Depois de uma longa explicação sobre os Potter. Harry descobriu que não só James, o seu pai, estava vivo como ele estava casado não com sua mãe, mas com uma mulher chamada Bellatriz, alem de que eles tiveram uma filha.E oh!, o nome dela é Harriet Potter e ela é a menina que sobreviveu.

Foram praticamente dez minutos de explicações longas por parte de Tom, e de exclamações animadas de Harry, toda vez que citavam algo sobre seu pai.

Depois disso eles foram para os fundos do bar, onde Tom pegou sua varinha e tocou três vezes nos tijolos da parede, que de repente se abriram formando um arco, que dava em uma rua com prédios de uma arquitetura peculiar.

Eram todos juntinhos uns dos outros quase como se tivessem crescidos em um só. Mas para a surpresa de Harry os prédios não haviam mudado nada dos que ele conhecia ou, pelo menos, ele ainda não tinha visto a mudança até agora.

Logo eles decidiram ir a Gringotes, pois, segundo Tom, caso ele fosse mesmo que ele tinha falado ele iria conseguir abrir o cofre, o único problema era que Harry não tinha a chave do cofre dos Potter.

—Isso é serio, voce me falou que era filho de James Potter, mas não tem ao menos a chave do cofre da família?- perguntou Tom, perplexo.

—Eh... é que eu...- falou Harry.

—Você não...- falou Tom, mas foi interrompido por um serie de gritos e vaias. Eles vinham de um grupo de mais de vinte pessoas, todas estavam usando um broche preto que continham letras brancas.

                                                              Apoio aos de Puro Sangue

E se observasse mais, poderia ver a repetida mudança da mensagem para:

                                                              Sangues Ruins Desprezíveis

Era como ver uma versão mais desrespeitosos do broche que Malfoy exibia desde que ele tinha se tornado um dos campões do Torneio Tribruxo. Parecia outra vida, em outro mundo ou no caso dimensão.

Ele balançou a cabeça para tirar a lembrança e voltou sua atenção para o grupo.Todos vestiam uma blusa com a imagem de uma menina que tinha onze anos, de olhos cinza e cabelos volumosos que usava óculos e batom vermelho quase como uma modelo, mas o que mais chamou a atenção de Harry foi o raio que ela tinha no pescoço. Era como ver um Harry na versão feminina, tirando os olhos que eram cinzentos e o batom vermelho.

Eles vaiavam de um grupo de garotos e garotas de onze anos. Eram três meninos e duas meninas. Todos vestiam roupas trouxas e pareciam não ligar para as vais do primeiro grupo.

—Ah por favor, somos todos iguais, não?- reclamou um dos meninos.

 Mas isso pareceu só atiçar mais a discussão. Os que apoiavam os puro sangues começaram a circular o grupo que era por eles considerados sangues impuros, formando uma barreira para que nenhum pudesse sair e começaram um couro:

Sangues Ruins Sangues Ruins Sangues Ruins

Harry ia se aproximar para ajudar, mas foi impedido por uma mão que se pesou em seu ombro:

—Me deixa ir!- gritou Harry

—Você vai se meter em briga, alem disso voce é um Potter!- explicou Tom

— Mas...- protestou Harry.

Antes que Harry continuasse a protestar, ele foi parado por uma visão bizarra. Era uma menina de onze anos com cabelos expressos. Uma versão mais nova de sua melhor amiga, Hermione

—Parem todos!- gritou a Hermione mais nova, mas isso só atiçou a discussão e a gritaria, era como ver uma briguinha de escola. Com os valentões formando um circulo por entre os Nerds, a unica diferença era a idade deles, os valentões que estavam ali eram adultos de vinte , vinte um, quem sabe até trinta anos, contra crianças de onze anos. Como Tom poderia querer que Harry ficasse ali plantado, vendo isso!?.

Harry não sabia, mas tinha certeza de que queria ajudar aquele grupo, era de sua amiga Hermione que eles estava vaiando. Ele se desvencilhou do braço de Tom e foi até lá. 

—Garoto!... Harry!-chamou Tom, como se tivesse acabado de se lembrar do seu nome. Ele corria no encalço de Harry, tentando o alcançar. Mas não conseguia

—Ei vocês...- começou a gritar Harry entre respirações pesadas, mas não adiantava nada, todos falavam alto demais para ouvi-lo.

Se passaram cinco minutos, mas a gritariam só continuava a crescer. De onde Harry estava ele viu os dois meninos dando socos e chutes em quem chegasse perto das meninas, protegendo-as.Mas não durou muito, até que o mais baixo caiu no chão, por causa de um chute forte de uma mulher de vinte anos.

—Sangue Ruim Insolente!- falou ela chutando o novamente, mesmo que o menino já parecesse a beira da inconsciência. 

