I Will Survive escrita por Iphegenia


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá novamente, queridinhos!
Obrigada a todos que estão acompanhando.
Peço que leiam as notas finais, tem recadinho!
Boa leitura ♥



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— Você nunca me falou sobre eles.

Luna deitou-se na cama apoiando a cabeça no ombro de Regina. Após a conversa que a morena teve com David, Snow, Emma e Henry, as duas haviam preparado o jantar juntas, como em quase todas as noites desde que se casaram. Elas sempre dançavam e cantavam enquanto cozinhavam, o que fazia com que o preparo do jantar durasse mais de uma hora. Às vezes Júlia se juntava a elas, em outras ocasiões ela ficava assistindo filmes infantis. Ela gostava de contos de fadas e seu favorito era A Pequena Sereia, mas não era da Ariel que ela gostava mais, e sim da Úrsula. Regina sempre se orgulhou do fato da filha preferir as vilãs, assim como ela, mesmo sem as memórias. Regina e Luna assistiam alguns dos filminhos com a filha e Regina elegeu como favorito A Bela e a Fera e, agora, com as lembranças de sua vida real, ela decidiu que compraria o dvd para Rumple. Já o favorito de Luna era A Branca de Neve e a personagem que mais gostava era a Rainha Má. Regina sentia o coração se aquecer só de pensar nisso. Ela acreditava que a esposa era até capaz de amá-la ainda mais se soubesse quem ela era, desconsiderando os assassinatos que cometeu, claro.

Quando estavam abraçadas dessa forma, no fim do dia, Regina sentia uma paz que não havia experimentado por muitos anos. Não exista lugar no mundo onde ela preferia estar. De repente ela percebeu que a mansão era grande demais e que Storybrooke muito pequena para ela. Para ficar perfeito só faltava o filho fazendo companhia para Júlia no quarto ao lado.

Nessas noites a paz de Regina só era tirada pelos vômitos e fraquezas que a esposa sentia devido ao seu estado clínico. Quando isso acontecia, após cuidar da ruiva e limpar tudo, Regina se trancava no banheiro e chorava pela dor que a esposa sentia e por saber que ela não estaria ali para sempre.

Regina esfregou as têmporas afastando esses pensamentos e passou a fazer cafuné nos cabelos ralos da esposa forçando-se a elaborar uma resposta para a pergunta que recebeu.

— Eu conheci Mary quando eu era adolescente e ela uma criança. Não nos víamos há muito tempo.

— Você era adolescente e ela uma criança? - Luna apoiou-se nos cotovelos e encarou Regina. - A julgar pelo tamanho dela, você é uma velha.

— Oito anos não é muito, okay? - Regina fez cócegas na barriga da ruiva e a trouxe novamente para seu ombro.

Luna apertou o abraço e depositou sua cabeça na curva do pescoço de Regina.

— É bom saber que tem muitos amigos. Os daqui e esses de longa data. Me conforta saber que nunca ficará sozinha.

— Não vamos falar sobre isso. - Regina respirou fundo para afastar as lágrimas que surgiam sempre que este assunto vinha à tona. - Eu sempre terei você.

— Eu te amo. - Luna ergueu o corpo o suficiente para selar os lábios aos de Regina.

— Eu também te amo.

 

***

 

Já faz 30 minutos que você saiu? Acho que não. Então por que eu sinto saudade como se não te visse há 30 anos? Acho que o amor faz com que percamos a noção do tempo. Quando estou com você, a hora corre, quando estou longe, ela se arrasta.

 

Regina releu a mensagem que Luna enviou enquanto caminhava pelo parque com Júlia em seu colo. Ela havia combinado de se encontrar com Henry ali para passarem algum tempo juntos. Em poucos minutos ela o avistou e caminhou até ele. Sem se importar com a criança no colo da mãe, Henry a abraçou apertado e lhe beijou na bochecha. Júlia resmungou ciumenta e fechou a expressão para o garoto. Snow, que acompanhava Henry, junto de Emma e David, aproximou-se e tentou distrair a pequena, mas ela fez uma expressão ainda mais zangada. Emma arriscou-se a brincar com ela e Júlia se rendeu às graças que a loira fazia. A sheriff pegou a pequena do colo de Regina, que a entregou relutante, e sentou-se no gramado para brincarem levando Snow e David para que mãe e filho tivesse privacidade.

