Daydreaming escrita por Hayley_Ackles


Capítulo 8
The Blue Room.


Notas iniciais do capítulo

Enjoy it!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/71699/chapter/8

Dirigi-me até a mesa de café da manhã. Dean estava do outro lado dela com uma rosquinha em cada mão e uma, ou mais, na boca, pois ele mastigava de boca meio aberta.  Sorri com essa cena estranha e engraçada. Dean não tinha bons modos.

Sam estava atrás de mim pegando café e mais alguma coisa, que eu não sei, para comer. Também, não havíamos comido nada antes de vir pra cá.

Peguei um guardanapo, um croissant e uma rosquinha. Só isso já estava de bom tamanho pra mim. Eu não sou uma pessoa que come muito logo de manhã, porém no almoço eu mando ver, isso é... Quando tem almoço.

Droga, o croissant estava seco demais e essa rosquinha está muito doce, eca.

Melhor eu tomar um copo de café pra tirar esse enjoado. 

Larguei a rosquinha mordida na mesa e estiquei o braço para pegar um dos bules “no centro” da mesa, apesar do meu esforço, alguém foi mais rápido.

Levantei o olhar para ver quem era a pessoa. Será que era Dean tentando se redimir?

Fiquei esperançosa por um momento, até ver que a pessoa, não era quem eu esperava. Minha esperança se foi, murchou rapidamente; como uma bexiga de festa sem nó.

Bom pelo menos era um homem.

Mas ele não era bonito como o Winchester.

O cara tinha cabelos escuros, não negros, apenas escuros e olhos castanhos.

- Café? – O homem desconhecido, o qual parecia ser mais novo que eu, ofereceu acordando-me do meu pequeno delírio.

- Ah sim, por favor.

- Prontinho. – Disse ele terminando de colocar café em um copo.

- Açúcar?

- Não, obrigado, eu tomo café puro mesmo. – Recusei soprando o café. Estava muito quente.

- Que coincidência, eu também. Mas eu é porque tenho diabete, então... – Sorriu sem jeito. – Falei de mais, não é?  É claro que você não quer saber isso.

- Ah, não, tudo bem!

- Bom, o meu nome é Travis. – Estendeu sua mão.

- O meu é Joan. – Estendi a minha, em um aperto de mãos amigável.

- Travis, cara, chaga aqui. – Um menino, provavelmente da mesma idade de Travis, gritou do outro lado do salão.

- Foi um prazer te conhecer. - Disse se despedindo. – Agente se vê.

- Igualmente. – Respondi e cai fora indo ao encontro dos Winchesters, que já estavam em outro canto do salão mandando ver nas rosquinhas... Bem, ao menos Dean estava.

- Quem era o cara? – Sam perguntou. Já Dean, quem eu queria que “se importasse” nem se moveu.

- Pra falar a verdade, eu não sei, mas o nome dele é Travis e ele foi gentil comigo.

Tentativa estúpida de fazer ciúme.

Novamente, como sempre acontecia, veio o tenso silêncio.

--

- E agora, o cômodo mais esperado de toda a casa, o quarto azul! – Cindy anunciou mais feliz do que quando anunciou a escada sem saída, ou a porta para o nada.

Quer saber? Eu já estava de saco cheio de todas aquelas mais de dez mil janelas, todas àquelas quarenta e sete lareiras, e toda aquela baboseira de que esse lugar é assombrado. Porque ele não é!

- Por favor, podem ir entrando! – Saiu do meio da porta nos dando passagem e ficando para trás.

Eu não gostava dessa tal de Cindy. Não só por Dean ficar olhando ela quase toda hora, mas também por ela me parecer estranha. Havia algo de ruim nela.

Eu e os Winchesters fomos os últimos a entrar, e assim que terminamos de dar o segundo passo a porta se fechou atrás de nós fazendo um enorme barulho.

Ficamos todos imóveis por um momento somente observando a porta.

