I Will Survive escrita por Iphegenia


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Boa madrugada, queridinhos.
Espero que apreciem a leitura!



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As gotas da chuva fraca colidiam com o chão e respingavam nos sapatos frouxos de Emma, que mantinha-se sentada na garagem de Marco afiando ainda mais a sua espada. Um pequeno curativo foi colocado em seu lábio cobrindo o corte logo abaixo da pele avermelhada que seguia do nariz. O sono chegava gradativamente fazendo com que os bocejos ficassem com intervalos cada vez menores.

— Você devia descansar, filha. - David aproximou-se e bateu a mão no joelho de Emma para que ela lhe desse algum espaço para sentar. - Quando aquela barreira cair eu duvido que tenhamos tempo para isso.

Emma encarou a mão do pai contra a sua perna. Até mesmo os formatos de seus dedos eram parecidos, as veias visíveis através da pele branca que ambos tinham e os pelos amarelos que cobriam partes dos dedos longos. Emma demorou-se um pouco mais na aliança que ele usava, símbolo da união com o seu amor verdadeiro.

— Qual é a sensação? - Emma tocou a aliança do pai com o indicador e arrastou-se no banco para que ele se sentasse.

— Sensação?

— Sim. A sensação de estar com a pessoa que ama.

David girou a mão embaixo da de Emma e entrelaçou seus dedos, permitindo que a textura da aliança entrasse em contato com a pele do dedo anelar da loira.

— É sentir-se capaz de qualquer coisa.

Ambos olhos esverdeados conectaram-se em um diálogo silencioso. David não precisou perguntar para saber que Emma havia encontrado o amor. O homem contornou o braço nas costas da filha e a puxou para um abraço confortável, um como aqueles que ele daria, se tivesse tido a oportunidade, para acalmar os pesadelos de sua pequena menina.

— Acho que preciso mesmo descansar.

Emma caminhou preguiçosa até o loft e jogou-se na cama ainda vestida com seu grosso casaco e calças. Bateu um pé contra o outro para livrar-se das botas e afundou o rosto no travesseiro com a esperança de que seus pensamentos não fossem guiados na direção de Regina.

Quando Emma acordou e olhou pela janela, o sol, mesmo que fraco durante todo o dia, já dava sinais de que não tardaria a se despedir. Espreguiçou-se ainda deitada e, quando levantou-se, sentiu o estômago resmungar mais uma vez. Ela olhou para a cama como se ela fosse algum tipo de sócio de Granny, e deixou o quarto alisando a barriga a fim de acalmá-la. Emma foi até a cozinha e tirou da geladeira um prato com um grande pedaço de bolo caminhou até a poltrona da sala, sentando-se de frente para os pais, que encontravam-se deitados abraçados no sofá.

— O que estão fazendo?

— Aproveitando os nossos últimos momentos de paz. - Snow acarinhou o braço de David, que repousava em sua cintura, e brincou com seus pelos. - Rumple ligou dizendo que a barreira não dura mais que algumas horas.

— Então devemos começar a organizar todo mundo. - Emma encheu a colher com o bolo de creme e a levou à boca apressada. - Quando meu estômago estiver mais calmo, talvez.

 

***

 

David repassou a estratégia montada por Regina com os civis enquanto Gordon, o homem de confiança de Regina que liderava os Cavaleiros Negros, repassava com os soldados. Snow, por sua vez, relembrava a mesma estratégia com as fadas. Emma manteve-se afastada de todos, encarando a barreira que poderia vir abaixo a qualquer momento. Já era início da noite quando todos se posicionaram para a batalha que estava prestes a eclodir. Tochas foram espalhadas pela floresta para iluminar o ambiente, assim como as luzes de alguns postes da cidade foram direcionados para lá. Ainda era escuro, mas tudo isso eliminava o risco de serem atacados às cegas.

