fôlego, ergueu-se novamente e voltou sua atenção para o último obstáculo que havia saltado. Emma se aproximou e buscou os olhos escuros que brilhavam pelas lágrimas.

— O que funcionou?

— Seu plano. - Regina encontrou as íris esverdeadas. - Eu senti a vida percorrendo meu corpo quando estava saltando por esses velhos conhecidos.

Um sorriso rasgou o rosto da loira e ela ergueu a mão fechada em um cumprimento, que Regina correspondeu batendo um leve murro contra ela. Sem dizer qualquer outra coisa, elas caminharam lado a lado até o ponto inicial da pista. Regina agachou-se concentrada.

— O que está fazendo?

Regina ergue um dedo pedindo que Swan esperasse e quando finalmente lhe deu atenção, o fez sorrindo.

— Só estou conferindo a altura das barras, algo que deveria ter feito antes de saltar sobre elas.

— Estão montadas corretamente? - Emma imitou a posição da morena.

— Sim. Estão perfeitas. - Regina girou o pescoço até encontrar o cavalo que havia sido seu parceiro. - Ele é ótimo.

— Me certifiquei de que você ficasse com o melhor.

— Tudo isso é meu, sabia? - Regina apontou para os objetos a sua frente. - E a pista era exatamente assim. Ficava bem ao lado do estábulo da casa em que cresci.

— Eu não sabia. - Emma sentiu as costas doerem pela posição e soltou o corpo para sentar-se. - É por isso que você ficou emocionada?

— Também. - Regina sentou-se cruzando as pernas e soltou um profundo suspiro. - É especial para mim. Foi saltando por eles que eu me apaixonei pela primeira vez e também era quando eu me sentia livre e capaz de qualquer coisa. Rocinante era rápido, o mais veloz, e cavalgar nele era como voar.

— Você parecia flutuar.

Regina sorriu para as palavras absolutamente opostas a tudo que ouvia da mãe.

— Cora dizia que eu cavalgava como homem. - Após liberar uma longa lufada de ar, a rainha voltou a sorrir, com mais sinceridade dessa vez. - Mas Daniel dizia que nenhum homem que ele conhecia, tampouco os alunos que teve, eram tão bons quanto eu. - Regina assistiu as árvores do bosque adiante dançarem com o vento antes de virar-se para Emma. - Você não vai?

— Não. Eu apenas aprendi a montar essa semana, para que pudéssemos andar da sua casa até aqui. É o máximo que consigo. - A sheriff olhou para os cavalos, que caminhavam livres pelo campo, e eles ainda a assustavam.

— Como você sabe, eu sou professora. Posso te ensinar.

— Talvez.

— Um doce se você adivinhar quem foi minha primeira aluna.

Emma suspirou pensativa. Ela deduziu que Regina havia ensinado alguém na Floresta Encantada ou até mesmo em Storybrooke, já que uma pergunta dessa se referindo às pessoas que Regina conheceu em Boston não faria sentido. Então, encarou o rosto da morena buscando por respostas. Regina, percebendo as intenções da mulher, virou o rosto para o lado oposto.

— Henry?

Regina voltou-se para Emma e ergueu as duas sobrancelhas dando-se conta de que isso nunca havia lhe passado pela cabeça. Fez uma nota mental para conversar com ele sobre isso.

— Não. Minha primeira aluna foi a Snow. - Dessa vez quem ergueu as sobrancelhas foi Emma, ao mesmo tempo em que sua boca abriu formando um perfeito “o”. - Quando ela era criança. Eu fui a primeira pessoa a lhe ensinar noções de hipismo.

— Eu estou surpresa.

— Durante os treinos eu a imagina caindo e sendo pisoteada pelo animal ou fraturando o pescoço. Coisas que a matariam.

Os olhos de Emma arregalaram-se por um segundo. Ela observou os traços da morena, assim como a postura e o olhar determinado. Sabia que Regina esteve nas trevas tempo suficiente para fazer coisas impronunciáveis e que desejar a morte de uma criança era nada quando comparado com outras histórias sobre a mulher, ainda assim lhe espantava quanto ódio a rainha conseguia nutrir por Snow.

