Casamento Intergaláctico escrita por BlackFlower


Capítulo 2
Capítulo 02: O casamento não é com flores.


Notas iniciais do capítulo

Voltei ♥
Postei no domingo :3 Certinho :B Queria ter postado antes, mas me indicaram seguir uma data então todo domingo o/
Obrigada aos que favoritaram e acompanham, gostaria de um feedback gente ;--;
Fiquem com a história ♥



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Capítulo 02: O casamento não é com flores.

Nave XYZ - 25 de Dezembro de 2017, 3º andar, quarto 578

O quarto tinha papel de parede em cor salmão desbotado, cheio de linhas douradas que formam triângulos perfeitos, não havia janelas, a decoração es básica, um mapa gigante de algum lugar, lustres brancos, cômoda com algumas estatuetas em cima. A cama de casal era branca, os lençóis brancos, tão brancos que brilhavam, em cima dos travesseiros havia os outros lençóis em cor rosa dobrados exatamente como em hotéis.

No centro era a cama, do lado direito havia um sofá próximo a um cabide e a porta do banheiro, do lado esquerdo tinha a porta de saída e a cômoda branca, em cima havia um saco transparente onde eu via: escova de dente, pasta, produtos de higiene pequenos. Tranquei a porta atrás de mim, encostei as costas na parede e escorreguei até o chão. Encolhi as pernas o mais próximo possível do corpo e comecei a chorar.

Agora, depois de tudo que vi e ouvi, do que estou passando, em alguns minutos longe do próprio planeta, em alguns dias casada com um alien desconhecido que poderia até ser como uma daquelas draconianas, meu corpo tremia, soluçava alto botando toda a raiva e tristeza para fora.

— Sabe seu povo tem uma maneira estranha de mostrar medo — uma voz me fez levantar os olhos.

A minha frente, o alien que tinha salvado minha vida horas atrás, ele ainda vestia o uniforme laranja berrante, agora ele tinha luvas protegendo seus dedos que logo tirou e jogou em cima da estante ao lado da cama. Olhou para mim analisando meu estado, eu não tinha notado antes mas ele era alto e possuía cabelos preto com reflexos azuis. Uma tatuagem se mostrava no pescoço, algo tribal que ia subindo até terminar atrás de sua orelha.

— Não era o que eu esperava — ele falou sentando no sofá.

Podem me bater e me achar louca, mas comecei a rir, era baixo e soava bem irônico, abaixei a cabeça, pois as lágrimas ainda desciam, não queria falar com ele, não queria levantar. Só queria chorar, chorar muito, perdi minha casa, meus amigos, minha família e a droga do meu emprego. E ainda me vem um alien, do quinto da baixa da égua, e me fala que não sou o que ele esperava.

“Oh me desculpe, senhor maldito smurf intergaláctico, se não sou uma angel da Victoria Secret. Seu imbecil.” pensei enquanto soluçava baixo.

— Chorar não vai trazer sua vida de volta — ele falou agachou-se na minha frente.

— Você pode só calar a boca e me deixa alguns minutos a lamuriar meu azar? — perguntei levantando o rosto e o encarando.

Ele deu um sorriso de lado, acenou entendimento, afastou-se para perto da cama, tirou a bota e jogou-se nela. Pareceu dormir, depois de um tempo ouvi um ronco suave, olhei para o teto me perdendo em pensamentos.

Queria ter um modo de encontrar meus pais, torcia que estivessem vivos, agradeceria demais se alguém ouvisse minhas preces silenciosas. Mas sei que ninguém escutaria, nunca ninguém escutou.

“Senhores passageiros, autorizo andarem pela aeronave. De acordo com os dados, todos os passageiros descerão no planeta Kalim, e partirão para seus respectivos lugares. Os sobreviventes da terra foram… 3.2 bilhões, nem todos irão para os mesmos planetas. Nós sentimos as perdas das vidas, qualquer ajuda é só chamarem o agente mais próximo.”

