Minha Outra Metade escrita por Aquariana Doida


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Meninas obrigada pelos comentários!! o/

Quando o trabalho não aperta, o capítulo sai mais rápido o/ E sem demora vamos para ele...

Qualquer erro desconsiderem!



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Daniel entrou como um louco na batalha, desferindo golpes e mais golpes, derrubando os inimigos que surgiam a sua frente, mas seu sorriso malicioso delatava suas ações. Então lembrou quando estava em seu castelo arquitetando o plano com seu comandante.

— Primeiro vamos entrar em guerra! – disse ele.

— Senhor, como todo respeito... – disso Arthur, seu comandante – Ninguém entrará em guerra contra nós!

— Eu sei... – Daniel disse, e Arthur o olhou confuso – Eu não disse que guerrearíamos contra alguém... Eu disse que vamos entrar em guerra, nem que para isso tenhamos que fazer uma falsa guerra entre nós mesmos como isca para atrair a armada do reino Maçã Escarlate até aqui.

— Acho que começo a entender o que vossa majestade quer dizer... – falou August – Fingiremos estar em guerra, ou seja, nossa armada mesma se dividirá em duas e se digladiarão para pensar que realmente estamos em guerra...

— Exato! – confirmou o rei – E quando eles acharem que estarão na vantagem, nós os surpreenderemos, nossa armada se reunirá e acabará com eles.

— E o que meu rei dirá para que acreditem que precisamos de ajuda?

— Direi que o reino de Arendelle invadiu nossas terras e para tomar nossos cavalos.

Seus pensamentos voltaram a realidade do momento ao ver os homens de Emma ao se aproximarem dele, cavalgando juntos para a batalha a frente.

— Homens! – disse Daniel ao se aproximar – Atacar! – então tudo passou como um flash.

— Assim que eles se aproximarem, vamos dizimá-los! – seu olhar já imaginava os acontecimentos – Eles provavelmente irão se separar, assim como fizeram em Sherwood, mas nós iremos surpreendê-los, pois nossas armadas estarão prontas para o ataque.

Os dois grupos que se aproximavam pelas laterais não conseguiram ver de onde veio o ataque. Quando perceberam a armada inimiga era três vezes maior e em pouco tempo não sobrou um homem da armada de Emma vivo.

— Quando sobrar apenas Emma e alguns de seus homens, todos se juntarão para batalhar contra eles. Ela será a próxima a cair na emboscada, armaremos uma rede por entre as árvores, e quando ela passar será pega.

Emma estava se aproximando do campo de batalha quando sentiu uma forte dor atrás de seu ombro esquerdo, ao ver uma flecha havia a atingido, e como muita dificuldade, conseguiu quebrar um pedaço da madeira, mas a ponta ainda estava fincada em seu ombro. Ela continuou seu caminho e fora surpreendida novamente por uma rede que havia caído das árvores, a derrubando de seu cavalo, quando seus homens se prepararam para tirá-la da armadilha, eles foram alvejados por flechas vindas de trás das árvores, não sobrou um em pé, todos haviam caídos sem vida. Ela havia conseguido tirar a rede de cima de si, e viu seus homens mortos, e sua única reação fora dar um tapa em seu cavalo o ordenando a fugir dali, ato que ele não esperou nem meio segundo para realizar. Até tentaram deter Guardião, mas ele conseguiu fugir.

O suor escorria por seu rosto, sua pulsação estava acelerada, seus pensamentos estavam a mil. Aquilo não fora como ela esperava. Seus homens que seriam o elemento surpresa estavam mortos. Ela olhava ao redor tentando entender o que estava acontecendo. Como aquilo poderia ter tomado aquela proporção? Ela não conseguia entender. Em um ato de desespero, arrancou uma espada de uns dos homens que estava no chão e saiu desferindo golpes atrás de golpes, derrubando aqueles que apareciam a sua frente e tentavam atacá-la. Mas seus esforços foram em vão seu ombro esquerdo estava dificultando seu combate, mas mesmo ferida tentou ainda continuar atacando, então outra vez sentou uma flecha entrando na parte de trás de sua coxa direita. Um grito agoniado fora ouvido e antes que pudesse continuar atacando uma terceira flecha entrou na mesma coxa, só que na frente. Muito ferida, Emma não tinha mais resistência para atacar, soltou a espada que segurava e olhou ao seu redor, respirando pesadamente.

