The Elffs - A Batalha de Mordor escrita por Blue


Capítulo 6
Capítulo V - Declaração de Amor


Notas iniciais do capítulo

Aiya! [Olá]
Se você está lendo a história sem comentar POR FAVOR GENTE! COMENTEM!
Esse cap é bem romantico e meloso, espero sinceramente que gostem.
Um capítulo novo todo dia as 10:30! Comentem para me incentivar a continuar ou a fic irá parar.
Boa Leitura e obrigada...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/716362/chapter/6

Anteriormente...

Legolas chegou perto de mim e por um momento me olhou nos olhos, no outro me puxou do cavalo e eu cai de pé graças ao meu equilíbrio de elfa, e antes que pudesse perguntar porque fez isso ele tomou meus lábios e me beijou. Na frente de todos. Estava muito envergonhada mas extremamente satisfeita, não pude pensar muito no beijo, toquei suas mãos que se entrelaçaram nas minhas e logo se soltaram, subi novamente no cavalo e parti. Fiz relâmpago acelerar tão quanto sabia que ele podia, logo era confundida com um Relâmpago de tão rápido que ele corria em meio a trovões e relâmpagos. Era somente um borrão passando em alta velocidade sobre aquele pedaço.

Pov´s Helena

Tentei não pensar no beijo para não me desconcentrar, eu e Relâmpago cavalgamos até uma parte mais alta, vi que os Orcs e Wargs atacariam do oeste, então observei uma passagem mais para baixo, ela dava uma volta maior e passava por uma caverna, acho que ali seria perfeito para enganarmos os orcs, só deveríamos torcer para não ter nada naquela caverna, que era sim, bem funda.

Voltei como um raio para um lugar onde eles, na caverna poderiam me ver a distância, um Relâmpago caiu do céu e iluminou meu rosto e os pelos de Relâmpago, ele se apoiou nas patas traseiras e eu segurei firme nas rédeas, as mochilas só não caíram por que estavam bem presas.

Logo vi cavalos vindo em minha direção, esperei um pouco e comecei a cavalgar, mas devagar para que os outros pudessem me acompanhar, logo vi o cavalo de Aragorn atrás de mim.

— VAMOS! - ele gritou — OS ORCS ESTAM SAINDO PARA NOS ATACAR.

Cavalguei mais rápido e os outros cavalos fizeram um esforço para me acompanhar, Gandalf ia por último, ele percebeu que os orcs estavam quase nos vendo e logo Scaudafax deu uma ordem para que os cavalos fossem mais rápido e eles aceleraram, até o Relâmpago foi mais rápido quase alcançando a sua velocidade normal.

Gandalf foi para o lado contrário, Sacudafax era como um raio, ele foi um pouco mais devagar, para que os orcs pudessem vê-lo pegando outra trilha, logo orcs estavam o seguindo, achando que ele era o último e que os outros estavam na frente.

Enquanto isso, eu cavalgava no galope, Relâmpago já estava na sua velocidade normal e os outros cavalos davam o máximo de si para não perde-lo de vista, dei uma volta e segui pela trilha que tinha visto, que descia, ao nosso redor, chovia, trovejava e relampejava e a cada trovão os outros cavalos se assustavam e tentavam correr mais rápido, até suas patas doerem.

Cavalgamos a noite toda, a chuva começou a parar quando veio a aurora, todos estavam aliviados, pois os trovões e relâmpagos também passaram e alguns raios de sol brilhavam no céu, mesmo assim ninguém ousou parar, estávamos seguindo a trilha, umas 6 horas da manhã conseguimos chegar a caverna que havia visto. Paramos para descansar um pouco. Descemos dos cavalos e nos sentamos no chão, Relâmpago levou os cavalos para uma área perto da caverna onde tinha um pouquinho de grama rala crescendo. Dei um cubinho de lembas para cada um, e Gimli serviu um gole de água para cada pessoa. Gandalf ainda não voltará e todos estavam preocupados.

