Jovem Tom Riddle escrita por Milahr


Capítulo 11
Cautela. Segredo. Confissão.


Notas iniciais do capítulo

Prestem atenção na Kim, ela vai ser importante.

Eu sei que já disse isso, mas quero muito agradecer os comentários de vocês, vocês são umas lindas. ❤



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Dois meses haviam se passado desde o baile, e Lorena e Tom nunca haviam comentado sobre a noite do baile. O namoro dos dois era tranquilo, as garotas já tinham se acostumado a ver os dois juntos e por isso haviam deixado Lorena em paz. Durante as patrulhas noturnas nos corredores, tarefa dos monitores, Tom fazia acompanhado de Helena Ravenclaw, fantasma da Corvinal, mas após a ronda, sempre dava um jeito de encontrar Lorena por alguns instantes. Ele não queria admitir e torturava os amigos que duvidavam quando ele dizia não sentir nada, mas Tom estava adorando ter Lorena em sua vida, tanto que quase desistiu de fazer mais horcruxes desde o diário e por pouco não mata o pai e os avós Porque pensou em Lorena na hora. Mas já estava feito e agora Tom andava com o anel de Morfino Gaunt no dedo, um anel espetacularmente lindo que Lorena adorava, o que só o fazia usá-lo  mais na presença da garota.

 

Lorena estava parada conversando com as amigas quando sentiu alguém agarrá-la pela cintura e dar um beijo em seu rosto. Juliene e Kim (nova amiga inseparável) riram ao ver Lorena ficar pálida de susto.

 

— Você ainda vai me matar, Tom. – disse tentando se recompor.

 

— Devia matar suas amigas que sempre me deixam fazer isso. Como estão, senhoritas? – perguntou Tom educadamente.

 

— Bem... acabei de lembrar que esqueci um livro no dormitório, pega comigo, Kim? – disse Juliene sorrindo para o casal.

 

— Vamos sim, Juli, acho que esqueci algo também. – respondeu Kim e os três riram.

 

Tom continuou a abraçar Lorena enquanto esperava as meninas se afastarem, dizendo logo em seguida:

 

— Tenho uma surpresa! Espero que você não se importe em matar esse tempo de poções... – disse Tom se virando pra Lorena.

 

— Eu até me importo, mas sempre vou escolher você. – ela ficou na ponta dos pés e deu um selinho nele.

 

Deram as mãos e Tom foi levando-a em direção a um local muito bonito, cheio de árvores, em frente ao lago, onde elegeram ser o cantinho deles. 

Chegando lá, Tom conjurou uma toalha no chão, algumas almofadas e começou a abrir a mochila para tirar um pouco de comida que havia roubado da cozinha.

 

— Um piqueque – explicou – acho que vai ser bom comermos algo enquanto eu te conto algo sobre mim que você ainda não sabe.

 

— Riddle e seus segredos... tão misterioso e tão instigante... - disse pensativa.

 

Ele sorriu. Tinha surrupiado alguns bolinhos, biscoitos e uma garrafa com suco de abóbora. Ele serviu um copo pra cada um, então olhou sério pra Lorena.

 

— Nunca menti sobre o que gostaria de fazer após deixar Hogwarts. Quero lecionar aqui e sei que deixarão porque eu sou o aluno mais brilhante que Hogwarts já teve. Mas este meu desejo é só uma ponte para o que eu realmente anseio. Você arrisca dizer o que é?

 

— Não faço ideia...

 

— Acho que o mundo bruxo precisa de uma... digamos, direção. E para isso, alguém precisa dirigi-lo. Tenho cada passo traçado em minha cabeça e já comecei a minha busca por essa realização e tenho tido progresso. Estou lhe contando tudo isso porque confio em você.

 

Ela assentiu, tinha medo do que poderia vir a seguir.

 

— Lembro-me do dia que me pegou com o livro “Artes Tenebrosas” quando foi ao meu quarto na semana passada e eu nunca expliquei como aquele livro foi parar lá, já que Dumbledore nunca permitiria um livro desses na escola, o que acho uma tolice, mas a verdade é que tenho grande fascínio pelas artes das trevas. Não precisa se assustar, é um interesse... didático. Gosto do que não pode ser explicado e dos limites que a magia negra supera quando ss revela. – ele continuava a explicar.

 

— Por que está me contando tudo isso? – perguntou Lorena já ficando pálida.

 

— Porque quero confiar em você, quero que saiba o que faço quando sumo. Quero lhe preparar para o que quero lhe mostrar. – continuou o rapaz sério – gosto de você de verdade, Lorena, mais do que eu esperava, mais do que procuro admitir pra mim mesmo e muito mais do que me permitiria gostar. Meus amigos me criticam por isso, mas eu silencio todos. Quero que confie em mim e quero que faça parte dos meus planos.

 

— Você está me assustando...

 

— Não quero que fique assustada, por isso quero te mostrar tudo...

 

— Tom... – ela interrompeu – como saiu do meu quarto aquele dia na noite do baile? Você pulou de mais de 10 metros de altura e não sofreu nenhum arranhão, e parecia muito seguro do que estava fazendo.

 

— Ah, aquilo? Sei voar sem vassouras. Posso te ensinar se quiser, aliás posso te ensinar muitas coisas se me permitir. Aposto que vai querer quando vir o que eu sei fazer.

 

— Tem a ver com a arte das trevas?

 

— Sim.

 

— Tom, eu... – ela estava assustada demais pra qualquer coisa... – por que?

 

— Quando eu te mostrar você vai entender.

 

— Aqueles nascidos trouxas... aquelas coisas estranhas que acontecem... você tem algo a ver? Sei que seus amigos não gostam de gente como eu. Tenho medo deles...

— Uma coisa de cada vez, meu anjo. Meus amigos só fazem o que eu quero e para quem eu quero e eles nunca fariam mal a você. Eu mato quem se atrever a lhe encostar a mão, Lorena... – ele segurou as mãos dela que agora tremiam – você confia em mim? Promete não contar nada disso a ninguém? Porque se contar...

 

— Confio, Tom - ela o interrompeu - ...mas estou ficando assustada... mas eu confio e prometo que não contarei a ninguém. Eu te amo tanto...

 

— Não tem nada a temer. – ele beijou a mão dela, mas não disse que também a amava, aliás ele nunca havia dito isso – por hoje é só, vamos mudar de assunto. A próxima abordagem será prática.

 

Mudaram de assunto, tiveram um piquenique tranquilo e uma tarde agradável, mas Lorena não conseguiu esquecer o assunto, e pela primeira vez se sentiu desconfortável na presença dele, porém, apesar do medo e do desconforto, tinha vontade de descobrir um pouco mais sobre o que namorado dizia.


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