— Homens! Reagrupar! – ordenou Daniel, que no instante seguinte estava rodeado pelos seus homens – Você lutou bravamente! – disse assim que ficou frente e frente com Emma.

— Como? – ela perguntou simplesmente, tentando lutar com sua consciência para ficar atenta ao seu redor, mas a dor excruciante em seu corpo e a rápida perda de sangue estava dificuldade essa tarefa.

— Fácil... – respondeu ele – Vou te explicar. Primeiro fingimos entrar em guerra, para você nos ajudar, inventei a desculpa que Arendelle estava invadindo meu reino, se bem seria bem mais fácil eu invadir aquele pequeno reino... – riu e fez uma pausa – Me machuquei de propósito, para vocês me abrigarem, e quando estava me recuperando lá no seu castelo, toda informação que pude obter fui armazenando, depois eu teria que achar um jeito de separar vocês, mas não foi preciso, pois vocês mesmos se separaram facilitando essa parte do meu trabalho... – olhou para a loira e viu que ela o olhava enraivecida - Consegui mandar as informações que obtive através de um mensageiro para meu comandante. Logo que ele recebeu meu recado, ele estava incumbido de colocar nosso plano em andamento. Confesso que não esperava pela flecha em seu ombro, mas ela veio a calhar nos meus planos... Por mais que você seja excelente no que faça, em uma grande desvantagem numérica, vocês cairiam aos meus pés... – fez outra pausa e alargou seu sorrido de deboche – Oh, coisa que aconteceu. – falou cinicamente, abrindo os braços.

— E qual o seu plano? – perguntou a loira com a respiração pesada, lutando bravamente contra a inconsciência. - Acabar com você, e como recompensa ter uma bela rainha e seu reino. – respondeu vitorioso.

Emma arregalou os olhos em surpresa – Regina nunca irá te aceitar. – falou séria, em puro reflexo pegou novamente a espada que estava no chão e partiu para cima do homem, mas foi impedida por três guardas que a seguraram – Você é tão covarde que precisa de homens para me segurar, honre as calças que veste e lute comigo, ou será que tem medo? – bradou furiosa, os homens que a seguravam estavam tendo dificuldade para mantê-la no lugar.

Daniel se assustou com o inesperado avanço da loira para cima de si, mas depois que seus homens a contiveram, ele voltou a ficar calmo – Vejo que ainda tem força para esbravejar... – debochou mais ainda – Você terá sua luta, já que tanto deseja, mas vou terminar de contar meu plano primeiro... – ele disse sorrindo maliciosamente – Quando eu te matar, nessa sua desejada luta, você não passará de apenas lembranças... Enquanto eu... Eu? – fez uma pausa, tirando sua espada da bainha – Eu voltarei para seu reino e tomarei tudo lá.

— Você só pode estar delirando... – disse entre os dentes - Regina nunca acreditará em você! E muito menos te dará o reino.

— Ah, mas é claro que ela irá acreditar... – sorriu malicioso - Eu voltarei todo machucado novamente e falando que você morreu em batalha. – riu debochadamente – Ela irá ficar de luto e eu irei consolar a pobre viúva... Aproveitarei a oportunidade para conquistá-la.

— Ora seu... – disse Emma com raiva e tentou avançar sobre o homem, mas foi impedida pelo guarda que acertou um chute em sua perna que não estava machucada a fazendo se ajoelhar.

