BONNIE: (oferecendo um pacote de bolachas, enquanto o vértice começa a diminuir a velocidade, chegando ao universo da pizzaria) alguém quer uma bolacha de água? Não tem nem sal.

BALLOON BOY: espera. Se a bolacha é de água, como…?

BONNIE: (grunhindo) aahhhhh, não. PODE PARAR.

TORI: eu acho que não precisa ser tão chato, tio Bonnie.

BONNIE: (estreitando os olhos) e eu acho que ninguém pediu tua opinião, Tori.

TODO MUNDO: OHHHHHHHHHHHHHHHHHH.

SAMMY: hum… bateu, levou.

GREY FREDBEAR: nossa, Bonnie. Tá de TPM? (desvia de uma mala que Bonnie joga nela) eita. Brincadeira, cara!

JEREMY: (suspirando) eu cuido disso.

Todo mundo vê Jeremy se aninhar no colo de Bonnie, feito um bicho de pelúcia. O coelho relaxa na hora, abraçando-se no marido e soltando um guinchinho fofo.

AUTORA: (achando graça) melhorou?

BONNIE: (fungando) nhé… (se acomoda de conchinha com Jeremy no assento)
SAMMY: (passando creme pós-sol nas queimaduras que ganhou na praia) ai, como dói. To me sentindo empanado.

ELECTROBAB: pudera, cara. Tu tá da cor do extintor do Salão de Festas!

O povo todo se assusta quando o celular de Tori começa a tocar, com a música Muriçoca de toque. Toy Chica e Freddy encara a filha, que dá um guinchinho e atende a ligação, evitando olhar para os pais – ou para Snowtrap, que enfia o focinho no encosto de vergonha.

TORI: alô? Alô… (pisca, assustada) ai… (desliga, meio perturbada)

SNOWTRAP: (tirando a fuça da cadeira) quem era?

TORI: (dá de ombros) não sei. A ligação começou com uma propaganda de plano de pacotes da Tim, mas depois começou a ficar distorcida… esquisita. Uma voz sinistra.

RABBY: (embalando Lana no colo) nossa. Que estranho.

ARYA: (com seus fones de ouvido, cantando lá de seu assento) um anjo veio me falar… o amor chegou pra mim… veio me mostrar… o sonho não tem fim...
TODO MUNDO: (surtando e cantando junto) E NÃO IMPORTA QUANTO TEMPO VAI PASSAR… VOU TE ESPERAR… E NUNCA FOI TÃO FORTE ASSIM… EU OUVI… UM ANJO ME FALAAAAAAR…

ARYA: (rindo) eita.

AUTORA: essa música…

PUPPET: teria arrepiado os pelinhos do meu peito, se eu tivesse um.

TOY FREDDY: COMO ASSIM, JOSÉ?

SANTINHA: (tendo um derrame de tanto rir)

JJ: poxa, tô chateada. Eu tentei comprar alguns fogos pra soltar quando chegássemos na pizzaria, mas não consegui nenhum.

FREDBEAR: (fazendo uma dancinha sensual) e pra uê? Me joga pra cima que eu brilho mais.

TODO MUNDO: (risos)

SPRING: ai, maninho. Se seu ego tivesse fuça, muita gente ia adorar socar a cara dele.

GOLDEN: (fungando) quando a gente vai chegar? Tô sentindo uma falta da minha cama (soca o assento) esse negócio é muito duro pra cochilar, vei.

AUTORA: não deve faltar muito.

RABBY: mainha, quando chegarmos lá… estava pensando em adaptar nosso “casômodo” pra botar dois quartinhos para as meninas. O que a senhora acha?

AUTORA: (cutucando o narizinho de Hopi – que gargalha – e sorrindo) ótima ideia, filhota>A cho que elas vão amar ter um cantinho só delas.

SAMMY: já tô até vendo. Vai sobrar pro pai reformar aquela bagaça.

AUTORA: vai mesmo. E é melhor fazer bem-feito….(sibila sinistramente) ou eu arranco tuas tripas e uso teu sangue pra pintar as paredes com um lindo tom de vermelho.

SAMMY: (amedrontado) t-tá bem, sogrinha. Você que manda. Pode deixar…

RABBY: MÃE!

AUTORA: ué. Só estou dando a ele um pouco de motivação e ânimo (sacode um punho) aqui está a motivação (sacode o outro) e aqui está o ânimo.

TODO MUNDO: (risadinhas)

LOLBIT: ei, estamos chegando (começa a tirar as malas do bagageiro)

Finalmente, as portas se abrem, e todos começam a sair do vértice. Porém, Dolly, com as pernas ao redor da cintura de Peanut, não aprece nada a fim de deixar o pobre raposo sair de seu assento, aproveitando que os pais já saíram para fazer uma cena.

PEANUT: (guinchando) acho que a gente devia fazer isso lá na pizzaria, amor.

DOLLY: (dando um sorriso safado) qual é, Peanut (sibila sedutoramente) me chama de Estados Unidos e me USA

AUTORA: ok. Já chega (vai até os dois, segurando as orelhas e puxando para fora do vértice)

DOLLY E PEANUT: (guinchando de dor) ai, ai!

AUTORA: querem se esfregar? Façam isso lá fora.

Bia solta os dois – ainda choramingando – assim que saem do vértice.

DOLLY: (empurrando Puppet e os Funtimes) ei. Por que estão todos parados? (entra na frente dos demais e arregalando os olhos) ai. Meu. Deus.

Bia se esgueira pelo povo para enxergar o que fez todo mundo parar, e se espanta quando finalmente fica na dianteira.

AUTORA: (abobada) o que houve aqui?

Tudo está revirado de cabeça para baixo – mesas capotadas, balões estourados, pôsteres rasgados, e chapéus de festa destruídos pelo chão.

CHICA: (tensa) parece que alguém andou revirando tudo. Procurando alguma coisa…

SPRING: (apanhando uma tabela digital de itens do patrimônio dos universos de Freddy's e Circus Baby Pizza World de sua mochila) nada foi roubado… (guincha) ah, não.

SANTINHA: o que foi?

SPRING: a máquina duplicadora (geme) ela sumiu do depósito.

TODO MUNDO: (ofego coletivo)

AUTORA: acha que alguém a roubou?

SPRING: achar? (dá uma risada agoniada) eu tenho certeza. A questão é… quem fez isso?

FREDDY: não sabemos (rosna) mas vamos descobrir. E quando eu descobrir… (soca a mão na palma da outra) ele vai pagar por bagunçar minha pizzaria!

VOZ: (vinda da escuridão da porta entreaberta da Partes e Serviços) estou pagando para ver… velho amigo.

A galera toda congela, atordoada. Porém, Chica, Foxy, Bonnie e Freddy entram em pânico ainda maior, paralisando onde estão, e arregalando os olhos na direção da porta.

FOXY: essa voz… não… não é possível!

MANGLE: (sentindo suas pernas tremerem feito gelatina, abraçando Peanut) querido?

FOXY: é… ele é…

A porta se abre, e, de lá, surge uma figura magra e assustadora, rindo diabolicamente, sacudindo as orelhas redondas na direção dos presentes, e postando-se de modo encurvado diante da turma. Ao seu redor – para desespero geral - dezenas e mais dezenas de Minireenas – as temidas bailarinas em miniatura de Sister Location - ladeiam o medonho animatrônico.

FREDDY: (fechando os punhos) VOCÊ!

RAT: (sibilando roucamente) ahhhhh… finalmente nos reencontramos… Freddy…

.

.

.

TRETA: (que mal teve tempo de desfazeras malas) TÁ QUE PARIU!