— Aonde está Gandalf, alguém o viu? - perguntou Frodo, visivelmente preocupado com o mago.

— Não se preocupe Frodo, Gandalf agora é o Branco e consegue cuidar de alguns orcs e ainda mais com os senhor dos cavalos, ele deve estar na trilha que nos deveríamos estar, esperando por nos com certeza- disse Aragorn.

— Ai... - reclamou Gimli - Ir com Sam e o elfo no mesmo cavalo e ainda por cima em cima das mochilas é horrível - reclamou o anão, que fora como uma mochila com Haldir e Sam, pois Gandalf o deixará antes de partir.

— Sim, e o que vamos fazer agora? Esperar na porta da caverna? - perguntou Faramir.

— Acho que devemos entrar - disse Legolas — Ver o que tem na caverna e aonde ela termina. Se conseguirmos - acrescentou.

Todos, no final, concordaram com ele, Sam e Éowyn concordaram em ficar com os cavalos e as bagagens para vigia-los, mas eles estavam um pouco escondidos numa matinha para caso algum inimigo passasse por ali não os atacasse. Os outros foram armados para dentro da caverna, estava do lado de Legolas e corei me lembrando do beijo dele, realmente foi incrível a sensação mais maravilhosa da minha vida, agora entendia o amor de Arwen por Aragorn, isso era viciante e essas sensações, até então eram totalmente estranhas para mim, coisas que nunca pensei sentir, mas havia provado e realmente me encantará. Estava com um punhal na mão, pronta para atacar e Legolas ao meu lado com seu arco me posição se ataque, os outros estavam da mesma maneira, todos armados, observamos o inicio da caverna, havia um cheiro terrível nela, cheiro de orc, Gimli se abaixou e tocou uma pedra com uma mancha.

— Sangue de orc - ele disse e todos nos entreolhamos.

Percebemos que a caverna fedia a orc, e parecia ter havido uma matança a algumas semanas, ou seja, orcs poderiam passar por aqui, e não morar, foi assim que pensamos que a caverna tinha duas entradas e devia ser usada como passagem, quando chegamos mais para frente começamos a ouvir vozes de rindo e conversando sobre suas missões, eles viam em nossa direção, mas a caverna tinha várias fendas na parede e resolvemos nos esconder ali, eu me espremi e passei pelo buraco, lá dentro era apertado e pouco conseguia me mover, depois de um tempo, Legolas entrou na fenda, aparentemente não sabia que eu estava aqui.

— O que... - ele ia falando mais eu pus um dedo nos seus lábios e disse:
– Shhh, orcs estão vindo- então ele pressionou seu corpo no meu num quase abraço porque o espaço era pequeno e se ele chegasse mais para o lado os orcs podiam vê-lo.

Ficamos espremidos na pedra olhando um para os olhos do outro, uma tropa de orcs começou a passar por nós e como eles faziam muito barulho e conversavam entre si resolvi que podia conversar com Legolas que eles não ouviriam. Ia falar algo mas me perdi olhando para as íris azuis dele, meus lábios se mexeram mais nenhum som saiu dele, estávamos próximos demais, ele também olhou para mim e tomou meus lábios num beijo calmo e sereno, sem pressa. Era maravilhoso sentir seus lábios roçarem nos meus, seu gosto era tão bom, seus lábios eram doces e serenos, nossos lábios se movimentavam devagar, logo sua língua pediu passagem e eu cedi, nossas línguas começaram uma dança lenta e melosa. Minhas mãos estavam no seu pescoço, acariciava levemente seus cabelos loiros, e as mãos dele estavam na minha cintura já descendo para o meu quadril, nos paramos ofegantes, para respirar, ele pós meu cabelo para o lado e começou a beijar o meu pescoço, gemi baixinho quando ele mordeu meu ombro, logo seus lábios encontraram os meus e novamente nos beijamos, dessa vez havia mais desejo, amor. Quando as vozes dos orcs começaram se distanciar nos paramos e eu perguntei:

Ma melilyen? - (Você me ama?) — perguntei.
— Ni melë ( Eu a amo) ele respondeu sorrindo e logo ouvi Gimli do lado de fora gritar para que saíssemos das fendas. E assim fizemos.