— Eu a tomarei como minha mulher... – disse Daniel ficando sério, inclinando-se para Emma – E ficarei ao seu lado, onde é meu lugar! O lugar que um homem tem por direito e não uma mulher! – no instante seguinte desferiu um tapa no rosto de Emma, cortando seu lábio inferior – Eu vou tirar Regina dessa pouca vergonha que você a submeteu. – Emma sentiu outro tapa em seu rosto, e antes que pudesse falar, o homem segurou a flecha que estava na frente da coxa e a movimentou para todos os lados, machucando ainda mais, fazendo Emma urrar de dor, e no instante seguinte arrancou a flecha, fazendo que mais sangue saísse do machucado.

— Guardas!! – falou o homem se afastando e se posicionando para o combate com a espada – Podem soltá-la... – fez uma pausa esperando seus homens soltar a mulher – Vamos! Você não queria tanto um combate, agora você terá sua chance! – ergueu a espada e esperou por Emma.

Emma percebeu que os homens a haviam soltado, ela dava várias respirações profundas tentando diminuir a dor que estava sentindo, fechou os olhos tentando se concentrar e voltar seu foco ao homem a sua frente, Abriu os olhos e o viu sorrindo debochadamente, e com uma nova respiração ela segurou forte sua espada e se levantou. Ela suprimiu um gemido de dor ao apoiar sua perna machucada no chão, e se preparou para entrar em combate.

Lentamente caminhou na direção do homem até se aproximar o suficiente para sua espada ter alcance, e assim que ergueu sua espada, os dois começaram a andar em círculo, se encarando, estudando os possíveis ataques. Ficaram assim por alguns segundos, até que um dos homens de Daniel deu um leve empurrão na loira a fazendo avançar para cima de seu oponente, mas ele conseguiu desviar e ela passou reto por ele. Isso fez com que os homens começassem a rir.

— Vamos! – disse ao terminar de rir – Me ataque! – instigou ele.

Sem dizer nada, Emma fingiu que daria um passo a frente e Daniel se preparou para defender do passo, mas para sua surpresa veio um soco pela mão esquerda da loira, o acertando em cheio na bochecha o fazendo cambalear.

— Muito bom. – disse ele cuspindo um pouco de sangue devido ao corte por dentro da boca – Minha vez! – e foi para cima dela com a espada erguida. Emma estava pronta para bloquear o ataca, mas sentiu um chute em sua barriga – Eu também sei faze isso. – zombou.

Com dificuldade para respirar, Emma decidiu por um ataque direto e partiu para cima desferindo alguns golpes que a maioria fora bloqueado ou desviado, mas um acabou dando um leve corte no braço do homem. Daniel sorriu e contra-atacou Emma que só teve tempo para se defender, enquanto ele avançava a loira ia recuando, então um dos guardas passou uma rasteira e a derrubou e Daniel aproveitou e acertou um chute na perna machucada. Emma finalmente soltou um gemido de dor, e rolou para o outro lado e lentamente se levantou.

A luta continuou assim por mais alguns minutos, Daniel conseguia acertar mais seus golpes devido a ajuda de seus guardas que vez ou outra intervinham na luta.

— Você é tão covarde que precisa de seus homens para poder vencer uma mulher. – pela primeira vez Emma zombou do homem.

Enfurecido, Daniel atacou sem parar e Emma apenas se defendia, até que em um momento Emma se viu apoiada por um joelho no chão, sua espada acima da cabeça, ela havia acabado de bloquear o ataque do moreno.

— Chega! – disse ele perto do rosto dela – Está na hora que eu acabar com você! – então ele chutou Emma no peito a derrubando de vez no chão – Guardas, pode amarrá-la. – ordenou e logo em seguida um grupo se aproximou da loira e amarrando, ela até tentou resistir, mas foi em vão, pois ela estava tão machucada e tinha perdido tanto sangue, que ela não tinha mais forças.