Henry guiou a mãe até um banco próximo e sentou-se abraçando-a novamente.

— Eu senti saudade.

— Eu também, querido. Você está gostando daqui?

— Estou. Nós jantamos no shopping ontem. Eu comprei alguns jogos novos e livros também. Sabe como é, Storybrooke não tem muitas opções e não dá para pedir pela internet. - Revirou os olhos em um movimento idêntico ao de Regina. - A cidade não existe no mapa.

— Pelo visto Emma te deixou bem livre nesses cinco anos. Espero que tenha mantido o mínimo da educação que lhe dei. - A morena deu uma leve cotovelada no filho com falsa implicância.

— Acredite se quiser, ela foi muito rígida. Sempre falando: “Se Regina estivesse aqui ela não permitiria isso, então a resposta é não”. - Tentou imitar a voz da sheriff fazendo Regina sorrir.

— Estou surpresa.

— Imagine eu quando ela disse isso pela primeira vez.

Regina sorriu novamente e enquanto o garoto falava sobre os últimos cinco anos, ela traçou com os olhos cada centímetro do rosto do filho observando as mudanças pelas quais ele tinha passado. Não era mais uma criança. Ainda não era um adolescente, mas de forma alguma era uma criança. Ele estava tão maduro e inteligente, e isso a enchia de orgulho.

— Será que se eu lhe comprar uma pipoca ela vai gostar de mim?

Regina despertou de seus pensamentos com a mão do filho tocando seu joelho. Ela seguiu o olhar do garoto até onde Júlia brincava em cima da barriga de Emma, que estava deitada com o rosto coberto pelo cabelo que Júlia puxava.

— Ela prefere a doce. - Regina lhe entregou o dinheiro necessário.

Henry foi até a irmã e lhe ofereceu a pipoca, imediatamente um sorriso surgiu no rosto da pequena que esticou os bracinhos para que ele a pegasse. Quando eles se afastaram em direção ao vendedor, Emma levantou-se e ocupou o lugar em que o filho estava ao lado de Regina.

— Parece que eles começaram a se entender.

— Henry jogou sujo, não há nada que ela goste mais do que comida.

— Você está bem? - Emma trouxe as pernas para cima do banco, cruzando-as, e girou o corpo ficando de frente para a morena.

— Estou sim. Vocês estão?

— Estamos. Apenas preocupados com a situação de Storybrooke.

— Eu sinto muito por não poder ajudar. - Regina imitou a posição de Emma, deixando a sheriff surpresa.

— Então você não vai mesmo?

— Eu não posso. - Regina puxou o ar e o soltou lentamente. - Não posso deixar Júlia e Luna sozinhas aqui, também não posso levá-las, nem se eu quisesse.

— Acho que uma cidade mágica, com monstros vilões não é recomendado para ninguém. - Emma tentou fazer piada ao perceber que algo estava incomodando a rainha, mas falhou. No lugar de um sorriso, Emma recebeu apenas um suspiro pesado.

— Acho que não.

Foram interrompidas pelo celular de Regina anunciando que ela havia recebido uma mensagem. Ela o destravou sem se preocupar em tirá-lo da vista de Emma e leu o que a esposa havia enviado:

 

Será que você poderia deixar os meus pensamentos por alguns minutos para que eu possa me concentrar na leitura que comecei? Fica difícil quando cada frase me leva a você. Veja só: “É tão lindo quando você sorri, seus olhos ficam pequenininhos e com um brilho tão suave. Eu não me importaria de passar horas te olhando”.

 

Regina sorriu para a mensagem e, ignorando completamente o fato de Emma ler tudo, digitou uma resposta:

 

É possível que você faça com que eu me apaixone ainda mais? Eu tento manter a minha fama de mau, mas você não permite. Aliás, isso me lembra algo que eu li e que também me fez pensar em você: “Eu poderia te abraçar para sempre e mesmo assim não seria o suficiente”.

 

 

— Parece que você encontrou seu final feliz.