Quando todos estavam juntos novamente fomos andando pela caverna, atentos se outro orc apareceria, eu estava do lado da rocha, quando de repente sinto que levei uma facada vejo um orc saindo de uma fenda, ele havia me ferido, rasgará o lado do meu vestido, da minha coxa até o joelho estava a mostra e sangrava, com um golpe eu acertei seu peito e ele caiu morto, todos os outros olharam para mim preocupados, ai eles viram o rasgo do vestido e a minha perna, senti a perna doer quando pisei no chão novamente, o ferimento sangrava, Aragorn que estava na outra ponta também fora ferido no braço por um orc escondido, mas ele o decapitará em um segundo. Todo mundo parou, eu e Aragorn estávamos feridos, Legolas e Haldir vieram até mim enquanto Gimli e Peter ajudavam Aragorn.

— Lena! - Legolas gritou ao ver minha perna. Haldir me sentou no chão, segurando minha mão enquanto eu gemia de dor.

— Tudo bem, aguente um pouquinho. - dizia Haldir enquanto Legolas cortava uma barra do meu vestido e amarrava na minha coxa, senti seus dedos tocarem na minha coxa seria uma sensação muito boa se a mesma não estivesse doendo muito, fora uma ferida muito feia e o pano seria o máximo que poderiam fazer até os outros chegarem ao fim do túnel e verem se havia saída ou trazer Éowyn com os medicamentos para aqui dentro.

Faramir foi com Frodo chamar Sam e Éowyn para trazerem as mochilas e os cavalos, logo eles voltaram, Éowyn pegou um remédio da sua mochila e entregou a Aragorn, disse para ele lavar o ferimento e depois passar o remédio, e então por o pano para estancar.

E enquanto ele fazia isso com a ajuda de Gimli e Sam, ela veio até mim, meu ferimento na perna era mais grave. Tive que suspender o vestido uma boa parte, primeiro ela e Legolas lavaram o corte depois ela pegou algumas ervas, mastigou e depois pós em cima do corte que ia do inicio da coxa até o joelho. Depois Haldir passou o remédio e murmurou algumas palavras, ele estava tentando fazer um encantamento como nossa avó, Galadriel fazia. Bom, ele conseguiu um resultado, o corte ficou menos fundo, mais ainda sangrava, depois Legolas amarrou a minha perna com um pano, conforme a recomendação de Éowyn.

— Você não pode andar nem cavalgar Helena, senão sua perna vai piorar, se seguir isto, poderá ficar boa em uma semana.

Depois ela foi falar com Aragorn e logo estávamos andando de novo, Aragorn ia andando guiando o seu cavalo com Frodo em cima, com a outra mão, pois ele não podia carregar a sua mochila nem segurar as rédeas, o que forçaria o seu braço.

Eu ia montada no cavalo e Legolas guiava o cavalo, assim avançamos na caverna, em uma parte ela começou a subir e foi ficando mais difícil levar os cavalos, mesmo assim, conseguimos, sempre atentos para ver se não havia algum orc, e não achamos nenhum, finalmente chegamos, já era de noite, a caverna tinha saída, estávamos perto da nossa trilha anterior, acampamos perto da caverna, na mata próxima, estávamos mais em cima da montanha, e isso tonava o ar mais frio. Ao longe vimos um cavalo se aproximando, era Gandalf.

— Finalmente nos reencontramos, estava procurando vocês, o que aconteceu? - perguntou ele ao ver eu e Aragorn machucados.

— Cortamos caminho por uma passagem orc, eles passaram e nos estávamos escondidos, depois que foram embora não sabíamos que havia dois escondidos, eles os machucaram por trás, mas eles já morreram - disse Haldir.