— Vamos lá Arthur, pode me bater e não tenha dó, bata para valer. – disse Daniel, enquanto Emma era amarrada, ela viu o homem ser espancado por seu comandante – Está bom, pode parar... – disse ele quando percebeu que já estava bem machucado, se aproximou de Emma – A coloquem sobre um cavalo. – ordenou e seguidamente ela fora colocada sentada em um cavalo – Você, me dê sua besta. – o guarda prontamente entregou, Daniel virou-se novamente para Emma – E aqui chega seu fim. – deu um tapa na parte posterior do cavalo fazendo o mesmo trotar levemente e seguir em uma direção qualquer carregando Emma. Quando o cavalo estava um certa distância longe, ele ergueu a besta e apontou para Emma, assim que a loira estava na mira ele atirou, a acertando nas costas e a fazendo inclinar a frente e quase cair do cavalo que com o impacto do corpo em seu pescoço, acelerou seu trote.

— Meu rei, não é melhor alguém ir atrás e certificar que ela morrerá? – perguntou Arthur.

Antes que Daniel pudesse responder, ele viu por fim o corpo de Emma cair no rio e ser levado pela correnteza – Não se preocupe, se o rio não a matar, os lobos o farão, ou qualquer outro animal. – disse se virando para seu comandante assim que ele perdeu de vista o corpo da mulher - Vocês voltem para o castelo e esperem por minhas ordens... – ordenou e montou em seu cavalo - Eu voltarei para Maçã Escarlate. – ele virou o cavalo na direção contrária e saiu em um rápido galope.

Emma tentava em seu último esforço se livrar da corda que a segurava, mas ele acabou quando sentiu uma imensa dor em suas costas que a fez inclinar a frente assustando o cavalo o fazendo acelerar seu trote. Ela não conseguia mais lutar contra a inconsciência, seu corpo pendeu para o lado, pouco antes de desmaiar um nome foi sussurrado de seus lábios e seus últimos pensamentos pertenciam a uma única pessoa. Seu corpo caiu pesado no rio e com a força da correnteza fora levado para longe.

—SQ-

Regina estava sentada ao pé de sua macieira, aquela mesma macieira que fora testemunha de muitos momentos que ela e Emma passaram, momentos bons e ruins. Ela estava perdida em pensamentos, nada a sua volta chamava sua atenção, ela até tentou se ocupar com o trabalho, mas não conseguia se concentrar, então resolveu dar uma volta para limpar seus pensamentos. Subitamente um aperto tomou conta de sua peito, uma angústia se apossou de seus sentimentos, seu coração bateu descompassadamente e brevemente sentiu como se Emma a estivesse abraçando pelas costas e pousando seu queixo no ombro e sussurrando ao seu ouvido – Regina... – ela se levantou rapidamente sem saber o que fazer e a única coisa que ela podia fazer naquele momento era pedir aos seres superiores que protegessem Emma, para que voltasse viva para ela. Sem perceber uma solitária lágrima descia por sua bochecha enquanto ela silenciosamente fazia uma oração aos seres superiores.

—SQ-

Dias haviam se passado desde que Regina havia pressentido que algo estava errado, aquela angústia não a deixava, e sem falar que nenhuma notícia chegava para acalmar seu coração. Ela estava na biblioteca quando Henry entrou esbaforido.

— Lady Regina! – chamou assim que adentrou no local.

A morena estava perto da janela olhando os campos ao redor de seu castelo com o pensamento longe quando Henry a chamou, a fazendo voltar sua atenção ao rapaz.

— Daniel voltou... – ele soltou.

— E Emma? – perguntou ela e seu coração se apertou mais ainda, ele apenas negou com a cabeça. Sem dizer mais nada, ela saiu em disparada ao encontro do homem que havia levado sua esposa.

A cada passo que ela dava seu coração batia junto com o salto de seu sapato no chão. As duas batidas ecoavam juntas, a ansiedade ia aumentando, assim como a angústia e um leve desespero ia se apoderando se suas ações. Assim que saiu do castelo seus olhos castanhos percorreram ao redor na esperança de ver Emma entrando pelo pátio do castelo – Onde está Emma? – perguntou ela ao se aproximar do homem que estava todo machucado e havia acabado de descer do cavalo.

— Majestade... – começou ele, mas foi interrompido.

— Onde está minha esposa? – voltou a perguntar.

