Um Anjo Em Minha Vida - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 6
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Mil desculpas pela demora!

Nesse capítulo focaremos um pouquinho na amizade Jori, ok?

Espero que gostem!!!

Boa leitura!!!

Ps: Bea, aí está o flashback que você me pediu, espero que curta.



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P.O.V Da Jade

Tori foi para cozinha preparar o almoço, enquanto eu subi para o seu quarto e vasculhei a gaveta aonde tinha algumas mudas de roupas minhas, roupas que eu deixei lá nas vezes que fui dormir na casa dela. Peguei uma blusa roxa com mangas, uma saia preta rodada de cintura alta, uma meia-calça preta, uma lingerie e peguei emprestado suas botas de saltos medianos, cano curto.

Peguei uma toalha limpa no armário do banheiro, me despi e entrei no box. Fechei os olhos apreciando a água morna que escorria por meu corpo, relaxando meus músculos. Abri os olhos e peguei um frasco de sabonete líquido do suporte, com uma mistura aromática de morango com óleo de rosas.

Típico da Vega.

Comecei a me ensaboar lentamente, sentindo meu corpo esquentar com a temperatura da água. A pele ficando sensível ao toque, o líquido perfumado fazendo espuma, minhas mãos deslizando com suavidade...

Então, peguei-me pensando nele.

Aqueles olhos enegrecidos, a pele morena, seu inebriante cheiro de brisa do mar, os cabelos macios. Nas suas mãos fortes, seus toques, seus beijos. Sua ereção roçando em mim. Oh, como aquilo tudo era excitante.

Expulsei tais pensamentos, ofeguei e cessei os movimentos. Só então percebi que eu estava me tocando pensando nele, meu coração estava disparado, e o pulsar entre minhas pernas continuava, deslizei dois dedos ali novamente, sentindo a umidade e meu clitóris que estava  inchado...

Droga! Isso nunca havia acontecido antes, jamais fantasiei tal coisa, ou me toquei pensando em alguém.

Por quê logo ele? Não posso negar, esse cara é bonito, misterioso e muito sexy. Fodidamente sexy e eu estou o desejando, sim, e isso é loucura.

Terminei meu banho, saí do box e me enrolei na toalha. Parei em frente à pia, fitei o meu reflexo no espelho. Havia um leve rubor nas minhas bochechas, meus lábios estavam avermelhados. Talvez eu tenha os mordidos, sequer notei no momento em que aconteceu.

Sobressaltei vendo algo aparecer atrás de mim, uma pessoa. Vi um rosto sem traços através do reflexo, o espelho embaçou e senti meu corpo arrepiar por inteiro.

Aquilo foi tão rápido, a imagem surgiu e sumiu num piscar de olho. Olhei pra trás rapidamente, e me vi sozinha ali. Devia estar ficando louca, não era real. Foi apenas uma alucinação.

Voltei a fitar meu reflexo, o espelho não estava mais embaçado. Que estranho. Balancei a cabeça, incrédula e sussurrei para mim mesma.

— Será que estou ficando louca?

Suspirei e ri sozinha, segurando a borda da pia. Que viagem, hein? Só poderia ser o sono ou o cansaço, eu sequer havia conseguido pregar os olhos.

Passei a noite, inquieta, pensando no Jonas. Aquela ligação foi real, certo? Sim, eu ouvia a voz dele, não ouvi? Era real. Meu irmão realmente havia me ligado.

De repente, paralisei, vendo o espelho ficando embaçado de novo. Letras começaram a se formar ali lentamente, formando uma única palavra.

"Cuidado!"

O espelho rachou e eu recuei um tanto assustada, encarando o espelho trincado.

Ouvi uma voz rouca, num tom seco, porém, sussurrada e nítida que me causou calafrios.

— Cuidado! - Me fez sobressaltar novamente.

Praticamente me joguei contra a porta do banheiro, com o grito preso na garganta, abrindo-a o mais rápido que pude e saí dali, acabei me chocando contra a Tori, nós duas gritamos assustadas.