Não demorou para que o local onde os portais haviam sido abertos, e onde encontrava-se a barreira criada por Rumple, se iluminasse indicando que o feitiço estava desfeito. Os corpos dos recém-soldados e dos Cavaleiros Negros enrijeceram-se e suas armas foram apontadas para o ponto ainda iluminado com um fraco amarelo, que foi tornando-se mais intenso até que os cegou momentaneamente. Quando suas visões focaram-se, depararam-se com homens entrando pelo portal e os atacando imediatamente. Tal como Regina orientou, os Cavaleiros Negros mantiveram-se na frente contendo quantos homens quanto fosse possível. O som das espadas se chocando provocou um eco que desorientou a salvadora por um instante, mas o suficiente para que um homem a atingisse, de raspão, no braço. A ardência da ferida a trouxe de volta e despertou sua magia. Emma esticou os braços e concentrou-se no desejo de proteger a todos, fazendo com que a magia branca e pura fluísse por seus dedos e arremessasse todos os homens inimigos para uma distância segura, dando a ela tempo necessário para correr os olhos pelo local, certificando-se da integridade de todos. Dos seus, ela avistou três corpos caídos. Dois pertenciam a Cavaleiros Negros, sendo que ambos agitavam-se, e um de um civil, que Emma não conhecia, mas que piscava repetidamente demonstrando todo o seu pavor. “Por enquanto nenhuma morte. Melhor do que eu esperava”. Emma olhou para a sua frente encontrando muitos corpos de soldados rivais caídos, estáticos. Um suspiro de alívio escapou de seu pulmão quando percebeu que estavam vencendo, mas que durou apenas um segundo, uma vez que o grito, de quem provavelmente liderava os inimigos, os incitou a atacar novamente. Emma cerrou os dentes e destravou sua pistola, mirando naqueles que corriam em sua direção, mas antes que eles chegassem até ela, antes que ela disparasse a arma, o portal voltou a brilhar ganhando a atenção de todos.

Dessa vez saiu um grupo de seis pessoas. Três delas possuíam asas e as usavam para levitar. A quarta era uma mulher alta, com traje escuro e os cabelos negros caindo sobre os ombros até a cintura. Ao lado dela havia um homem. Loiro, com o cabelo perfeitamente penteado e usando um traje formal, ele sustentava um sorriso de lábios apertados. Por último saiu o rei. Emma o identificou imediatamente, pois ostentava uma grande coroa dourada. No mesmo instante todos os soldados ajoelharam-se reverenciando-o. O monarca olhou para os corpos de seus homens caídos e uma expressão tediosa passou pelo seu rosto. Tão rápida quanto chegou, ela se foi e ele olhou em volta, até fixar seus olhos em Snow White.

— Eu desejo falar com a rainha. - A voz do homem era grave e autoritária, fazendo jus aos músculos que a capa vermelha falhava em cobrir.

— Estou ouvindo. - A voz de Snow soou tremida, expondo ao homem toda a sua insegurança.

O rei manteve-se em silêncio pelos próximos segundos, quando voltou a falar, sua voz estava mais calma e baixa, quase didática.

— Eu desejo falar com a Rainha Regina, princesa.

— Ela não está aqui. - David tomou a frente de Snow e avançou dois passos na direção do recém-chegado. - Seja o que for que queira tratar com ela, terá que se contentar comigo e Snow.

— Mais um passo e morrerá, verme. - As palavras do rei vieram acompanhadas de um passo do homem loiro ao seu lado. Quando David recuou, o rei voltou a falar. - Se eu não falar com a rainha até o nascer do sol, esse então será o último de suas vidas. Aguardarei aqui.

O monarca recuou três passos ficando na mesma linha dos cinco que o acompanharam. Quando acenou significativamente para um pequeno senhor que mantinha-se quieto ao lado esquerdo dos seus soldados, agarrada às mesmas lonas que ele mesmo trouxe pelo portal, uma voz cortou a floresta arrepiando a todos.

— Desculpe, estou atrasada!