Regina encarou Emma antes de bloquear o celular e o guardar na bolsa. Aquelas palavras desencadearam muitos sentimentos na morena. Ela amava a esposa e passaria o resto da vida ao lado dela se fosse possível, mas não era, e isso doía como lâminas rasgando seu coração.

— Luna está com… - A voz da rainha falhou conforme a emoção crescia dentro dela, então coçou a garganta e tentou novamente. - Luna está com câncer. Ela fez cirurgia, fez quimioterapia, mas nada adiantou. O seu quadro evoluiu muito rápido e não há chances de cura. - Uma lágrima escorreu pelo rosto da morena e caiu sobre seu colo. - Ela tem pouco tempo de vida. - Encarou Emma esperando uma reação, mas a loira apenas a olhava com tristeza e curiosidade. - Quando nos casamos eu pensei que a teria ao meu lado até o meu último dia, mas agora ela está morrendo e eu sinto que estou indo com ela.

— Eu sinto muito. Nunca poderia imaginar. - Emma repousou uma mão no ombro de Regina.

A rainha estava sendo forte por tempo o bastante, guardando tudo para si e precisava enfim desabafar, mesmo com a pessoa mais improvável.

— Nós nos conhecemos no meu primeiro dia aqui, naquele mesmo lugar onde você me encontrou. Ela derramou café em mim.

— Naquela blusa branca com mangas rendadas e super cara?

— Isso mesmo. Você ainda se lembra a roupa que eu vestia naquele fatídico julgamento? - Emma apenas maneou a cabeça positivamente. - Sabe… quando saiu o resultado daquela votação eu não fiquei com raiva, só o que eu senti foi tristeza. Mas poucas horas depois eu, literalmente, trombei com a felicidade. Eu precisei perder tudo para encontrar o que daria sentido para a minha vida.

— Ela deve ser uma mulher incrível. Ela derramou café em você, sobreviveu a isso e ainda se casaram. Só alguém muito incrível seria capaz disso. - Dessa vez a loira conseguiu tirar um pequeno sorriso da rainha.

— Ela é sim. - Regina observou Henry voltar segurando Júlia com uma mão e um saquinho de pipoca doce na outra, até sentarem-se na grama junto de Snow e David. - Nós descobrimos o câncer quando ela estava no final da gravidez da Júlia, ela optou por não começar o tratamento imediatamente, pois isso mataria nossa filha. Ela se sacrificou pela Júlia e agora eu sinto que não sou capaz de honrar isso. Sinto que não conseguirei seguir em frente e criar Júlia sem ela.

— Você vai conseguir. - Emma fechou a mão e deu um leve murro no ombro de Regina fazendo com que a morena a olhasse. - Você fez um ótimo trabalho com Henry. Júlia não poderia ter uma mãe melhor. - A loira usou o polegar para secar uma lágrima que escorreu do rosto da morena. - Você está fazendo a coisa certa em ficar. Não há reino que vale mais do que estar ao lado da pessoa que amamos o máximo possível. - Emma bateu as mãos contra os joelhos e levantou-se. - Nós vamos embora.

 

***

 

Já havia se passado um mês desde que Regina recuperou a memória. Durante esse tempo Luna ficou cada vez mais fraca e já não era capaz de executar tarefas simples. Regina estava de licença do trabalho e passava os dias com a esposa e a filha, fazendo todas as vontades delas. Naquela manhã Luna quis ir para a casa que tinham na serra, onde ela considerava que havia a melhor paisagem de todas. Regina atendeu ao pedido imediatamente e se divertiram durante todo o dia com brincadeiras com a filha e nadando na cachoeira. Luna era absolutamente conectada com a natureza, mesmo tendo morado por toda sua vida em grandes cidades, e Regina sabia que aquele, que era o refúgio delas desde que se conheceram, era onde a esposa gostaria de passar seus últimos dias; ela sabia que aquela era a última viagem; e quando Luna quis ver o pôr do sol do alto da serra, sua paisagem favorita, Regina sabia que aquele era o seu último desejo.