Quase fomos ao chão, mas não sei como ela conseguiu me segurar, e nos manter firme no lugar.

— Que susto! - Tori ofegou, me soltando devagar.

Cambaleei trêmula, e olhei para todos os lados, desnorteada.

— Você está pálida! - Exclamou. - O que aconteceu? - Se aproximou, ficando preocupada.

— Alguma coisa me assombrou no banheiro. - Falei depressa. - Eu vi através do espelho, também ouvi um sussurro e... - Travei, pondo as mãos na cabeça. - Deixou um alerta no espelho, em seguida seu espelho rachou, vai lá ver. - Avisei.

— Quê? Não tem graça, amiga. Você sabe que sou medrosa e tá querendo me assustar. Não vou cair nessa. Háah! - Sorriu, vitoriosa.

— Vem cá, veja você mesma. - A puxei, e a levei para o banheiro, fazendo-a parar na frente do espelho e apontei para o mesmo.

— Sacanagem! - Exclamou. - Olha o que você fez, embaçou todo o meu espelho. - Me olhou, emburrada.

— Mas... - Olhei para o espelho, e estava intacto, sem nenhuma rachadura.

Impossível. Eu o vi trincando, após aquele alerta aparecer.

— Tori, acredita em mim, eu vi no reflexo, apareceu um fantasma ou sei lá o quê atrás de mim, e aquela coisa falou comigo. Juro que estou falando sério, e...

— Ah, Jay, você só pode estar ficando paranóica. Avisei que era pra você parar de assistir aqueles filmes e séries de terror. Essas coisas nem existem. Agora trata de ir se secar, colocar uma roupa e depois desça para almoçarmos, ok? - Sugeriu.

— Porra, Vega, por quê é tão difícil acreditar em mim? - Me indignei.

— Porque isso tudo é um absurdo, amiga. - Falou ainda calma.

— Uhghh! Que seja. Agora sai, quero me trocar! - Comecei a empurrá-la para fora do quarto.

— Até parece que eu nunca te vi nua. - Cantarolou, me deixando um pouco constrangida.

— Será que você nunca vai esquecer aquela noite? - Choraminguei e aquilo não era da minha índole.

— Por quê eu deveria esquecer? Se aquilo foi maravilhoso... - Fechei a porta na cara dela e me encostei na mesma, fechei os olhos e tive um flash de uma boa lembrança .

— Ah, Tori. - Seu nome escapou como um gemido.

[...]

— Rosbife, arroz com ervilha e batatas fritas para a minha marrentinha preferida! - Avisou toda animada me servindo.

— Ugh. Odeio ervilhas. - Fiz cara de nojo e ela riu.

— Mas eu amo. Quer suco ou refrigerante? - Perguntou.

— Quero café. - Respondi.

— Eca, tomar café no almoço é "super eca". Vou pegar a jarra de suco. Sei que você gosta de suco de pêssego! - Sorriu se encaminhando para a geladeira.

— Tanto faz... - Comecei a cortar o meu bifinho suculento. - E o André? Me fala aí, como vocês estão? - Perguntei por perguntar.

— Meu Chocolatinho está bem. Ele conseguiu um aumento e nós vamos montar uma lojinha, venderemos CD's, fones de ouvido e HQ's. Estamos felizes porque finalmente teremos nosso próprio negócio, sabe? E eu vou pedir demissão, não aguento mais trabalhar naquela gravadora sendo assistente do Connor. Aquele homem está cada vez mais insuportável, acredita? - Tagarelou.

— Sim, acredito. Fico feliz por vocês. E o André? Ainda vai continuar trabalhando como DJ? - Indaguei.

— Se dependesse de mim, ele nunca mais trabalharia como DJ. É muito assédio e você sabe que sou ciumenta, certo? Semana passada teve uma garota que jogou uma calcinha nele. Uma calcinha pink fio dental nojenta, aquilo me deu tanta raiva! - Falou me fazendo rir.

