Katie Rowell - Estudante de Hogwarts escrita por Emiko


Capítulo 27
Capítulo 27 – Empenho


Notas iniciais do capítulo

Gui descobre o que Katie está estudando escondida e tenta ajudá-la. A castanha se empenha ainda mais no quadribol, será que a Grifinória vai ganhar a Taça de Quadribol neste ano(1986)?



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Katie ainda estava dormindo, e em seu sonho estava ela, Aislan e o Professor Snape, na sala dos professores, ocorrendo novamente aquele acidente que Aislan provocou no braço de seu professor de poções, porém, a menina conseguira ver além de um rasgo na manga longa de seu professor, uma marca estranha e negra, que lhe dava arrepios, quando estava para observar melhor o braço do mestre de poções, ela foi acordada por Rose, que viu o rosto assustado de sua amiga.

— O que aconteceu Katie?- Perguntou Rose vendo que sua amiga estava suando.

— N...nada.- Katie não podia dizer nada daquele sonho, pois ainda era confuso o que havia visto no braço esquerdo de seu professor.

— Tem certeza? Por que me parece que você teve um pesadelo, ou será um daqueles sonhos que prevem o futuro?

Não adiantava esconder, Rose conhecia bem Katie, sabia que algo estava errado com sua amiga, porém Katie não queria que a loira se preocupa-se a toa, tendo de inventar uma boa desculpa.

— Não precisa se preocupar Rose, foi só um pesadelo.- Disse a menina sorrindo e se levantando da cama.

—Tá...enquanto você se arruma eu vou te esperar lá na Sala Comunal.- Rose saiu do quarto, deixando Katie em seus pensamentos enquanto trocava de roupa.

Com o uniforme posto, a Grifinória desceu com sua amiga para o Salão Principal, onde já estavam Eliza,Gwen e Gui comendo o café da manhã, que como sempre estava delicioso. Depois disso os alunos foram para suas respectivas aulas.

De tarde, Katie foi para Biblioteca, quis continuar a ver sobre Oclumência e Legilimência, já que havia terminado de estudar poções com Vivian e seu treino de Quadribol iria acontecer mais tarde. Enquanto ela estava estudando, foi surpreendida por Guilherme, que estava sentado ao seu lado, a observando.

— Está se interessando sobre Defesa Contra as Artes das Trevas, Katie? - Perguntou o menino que agora encarava a capa do livro.

— Desde quando você estava aí? Só estava querendo saber sobre Feitiços não-verbais e mais algumas coisas. - Respondeu a castanha largando a atenção que tinha no livro.

— Acabei de chegar, e confesso, nunca te vi tão concentrada como agora.

— É que estou testando uma coisa.

— Posso saber o que é?

A menina encarou seu amigo, sabia que já não podia mais esconder sobre o que estava estudando, dando um longo suspiro e se convencendo que Gui poderia ser de grande ajuda.

— Pode, você já ouviu falar de Oclumência ou Legilimência?

— O que é isso? - Perguntou o menino com uma expressão de dúvida.

— Ambas possuem capacidades mágicas para mexer com a mente, sendo que a Oclumência faz com que você possa ocultar seus pensamentos e sentimentos, já a Legilimência faz o contrário, ela permite você a extrair os pensamentos e sentimentos.

— Nossa, mas por que você tá vendo isso? Deve ser uma magia muito complicada... nem sabia que existia.

— É uma magia complicada, por isso que este livro está na sessão reservada, mas depois que vocês falaram que eu usei um feitiço não verbal, fiquei curiosa para saber mais sobre isto, e achei ele. E vi que não falava somente feitiços não verbais, despertando mais a minha curiosidade, além de me fazer perceber uma coisa.

— O quê?

— Você nunca percebeu, ou desconfiou, como o Professor Snape consegue saber o que passa em nossas cabeças, ou até mesmo saber quando falamos a verdade ou se estamos mentindo.

O menino ficou sem reação, estava pensativo, e então quando encarou Katie a respondeu:

— Verdade Katie, você é brilhante! Mas, você quer aprender a fazer isso também?

— Olha, eu acho que sozinha eu não aprenderia nada, mas você seria de grande ajuda, pois não gosto muito da ideia do Professor Snape ser um Legilimente e... ver os meus pensamentos.

— Concordo com você, mas, até mesmo eu sei que não será nada fácil.

— Quer dizer que você não vai querer aprender como faz isso Gui?

— Não falei isso, só acho que não será fácil...mas você me conhece, gosto de um bom desafio. - Disse o menino estendendo a mão para sua amiga, que a apertou como um sinal de “sociedade” entre eles - Agora me dê esse livro, vou estudar mais sobre o assunto enquanto você descansa, ainda tem o treino e amanhã também…

— É o jogo de Quadribol! - Gritou a menina tendo a atenção chamada de Madame Pince, a bibliotecária. - A gente se fala depois Gui - Sussurrou a menina saindo correndo da biblioteca e indo para seu dormitório descansar e depois seguiu para o vestiário da Grifinória no Campo de Quadribol.

A castanha foi a primeira a chegar no treino, surpreendendo os outros integrantes do time, até sua prima, que estava animada. No treino, os jogadores tiveram de ensaiar suas manobras e também esquemas táticos, não queriam perder a chance que lhes foi dada, além de também poderem ganhar a taça das casas e de Quadribol. Acabado o treino, todos foram jantar, e Katie se sentou do lado de Gui que lhe falou sobre os avanços sobre sua pesquisa, despertando a curiosidade de Rose.