Sentaram-se no chão, com Luna apoiada em Regina e Júlia em seu colo. Conforme o céu mudava de cor enquanto o sol se despedia, Regina passava os dedos pelos fios ruivos repousados em seu peito. Nada precisou ser dito naquele momento, nenhuma jura, nenhum pedido. Não existiam palavras que expressassem os sentimentos que possuíam. Lágrimas rolavam livres pelos rostos das mulheres. Enquanto Luna externava sua luz e a deixava como herança para o mundo, Regina engolia a dor que crescia ao ver o sentido da vida desfalecendo em seus braços. “Eu amo vocês”. O fio de voz que saiu da ruiva, antes tão enérgica, multiplicou os cacos que formavam o coração da rainha em tantos outros. Regina apertou o abraço em sua esposa, beijou sua cabeça e sussurrou em seu ouvido as palavras que mais lhe doeram: “Pode ir, nós vamos ficar bem. Também amamos você”. Quando o sol desapareceu por completo, também esvaiu-se a vida do corpo de Luna.

Regina permaneceu na mesma posição pela próxima hora, usando uma mão para sustentar a esposa e a outra para segurar a filha. Quando sentiu que o corpo de Luna estava esfriando, o pegou no colo e caminhou de volta para casa sendo seguida pela filha. Passou a noite tomando as providências necessárias por telefone. Explicar o que estava acontecendo para sua pequena filha de dois anos foi, de longe, a tarefa mais difícil. Júlia agarrou o pescoço da morena e chorou até adormecer de exaustão. Ela não entendia exatamente tudo aquilo, mas saber que nunca mais veria a mãe a destruiu. Ver o sofrimento da filha só fez com que o de Regina aumentasse e a dor se tornasse tudo que era capaz de sentir.

Luna não tinha parentes vivos, então o funeral contou apenas com a presença de amigos. Regina manteve-se o tempo todo ao lado do corpo, com a filha agarrada em sua perna. Após o sepultamento, Regina foi para casa, mas recusou-se a entrar no quarto que dividia com a esposa. Ainda não estava pronta para encarar seus pertences. Tomou um calmante, deitou-se na cama da filha e, juntas, dormiram e sonharam, cada uma com a sua melhor versão da ruiva.

Exatos sete dias após a morte de Luna, Regina fez as malas e seguiu para Storybrooke levando a filha. Nesse período ela ignorou todos os telefonemas de Henry e enviou apenas uma mensagem dizendo que estava muito ocupada naqueles dias, mas que ligaria assim que pudesse. Durante o trajeto ela preparou-se psicologicamente para reviver cada momento daquela última semana quando fosse preciso contar o que aconteceu.

Após horas de viagem, Regina finalmente avistou a fronteira de Storybrooke. Ficou preocupada ao perceber que a cidade não estava escondida pela barreira de magia. Jogou o escrito mágico – que havia levado consigo quando foi exilada –, que a permitiria entrar na cidade, caso ela estivesse protegida, dentro da bolsa e atravessou a fronteira. Assim que estava dentro dos limites de Storybrooke sentiu o corpo ser invadido por uma forte energia, era a magia reconhecendo o seu corpo e despertando seus instintos adormecidos.

Regina conferiu o horário e dirigiu para o loft de Snow. Percebeu olhares curiosos para o carro. Apesar de o vidro não permitir que vissem dentro do automóvel, provavelmente alguns haviam reconhecido o modelo e logo a notícia de que ela estava na cidade se espalharia. Regina estacionou, retirou a filha adormecida da cadeirinha e subiu até o apartamento da ex-enteada.

— Regina? - Snow cumprimentou assustada, levando as mãos até a boca.

— Vai me deixar entrar? - Regina maneou a cabeça na direção da filha em seu colo.

— Claro. Entra. - A princesa abriu passagem para a rainha e, após fechar a porta, guiou-a até o sofá. - Você quer colocá-la na cama?

— Vou deixá-la aqui mesmo. - Deitou a filha com cuidado depositando um beijo em sua testa. - Onde estão todos?

— David e Emma estão na estação. Henry deve estar com amigos. Eu vou ligar para ele.

Poucos minutos depois, Emma, David e Henry entraram ansiosos. O garoto correu até a mãe sentando-se em seu colo e a abraçando pelo pescoço.

