Start Over escrita por MBS


Capítulo 22
Festa ou quase desastre?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/716373/chapter/22

Ponto de Vista – Abigail

Alguns dias após o acidente de Peter, o qual ocasionou a sua morte, as coisas ficaram estranham e muito quietas, nos rachas ele sempre era lembrado, mesmo quem não o conhecia bem notava o quão importante ele era. Eu sabia que não conseguiria impedir ninguém das pessoas próximas a mim, sejam elas irmão, melhor amiga/cunhada e namorado de correrem, então acabou que comecei a participar junto com eles das corridas, mesmo contra a vontade de Guilherme.

Aos poucos as coisas foram se acalmando e voltando ao eixo, Bernardo dando pitis de irmão mais velho cada vez que chegávamos em sua casa e acabávamos vendo Ayla e Lucas no sofá de casa se beijando, acho que pra ele a irmã sempre seria uma bebezinha e era difícil aceitar que ela estava crescendo e namorando seu melhor amigo.

— ... e as células somáticas usam a mitose para se reproduzir. Aí é que entram as fases, que formam um nome esquisito: Prometa Anatelo.

— Prometa Anatelo? – Bernardo perguntou em meio a risada e eu apenas concordei com a cabeça.

— Aham. Prófase, metáfase, anáfase e telófase.

— Ok, Prometa Anatelo – ele disse anotando no caderno ainda sorrindo.

— Ei – Lucas falou entrando no quarto – Acabei de receber uma mensagem dos guris e eles nos convidaram pra uma festa no Red, tão afim?

Bernardo me encarou e eu apenas dei de ombros.

— Claro, por que não?!

— Ok, vou confirmar aqui então. – Disse levantando o celular e digitando uma mensagem – Abby, aproveita e chama as meninas, a Bia e seu irmão também.

— A Bia não faz parte das meninas? – Perguntei rindo.

— Ah, ela tem namorado.

— E a Alice também – argumentei – eu acho que ainda tem, eles estavam em crise a ultima vez que conferi.

— Então, quem sabe seja bom pra ela curtir um pouco... Sem problemas de eu levar a Ay, Bernardo? – Lucas pediu encarando o cunhado/melhor amigo.

— Se ela conseguir entrar... não deixe ela beber. Só isso que eu te peço.

— Sim senhor. – Ele respondeu saindo do quarto e voltando para o de Ayla, que deu de escutar seu grito de empolgação assim que o namorado chegou e provavelmente contou a novidade para ela. Sorri para Bernardo e fechei o livro de Biologia.

— Acho que você está pronto para a prova de segunda, senhor Granemann.

— Sabe que eu queria fazer? – ele disse fechando o livro e colocando as mãos uma em cada lado do meu corpo.

— Nem comece... temos uma festa pra ir e provavelmente dormiremos juntos. Teremos tempo baby. – me desvencilhei dos seus braços e dei a volta na cama, ele deu um resmungo desapontado. – Não reclame Bernardo, se não faço Bia e Gui me levarem pra casa depois da festa, antes deles... bem, Argh. Que cena horrível – falei rindo e colocando as mãos tapando meu rosto, tirando risadas de meu namorado.

— Okay, ok você ganhou senhorita Carstairs. Nos vemos depois então? – Ele pediu me abraçando enquanto segurava minha mochila em suas costas.

— Claro – respondi dando um selinho em seus lábios e pegando minha mochila. Fui até meu carro e segui até o caminho de casa.

No momento em que abri a porta Bia e Gui estavam se beijando no sofá da sala.

— GENTE, QUARTO POR FAVOR. – gritei com as mãos em meus olhos e ambos começaram a rir – Mentira, preciso que os dois vão lá lindamente se arrumar. Temos uma festa pra ir hoje de noite. – Disse animada.

— Festa? – Gui perguntou arqueando as sobrancelhas.

— É, festa. No The Red Doors.

