Assim nós adentramos um pouco na caverna e novamente soou a voz:

— As águas vivas choques dão

Use as algas para a sua proteção

Apesar disso são necessárias

Em outra função

Logo que vimos a saída da caverna vimos um mar de algas vivas, tinha muitas mesmo, mas elas não deram atenção agente.

— Então o que vamos fazer? - perguntou Haldir.
— Temos que passar - disse Aragorn — Sem tomar choques

—Os choques podem ser fatais. - disse Legolas — Essas algas vivas são perigosas, são roxinhas, as mais fatais, choques de alta voltagem.

— Então como passaremos? - perguntou Faramir e ninguém respondeu até Sam dizer:

— Eu acho que sei como. Lembra que disse daquelas algas, que nós colhemos? - ele perguntou e todos assentimos. — Então elas absorvem o choque como alimento, mas se tomarem muitos choques ao mesmo tempo morrem, ai estaremos desprotegidos.

— Como? - perguntou Frodo sem entender nada.

— Cobriremos as roupas e a nossa pele com as algas e passaremos, mesmo assim tentando evita-las.

— Mas vai dar? - perguntou Éowyn.

— Sim são algas grandes, e colhemos muitas, ponham os cabelos cobertos por capas ou gorros.- respondeu Sam.

— Lembrem-se de se for necessário só encostar na parte superior das águas vivas, os tentáculos podem ser mais perigosos e dar um baita choque. - disse Gandalf e assentimos.

Tivemos que grudar aquelas algas nojentas no nosso corpo, bom, pelo menos não levaríamos um choque, ou melhor, tínhamos grande tendência de não levar, mas se as algas falharem ou morrerem, podemos ter uma queimadura feia. Depois que estávamos cobertos de alga nós contamos:

— 1... - disse Gandalf

— 2... - disse Sam

— 3... - disse Aragorn e nós nadamos em direção ao mar de águas vivas, tentamos o máximo desviar delas, nadando por cima ou por baixo, só encostando na parte superior quando necessário, como Gandalf recomendou. Eu estava indo bem, as vezes encostava em algumas e tal mais nada muito sério, consegui com alguns outros chegar ao outro lado numa outra caverna, mas ai ouvi um grito de alguém, me desesperei não podia mais morrer ninguém, foi ai que vi, alguém chegando e mal acreditei no que via, era tortura de mais para mim.

Legolas saía com dificuldade de um circulo de algas vivas, no seu abdômen não tinha mas algas e ele estava sem camisa, ele certamente fora atingido, ele tinha uma queimadura, nadei até ele o puxando para dentro depois apareceu Aragorn que estava com a espada na mão.

— O que... o que aconteceu Legolas? - perguntou Aragorn

— Acho que ele foi ferido - disse enquanto Legolas só fazia gritar de dor.

— Ei, porque você está com a espada?- perguntou Frodo e Aragorn deu um meio sorriso.

— Eu não pude evitar e matei algumas.- disse ele então Éowyn se aproximou de Legolas e tocou seu abdômen senti uma fúria e tirei a mão dela com grosseria o abraçando.

— Ele se queimou, tem um remedio para isso? - perguntei meio grossa, não sei o que estava sentindo, mas enfiaria uma água viva na cara dela se tocasse de novo em Legolas, que só fazia gemer.

— Sim, sim - ela respondeu e pegou uma pomada e me deu, encostei Legolas na parede da caverna e passei o remedio no seu abdômen havia sido uma queimadura feia, Éowyn observou alguns instantes e disse:

— Deve doer bastante mas não foi tão profunda, ele não corre muitos riscos de vida, só que precisa de no mínimo um pano para por ai, ou uma camisa. - disse ela e eu peguei meu punhal e cortei mais uma barra do meu vestido agora estava vulgar e bem curto mais não ligava, depois de passar o remedio, pus o pano envolta do seu abdômen para cobrir o machucado, era o melhor que tínhamos.

Mas, todos passaram. Gandalf foi até lá fora e pegou um saco, enganou uma água viva e a prendeu ali, guardando na mochila dele.

— Porque fez isso Gandalf? - perguntou Haldir.

— Apesar disso são necessárias, Em outra função. - Disse Gandalf nos lembrando da música — Pode ser útil. - Disse ele e nós assentimos.