— Eu senti tanta saudade.

— Eu também, querido. - Regina beijou o nariz do filho e apertou sua bochecha.

— Hey!– Emma aproximou-se com timidez e acenou para a rainha, assim como David. Regina abriu um breve sorriso apertado e fez sinal para que Henry se levantasse.

— Vamos para a cozinha? Não quero que Júlia acorde ainda.

— Eu confesso que estou bastante surpreso. - David puxou assunto assim que todos sentaram-se na mesa.

— Eu também. - Henry tocou a mão de Regina por cima da mesa. - Mas é uma surpresa boa.

— É sempre bom te ver. - Regina acariciou a mão do filho com o polegar e correu os olhos por todos ali criando coragem para começar a contar o que havia acontecido.

— E Luna? - Snow, entendendo o que poderia significar a ausência da ruiva, incentivou a morena a falar.

Regina sentiu a dor em seu peito tornar-se mais forte assim que o nome da esposa chegou ao seu ouvido. Consequentemente as lágrimas encontraram caminho por seu rosto e ela não se preocupou em escondê-las.

— É o sétimo dia.

Diante dessas palavras, nada foi dito por longos minutos. Todos apenas encaravam a rainha com tristeza, generosos com sua dor, e, por mais que ela um dia já tivesse feito da vida de todos ali um inferno, eles não hesitariam um segundo se tivessem o poder de parar o sofrimento que transbordava na morena.

— Eu sinto muito. - Emma alcançou a outra mão de Regina apertando-a. - Como ela está? - Olhou para Júlia ainda dormindo há poucos metros dali.

— Arrasada. - Regina libertou suas mãos e enxugou o rosto. - Ela não entende muito bem, faz perguntas, chora chamando por Luna... ainda vai levar um tempo.

— Se houver qualquer coisa que possamos fazer. - Snow ofereceu um sorriso de conforto e ergueu as sobrancelhas em surpresa quando Regina sorriu em resposta.

— Eu queria passar um tempo aqui em Storybrooke. Cada centímetro da minha casa tem algo de Luna. Um objeto, uma lembrança, um momento feliz que vivemos ali. Preciso respirar outros ares agora.

— Claro. - Emma levantou-se indo em direção ao sofá – Parece que alguém acordou. - Pegou a pequena Júlia no colo.

— Ei, querida. - Regina sorriu para a filha que tinha um enorme bico emburrado. - Acordou mal humorada, é?

A menina não respondeu, apenas afundou o rosto no pescoço de Emma e enrolou os dedos nos fios loiros da sheriff.

— Parece que ela gosta de mim.

— Surpreendentemente ela não se parece comigo nisso. - Regina caminhou até a filha que logo lhe estendeu os bracinhos.

— Pensei que tivéssemos superado isso. - Emma jogou-se no sofá fazendo um bico de tamanho semelhante ao de Júlia e Regina não conteve a risada.

— E superamos. - A rainha ajeitou os fios negros cacheados da filha com os dedos. - Eu vou para casa agora. Nós precisamos de um banho, não é, fedorenta? - Cheirou o pescoço da menina em seu colo forçando uma careta.

— Jantamos juntos? - Henry aproximou-se da irmã pela primeira vez e cutucou sua bochecha conseguindo o primeiro sorriso da menina naquele dia.

— Pode ser um almoço amanhã? Estou muito cansada.

— Tudo bem. No Granny’s?

— Combinado. - Regina trocou o braço que sustentava a filha e beijou a testa de Henry. - Até amanhã. Eu amo você.


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Notas finais do capítulo

Atualização super rápida, não é, meus amores? É que o capítulo já estava pronto.
Eu não planejei postar hoje, pois ainda não decidi qual vai ser a periodicidade das atualizaçãoes, masssss se eu não postar, fico relendo e mudando tudo, então aqui está.
Enfim... não sei qual a periodicidade, mas as atualizações não serão demoradas, prometo.

Se você chegou até aqui e gostou do capítulo, não esqueça de curtir, comentar e se increver no canal... digo, me deixem saber rs.

Críticas construtivas e ideias são sempre bem vindas. Beijos ♥