— Hmm, não sei não cobrinha. – Guilherme falou usando o apelido que Bia havia me dado.

— Não me venham com desculpas, quero os dois prontos. A festa é as onze, quero os dois prontos. Okay? Okay. Ótimo. – falei subindo as escadas – E NADA DE IREM PRO QUARTO TRANSAR, QUERO OS DOIS PRONTOS.

— SIM MÃE – Guilherme gritou do andar de baixo enquanto Bia estava rindo.

Após um bom tempo me enrolando olhei para o relógio e me deparei que já eram sete horas. Caminhei meio preguiçosa até o banheiro e fui para o banho. Festas eram legais, mas se arrumar para ir nelas é que era um saco.

Logo terminei o banho e comecei a secar meus cabelos, depois fiz alguns cachos nas pontas. Prendi-os para trás com uma faixa para começar minha maquiagem. Passei os corretivos e os espalhei, a fim de esconder as marcas de espinhas no rosto, passei a base e o iluminador para dar um toque no rosto. Nos olhos fiz um fundo escuro e no canto do olho para dar mais luz passei uma sombra dourada. Passei a máscara de cílios para aumentá-los e dar destaque aos meus olhos claros. Passei um blush clarinho nas bochechas e um batom nude dos lábios.

Depois de maquiagem e cabelos prontos andai até meu guarda-roupa e encontrei um vestido preto, fiquei um tempo o encarando, ele era todo aberto nas costas, apenas uma tira no meio das costas segurando as duas alças que caiam para trás, a cintura era toda aberta, o que dava uma ótima visão das minhas novas tatuagens, o decote ia até uma parte entre os meus seios, a saia dele ia até o meio da coxa.

Quer saber, é bem esse mesmo. Pensei e o coloquei em meu corpo junto com meus sapatos pretos. Soltei meus cabelos e eles caíram em minhas costas como uma cascata loira platinada. Virei-me no espelho me deparando com meu próprio reflexo. Eu estava bonita.

— ABBY, VOCÊ MANDOU NÓS NOS ARRUMARMOS E VOCÊ QUE DEMORA – Bianca gritou do andar de baixo.

— UÉ, ERA PRA VOCÊS ESTAREM PRONTOS, NUNCA FALEI QUE EU DEVERIA ME APRESSAR – gritei de volta pegando meu celular na mão e descendo as escadas. Não havia notado que Bernardo estava ali, ele ficou me encarando. – O que foi? – pedi sem entender.

— Para de babar Bernardo, daqui a pouco vai ter que ir no banheiro lavar a baba – Bianca provocou.

— Já falei que eu odeio vocês? – encarei Bianca e Gui que apenas riram. Joguei uma almofada em Bianca, mas ela pegou antes que a acertasse.

Bianca também estava com uma roupa preta, era um conjunto de cropped com saia de cintura alta, que ficava soltinho em suas pernas, o cropped fazia uma separação entre as alças caídas no ombro e o seio, deixando um espaço a mostra.

— Tá gatinha, gatinha – Bia falou em minha direção, senti minhas bochechas corarem.

— Olha quem fala – respondi.

Andamos até o carro, notei que Bia tomou as chaves da mão de Gui, que sem muitos protestos, apenas com alguns resmungos, entrou no banco do carona, já eu e Bernardo entramos no banco de trás.

Bia colocou alguma música no rádio e eu comecei a cantar baixinho. Notei que Bernardo estava avisando Lucas que já estávamos a caminho da festa.

— Bia, você tá querendo matar o Gui do coração hoje? Porque se for assim já ligo para o hospital avisando que depois iremos internar ele. – Falei perto do ouvido da Bia que apenas começou a rir enquanto Gui apenas revirou os olhos.

— Você cheia de gracinhas, né dona Abigail. Dormiu com o Bozo? – Gui falou me encarando.

— Ei – Bernardo protestou.

— Que eu lembre não, querido irmãozinho. To só elogiando sua namorada.

