Casa Santillana 

Augusto entra na casa e coloca sua maleta em uma poltrona,chama por Sônia e a vê descendo as escadas.

—Aih meu amor!Chegou mais cedo.(Sônia o recepciona com um beijo)

—Sim!Onde está a Maria?Quero falar com ela agora mesmo.(um pouco agitado)

—Você não vai discutir com ela vai?(Sônia)

—O que que é isso agora ah?Eu sei oque eu fasso.Agora vai chamar ela e nao me atrasa.

—Tudo bem,vou chamar ela,mais Augusto!Veja as palavras com que vai usar tudo bem assim.(se retirando da sala).

Sônia entra no quarto de Maria,enquanto ela estava guardando alguns objetos.

—O que foi mamãe?(Maria sente uma preocupação em Soni)

—Vamos descer filha.Seu pai está chamando.(Sônia estava tensa e sua voz demonstrava isso)

Maria se levanta da poltrona e diz que vai ver o que ele quer.

As duas descem juntas,enquanto Augusto espera Maria na sala.

Sônia,os deixa a sós.Maria como não tinha uma boa relaçao com seu pai,nunca sabia como chegar para conversar,também ela não sabia do que se tratava essa conversa,mais ela imaginava.

Desde quando Maria era um bebê,Augusto a rejeitou.

Ele estava certo de que teria um filho homem,para ser o seu sucessor nas empresas.Para ele Maria não correspondia em nenhuma dessas expectativas.

Mais Maria não se deixava romper,ela era determinada,forte,não tinha medo de dizer e fazer nada.

Maria tinha força o suficiente para não deixar que seu pai a controlasse como um boneco.

—O que o senhor quer falar comigo papai?(Maria ficou no mesmo lugar)

—sente_se!Quero falar umas coisas com você.

—Prefiro ficar de pé!(Maria respondeu)

—Como quiser!(se sentando)Como sua mãe já deve ter te contado,Arthur Piamonte vai vir aqui hoje jantar conosco.

—Sim,eu já soube!(Maria o interrompe)papai eu quero deixar claro que...

—Eu não terminei de falar Maria.Pesso que não me interrompe.(diz Augusto)Eu quero,quero não!Eu exijo que você compareça a esse jantar e que trate de se comportar bem com ele.

—O que o senhor quer dizer com isso?Que eu me atire nos pés dele?Que eu deixe de lado meus princípios e...e.. saia correndo feito essas mulheres que ele tá acostumado?Não papai!Eu sinto muito por você,mais eu não vou ser seu objeto de compra e venda!Não vou.(Maria se altera na voz)

—Você perdeu o juízo?(se levantando furioso)Como se atreve me dirigir a palavra dessa maneira!Olha aqui mocinha!Não vou permitir isso ouviu?

—Desculpa!Não foi minha intenção falar assim!Mais é que papai...

—É que nada!Acontece que tudo isso é por culpa da sua mae!Sempre te deu liberdade demais!Deixa você fazer tudo o que quer!Mais Maria,não é assim que a banda toca!Você vai ficar nesse jantar,vai tratar o Arthur bem porque eu,escuta bem Maria!Euu estou te ordenando!Agora saia daqui,não quero continuar escutando sua voz!Anda saia!

Maria olha para seu pai e sem dizer nenhuma palavra se retira da sala.

Ela vai correndo para seu quarto e não suporta tanto desprezo,se derrete em lágrimas.

Sônia vai para consolar sua filha.

Maria entra no quarto em prantos,sua mae chega e a abraça forte,as únicas palavras de Maria naquele momento foi:

"O que eu Fiz?O que eu fiz para ele me odiar tanto?".

  ~>  Mansão Piamonte<~

Arthur estava em seu escritório,admirando uma foto de jornal em que estava Maria Santillana.

Ele estava na compahia de sua empregada,a mais confiável,que conviveu com ele todos esses anos e que ele lhe contava varias coisas,incluindo seu amor por Maria.A empregada se chamava Constância.