— E o que você fez? - Perguntei, curiosa.

— Segui seu conselho. Parti pra cima, quebrei duas unhas, mas a garota saiu toda ferrada. - Riu me arrancando outra risada.

— É isso aí, estou orgulhosa! - Peguei o copo de suco.

— Pois é, então, trabalhando muito? - Perguntou mudando de assunto.

— Mais ou menos. Às vezes é um saco, ensinar Ballet para garotinhas de 8 anos não é fácil. Em compensação, o salário é bom e eu gosto do que faço. Quando estou no stúdio dançando me sinto relaxada, é uma como uma terapia, me faz bem...

— Mas o seu dom é outro, amiga. Você sabe tocar piano, violão, guitarra e sua voz é linda. - Me interrompeu.

— Eu não canto ou toco desde... - Mordi o lábio, travando.

— Desde o dia em que seu irmão sumiu? - Ela tocou na minha mão direita e eu assenti.

— Tori, preciso te contar uma coisa, tenho que desabafar... - Ela entrelaçou nossos dedos e eu prossegui. - O Jonas me ligou ontem à noite! - Contei.

Ela arregalou os olhos e apertou meus dedos, assenti segurando as lágrimas.

— Sim. Meu irmão está vivo. - Falei emocionada.

— Sei que é doloroso e difícil, Jay, e você nunca quis aceitar. Já se passaram anos, e os policiais pegaram alguns depoimentos das testemunhas. Sobre os caras encapuzados que invadiram o Fliperama do Bob, sobre o pandemônio que aconteceu naquela noite, e todas aquelas pessoas que morreram, e as que foram raptadas e encontradas semanas depois boiando nas margens daquele lago...

— O Jonas não morreu! - Me levantei irritada, batendo na mesa. - Eram só restos mortais, nenhum cadáver encontrado foi comprovado como sendo do meu irmão. Sei que ele está vivo. Recebi uma ligação dele ontem à noite, o Jonas está escondido em algum lugar, sendo... Caçado por alguém ou por alguma coisa. - Garanti e ela ficou assustada.

Tori se levantou sem dizer nada, retirou a louça que ela havia sujado e levou para a pia.

— O Aladim estava comigo quando atendi e falei com o Jonas. Se não acredita, pergunte a ele. - Falei antes de me retirar da cozinha.

Fui para o pequeno quarto de hóspede e me tranquei ali, e me joguei na cama. Mordi o travesseiro e soquei o colchão, frustrada.

— Me desculpa, mas tenta entender, isso tudo é tão complicado, Jay. Seu irmão também era importante pra mim, também era meu amigo... - Disse com a voz embargada, no outro lado da porta.

— Vai embora, me deixa em paz. - Pedi, lágrimas banhavam meu rosto, toda vez que falávamos nele, nós duas ficávamos tão emotivas.

Fechei os olhos e busquei uma das últimas lembranças que tive com meu irmão.

Flashback on:

— Ei, cuidado para não desafinar o meu violão. - Avisei, observando-o deslizar a palheta pelas cordas.

— Ah, qual é? Já esqueceu que fui eu que te ensinei a tocar guitarra? - Me olhou sorrindo debochado.

Lá estava ele no meu quarto, todo relaxado sentado na minha cama. Na época, o Jonas estava prestes a completar 16 anos. Ele estava usando seu amado gorro roxo-violeta e sua adorada camiseta preta surrada, com uma estampa nas costas, era um belo par de asas brancas.

Asas de anjo.

— Quando você e seus amigos vão parar de tocar na nossa garagem? - Perguntei, escondendo a surpresa que eu tinha para ele.

— Não sei, talvez um dia a gente consiga agendar um show no Metal's Trash. O Blake até tentou falar com o dono de lá, mas o cara não quis nos dar uma chance. - Falou, desanimado.