— Não estamos namorando, ainda. – Bia respondeu dando de ombros.

— GUILHERME, cê ainda não tomou vergonha na cara de pedir ela em namoro?

— Eu te mereço mesmo. Fica quieta ai atrás Abby.

— Tô vendo que é mais fácil eu pedir a Bia em namoro do que você fazer o pedido, Gui – falei rindo e piscando para Bia, que reparou pelo retrovisor.

— Tá me trocando, Abby? É isso mesmo? – Bernardo perguntou.

— Amor, pela Bia? Sempre – Respondi virando meu rosto para ele e sorrindo.

Nós conhecíamos muito bem, tanto o caminho como o The Red Doors, eu e as meninas vínhamos aqui de vez em quando para nos divertirmos, principalmente quando as aulas estavam um saco e precisávamos “aliviar o estresse”. Logo chegamos ao lugar e Bia estacionou o carro, entregando as chaves para Gui. Bernardo retirou do bolso nossas entradas.

Imediatamente quando entramos puxei Bia pelo braço até o bar, avistei de longe Jéss dançando já na pista, Alice estava em uma mesa conversando com alguém que eu não fazia ideia de quem era. Lucas e Ayla estavam também em um lugar afastado, mas diferente das minhas amigas que estavam socializando ou dançando, eles dois estavam se pegando, puxei Bernardo para que ele não visse a cena e não desse um dos seus famosos pitis.

— Quatro doses de vodca, por favor – falei para o barman.

Entreguei os copos para cada um, respectivamente.

Após algumas doses, Gui e Bernardo estavam conversando com Lucas, enquanto Ayla se divertia comigo e com a Bia. Ok, meus sentidos não estavam dos melhores depois das várias doses de vodca e tequila, mas eu estava leve e feliz.

Logo começou a tocar Suffer, do Charlie Puth, e puxei Bianca para a pista de dança. Ela em seu estado normal teria recusado a dançar, mas nós duas com álcool, sempre era pra dar o que falar, e no outro dia uma baita dor de cabeça.

Começamos a seguir o ritmo da música, eu e Bia começamos a dançar de uma maneira quente, passei as mãos pela minha nuca levantando os cabelos enquanto rebolava, Bia jogava seus braços pra cima e voltava a passa-los por seu corpo. Logo nós duas nos envolvemos em meio que um abraço e começamos a dançar juntas, sempre na batida do som e nossas mãos iam e vinham da mesma maneira. Senti dois pares de olhos nos encarando.

— Eles vão ficar loucos – Bianca sussurrou em meu ouvido.

— É pra isso que estamos dando show, baby – passei a mão por seus cabelos negros e me virei em sua frente, ficando de costas, comecei a rebolar e deixei que minha mão passasse por sua coxa. Ela começou a rir e eu sorri com isso.

Logo viramos e foi à vez dela fazer isso. Senti meu corpo ser puxado e meu irmão me encarar com a cara fechada.

— Nem continue dona Abigail – ele disse puxando o corpo de Bia contra o dele e continuando agarrada com ela. Sorri com eles dois e sai da pista de dança procurando meu namorado.

Havia uma garota ruiva conversando com ele, conversando não, se jogando para cima dele.

— ... mas eu poderia te passar meu número – ela disse mexendo no cabelo.

— Eu estou acompanhado. – Ele respondeu tentando se afastar da garota, sorri com sua atitude.

— Não estou vendo ninguém além de mim aqui com você.

— É porque a namorada dele acabou de chegar, agora pode sair querida – falei abraçando a cintura de Bernardo e ele passou seu braço por meus ombros.

— Você nem deve ser nada dele queridinha.

— Primeiro que eu não lhe devo explicação nenhuma. Segundo, se encarar o anelar dele e o meu vai encontrar as alianças, agora vaza vai – fiz sinal para ela ir embora, saiu batendo o pé no chão pior do que uma criança que não ganha o que quer.

— Cuidando do que é seu?