 

***

 

Horas antes…

 

Regina optou por sair de Storybrooke logo que amanheceu para chegar o mais rápido possível em Boston. Ela, por vezes, ultrapassou o limite de velocidade, aproveitando a calmaria da rodovia. Através do retrovisor interno ela conseguia ver o cordão dourado passando por seu pescoço. Aquele colar era a segurança de que manteria suas memórias intocáveis, afinal, não se tornava imune à barreira da cidade, caso já houvesse a ultrapassado anteriormente. Uma vez que se está dentro dos limites da cidade, tendo vindo da Floresta Encantada, não importava quantas vezes ultrapassasse a fronteira, ela sempre iria resetar suas memórias. Regina lembrou de quando o ganhou de Emma para que conseguissem ir até o luau. Aquela havia sido uma noite linda e a morena sentia-se aquecida apenas com as lembranças que guardou dela. Recordou-se de Emma ter um colar exatamente igual, que causava um contraste interessante com sua pele, aos olhos de Regina, mesmo que suas memórias não corressem perigo, como se fizesse aquilo para selar um pacto de amizade, uma promessa de que sempre estaria ali para ela. Desde aquele dia elas nunca o tiraram.

Chegando em Boston, Regina tirou o celular da bolsa e buscou pela mensagem do amigo James, onde continha o endereço de seu novo apartamento. No caminho até ele, parou em um café para comprar um par de todos os donuts que tinham. Em seguida, retornou seu caminho para o novo lar. Quando entrou na rua que o endereço indicava, viu James escorado na parede de um grande edifício. Estacionou diante dele e saltou do carro jogando-se em seus braços.

— Eu senti tanta saudade. - A morena falou entre os fios escuros do homem, que chegavam ao ombro.

— Eu também, esquentadinha. - James apertou Regina em seus braços e a ergueu, tirando-a do chão e girando algumas vezes. Regina riu se debatendo até sentir os pés tocarem novamente o chão. - Veja só, a minha afilhada dorminhoca.

O homem deu a volta no carro e abriu a porta para retirar Júlia da cadeirinha. A menina resmungou abrindo os olhos e, quando encontrou o padrinho sorrindo para ela, deu um gritinho agudo e enlaçou seu pescoço. Henry desceu do carro e abriu o porta-malas retirando de lá a sua mochila e a ajustando em suas costas. Regina o ajudou a pegar as outras bagagens e caminharam até a entrada do prédio, observando padrinho e afilhada que ainda matavam saudade.

— Então… Temos visita? - James correu os olhos por Henry e, mantendo Júlia em seu colo com apenas uma mão, lhe estendeu a outra.

— Henry Mills. Muito prazer. - Henry aceitou o cumprimento e somente quando o homem franziu as sobrancelhas é que percebeu o que havia feito. Ele, momentaneamente, se esqueceu que aquelas pessoas não sabiam da sua existência e, principalmente, não sabiam que Regina tinha um filho além de Júlia. Gaguejou algumas vezes buscando o que dizer, mas foi silenciado por Regina tocando o seu braço.

— Ele é meu filho.

O apartamento era grande, com três quartos, duas salas, uma cozinha espaçosa, sala de jantar, escritório e um ambiente que James sugeriu ser transformado em uma brinquedoteca para a afilhada. O homem se certificou de que o apartamento já estivesse mobiliado, com os da antiga casa, quando Regina chegasse e certificou-se, também, de comprar uma cama nova, uma que Regina sempre cobiçou. Esse não havia sido um pedido feito pela morena, mas depois de cinco anos de amizade inseparável, ele a conhecia o suficiente para saber que, na cama em que dividia com a esposa, Regina passaria mais tempo chorando ou pensando do que descansando.

Um dos quartos tinha apenas caixas com a decoração, que ele não atreveu-se a distribuir pela casa, sabendo que Regina reprovaria e o faria mudar tudo de lugar. Não sabendo sobre Henry, nada estava preparado para ele, que ficaria, então, no quarto de Regina. Quando todos já estavam instalados, Henry e Júlia ficaram assistindo TV na sala enquanto Regina levou James para a cozinha para que pudessem conversar. Na cabeça da morena passavam várias possibilidades do que o amigo poderia pensar sobre ela e nenhuma era positiva.