 - Eu... eu... – gaguejou o homem – Estávamos ganhando a batalha... – fez uma pausa para respirar fundo – Não sei o que aconteceu, de repente surgiu mais armada inimiga para nos atacarem... Conseguimos resistir por um tempo, mas seus homens foram mortos... – fez outra pausa – E Emma fora emboscada, até tentei ajudar, mas não consegui... Sinto muito. – sussurrou por fim.

Regina o olhava incrédula pelo relato que o homem havia acabado de dar – Não pode ser... – murmurou ela espantada, então uma raiva descomunal se apossou dela e a morena agarrou o homem pela camisa toda manchada de sangue – Onde está minha mulher, seu merda? – perguntou ela novamente entre os dentes.

— Majestade... – ele sussurrou, um arrepiou correu sua coluna, foram poucas vezes que ele sentiu medo, e aquele momento ele tinha certeza que faria parte da conta, Daniel tentou se soltou do agarre da mulher, mas em vão – Ela acabou sendo morta no campo de batalha. – murmurou por fim.

— Eu me recuso a acreditar nessa sua história estapafúrdia. – comentou ela empurrando o homem para longe que foi amparado por seu cavalo a suas costas – Não acredito... Se isso for uma piada, você irá sofrer as consequências de seu ato... – sem perceber lágrimas começaram a descer por seu rosto.

— Não é nenhuma piada majestade. – disse Daniel baixando a cabeça em sinal de respeito e tristeza, e como se tivesse combinado, eles escutaram passos de cavalo entrando.

 Regina olhou na última esperança de ser Emma, mas seu coração se quebrou por completo ao ver que era apenas Guardião entrando sem sua dona. Ela correu de encontro ao cavalo e o olhou, constatando as duas espadas de sua esposa ainda estavam embainhadas e ele tinha sangue em sua cela e na parte posterior do dorso. A morena abraçou o pescoço do animal e ali se deixou levar por um choro compulsivo. Ela não soube quanto tempo ficou ali abraçada ao animal quando sentiu um par de braços a tirando dali e então viu que era Henry, e sem dizer nada ela o abraçou fortemente enterrando seu rosto no peito do rapaz, que a abraçou de voltar ao sentir o corpo da mulher tremer – Foi tudo culpa minha... – veio a voz abafada, ela estava devastada. Henry silenciosamente chorava também.

—SQ-

Killian finalmente havia chegado ao reino de Arendelle, sua viagem havia sido atrasada devido a uma tempestade que caiu durante o caminho.

— Boa tarde, eu sou Killian, da armada do Reino da Maçã Escarlate. – disse ao se aproximar de um guarda – Vim em missão de paz, e gostaria de falar com seu soberano.

— Me acompanhe. – respondeu o homem e se virando para adentrarem no recinto do castelo. Durante sua caminhada até o mesmo, o rapaz moreno percebeu que o povo estava muito calmo para estar em guerra, coisa que o fez suspeitar.

— Deixe-me perguntar, meu caro homem... – falou ele acompanhando o guarda – Por acaso vocês estão em guerra contra o reino de Cavalos Galopantes?

— Não que eu saiba. – respondeu o guarda e isso aumentou mais ainda as suspeitas do moreno – Espere aqui que vou falar com a Princesa Elsa. – dito isso ele entrou na sala do trono – Você pode entrar. – disse minutos depois ao sair da sala.

— Obrigado! – agradeceu e entrou na sala.

— Majestade, muito obrigado por me receber. – disse ele assim que se aproximou do trono e fez um meneio com a cabeça – Eu sou Killian, faço parte da armada do reino Maçã Escarlate, venho em paz e em missão diplomática.

— Eu sou Elsa, a princesa do reino de Arendelle. – se apresentou a mulher loira que estava sentada no trono – Sinto por meus pais não o receberem, mas eles partiram em viagem de negócios não faz muito tempo. – explicou – E na ausência deles, eu tomo as decisões... Em que posso ajudá-lo Killian, pois vejo que você veio de muito longe.

— Majestade, o que me pode falar sobre o reino de Cavalos Galopantes? – perguntou o moreno.

