Quando entrei pode ver que ele estava dormindo, coisa que ele nunca faz enquanto assiste a um jogo.

Sua face estava mais velha, como se tivesse passado anos e não meses que não o via. O peguei com o máximo de cuidado o possível e o levei para sua cama.

Realmente não queria acordá-lo, ele parecia tão cansado que seria melhor falar com ele quando ele acordasse.

Depois de colocá-lo na cama e cobrir-lo fui até a cozinha e fiz uma comida para nos dois.

Seus sonhos eram tranqüilos, mais pareciam lembranças do tempo em que eu, a minha mãe e ele vivíamos juntos. Era um bom tempo.

Seus pensamentos ficaram um pouco menos nítidos e ele começou a acordar. Depois de alguns minutos começou a se perguntar como ele apareceu ali se ele tinha dormido em frente a TV, e se perguntar se a Alice estava em casa.

Ele se levantou e começou a andar em direção aos degraus para descer. Quando chegou na parte de baixo feio em direção a cozinha e me viu sentada na cadeira.

Senti várias emoções saindo dele, sendo as mais fortes a saudade, a felicidade e a descrença.

- sim, pai, sou eu, - falei respondendo seus pensamentos. – me desculpe, não devia ter fugido, eu fui uma completa idiota, me desculpe. – falei, olhando para o chão, envergonhada.

Senti ele me abraçando, provavelmente o mais ore que ele conseguia, e algumas lagrimas me molhando.

- eu senti muita saudade sua, por favor, nçao vá mais embora... – ele falou entre lagrimas, Charlie nunca foi de chorar, ele sempre foi um homem forte e um tanto protetor, mas eu podia dizer, com toda a certeza, que aquelas lagrimas eram sinceras, tanto quanto suas palavras.

- pai, - falei chamando sua atenção para que ele olhasse nos meus olhos – eu sinto muito, muito mesmo, mas não posso prometer isso, eu fiz uma promessa a outra pessoa que era para eu, se eles precisassem de ajuda, ir até lá e ajudá-los, assim como eu prometi não perder contato com eles. – falei triste por não poder prometer o que ele queria.

- tudo bem eu entendo, pelo menos você poderia fazer dois favores para mim? – ele perguntou bem mais feliz. Eu acenei com a cabeça de forma afirmativa. – primeiro, poderia me dizer sempre quando tiver que ir embora? – ri um pouco e disse que sim. Depois disse para ele continuar. – segundo, você poderia me dizer quem são “ele” – ele perguntou fazendo aspas com as mãos e rindo um pouso.

- claro que sim, - falei rindo. Contei a ele tudo o que aconteceu durante a minha viagem, vampiros que conheci, os poderes que obtive, os volturi, tudo.

- então... – ele começou depois que eu terminei de fala. – seu nome agora é Isabella Volturi? – ele perguntou um pouco triste.

- bem, sim, mas eu posso colocar Isabella Volturi Swan, ou até Isabella Swan Volturi, se preferir, mas eu não vou tirar o Volturi do nome. – falei séria no final, eu gosto do meu nome, e me orgulho de ser uma volturi.

- não precisa tirar o Volturi do nome, alem do mais, Isabella Swan Volturi é um nome bem bonito. – ele falou sorridente.

Nos ficamos conversando por um tempo, foi bom revê-lo depois de tanto tempo.

Tomei um banho e fui devolver as roupas da irmã do jake, quando cheguei em sua casa o jake não estava, o Bily disse que era a ronda dele, então eu deixei as roupas lá e disse que voltava amanhã.

Voltei para casa e, depois de comer uma comida (o que, vale mencionar, quer dizer que não foi um animal cru que eu cassei) e fui dormir, foi muito bom dormir no meu quarto e na minha cama, mais uma vês, ainda mais por que foi nos braços do vampiro mais lindo do mundo, que entrou, como era seu costume, pela janela no meio da noite e deitou comigo. Me ouvindo dormir.