— Café? - Regina ofereceu enquanto abria as portas da prateleira tentando encontrar o que seria preciso. James apenas negou com a cabeça e apontou para a cafeteira sobre o balcão, onde o café já estava pronto. - Oh… Obrigada. - Após abrir mais algumas prateleiras, Regina encontrou uma xícara e se serviu. - James, eu… - A morena parou de falar não tendo certeza de como deveria direcionar aquela conversa. - Eu não sei por onde começar.

— Talvez me dizendo porquê eu não sabia que você tem um filho? - O homem sugeriu tomando a morena pela mão e a guiando até a mesa.

— Porque eu também não sabia?! - Regina descansou a xícara no pires sobre a mesa e encarou as paredes do cômodo. Seu cérebro correu novamente para o momento em que foi obrigada a deixar Henry. - Aconteceu uma coisa anos atrás que me fez perder a memória.

— Um acidente? - James esticou o braço para tocar a amiga e afagar sua mão.

— Mais ou menos. Eu não quero falar sobre esse fato agora. - Regina tomou a xícara nas mãos novamente e sorveu o líquido quente. Apesar de ter consciência de que não poderia contar a verdade para seu amigo, tampouco aceitava mentir. Não conseguiria. - Acontece que ele me reencontrou há algumas semanas e eu recuperei essas memórias.

— Luna…

— Não. - Regina o cortou antes que qualquer pergunta envolvendo a esposa fosse formulada. Ela ainda sentia a culpa lhe abater com força quando pensava nisso. Sentia-se suja e não merecedora de todo o amor que elas compartilhavam. - Não vamos entrar nesse terreno.

— Tudo bem. - James repousou os cotovelos na mesa e utilizou as mãos para sustentar a cabeça enquanto processava o que ouvia. - Ele tem um pai ou uma mãe?

— Uma mãe. - Regina viu as expressões do homem endurecerem em sinal de ciúmes. Não um ciúme próprio, mas em nome de Luna. - Desfaça essa carranca.

— Onde ela está? - James coçou a barba rala e libertou um suspiro desconfiado. - Onde você estava?

— Eu estava perto, mas não quero falar sobre isso agora…

— Você não quer falar sobre muitas coisas hoje. - James a cortou e levantou-se da mesa, aproximando-se. - Regina, eu amo você, eu quase morri de preocupação e agora você chega aqui com um filho, essa história de perda de memória e simplesmente não quer falar sobre? - Ele segurou carinhosamente os braços de Regina e a puxou para cima, fazendo-a ficar de pé, emoldurou seu rosto com as mãos lisas e conectou os olhos castanhos nas orbes escuras da morena. - Como eu posso ajudar?

— Eu sei que o que vou pedir pode ser muito, mas…

— Nada que você me peça é muito. - Notando a incerteza no rosto da morena, ele a trouxe para um abraço e afagou suas costas com as palmas das mãos. - Então apenas me diga o que eu preciso fazer.

— Eu preciso que você cuide dos meus filhos.

 

***

 

A voz de Regina soou como um trovão fazendo com que todos olhassem assustados ao redor procurando pela fonte. Emma sentiu as pernas fraquejarem quando aquela rouquidão ecoou pela floresta. Em um ponto atrás do próprio exército, Regina surgiu, caminhando a passos largos até parar diante do rei invasor. O fogo que iluminava o ambiente fez sombras assustadoras na morena, tornando-a ainda mais intimidadora do que já havia sido um dia. Aquele momento durou poucos segundos, mas para Emma o tempo correu vagarosamente. Ela viu Regina passar por ela em câmera lenta. Em um gesto tolo, Emma coçou os olhos certificando-se de que não estava sendo enganada por eles.

— Não sabia que minha cidade havia se tornado em um centro turístico. - Regina desceu os olho pelo corpo do rei seguindo para cada um dos que estavam ao seu lado até encontrar seus olhos novamente. - A que devo a honra?