Depois de ouvir isso, levantei do chão, desequilibrei um pouco, a nave já devia ter levantado voo a muito tempo e eu nem tinha sentido nada, a sensação que tinha era de que o ar era mais leve, fora isso estava tudo na mesma. Exceto o ronco do meu futuro marido, olhei para o lado vendo-o os olhos fechados, o peito subia e descia lentamente.

Chorar não vai trazer seu mundo de volta — imitei ele sussurrando bem baixo.

Bufei indignada, andei até o banheiro, o local era excepcional, tinha uma banheira que me atraia, o que não daria para um banho cheio de bolhas de sabão sem pensar no amanhã, a minha frente uma imagem que não reconheci.

Meu rosto estava só fuligem, poeira, havia um corte no lado esquerdo do rosto, bem na bochecha, tinha sangue seco, parecia um arranhão profundo, minhas olheiras de sempre pareciam piores, o cabelo era um ninho de pássaros, havia pedrinhas e lascas de madeiras, folhas, gravetos, todos embolados fazendo meu cabelo ser mais curto do que deveria. Minha roupa, saia giz preta, blusa social branca e blazer, estavam rasgados, principalmente a saia. Respirei fundo várias vezes tentando me acalmar. As imagens retornando a minha cabeça, os barulhos, os gritos, a correria, meus amigos, minha família, tudo isso acabou. Estava sozinha. Era desesperador. Olhei novamente no espelho, arregalei os olhos vendo o ser azulado me olhar preocupado.

— Quem é você? — ele perguntou.

— Ahn… Meu nome é Débora e o seu? — perguntei virando e encontrando seus olhos amarelos.

— Vamos deixar claro, nós vamos nos casar, não espero ter filhos e nem nada demai — ele falava engraçado, o som era forte, saia como rosnados falhados. — Por que está rindo?

— Estou rindo? — me fiz de desentendida.

— Você é complicada — ele cruzou os braços. — Estou falando algo sério aqui.

— Estou sabendo do acordo — apoiei-me na bancada atrás de mim e cruzei os braços. — Não que concorde com o acordo. Mas… agradeço estar viva.

Olhei para ele sorrindo de lado, apesar de tudo estava viva, meu pai certa vez falou que o importante é viver, viver tão intensamente que não haveria arrependimentos. E bom, ele estaria feliz em me ver viva.

— Você tem alguma pergunta? — ele voltou para a cama.

— Estou cheia de perguntas — voltei a encarar o espelho. Liguei a torneira. Comecei a limpar meu rosto.

— Não vou te forçar a nada. Podemos apenas só casar no papel e nada mais — explicou ele entrando no banheiro.

Ele estava com uma blusa preta cheia de caveirinhas em formato de alien, daquele cabeçudinhos, uma calça preta, a bota branca foi substituída por um sapato social preto e um blazer preto. Olhei para ele de cima a baixo, ele notou e sorriu.

— O que você faz da vida Débora? — ele perguntou analisando minha roupa.

— Sou… Era gerente de loja — afirmei cruzando os braços.

— Meu pai ao menos vai gostar de saber disso — ele levantou a mão oferecendo a sacola preta.

— Seu pai? O que é isso? — peguei abrindo o saco.

— A roupa do seu casamento, isso é um vestido padrão. Vamos oficializar nossa união daqui a… — ele olhou no relógio de pulso — Daqui a 1 uma hora. Algo mais que queira saber?

— O nome do meu futuro marido — falei olhando o vestido azul marinho que combinava com a pele dele, era do meu tamanho, tinha manga em renda, a costa nua era com renda, o decote em V era perto do ousado, na altura do joelho.

— Meu nome é Draxfot Zol-Thiren, do planeta B’Etor — respondeu ele orgulhoso estufando o peito.

— Ok — dei de ombros tentando me lembrar do segundo nome.

Fechei a porta, tirei as roupas rasgadas de mim, notei a toalha ao lado da banheira, resolvi pelo menos jogar água no corpo, foi rápido e enquanto me enxugava em frente ao espelho, fiquei olhando para alguns pontos roxos e esverdeados que estavam em mim, coloquei o vestido, ficou apertado no peito, graças a Deus não era um vestido estilo tubinho, não tenho corpo para isso.