Estava segurando Legolas, agora ele havia melhorado um pouco, não gemia mais, só que as vezes reclamava de dor, nós estávamos numa troca estranha, ele ajudava a sustentar a minha perna ferida e eu o ajudava o abraçando por causa de seu abdômen.

— Agora vamos para a próxima etapa - Disse e nós fomos até o fundo da caverna lá soou uma voz:

— Agora terão que se desfazer

De tudo o que encontraram

Do inicio ao fim
Se não, não passaram


Vimos um pedestal no fim da caverna, no pedestal havia uma forma para por um ovo.

— Sam! Você está com o ovo estranho que pegamos no ninho? - perguntou Faramir

— Estou sim - respondeu ele abrindo a mochila e pegando o ovo brilhante, era uma pedra, não um ovo de verdade, uma pedra polida em formato de ovo só que mas achatada, tipo a Terra sabe, entre uma esfera e um ovo.

Sam pôs a esfera no pedestal uma luz brilhou fortemente e nós colocamos o braço na frente dos olhos, mas Éowyn não foi tão rápida e estava bem perto do pedestal a luz a cegou, e depois que a luz passou vimos que uma passagem tinha sido aberta, mas Éowyn gritava a luz a havia cegado.

— AHHH! Porque tem um clarão na minha frente? Gente eu acho que eu to cegaaa! - ela berrou e Faramir a segurou.

— Calma, sou eu Éowyn - ele disse e ela reconheceu a voz dele mas logo uma voz, que não foi de nenhum de nós, soou.

— Os que ficaram cegos


Tem que aprender


A ser ágeis ou vão morrer


Quando o 24 horas passarem


Sua visão voltará


Mas sejam alertados


Tempo é dinheiro e cada minuto contará

Éowyn tremeu de medo e Faramir a abraçou.

— Isso é só para assustar - disse ele.

— Temos que continuar, Faramir, guie Éwoyn - disse Gandalf e todos obedeceram, indo em direção a porta, mas a porta era um corredor, e no final tinha uma portinhola, Gandalf nadou até lá e viu que estava aberta, ele pôs a cabeça lá dentro e quando saiu avisou:

— São tubos, pequenos, teremos que ir engatinhando, um atrás do outro, arrastem a sua mochila na sua frente, vamos! - disse Gandalf e assim entramos no tubo apertado:

Primeiro foi Gandalf, atrás dele Sam, depois Frodo, Aragorn, eu, Legolas, Éowyn, Faramir, Gimli e Haldir. O tubo era bem apertado e engatinhamos um atrás do outro pelo tubo, dava várias voltas e era horrível subir e descer num tubo me sentia um rato. E atrás do MEU Legolas estava uma Éowyn cega que batia a cara na bunda dele. Dava raiva, mas ela tem noivo e é minha amiga, ela está cega, calminha...

Nós fomos andando pelo tubo e ouvia atrás de mim Legolas gemer de dor, em lembrei que o abdômen dele estava machucado e ficar de quatro num tubo doí. Mas não tinha jeito, engatinhamos até chegar ao que parecia o fim do tubo, tinha um outro tubo e tinha um tubinho menor.

— Aqui - disse Gandalf dando o frasco da tinta do polvo para Sam.

— Para que? - ele perguntou.

— Ponha no tubo menor e volte para cá o mais rápido que conseguir. - Gandalf se espremeu do lado para Sam passar e este pós o contéudo no tubinho e voltou de ré, uma barreira separou este tudo do outro e o outro tubo deu uma pequena explosão com a tinta do Grande Polvo Laranjão e uma porta se abriu, a trava que nos separava do outro tubo sumiu e nós passamos, saindo pela porta, lá era maior o que foi um alivio, estávamos numa caverna. UFA, me cansei de ficar num tubo apertado, puxei Legolas, ele estava muito aliviado por não ficar naquela posição que fazia a queimadura doer.

Quando Éowyn passou ela esfregou os olhos e disse:

— Passou, estou vendo tudo! - gritou ela com felicidade e eu também estava muito feliz, agora ela enxergaria por onde nada.

Nós decidimos dormir um pouco, como não sabíamos o que tinha do lado de fora da caverna (ou dentro) amarramos as cordas nas cinturas e nas pedras outra vez e dormimos, quando todos haviam acordado, comemos lembas e tomamos um gole de murvur nos preparando para o que viria pela frente.