— Claro que sim. – falei passando meus braços por seus ombros e o beijando.

— E o que foi aquela dança com a Bia? – ele perguntou com a testa colada com a minha.

— Ué, nós duas sobre o efeito de álcool. Sei que arrasamos. – respondi sorrindo e dando de ombros.

— Isso sim, mas minha vontade foi te puxar de lá e levar pra algum canto por provocar daquele jeito... eu não era o único cara babando em você. – falou em um sussurro em meu ouvido me causando arrepios.

— Isso é pra você aprender a cuidar do que é seu baby – pisquei e ele apertou mais os braços em minha direção – Posso repetir a dança um dia só pra você se quiser... só nós dois, no quarto, sozinhos. – dei um beijo em seu pescoço subindo até sua orelha, onde dei uma leve mordida. Senti Bernardo segurar a respiração.

— Bom saber disso – ele disse depois de um tempo – Preciso de bebida, quer alguma coisa?

— Um Martini – concordou e me deu um beijo no topo da cabeça enquanto eu sentava em uma das banquetas de nossa mesa. Notei meu celular vibrando com um número desconhecido, mesmo minha intuição gritando para não abrir a mensagem eu corri o risco.

 “Belo show que deu com a Bianca na pista, fiquei excitado e querendo saber se as duas eram capazes de fazer tudo aquilo em um quarto comigo” quem estava me mandando mensagem assim. Revirei os olhos e resolvi responder.

— Quem é? – perguntei.

Por favor docinho, algumas semanas longe e já esquece do seu dono?” Aquele apelido... Carter mandou carinhas rindo e eu comecei a olhar ao redor tentando achá-lo. “Desista baby, você não vai me achar tanto fácil assim... ou isso é saudade?

— Primeiro que você não é meu dono Carter. Segundo eu não sinto nenhum pingo de saudades suas.

Tsh Tsh, não seja assim docinho. Você sabe o quanto eu odeio a sua má educação e como ajo quando você fica assim... mas você deveria tomar mais cuidado com suas amigas, principalmente com o que elas bebem” nisso não houve mais nenhuma mensagem e comecei a procurar por Bianca.

Notei ela encostando-se no balcão do bar junto com Bernardo rindo de alguma coisa, notei um cara moreno ao seu lado, que passaria discretos aos olhos de qualquer um, mas não aos meus, Carter sorriu quando notou que eu estava olhando e despejou algo na bebida de Bianca, ela não notou nada assim como Bernardo. Quando Bia pegou o copo Carter desapareceu e eu corri em sua direção, chegando a tempo de impedi-la de beber. Tomei o copo de sua mão e o joguei no chão.

— Tá louca Abigail? – Bianca perguntou me encarando e encarando o copo derrubado no chão.

— Desculpa, tô um pouco desastrada. – Menti.

— Acho que já deu a hora de irmos pra casa – Gui falou se aproximando.

— Concordo com o Gui – Bernardo disse me abraçando. Ele notou que eu estava tensa e me encarou como se pedisse explicações. Eu neguei com a cabeça e seguimos em direção à saída após pagarmos nossas bebidas.

O caminho até em casa foi quieto. Gui olhava tenso para Bia, alguma coisa havia acontecido desde o momento em que eu sai da pista de dança e fui a procura de Bernardo. Bernardo estava com um dos braços em torno de minha cintura e brincava com minha mão. Chegamos em casa e Bia desceu apressada do carro, e Gui logo a seguiu, escutei a porta do quarto dele ser fechada. Comecei a rir por causa dos dois.

— O que foi? – Bernardo perguntou entrando em casa logo atrás de mim.

— Eles dois, brigam mas logo se acertam – dei de ombros. – Tô cansada amor, podemos ir deitar.

Bernardo concordou e começamos a subir as escadas.

— Bianca, abre essa porta – Guilherme falou batendo na porta novamente.

— NÃO.

— Para de drama, rainha. Me deixa explicar.