— É, mas adivinha quêm negociou com o filho do dono do Metal's e conseguiu agendar um show pra vocês na próxima sexta? - Sorri travessa e ele deu um pulo, levantando da cama.

— Fala sério, não brinca. - Me encarou, embasbacado.

— Sim, eu consegui. E quero que dediquem a melhor música para mim, ok? - Abri os braços e ele partiu pra cima de mim, quase me derrubando.

— Porra! Tenho a irmã mais foda do mundo. Valeu mesmo, maninha! - Me apertou no abraço, tirando-me do chão.

— Cara, você está malhando? Agora pode me botar no chão e afrouxar o aperto? - Dei tapinhas em suas costas.

— Foi mal, me empolguei. - Riu me deixando no chão. - Peraí, qual foi a negociação com o cara lá? - Cruzou os braços, me olhando sério, se preparando para dar uma de irmão caçula chato e ciumento.

— O cara é um babaca e tem uma quedinha por mim. Permiti que ele beijasse meu pé, cheirasse meu cabelo e ainda fiz ele pagar três cafés pra mim. - Contei.

— Aí, tu é foda mesmo. - Riu. - Você vai estar lá para nos ver tocar? - Perguntou.

— Claro, jamais perderia o seu primeiro show, pirralho. - Garanti.

— Também vai levar a Tori? - Perguntou todo animadinho.

— Com certeza. - Confirmei.

— Beleza. Tenho um presentinho para cada uma, quero que usem sexta. - Avisou, mas não falou o que eram os tais presentes.

— Tudo bem. - Assenti.

— Te amo, maninha. - Me abraçou novamente, pegando-me de surpresa.

— Também te amo, Jon. - Sorri, acariciando suas costas.

Flashback off:

Sorri tocando minha correntinha prateada, o pingente era uma guitarra e a Tori ganhou uma correntinha dourada com um pingente de microfone.

Me levantei e fui abrir a porta, Tori sempre foi muito persistente e não iria embora dali sem falar comigo.

— Sinto muito. - Disse baixinho, me olhando triste. - Não gosto de ver você chateada comigo. - Falou entrando no quarto.

— Também não. - Confessei. - Você é uma amiga especial, não sei o que eu faria sem você. - Nos sentamos na cama, uma de frente para a outra. - Você apareceu na minha vinda num dos momentos mais complicados, quando eu estava sem rumo, e você me salvou. Se não fosse por você, eu não estaria aqui agora, não sei o que seria de mim. - Desabafei.

— Nunca me arrependi de ter parado o carro àquela noite, te vi ali naquele bairro obscuro, e você parecia tão assustada, tão frágil e eu decidi lhe oferecer ajuda, perguntar se você estava bem. - Disse relembrando.

— E eu estava mesmo disposta a entrar pra aquela vida "fácil", só estava aguardando qualquer homem parar o carro ao meu lado, abaixar o vidro e me perguntar quanto custava o serviço... Eu só era uma garota desesperada, destruída por dentro, sem dinheiro. Minha mãe havia nos abandonado para ir embora com outro homem, meu pai estava desempregado e estávamos passando por necessidades. E o Jonas estava sofrendo com tudo aquilo, e eu não queria que ele passasse fome. Passei o dia andando atrás de um emprego, e não consegui arrumar. Foi então que voltei para a casa, tomei banho, encontrei um vestido provocante da minha mãe, me arrumei, me perfumei toda e passei aquele batom vermelho, e saí com aquela ideia martelando. Sem pensar nas consequências, sem pensar no que poderia acontecer no futuro, eu só precisava arrumar uma boa grana, o suficiente para bancar as despesas e pagar as contas. Mesmo que eu precisasse vender meu corpo todas as noites, mas eu conseguiria levar dinheiro para a casa... - Falei recordando da noite em que nos conhecemos. - Quando você parou o carro, pensei que fosse um playboy querendo uma noite de diversão com uma prostituta barata. Me enganei feio, era apenas uma garota bonita com jeito de patricinha. Então pensei, ela vai ser "o meu primeiro cliente"? Outro engano, você desceu do carro, e veio falar comigo. Nunca pensei que desabafaria com um estranho, mas acabei desabafando, você até chorou comigo... - Ri sem humor.