— Oh, muito arriscado, mais concordo que foi o melhor caminho, não sabia dessa passagem mas com certeza quebrou um galho de um dia de viagem a menos.

Todos se animaram com aquilo e é claro pela volta de Gandalf.

— Os orcs? - Frodo perguntou

— Estão todos mortos! - riu Gandalf — Eu sou um mago e um guerreiro oras! Não sobrou um para contar a história. - Quando ele disse todos ficaram mais felizes, pois não iria vir mais orcs os seguirem.

Nós acampamos um pouco mais para dentro, não fizemos uma fogueira, eles comeram o resto do ensopado (que estava frio) e uma caneca de cerveja. Eu e os elfos (que não queriam ensopado frio e Legolas que não gostava de carne) comemos um pouco de bolo e frutas, eu e Éowyn bebemos água. Depois todos foram dormir enquanto uns montavam guarda. Ainda estava escuro quando Legolas me acordou e disse no meu ouvido:

— É o seu turno de vigia... - Disse Legolas. É que desde que nos descuidamos na vigia Aragorn nos pós em turnos separados, agora eu sou com Éowyn mas Legolas é antes de mim então podemos nos ver um pouco. Me levantei sorrindo e vi que Éowyn ainda dormia ao meu lado.

— Não vai acorda-la? - perguntei.
— Que tal vigiarmos só nos dois? - ele perguntou com um meio sorriso tão lindo.

— Tudo bem, mas Aragorn que te mate - respondi e ele riu e me puxou para fora da cabana enquanto Frodo entrava na sua.

— Bom descanso Frodo - disse mas ele já estava grogue de sono e só acenou com a cabeça.

— Não está com sono? - perguntei a Legolas.

— Não. - ele disse e me levou em direção a uma pedra lá tinha um cobertor, nos encostamos na pedra e nos enrolamos no cobertor, ele me puxou para seu colo e eu deitei a cabeça no ombro dele, estava tudo escuro e um pouco frio, minha perna doía e estava esticada, mas eu estava abraçada com Legolas e não podia querer coisa melhor. Ficamos lá até que a aurora raiou e o sol começou a nascer. A vista era linda, olhando aquilo me sentia mais poderosa e feliz comigo mesma, a aurora estava alegre e eu também. No meu peito o colar que escondia debaixo das vestes pulsou senti meus poderes se estendendo-se, involuntariamente sorri para a vista tão perfeita.

Melin cén hendulyar sílala írë lálal. (Eu amo ver seus olhos brilhando enquanto você sorri.) - ele disse e eu sorri ainda mais. Olhei para o rosto do elfo ao meu lado, ele era tão bonito, tão perfeito.

Antan melmenya lyen. (Eu te dou meu amor.) - disse para ele.

Antan órenya lyen. (Eu te dou meu coração.) - ele respondeu e entrelaçou seus dedos nos meus. Nossos rostos estavam próximos, eu me inclinei para frente e acabei com a distancia pondo meus lábios entre os seus e trocamos um beijo apaixonado.

E ai eu percebi que o amava, talvez esteja um pouco cedo, faz uma semana que nos conhecemos, mas gosto dele, do jeito dele ser e de como ele faz as coisas. Eu. A garota que nunca esperei ou imaginei estava apaixonada. Eu entendia todos os que amavam, porque agora eu desejava que Legolas estivesse bem e salvo, não quero que nada o machuque, mas como sei que isso não é possível, vou fazer o melhor para protege-lo.

Porque o amor a gente não escolhe. Engraçado depois de 600 anos fui ama-lo justo quando realizo o meu sonho de vir numa missão, numa missão que muitos podem não voltar vivos.

De tanto pensar eu acabei por dormir no colo dele, abraçada com Legolas, o meu amor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ownt, a Lena descobrindo o amor!
Se AMARAM recomendem! Se GOSTARAM favoritem. Se acharam LEGAL acompanhem! Se LERAM comentem!
Tenn' enomentielva! [Até o nosso reencontro]
Blue ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Elffs - A Batalha de Mordor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.