— EXPLICAR O QUE? VOCÊ FICOU COM OUTRA GURIA, VOCÊ QUEBROU A APOSTA. – ela gritou, eu e Bernardo continuamos parados nas escadas apenas escutando.

— VOCÊ TAMBÉM AGARROU OUTRA GAROTA LOGO DEPOIS QUE A ABBY SAIU. VOCÊ QUERIA QUE EU FIZESSE O QUE?

— QUALQUER COISA MENOS AQUILO – eu sabia que aquela voz de Bianca era ela segurando o choro, não por tristeza, mas raiva. Fui em direção ao corredor a tempo de ver ela abrindo a porta e jogando as coisas em direção de Guilherme, seu pijama e roupas de cama – Não, você vai dormir lá embaixo hoje, não aqui. – e nisso ela fechou novamente a porta.

— Você acredita naquilo? – Guilherme perguntou me olhando.

— Você mereceu – respondi cruzando os braços sobre o peito.

— Até você maninha?

— Como eu disse, você mereceu.

— Amor, não seja assim – Bernardo disse passando a mão por meus ombros.

— Bernardo, se você sair em defesa o próximo a ir dormir no sofá hoje é você e quem vai dormir com a Bia sou eu. – falei entrando em meu quarto.

Abri meu vestido e coloquei uma camiseta de Bernardo que estava por ali, sentei em frente a penteadeira e comecei a retirar a maquiagem, logo Bernardo entrou no quarto e fechou a porta, com as mãos no bolso esperando alguma reação minha.

 Comecei a desfazer meu penteado e senti as mãos de Bernardo sobre meu ombro.

— Tá tudo bem? – Ele pediu.

— Claro, por que?

— Eu já te vi alterada pelo álcool Abby, hoje você não estava. Estava apenas na “fase feliz” não na desastrada. O que foi que aconteceu ein?

— Nada aconteceu.

— Tem certeza?

— O que está querendo dizer, Bernardo? – Virei meu corpo e levantei meus olhos até encontrar os dele.

— Você está agindo estranha Abby, desde o acidente do Peter. Ai hoje aconteceu aqui com a Bia...

— Eu tropecei e bati acidentalmente na mão dela – eu sabia que estava mentindo, sabia que poderia confiar no Bernardo, mas não era agora que ele precisaria saber de tudo.

— Ok. – Ele disse dando um longo suspiro e caminhando até o banheiro, fechando a porta logo em seguida.

Apoiei minha cabeça sobre minhas mãos. Eu me sentia culpa em parte por não poder contar para Bernardo ou qualquer pessoa o que estava realmente acontecendo, mas eu não poderia deixar Carter machucá-los. Nenhum deles.

Terminei de retirar minha maquiagem enquanto Bernardo estava no banho, coloquei meu pijama e entrei no banheiro para escovar os dentes e tomar um remédio, meio que para evitar o porre de amanhã.

Bernardo passou por mim com a toalha amarrada na cintura, deu um beijo em meus cabelos e foi para  quarto terminar de se vestir.

Quando voltei ele já estava deitado mexendo no celular. Entrei embaixo das cobertas e me abracei ao seu corpo.

— Oi amor. – Ele disse.

— Oi – Respondi baixinho.

— Tá com sono já?

— Pouco – acabei bocejando depois disso e Bernardo deu um riso abafado

— Ah tá.

— Dorme bem amor.

— Amo você.

— Eu também – respondi ele. Abracei seu corpo mais forte que o normal, como se quisesse ter certeza que ele se manteria ali. Minha promessa para mim mesma iria continuar, eu não poderia deixar Carter chegar mais perto de nenhum deles, custe o que custar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim, para quem já seu Desastre Iminente irá reconhecer a explicação da Abby (dessa história) com a do Travis Maddox no livro. Como eu sou uma grande fã dos livros resolvi retirar essa parte e acrescentá-la aqui. Espero que tenham gostado.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Start Over" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.