— E eu coloquei meu casaco em você, te levei para minha casa, e deixei que você passasse a noite comigo. Você tomou banho, se livrou daquele perfume forte e enjoativo, de toda aquela maquiagem e vestiu um moletom, não quis comer, mas acabou aceitando a primeira taça de vinho, bebemos até ficarmos "soltinhas"... - Nos encaramos, ambas com nostalgia.

— E você tomou a iniciativa, me pegando de surpresa, e eu não rejeitei. - Falei e ela sorriu, assentindo.

— Foi minha primeira e última vez com uma mulher. - Admitiu, corada.

— Também... - Desviei o olhar, fitei o tapete. -Contou ao André? - Perguntei.

— Não. Você sabe que naquela época eu estava solteira e nem conhecia ele, e acabei omitindo isso. É o nosso pequeno segredo, certo? - Tocou no meu braço.

— Certo. Foi apenas por curiosidade. - Murmurei.

— Jay? - Sussurrou, olhei pra ela.

— Hum? - Encarei seus olhos castanhos.

— Você se arrependeu do que aconteceu entre a gente? - Perguntou, receosa.

— Não. - Respondi, sincera. - Tenho algo para te contar. - Decidi mudar de assunto.

— Pode falar. - Pediu.

— O Aladim me beijou, e não foi só uma vez. - Contei sem enrolar.

— Oh, meu Deus! E como foi? Você gostou? - Perguntou ficando animada.

— Ele beija bem, bem até demais para o meu gosto. Fiquei intrigada, ele nem parecia o esquisitão ingênuo. Sabe o que é mais estranho? - Indaguei.

— Não. O quê? - Ficou curiosa.

— Após o primeiro beijo, acabei desmaiando e nem me pergunte porquê. Acordei ouvindo vozes, havia outro rapaz com ele lá em casa. Daí, quando fui questionar a ele, o Aladim simplesmente negou tudo. Tentou me deixar confusa, mas eu sei que ele mentiu. Talvez, ele nem seja tão bobinho como aparenta ser. Deve estar escondendo alguma coisa. Não quer dizer quêm ele realmente é... No meio da conversa que ouvi, apenas lembro de um nome, o outro rapaz o chamava de Caliel. - Contei tudo a ela.

— Que estranho. - Disse intrigada. - Caliel. - Murmurou. - É algum nome bíblico? - Perguntou.

— Não sei... - Dei de ombros. - Durante o beijo, toquei suas costas e senti a cicatriz, aquela que tem forma de V. - Comentei.

— Além da cicatriz, o que mais sentiu? - Indagou com um toque de malícia, e devo ter corado, lembrando de sentir algo a mais.

— Vega! - A repreendi. - Não acha tudo isso sinistro? Tem mais, corri para o meu quarto e saí pela janela, e tentei fugir descendo pelo telhado, a calha cedeu com meu peso e eu só não me arrebentei toda me chocando lá embaixo porque ele surgiu do nada e conseguiu me segurar! - Falei e ela arregalou os olhos, assustada.

— E se ele for um super-herói? - Levantou da cama, soltando um gritinho histérico.

— Menos Tori, não viaja. - Aquilo era ridículo.

— Lobo? Vampiro? Mutante? - Sugeriu, circulando pelo quarto.

— Não! Não! Não! - Revirei os olhos, que patéticas aquelas possibilidades.

— Diz aí, a sua teoria. - Parou de andar, e cruzou os braços.

— Não faço ideia, mas um dia vou descubrir. - Sorri, decidida a desvendar o mistério que girava em torno daquele rapaz.


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Notas finais do capítulo

E aí??? O que acharam???

Gostaram???

Comentem, é importante! Bjs e até o próximo.