— Boa noite, majestade. - O homem reverenciou-a e plantou um sorriso falso nos lábios. - Vim apenas conhecer minha nova aquisição.

— Desculpe? - Regina abriu um sorriso igualmente falso.

— Vamos encerrar essa luta estúpida por aqui e fazer um acordo. - O rei aproximou-se um passo de Regina, invadindo seu espaço pessoal. - Me entregue todos os descendentes do seu falecido marido, incluindo a mocinha ali. – Olhou sobre os ombros para Snow, com escárnio estampado no rosto. - E a cidade, claro. E eu permito que todos os outros voltem vivos para a Floresta Encantada.

— Vossa majestade não está realmente falando sério, está? - Regina gargalhou como só Evil Queen faria e pode capturar o milésimo de segundo em que o homem a sua frente se encolheu. - É uma piada de péssimo gosto. - O rei apenas suspirou e colou os olhos nos de Regina desafiando-a. - Posso saber quais as suas razões?

— Justo! - Ele respondeu após ponderar por alguns segundos. - Me acompanhe.

Os soldados abriram caminho e ambos passaram por eles até chegarem a uma barraca que o pequeno senhor com as lonas havia construído, com alguns ajudantes, enquanto todos os outros mantinham os olhos grudados nos dois governantes. O mesmo senhor abriu a lona para que Regina entrasse sendo seguida pelo rei e o homem loiro que o acompanhava.

 

***

 

Quando Regina deixou a barraca, já era um novo dia e o sol esquentava sua pele coberta por um grosso casaco preto. Ela passou por todos não respondendo aos chamados de Emma ou Snow, que correram até ela. Regina só parou diante de Gordon e, após dar-lhe as recomendações necessárias, voltou a caminhar na direção da cidade sendo seguida por Snow, Emma e David.

— Você pretende nos contar o que aconteceu? - Emma puxou o braço de Regina fazendo-a parar.

— Na minha casa.

O caminho até a mansão foi feito em silêncio. Cada um pensando no que poderia ser aquela conversa, cada um projetando o pior cenário possível. Apesar disso, nenhum deles chegou perto do que motivava o ataque. Quando a porta da mansão fechou em suas costas, Snow e David passaram a bombardear Regina com perguntas desencontradas, as quais não fazia nenhum sentido para ela. Cansada, ela foi até a cozinha e encheu um copo de água gelada e voltou para a sala, sentando-se com o corpo pesado no sofá.

Enquanto o casal ainda falava incessantemente, os olhos de Regina encontraram os de Emma e ambas perderam-se no mar de emoções que cada uma sentia naquele reencontro. A loira sentiu os músculos das pernas latejarem de vontade de correr até a morena e tomá-la nos braços. Regina ofereceu um sorriso contido e despertou um outro tímido na loira, que funcionou também como um despertador que as trouxe de volta para o caos da realidade.

— Quando vocês quiserem saber o que aconteceu, por favor, sentem-se. - Regina resmungou farta de todas aquelas indagações que não os levariam a nada.

— Tudo bem. Nos fale. - David acalmou-se e se sentou no sofá de frente para a rainha, levando Snow com ele. Emma permaneceu de pé, encarando-a.

— Trata-se de vingança…

— O que ele quer vingar? - David interrompeu-a recebendo um olhar duro em resposta. Regina fechou os olhos acalmando-se, respirando profundamente.

— A vida de alguém.

Snow suspirou sôfrega, passou as mãos pelos cabelos ao passo em que seu rosto ganhava tons de vermelho, indicando a irritação que crescia em seu interior.

— Quem você matou, Regina?

— Não fui eu. - Regina deglutiu encarando a princesa. Ela umedeceu os lábios e libertou o ar dos pulmões. - Foi Leopold.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente, obrigada a quem continua acompanhando a fic. Cês são lindxs ♥

Comentários, críticas, ideias, amor, beijo, tudo é muito bem aceito pela autora aqui!



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