Ajeitei o cabelo, me perdi em pensamentos, quando me dei conta tinha tirado todos os fragmentos grandes, tinha um pente dentro de copinho de vidro, passei nele ajeitando a juba, a cor castanho claro do meu cabelo sempre foi meu forte, ele estava na altura do ombro. Por sorte o único sobrevivente, meu sapato preto de salto médio.

— Por que um vestido tão formal? — perguntei abrindo a porta.

— A GSGU vai estar presente, e antes de tudo é um casamento — ele falou virando e me olhando surpreso. — Esse vestido faz milagres.

Terei um marido que, pelo visto, vai fazer questão de me depreciar, custava só dizer que estava bonita? Aquilo foi um chute no meu ego, fiquei mufina, revirei os olhos com raiva.

Olhei pro meu rosto limpo, sem maquiagem, a pele pálida, olheiras pelo sono perdido por anos, a boca sempre foi pálida não tinha muita cor, os olhos sem rímel, estas coisas deveriam existir no planeta de Drax. Olhando para mim no espelho, eu realmente estava me achando feia, Drax apesar de azul tinha uma aparência bonita, os olhos tinham os cílios grossos, sobrancelha bem arqueada, o queixo quadrado, havia a barba rala, a altura era 1 palmo maior, não tão diferente.

— Tem maquiagem na gaveta — ele falou apontando.

— Como você…

— Leio mentes — ele piscou sorrindo de um lado a outro.

Esbugalhei os olhos me afastando dele, ele gargalhou alto, fui até a gaveta abrindo-a, havia apenas um batom, delineador e lápis. Pensando bem, peguei apenas o batom que era de um rosa claro.

— Estava brincando sobre a telepatia, você sabe certo? — ele olhou-me pelo espelho.

— Não, não sei — respondi com raiva.

— Por favor, era só uma brincadeira, só alguns aliens bem antigos conseguem ler mentes — ele explicou enquanto eu dava de ombros para o que ele explicava. — Quando voltarmos. poderei lhe explicar melhor como funciona as galáxias.

Acenei positivamente, ele suspirou derrotado, falei para ele que estava pronta, ele pegou minha mão e saímos do quarto, no corredor vi várias mulheres com outros seres. Alguns eram estranhos, uns tinham chifres, outros tinham cores diversas, havia mulheres com medo, isso definitivamente me assustou, e todas tinham vestidos diferentes.

— Pensei ter ouvido falar que este vestido era padrão — falei para Drax que antes estava alheio e ele juntou as sobrancelhas irritado.

— No meu planeta é padrão — respondeu o alien.

Drax estava apressado, ele andava rápido e silenciosamente, passava por aquele tanto de casais sem esbarrar em ninguém, apenas olhava para frente determinado. Ao chegar no elevador, encontrei Thyna, ela sorriu para mim e fechou a cara para Drax quando o mesmo falou o andar.

— Uma pena você ter ficado com Drax — a voz de Thyna era pétrea.

— Cale a boca — Drax ditou.

O silêncio até chegar no 7º andar foi difícil e assustador, o que a Thyna quis dizer com aquilo? Mais pessoas entravam no elevador, alguns seres olhavam Drax de cima a baixo, claro que a roupa idiota dele chamava atenção, todos estavam vestidos apropriadamente. A porta do elevador abriu mostrando uma grande parede laranja ofuscante com uma planta roxa dentro de um vaso branco. Saímos rápido, Drax não diminuindo o ritmo, viramos no corredor e passamos por algumas pessoas, os humanos estavam ocupando mais da metade do lugar, tentei enxergar conhecidos.

Passava os olhos em cada pessoa, vi alguns colegas de trabalho, vizinhos, mas não minha família, não quem eu queria, até que vi uma cabeleira preta muito conhecida. Maria, minha estagiária, estava viva. Larguei a mão de Drax até chegar em Maria e abraça-la fortemente.