Novamente ouvimos o barulho de uma batida. Foi como se algo pesado houvesse se chocado contra a porta.

Pudemos ouvir gritos de homem vindos do lado de fora da sala azul.

Todos ficamos espantados. Bom, os Winchesters e eu nem tanto, estávamos acostumados, porem as outras pessoas estavam muito apavoradas, duas mulheres até já choravam.

- ESSE LUGAR É MALDITO CARA. VAMOS TODOS MORRER. – O amigo de Travis gritou parecendo que ia surtar.

- CALMA AI, NINGUEM AQUI VAI MORRER TÁ LEGAL? – Dean gritou tentando acalmar, não só ao garoto, a todos.

Fui até a porta e tentei abri-la. Trancada. Era de se esperar.

- Sam, tente as janelas. – Ordenei e ele fez.

- Trancadas.

- Merda! - Xinguei mentalmente.

E agora? Estávamos parecendo animais presos em uma gaiola.

- Chequem os celulares! – Pedi a todos.

Sem sinal. Droga!

Não é possível, deve ter mais alguém no prédio.

- Socorro! – Comecei a bater descontroladamente na porta. – Ajudem, estamos presos!

- O que você está fazendo? – Dean perguntou ríspido.

- Ah, resolveu falar comigo, Winchester? – Retruquei sarcástica. – Estou fazendo uma coisa que você nunca faria: pedindo ajuda.

- DROGA, SOCORRO!

Pelo jeito íamos ficar ali por um bom tempinho.

Pendi a cabeça pra trás, em derrota.

- Acho bom não gritar, queridinha. – Ahn? Cindy?

- Cindy?

- Os espíritos podem não gostar.

- Ah sua cachorra, a hora que eu sair daqui...

- Você nunca vai sair daí... Pelo menos não com vida. Hahaha – Riu friamente.

VADIA!

Soquei a porta com toda a minha raiva.

- Adeus! Hahahaha... – Pude escutar sua voz se distanciando.

Olhei em meu relógio de pulso, acabara de dar exatamente onze e cinqüenta.

Retornei ao lado dos “garotos”.

Analisei a sala, e o resultado não foi bom, estava um caos total. A única pessoa a estar calma ali parecia ser eu.

Os irmãos, Sam e Dean, discutiam sobre o que dizer as pessoas. Eu não estava nem ai para o que eles iam dizer, eu queria mesmo era um jeito é de tirar essas pessoas dali, e não de explicar a elas que fantasmas e outros seres sobrenaturais realmente existem.

Ouvimos um barulho vindo da parede, o qual fez todos olharem abismados para ela.

Marcas de unha foram aparecendo bem lentamente estragando todo o papel de parede, e quando a parede terminou as marcas continuaram a aparecer pelo chão, parando somente quando chegou aos pés de uma mulher, que com os olhos arregalados acompanhava a marca. Seus olhos estavam cheios de água, mas ela prendia o choro.

Todos que estavam perto dela se afastaram rapidamente também assustados.

A mulher nos olhou brevemente como quem pedindo ajuda, então ela foi ao chão. Algo invisível, a mesma coisa que fez as marcas no chão e na parede, a puxou pelos pés, enquanto a ela se debatia incontrolavelmente gritando e chorando.

A coisa a arrastava até o outro lado da sala, onde havia uma entrada para os canos da tubulação de ar.

Mas que depressa Dean sacou sua arma e deu um tiro no invisível.

Pareceu funcionar, pois a mulher se levantou e correu para os braços de, provavelmente, seu namorado.

--- (Continua...) ---



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Demorei de novo, né? Desculpem ):As coisas estavam muito corridas por aqui, e tive um grande bloqueio por uma semana. Mas toda vez que eu sonhava algo, ou pensava, eu logo anotavaSuspensezinho agora hein! Será que alguém vai morrer? Muahahaha... Bom, veremos. Beijos, tchau s2



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Daydreaming" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.