Harry tentou chegar ao local, onde o menino estava, mas era muito longe tudo o que ele pode fazer foi ver de longe.

 A boca do menino caído abriu, com se estivesse prestes a falar algo. Mas tudo o que saiu foram exclamações de dor toda vez que o pé da mulher alcançava o seu estomago.

Enquanto isso, o outro menino lutava contra uma homem alto e clavo, que usava uma bengala para bater na cabeça do menino. A cada golpe o menino colocava a cabeça por entre os braços esperando o ataque, seus antebraços, que cobriam a parte da cabeça que era mais atingida estava inchados e com um pouco de sangue.

Mas, mesmo assim eles continuavam a lutar, estavam perdendo, mas isso não parecia os afetar, eles continuavam a lutar. 

Ele correu mais rápido, estava louco para acabar com aquilo, era horrível o que estavam fazendo com aquelas crianças, e também tinha Hermione que estava lá , ele tinha que salva-la.

Mas antes que ele chegasse lá uma outra pessoa chegou, essa vestia um casaco com um capuz por cima da cabeça, Harry não conseguiu ver o rosto de onde ele estava. 

Quando os agressores a viram, pararam exatamente onde estavam.

—Harriet Potter!- gritaram todos como um coro.

E como resposta Harriet tirou o capuz, mostrando agora sua cara para todos verem.

Ela era idêntica a menina da foto que Harry tinha visto na blusa dos agressores. Tirando o batom que agora era de um rosa claro, os olhos que estavam cheios de maquiagem, e ela vestia um vestido vermelho fogo por trás do casaco.Então essa é Harriet Potter pensou Harry.

—Meus fãs, por favor, não façam tal escândalo por causa de sangues ruins!- falou ela firmemente- alias eles não iram ir para Hogwarts!-

Eles não vão para Hogwarts? Por que? se perguntava Harry, ele se lembrava muito bem que Hogwarts, a melhor escola de magia e bruxaria, aceitava qualquer bruxo, sem nenhuma reclamação. Então por que eles não aceitariam esses? 

Como para responder a pegunta que formigava na mente de Harry, Harriet explicou:

—O novo sistema de identificação foi implantado, agora quem quiser entrar em Hogwart terá de provar que tem no minimo um parente bruxo.

—Novo sistema de identificação?- indagou uma voz que Harry conhecia muito bem, Hermione.

—Ora, ora se não é a Hermione- falou Harriet, enquanto se aproximava mais do grupo, as pessoas abriram o caminho para o grupo de meninos e meninas de onze anos.

Agora Harry podia ver claramente onde Hermione estava, ele estava no chão sentada tentando ajudar o menino mais baixo a se levantar do chão, mas tudo o que consegui foi cair também.

Harriet se abaixo para que elas duas se encarassem cara a cara.

—Você continua a mesma burra de sempre, não é? - falou Harriet para Hermione.

O rosto de Hermione ficou escarlate como o vestido que Harriet vestia.

—Eu não sou BURRA!- rosnou Hermione.

—Então prove? - desafiou Harriet - Eu irei lhe perguntar uma questão sobre magia e se voce acerta, eu nunca mais te chamo de burra, eu juro, mas se errar... bem voce vai ter que me dar o seu casaco azul.

—Pergunte- falou Hermione, aceitando o desafio

—Onde se encontra benzoar?- perguntou Harriet.

Harry ficou surpreso com a pose de Hermione, a garota que levantava sempre a mão nas aulas de Porções, parecia ter sumido e pior, ela foi substituída por uma garota que não sabia nada. Hermine que sempre sabia de tudo, ficou em silencio por trinta minutos.

O silencio foi quebrado por uma gargalhada fria de Harriet.

—Só mesmo sendo uma sangue ruim para não saber disso!- falou ela entre risos.

Harry teve uma vontade surpreendentemente forte de socar a cara daquela menina, ela podia ser a menina que sobreviveu em seu sonho ou seja lá o que aquilo fosse, mas ela não tinha o direito de tratar tão mal a Mione.

Enquanto isso, Hermione, se possível, estava mais vermelha do que antes se aproximou de Harriet. Harry só tinha visto Hermione desse jeito uma vez, e se lembrava muito bem ocasião, ela tinha dado um soco em Draco.

—Hermione, não faz isso- falou o menino mais baixo, que antes estava caído e agora estava em pé, parecia fazer um esforço enorme

—Pedro...- falou Hermione -Por favor não se mete nisso, não quero te ver mais machucado-

Antes que Hermione pudesse socar a cara de Harriet, um homem de cabelos rebeldes e óculos chegou, junto com ele havia uma mulher de cabelos pretos e olhos pretos. Era James Potter e Bellatrix