Emma entendia o peso da morte de Daniel sobre os sentimentos da rainha pela ex-enteada e concordava que a mãe sabia ser irritante e que a esperança e otimismo exagerado podia ser cansativo, ainda assim Snow era apenas uma criança ingênua tendo de lidar com a persuasão de uma mulher amarga e cruel como Cora e isso – para a loira - era o bastante para inocentá-la. No entanto, ela não estava ali para julgar a morena ou conversar sobre a relação conturbada que as duas mulheres possuíam.

— Pensando bem, acho que eu gostaria de aprender. - Emma apontou para a pista considerando a ideia novamente. Em uma escala de 0 a 10, sua vontade aprender era nula, mas se isso significava passar mais tempo com Regina, valeria a pena. Ela notou que a vontade de estar na companhia da morena estava crescendo e temeu pela intensidade do que vinha sentindo. Apaixonar-se por uma mulher que perdeu a esposa recentemente e que odeia sua mãe já é complicado o bastante, mas apaixonar-se por Regina Mills poderia ser ainda mais. Ela desejou ser capaz de frear os sentimentos e voltar para solo seguro antes que fosse tarde demais, mas quando a mulher lhe abriu um sorriso pelo que havia dito, percebeu que talvez já fosse tarde demais.

— Pode deixar que eu te farei um desconto, sei que o que recebe como sheriff não é grande coisa e, considerando que você nunca está trabalhando, imagino que os descontos do seu salário já te deixaram com dívidas.

— É generoso da sua parte. - Emma enrugou o nariz em uma careta à brincadeira da morena e observou, novamente, os cavalos, reconsiderando o que havia dito. - Se bem que só a teoria já me deixa satisfeita.

— Hipismo não é química de colégio onde apenas se ouve, sem nenhuma prática. – Regina levantou-se e caminhou pela pista tocando nos obstáculos e falando seus nomes até chegar na única que ainda não havia sido apresentada. – Essa belezinha aqui é a tríplice. Engraçado que com memória ou sem, é o meu favorito.

De repente uma sombra cresceu sobre elas e seguiu, cruzando o céu, na direção da cidade. Emma levantou–se e, por instinto, correu até Regina. Elas observaram, o que quer que aquilo fosse, se afastar e ouviram os cavalos se agitarem. Regina correu até o que a acompanhou naquele dia e, aproximando, lentamente, a mão, acarinhou–lhe o focinho. Levou–o até os estábulos e o prendeu em uma coxia da estrebaria. Voltou para o campo e faz o mesmo processo com o outro cavalo.

— O que foi isso? - Emma buscou o rastro daquilo no horizonte, mas não era possível ver mais nada.

— Eu não sei. - Regina caminhou para fora do campo ao lado de Emma. - Mas com certeza é problema. Eu vou para casa conferir as crianças. Me ligue quando descobrir do que se trata. - A rainha preparou–se para sair dali magicamente, mas interrompeu o movimento dos braços e esboçou um sorriso apertado para a loira. - Obrigada por hoje.

 

***

 

Regina sentou-se próxima à janela para observar o céu, atenta à qualquer criatura que o sobrevoasse, mas em poucos minutos já estava totalmente distraída enquanto Henry discursava sobre quão absurda é a ideia de ir embora e recusando-se a ir com ela. Quando ele tocou o seu ombro, ela ergueu os olhos para encontrar o semblante desapontando do filho.

— Você nem mesmo ouve os meus argumentos.

— Henry, eu conheço as suas razões, elas são válidas e nobres, mas você precisa entender as minhas. – Regina levantou-se e emoldurou o rosto do garoto com as duas mãos. - Seja lá o que chegou na cidade, é só o começo. Storybrooke se tornará um campo de guerra e a minha prioridade é a sua segurança e a de Júlia.

— Eu entendo. - Afastou-se desfazendo o contato. - Eu só não concordo.

Henry subiu as escadas correndo, deixando para trás o eco de seus passos, uma Regina frustrada e uma Júlia confusa.

— Vamos volta pa casa, mamãe?

— “Vamos voltar para casa”. - Regina a corrigiu jogando o corpo no sofá.

— Voltar para casa. - Júlia esforçou-se na pronúncia do que lembrava da frase, Transformando a expressão frustrada de Regina, em uma de orgulho.

— Muito bem! - A morena apertou levemente a bochecha da menina e fez dedoliss em algumas mechas despenteadas de seu cabelo.

— Não, mamãe.