— Débora? — Maria sussurrou em lágrimas.

— Merda. Nunca mais saia correndo daquele jeito — sussurrei em seu ouvido.

— Pensei na minha família, desculpe — respondeu ela me olhando.

Maria tinha os longos cabelos negros armados em um coque, havia presilhas na sua cabeça, o vestido era branco perolado, destacava sua cor de pele negra, olhos castanhos escuros, ela sorria tristemente, olhou para trás de mim e recuou um pouco.

Drax estava às minhas costas, ele sorriu rapidamente para Maria, ela apenas abaixou os olhos, o que era realmente interessante, ela sempre fora alegre e cheia de empatia. O que teria acontecido de tão ruim para ela?

— Maria, sua família…

— Estão mortos — uma voz diferente respondeu por ela.

Olhei para o alien, tinha a aparência humana, exceto pelas orelhas mais finas, os olhos vermelhos, usava um traje preto e dourado, tinha o longo cabelo preso em um rabo de cavalo e uma mini coroa demonstrava sua posição. Ele tinha o olhar esnobe, olhava=me com certo nojo, ele segurou nos braços de Maria.

— Vamos — o ser ditou e ela encolheu.

— Como posso entrar em contato com vocês? — perguntei.

O ser olhou de canto de olho, desviou os olhos de mim a Drax, Maria então andou até ele, os olhos marejados, ela estava com medo, muito medo. Suas pernas tremiam, fiquei com raiva. Ela era apenas uma jovem, perdeu os pais, amigos e o mundo. Foi forçada a casar com um alien mal educado.

— Entrarei em contato Draxfot, até lá ensine modos a sua esposa — o ser respondeu.

— Como é que é? — aumentei a voz a cada palavra.

— Claro majestade — Drax segurou meu braço forte.

Vi a cara de Maria enquanto eles se distanciaram, virei a cara para Drax, puxei meu braço da mão dele, ele bufou e entendi que ele faria muito disso, ficamos em silêncio por alguns minutos, logo depois ele andou, o segui sem perguntar para onde íamos. Não houve trocas de palavras, ele não olhou para trás nenhuma vez, pois sabia que eu seguiria.

Chegamos a um grande salão oval, não havia humanos apenas, era toda uma mistura de cor, de formas, era silencioso, formava-se uma fila com casais, entre eles mulheres com outros seres femininos, homens com seres masculinos, então não foi apenas mulheres no acordo. Havia uma parcela masculina pequena, entramos na fila dos casais. Eles subiam no púlpito, onde um ser enorme, vestia preto, tinha um grande arco com setas atras, não dava para ver seu rosto, mas sua mão era ossuda e cinza, ele anotava algo dentro de um caderno gigante. Não havia som, não havia flores, não havia padrinhos, havia apenas o ser espectral preto, que mais parecia a morte.

— O que é ele? — perguntei.

— O ser que faz os casamentos durar para sempre — Drax respondeu ajeitando o Blazer — Ele tem total liberdade para fazer o quer quer com magia cerimonial. É um Imortal.

— Ora, ora, Draxfot vai casar — ouvi alguém falar e olhei para trás.

Um draconiano, com certeza era um, pois me lembrava muito as figuras femininas que havia recepcionado todos na hora de sair da terra. Ele segurava uma mulher vestida de preto, ela estava parecendo ser gótica antes mesmo de tudo acabar, ela sorriu de lado, os cabelos pretos lisos e o olho com delineador. O draconiano era vermelho, olhos inteiramente laranjas, o chifres grandes, usava uma roupa formal também preta.

— Olá gracinha — ele sorriu pra mim.

— Razol, não assuste a humana — Drax nem virou para ver quem era.

— Como sempre a sorte está a seu favor, irá casar sem precisar subornar alguém — o homem riu.

Voltei a olhar para frente, a fila andava rápido, logo seríamos os próximos, nunca imaginei casar tão cedo, não assim, era rápido demais, e aquilo foi fazendo eu ficar nervosa, meu estômago embrulhando, as palavras de Thyna ainda estavam na minha cabeça, e se Drax fosse alguém ruim?

