Heart made up on you escrita por Pamela


Capítulo 37
Sofia e cartas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo!! *-*



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Pov Ross

– Não! Ross, não faz isso! – Disse minha namorada com medo. Apenas sorri.

– Por que não? – Perguntei rindo, segurando seus pulsos.

– Seja um namorado bonzinho e me solta! – Disse fazendo biquinho. Ri.

– Não vou ser não! – Disse e a larguei, a fazendo cair na água da piscina. Ri. Ela submergiu e me olhou com raiva.

– Você não fez isso! – Disse me fazendo rir ainda mais.

– Não se preocupa Laura! – Riker apareceu atrás de mim, me empurrando na água. Apenas ouvi a risada dos dois. Voltei a superfície e encontrei os dois caindo na gargalhada.

– Que graça! – Disse saindo da piscina.

– Ah, teve sim! – Laura disse me puxando e me abraçando. Sorri. Tínhamos acabado de acordar, digamos que a Laura me acordou de uma forma nada legal. Ela chegou gritando no meu quarto, nisso eu saí correndo atrás dela e consegui a alcançar na piscina.

Saímos da piscina e pegamos a toalha.

– O que estão fazendo? – Vanessa apareceu nos olhando.

– Culpa dele! – Laura apontou pra mim. Arregalei os olhos.

– Mentira! Ela que chegou no meu quarto gritando! – Me defendi. Ela riu.

– Vão se trocar e desçam para o café! – Vanessa disse. Assentimos. Subi para o meu quarto e entrei no banheiro. Tomei um banho rápido e me sequei. Assim que sai do banheiro vesti uma calça jeans jeans preta com uma blusa branca com as mangas pretas e um all star. Terminei de me arrumar e desci para a cozinha. Cumprimentei todos e me sentei ao lado da Lau.

Assim que acabamos de comer eu e minha namorada resolvemos sair e dar uma volta.

– Aconteceram tantas coisas desde que nos conhecemos – Laura disse pensativa. Sorri e assenti.

– Tem razão! Se não fosse por você eu... – Comecei, mas ela me interrompeu.

– Teria conseguido alguma coisa! – Disse, revirei os olhos, mas sorri.

– Acho que não! – Respondi. Ela deu de ombros.

– Acho que teria sim! – Disse. Já ia falar alguma coisa quando ouvi alguém me chamando. Era uma voz de uma criança. Me virei pra trás. Não acreditei em quem vi.

– Sofia? – Perguntei. A menininha ruiva sorriu.

– Oi! Quanto tempo... – Disse meio tímida. Fui até ela e me abaixei ficando do seu tamanho.

– Verdade... tempo muito tempo mesmo! – Respondi. Ela sorriu e me abraçou.

– Por onde esteve? – Me perguntou.

– Estou morando com umas amigas e a minha namorada! – Disse apontando pra Laura. Puxei Laura para o meu lado.

– Oi! – Disse a morena com um sorriso.

– Oi! – Sofia acenou.

– Sofia, essa é a Laura, minha namorada! Lau essa é a Sofia, a conheci quando ainda morava na rua! – Disse as apresentando.

– Foi! Ele me ajudou! – Sofia disse. Sorri e assenti.

– Prazer Sofia! – Laura disse.

– Prazer! – Respondeu com um sorriso.

– Você é muito fofa! – Minha namorada apertou as bochechas da ruivinha. Ela deu um sorriso fofo, ficando as bochechas levemente vermelhas.

– Obrigada! – Disse. Sorri.

– Você está bem? – Perguntei.

– Sim! – Disse. Sorri.

– Quer dar uma volta? – Lau perguntou. Ela assentiu. Sorri. Seguramos em sua mão e ficamos andando pelas ruas, até pararmos em uma praça. Nos sentamos em baixo de uma árvore e ficamos conversando.

Perto da hora do almoço a levamos para casa e nós fomos para a nossa. Assim que chegamos abrimos a porta.

– Vocês demoraram em! – Rydel disse nos abraçando.

– Encontramos uma amiga minha no caminho – Respondi. Ela assentiu. Olhei bem pra ela, parecia preocupada.

– Você está bem? – Laura perguntou. É, parece que ela também percebeu.

– Estou! Por que a pergunta? – Perguntou.

– Parece preocupada! – Respondi. Ela suspirou.

– Venham aqui! – Pediu. Fomos com ela até a sala, nossos amigos estavam lá sentados. Todos pareciam estar preocupados.

– Nossa gente, o que aconteceu? Estão me deixando preocupada! – Laura disse. Assenti.

– Bom, quando eu estava indo para a cozinha, achei essa carta. Ela provavelmente foi jogado por debaixo da porta! – Riker disse suspirando.

– E o que diz a carta? – Perguntei. Ele me entregou o papel branco. O peguei e rapidamente o abri. A carta estava escrita em letra de mão. A morena se aproximou de mim e juntos nós lemos.

Olá, não sei por onde ou como começar essa carta, só sei que era preciso! Nunca fui bom com palavras, muito menos com cartas, mas estou tentando! Acho que essa já é a sétima carta que tento escrever pra vocês! Tem tanto tempo que não os vejo! Espero que todos estejam bem!

Não sei se sabem quem sou eu, mas digo que logo irão saber! Não posso contar agora, não por meio de uma carta!

Soube que vocês se encontraram! Não sabem como fiquei feliz em saber! Não me culpem por eu não ter sido presente na vida de vocês e nem pelo que aconteceu! A culpa não foi minha! Quando nos encontrarmos explicarei melhor as coisas!

Imagino que não estão entendendo nada, mas mandei essa carta apenas para se preparem!

Eu vou voltar! Isso é uma promessa! Não se assustem, não farei mal a vocês! Desculpem pela demora em aparecer! Os encontrei tem muito pouco tempo!

Riker, cuide de seus irmãos! Amo muito todos vocês!

Reli essa carta umas 3 vezes. Agora entendendo a cara de assustado de todos. Essa carta com certeza foi enviada diretamente para mim e para meus irmãos. Olhei pra Laura que também estava assustada. Entreguei a carta ao Riker.

– Vocês tem alguma ideia de quem a mandou? – Perguntei. Ele assentiu.

– Quem? – Perguntei. Riker respirou fundo umas duas vezes.

– Nosso pai!


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