— Não o quê, querida?

— Voltar para casa. - Júlia disse, pausadamente, lembrando-se do “r” em cada palavra.

Regina deitou-se no sofá e trouxe a filha para junto de si, abraçando-a. Beijou o topo de sua cabeça e aspirou o cheiro do shampoo que exalava dela.

— Por que não?

— Mamãe não está lá.

Regina sentiu o corpo da filha tremer e passou as mãos por sua face sabendo o que encontraria ali. Girou a menina para que ficasse de frente para ela, e secou as lágrimas que escorriam pelo seu rosto. Procurou por palavras que poderiam confortar a filha, mas desistiu rapidamente. Nada que dissesse traria a esposa de volta, nenhuma palavra daria àquela criança a sua mãe.

Quando o choro de Júlia cessou, ela adormeceu e Regina se entregou ao sono com ela. Dormiu por cerca de uma hora, até ser despertada pelo toque da campainha. Deslizou do sofá com cuidado, para não acordar a filha, e atendeu a porta.

— Imagino que não seja uma visita social. - Ofereceu passagem para Emma, Belle e David.

Regina os guiou até o escritório fechando a porta para preservar o sono da filha. Eles ficaram em silêncio até Emma manear a cabeça para Belle, que começou a contar tudo que descobriu. A criatura, que certamente encontrou uma fresta no feitiço de isolamento, era uma Manananggal, que pode ser considerada uma espécie prima dos Aswangs. De acordo com a pesquisa de Belle, um manananggal podia ter a aparência de um homem velho ou de uma mulher bonita, e, pelo pouco que conseguiram observar, se tratava da segunda opção. Essas criaturas tinham os membros inferiores do corpo enraizados no chão, como uma árvore, e a parte superior voava durante a noite para caçar. Mas, claramente, essa não se tratava de uma manananggal comum, já que a viram durante o dia. Belle também descobriu que no fim da noite elas voltavam para onde suas pernas estavam enraizadas para que, à luz do dia, assumissem forma humana.

— Como é que uma árvore passou pelo portal?

Regina reprimiu a vontade de revirar os olhos para a forma como Emma se referia à tal criatura que ela sequer tinha aprendido o nome, pois aquela era uma resposta que também não tinha.

— O que importa é: como derrotamos isso? - David aproximou-se de Belle tentando ler o que o livro dizia, mas entortou a boca em desgosto quando não identificou o idioma.

— Em tese, se a parte superior da manananggal estiver fora da parte inferior durante a aurora, ela morre…

— Mas como ela está voando durante o dia, sabemos que isso não vai funcionar com ela. Quais as outras opções? - Regina cortou a jovem indo até ela e tirando-lhe o livro das mãos.

— Passar sal na parte inferior impede que elas se unam e, então, morrem.

— Vamos considerar que a parte inferior do tronco não está em Sttrybrooke, já que é enraizada, como matamos sem precisar disso?

— Eu não sei, Regina. Eu não sei.

Belle tomou o livro novamente e o encarou séria. Regina esfregou os olhos irritada com a situação, irritada com o fato de que ela nem mesmo deveria estar ali. Sua casa era em Boston, seu trabalho, sua vida toda era lá. Arrependeu-se de ter voltado e de ter se envolvido novamente com aquelas pessoas.

— E então, majestade, vai lutar ou fugir?

Regina encarou Emma demonstrando toda sua raiva. Friccionou os lábios e fechou os olhos considerando tudo que estava em jogo. Lembrou-se das palavras de Henry recusando-se a deixar a cidade e, definitivamente, ela não iria sem ele. Precisava de tempo para convencê-lo de que aquilo era o melhor a ser feito e não conseguiria isso do dia para a noite. Ela precisava de mais alguns dias, portanto, abriu os olhos encarando a loira novamente e libertou um suspiro.

— Dessa vez, Swan, e só mais dessa vez, vamos lutar!


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Notas finais do capítulo

Eu tentei, juro que tentei, mas escrever capítulo em um dia é muito difícil. A minha outra long era atualizada diariamente, mas eu estava bemmmm à toa na época, de férias na casa da minha mãe. Dessa vez estou na minha casinha com todas as responsabilidades que tenho.

Me deixem saber o que etão achando, please.

Ideias, dúvidas e críticas construtivas continuam sendo apreciadas ♥



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