— Somos os próximos — ouvi ele pronunciar.

— Eu sei — sussurrei. Olhei para o casal acima.

A mulher era a mesma que tinha falado comigo na noite anterior, o braço quebrado, o cabelo loiro platinado, a do exército, estava aguentando, ela casava com um alien que tinha o jeito meigo. Pelo menos aparentava ser inofensivo, mas aquilo só me deixava com mais medo. Tinha visto a aliança de Maria, era bonita e parecia cara, em compensação o ser que casou com ela…

— Débora? — escutei me chamarem e virei o rosto. — Você está bem?

— Aham, só nervosa — tentei me acalmar.

Drax me olhou preocupado, bem eu acho, mas subimos no púlpito, lá em cima pude ter a visão ampla de todos, era muitas pessoas. Muitas mesmo. Vi os seres me olhando, as mulheres sorriam me encorajando. Voltei a atenção para o ser a minha frente, sua aura parecia acalmar, próximo dele era frio, olhar para seu rosto era como entrar no vazio.

— Nomes — falou o Imortal.

— Débora D’Viana — respondi.

— Draxfot Zol-Thiren — ele respondeu.

— Oh sim, o criminoso, interessante... — falou o ser, e saiu uma risada baixa que arrepiou até minha alma.

Meu estômago deve ter dado uma cambalhota de 360 graus, porque simplesmente a vontade que tive foi de vomitar, estaria casada com um criminoso, agora sim fazia sentido o que Thyna havia falado. Senti que Drax tinha me olhado, não ousava olhar para ele, senão desmoronaria ali mesmo, minhas pernas fraquejaram.

— Débora e Drax, por meio desta solene reunião e pelos poderes a mim concedidos pelo universo, estou consentido o casamento entre vocês, não poderão jamais se separar, que a paz recaia sobre seu leito e o amor seja bem vindo em vossos corações — o Imortal recitou enquanto escrevia no caderno.

Drax pegou algo no bolso, era um anel fino preto lustroso, tinha uma pedra azul no centro, sabe-se lá se era ou não radioativo para humanos, e não ousaria falar sobre isso nesse momento. Ele pegou minha mão colocando o anel com delicadeza, deu certinho no meu dedo.

— Eu, Draxfot, por meio deste objeto, estou assumindo-a como minha esposa, te protegerei e te amarei pelo resto dos meus dias — Drax falava sério e passou um anel para minha mão. Oh merda, terei que falar algo.

— Eu, Débora D’Viana, por meio deste objeto, prometo… Prometo… — eu prometo o mesmo que ele? Quer dizer, amar é algo forte né? — Prometo ser fiel, companheira, paciente, assumo Draxfot como meu companheiro eterno.

Isso era bom, não prometi nada que não posso cumprir, fiz a coisa certa, então por que todos me olhavam estranhamente. Drax tinha um sorriso no rosto como se tivesse ganhado na loteria, saímos do púlpito, meus pés estavam me matando, a roupa me deixava incomodada, gostava de calças, vestidos e saias pra mim eram desconfortáveis. Seria a primeira coisa que pediria a Drax ao chegar no quarto. Minha mente estava dispersa, mas não tanto quando vi o rosto familiar. Meu irmão conversando com um dos nossos vizinhos.

— Leonardo! — gritei para chamar a atenção.

Leonardo e mais pessoas viraram o rosto na minha direção, surpresa inundava suas feições, ele correu até mim, as pessoas davam passagem, sabiam que os humanos precisavam encontrar seus conhecidos, ou pelo menos entendiam. Ele agarrou-me forte, comecei a chorar, fiquei nas pontas dos pés, Leo mesmo mais novo era maior, beijei sua testa.

— Cadê mamãe? E o papai? E Raissa? — perguntei olhando de um lado a outro.

— Débora, eles estão mortos.


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Notas finais do capítulo

Quem achou triste o final? T--T
O que acham que Drax fez?

Legenda:
Mufina: Não, não é de Muffins. Quer dizer amuada.



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