— O que você dois estão papeando?

— Nada de mais Rose, estamos falando sobre Defesa Contra as Artes das Trevas, quer participar? - Perguntou Katie que recebeu uma careta de Rose.

— Não eu passo ... não quero ficar igual um velho andando pelos lados com uma grande capa preta e com o cabelo seboso. - Disse a menina fazendo seus amigos rirem.

— Poderia repetir isso, Senhorita Mbore.- Disse alguém com voz calma atrás da menina a assustando e a deixando atônita.

— E...p...perdão - Guaguejava a menina que se virou porém não encarou o rosto, só olhou para o chão, porém não via nenhuma capa preta se arrastando no chão, fazendo com que ela encarasse o rosto da pessoa, que era ninguém mais ninguém menos que Carlinhos, o irmão de Guilherme que estava ouvindo a conversa dos três - Ora seu … pestinha! - Disse a menina pegando a orelha deste. - Vou te ensinar a parar de ouvir a conversa dos outros e assustar uma jovem indefesa.

Na mesma hora, o menino tentava sair de perto de Rose, somente conseguindo com a ajuda de seu irmão, que o mandou se sentar.

— Ora Rose, você também estava ouvindo a nossa conversa e depois falou mal de um professor, o que Carlinhos fez foi nada.

— É, e você não é nenhuma jovem indefesa. - Disse Katie recebendo uma encarada feia de sua amiga.- E não adianta fazer essa cara pra mim, sua dramática.

— Ah, continuem a conversar e me deixem em paz.- Disse a menina que virou o rosto para encarar Carlinhos. - E se me assustar de novo, irei te mostrar o que a Senhorita Mbore aqui é capaz de fazer.

Dito isso, os três começaram a rir, pois Carlinhos havia feito uma cara amedrontada e abaixado a cabeça.

Acabado o jantar, os alunos foram para o seus dormitórios, Katie desta vez não pode ir na biblioteca, porém Gui foi para lá no seu lugar.

No outro dia, ao acordar a menina Grifinória foi correndo se arrumar e ir para a Sala Comunal, queria saber os avanços de Gui, porém este não estava tão animado, tinha a mesma expressão de desanimo de Rose que também estava lá.

— O que foi pessoal, viram o bicho-papão?- Perguntou a menina para ver se animava seus amigos.

— Antes fosse isso, Katie.- Disse Gui ainda desanimado.

— Ah, mas ele é quase um.- Respondeu Rose dando um sorriso amarelo.

— Como assim?- Perguntou Katie confusa.

— É que o nosso amigo aqui, - Dizia Rose apontando para Gui - foi pego fora da cama ontem pelo Snape, diga-se de passagem que é quase um bicho-papão, e colocou o Gui para ir na detenção junto comigo.

Ouvido isso, Katie ficou incrédula, pensava que seu amigo tinha autorização de professora McGonagall, porém via que estava errada, continuando encarar seus amigos.

— Então...vocês vão ficar lá até…

— Até na hora do almoço - Disse Gui evitando de encarar suas amigas - Foi mal Katie, não vai dar pra ver o jogo.

— Está tudo bem…. boa sorte pra vocês.- Disse a menina abraçando seus amigos e se despedindo.

— Até a hora do almoço.- Disseram os dois saindo da Sala Comunal e descendo as escadas para as masmorras.

Depois de ver seus amigos irem embora, a menina seguiu seu caminho para o campo de Quadribol, estava determinada de jogar o melhor que pudesse e honrar a Grifinória.

E assim fez, o jogo foi caracterizado como o mais emocionante do ano, Katie demonstrou o quanto melhorou e além disso, pode ver o sorriso de Professora Minerva quando ela a agradeceu pelo esforço, pois mesmo a Grifinória ter ganhado, não conseguiu passar a pontuação da Sonserina na competição de Quadribol.

— Não tenho palavras para demonstrar o quanto eu estou agradecida alunos. - Disse Minerva aos jogadores da Grifinória.- Estão de parabéns pelo jogo, e você Katie,- Minerva foi na direção da castanha, lhe dando um abraço - obrigada pelo empenho, mesmo depois de tudo, você se esforçou pelo time.

— N...não foi nada, Professora.

—Ah Katie, para de ser modesta! - Falou Eliza enquanto observava as duas. - A Tia Minerva está com toda razão, você arrasou.- Dito isso, os outros jogadores concordaram e bateram palmas, fazendo com que a castanha ficasse envergonhada.

— Mas isso não ia ser possível graças a ... Tia Minerva.- Disse Katie abraçando novamente a professora, que derramou algumas lágrimas e depois sussurrou para ela”Estou lhe devendo muito menina, estarei sempre aqui para te ajudar”. A menina Grifinória sabia o que isso significava, se lembrou do dia que chegou na sala de Minerva, que estava os prantos por causa da morte de seu marido, e nisso lhe jurou que iria lhe ajudar a não ficar mais triste, aceitando fazer parte da equipe de Quadribol.


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Notas finais do capítulo

Gostou, deixe seu comentário e demonstre o que achou. 
Espere para o próximo capítulo...
OBS: O quarto ano de Katie já está acabando!



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