—Senhor aqui está o seu café!(lhe passando a xícara)

—Obrigado Constância!É hoje!É hoje que eu vou conquistar a minha amada.(Arthur estava com os pensamentos fixos na foto)

—Senhor!Acha mesmo que a Senhorita Maria vai cair em seus pés?(Constância)

—Sei que ela é difícil de domar,mais é isso que mais me atrai nela,o seu jeito espontâneo de ser,sua beleza incomparável.(Arthur)

—Senhor!O senhor não divia se humilhar assim por uma mulher que só te esnoba!Com tantas mulheres nesse mundo,que caem aos seus pés,o senhor prefere justo a uma que não gosta do senhor!O senhor sabe que falo isso pro sei bem não sabe?(Constância)

—Eu sei Constância!Eu sei!Eu posso ter todas as mulheres que quiser,mais nenhuma delas!Nenhuma delas é digna de ser minha esposa,esse título cabe a uma pessoa só,esaa pessoa é Maria Santillana,que em breve se tornará a Senhora Piamonte.(sorrindo e olhando para a foto de Maria).

Arthur pediu para Constância pegar o seu melhor terno,sua melhor roupa,pois a ocasião merecia,ele tinha que impressionar Maria.

Anoiteceu.Beto e Augusto estava na sala de start.

Sônia ajudava Maria a se vestir.

Maria não queria,mais depois da discussão que teve com seu pai,ela não tinha ânimo para mais discussões.

—Pronto filha!Você está deslumbrante!Aih filha você é tão linda.(Sônia segura as mãos de Maria)

—Só quero que essa noite passe rápido,pra mim poder tirar esse disfarce ridículo.(Maria se olhava no espelho)

Sônia se aproximou e cariciou o rosto de sua filha dizendo:

—Faça isso filha!Faça isso por mim!Você pormete?(Sônia)

—Aih mamãe tudo bem!Eu vou me sacrificar essa noite somente por que a Senhora está me pedindo.

As duas se abraçam,Sônia diz que a ama mais que tudo nesse mundo.

E em seguida Sônia diz que é melhor ela descer,Maria diz que vai esperar mais um pouco alí.

Sônia desce para a sala de start.

Ela comprimenta Beto com um aperto de mão.

—Beto,que prazer tê_lo aqui!Fique a vontade!(Sônia)

—Obrigada Sônia!Você está deslumbrante está noite!(Beto)

—Huum!Obrigada!(sorrindo e indo em direçao a seu marido)

—Porque Maria ainda não desceu?(Augusto)

—Ela preferiu esperar mais um pouco Augusto!Não se preocupe,ela vai descer.(Sônia)

A Campainha toca,e a empregada Nana vai abrir a porta,Beto,Augusto e Sônia se levantam para decepcionar o convidado.

Arthur entra e é recebido por Augusto com um aberto de mão e um abraço.

—Arthur!(sorrindo)seja muito bem vindo em minha casa!Vamos entrando!Fique a vontade.(Augusto)

—Descupem a demora!Sônia Santillana!Sua beleza é radiante,como vai?(beijando a mão de Sônia).

—Vou muito bem!Obrigada Arthur!Você é muito gentil.(sorrindo)

—Beto!(Arthur comprimentando Beto)

Augusto o chama para sentar e lhe oferece um uísque.

Todos eles começaram a conversar.

—Bom e onde está a anfitriã da noite?(Arthur perguntou)

—Não se preocupe Arthur,ela já deve descer.(Augusto respondeu)Sônia mru amor!(com a voz calma)

—Sim Augusto!(disse Sônia)

—Vá chamar Maria,pessa que ela desca imediatamente!(Augusto)

Beto olha para as escadas e diz:

—Acho que não será necessário ir chamá_la!(Beto olhava cima)

De repente todos olham para a escada,todos admiravam Maria.

Arthur colocou os olhos em Maria e não os retirou mais.Qualquer homem se renderia aos seus pés.

Maria descia as escadas,extremamente linda.

Com seu vestido vermelho,que.combinava perfeitamente com seus cabelos negros que radiava e dava mais destaque á seus olhos verdes.

Arthur ficou impressionado,nunca tinha visto Maria assim.Estava mais bela do que nunca.

Enquanto ela descia,Arthur caminhava há seu encontro.Ele pegou em sua mão e a beijou a elogiando por sua beleza.

—Nessa terra,não há outra mulher mais linda como você.Você é única Maria!(Arthur)

—Obrigada!(tentando disfarçar os olhares)

—Bom!Acho que estamos todos aqui né!Vamos pra mesa?(Sônia)

—Sim meu amor vamos!(Augusto)

—Maria!Posso te acompanhar?(Arthur)

—Claro que sim Arthur!(Maria)