Elsa estranhou a pergunta e seu cenho franziu – Antes de Daniel assumir o trono, era um reino muito pacífico, seu antigo soberano era justo e muito cordial, me lembro que meu pai tinha muitos negócios com o reino... – fez uma pausa – Mas depois que Daniel assumiu o trono através de um golpe, sua sede por poder e reinos se tornou enorme... E desde então nosso reino sofre com as constantes invasões do reino de Cavalos Galopantes, ele só não teve êxito ainda devidos as nossas defesas naturais, pois como você sabe, estamos bem ao norte, e até mesmo no verão muitas vezes aqui neva... – fez outra pausa – Você chegou em uma época atípica, não está fazendo tanto frio assim nesse momento. Mas por que a pergunta?

— Bem, como vossa majestade sabe, venho do reino de Maçã Escarlate... – começou o homem – O que sabe sobre nosso reino?

— Que tempos atrás sua rainha e sua comandante foram amaldiçoadas por Robin, mas que conseguiram vencer... – começou a mulher – E que agora seu reino prospera, tem um tipo de escola para formar guardas que fora implantando pelo rei, mas agora é governado por sua filha, a primeira mulher a governar um reino, é muito respeitado, assim como muito justo e cordial, e tem também a primeira mulher no comando das forças armadas do reino. Algo a mais sobre o reino? – brincou por fim.

— Não majestade... – disse Killian rindo levemente.

— Volto a repetir, o porquê das perguntas. – falou Elsa.

— Uma última pergunta e assim eu respondo. – comentou o homem – Pelo que vejo, vocês não estão em guerra, estão?

— Bem, acho que essa resposta é mais que óbvia! – disse a loira – Se estivéssemos em guerra, com certeza não estaríamos conversando tranquilamente agora.

— Ponto válido... – fez uma pausa e soltou uma longa respiração – Tempos atrás o soberano do reino de Cavalos Galopantes apareceu em nosso reino, todo machucado, pedindo por nossa ajuda, pois ele alegou que estava em guerra... – fez uma pausa para a mulher compreender – Ele alegou que estava em guerra contra vocês.

— Impossível! – exclamou Elsa surpresa.

— E que vocês haviam invadido seu reino atrás dos cavalos e das terras, já que vocês tem um território pequeno.

— Que absurdo! – ela exclamou novamente agora se levantando e andando de um lado a outro – Guardas! – chamou e um homem adentrou a sala.

— Sim, majestade.

— Encontre Olof e peça para ele vir aqui agora. – ordenou e o homem apenas assentou com a cabeça e desapareceu atrás da porta – Killian, o que posso te afirmar é que em nenhum momento estamos em guerra, e muito menos em guerra contra reino de Cavalos Galopantes. – falou Elsa ao se virar para o homem.

Batidas vieram da porta momentos depois que o guarda havia saído, e um homem de cabelo castanho claro adentrou – Mandou me chamar, majestade.

— Sim! – disse Elsa ao ver o homem ao seu lado – Olof, por acaso você sabe se papai ou mesmo, Cristoff estavam planejando entrar em guerra contra o reino de Cavalos Galopantes?

O homem franziu a testa surpreso pela pergunta de sua princesa – Majestade, com todo respeito, você sabe que seu pai é contra guerra e que Cristoff não agiria pelas costas de vossa alteza.

— Então caímos em uma embosca... – soltou Killian e então um desespero se apoderou de seu corpo – Majestade, eu agradeço a sua ajuda, mas temo que terei que partir imediatamente... – fez uma pausa – Só espero chegar antes de qualquer decisão que tenha sido tomada.

— Entendo sua pressa. – disse Elsa e se virou para seu conselheiro – Olof, peça as cozinheiras que preparem algo rápido para que Killian leve em viagem

— Majestade, eu agradeço novamente e saiba que se precisar de qualquer coisa o reino de Maçã Escarlate irá ajudá-los. – disse Killian fazendo uma pequena reverência e partiu com Olof para a cozinha, deixando Elsa ali perdida em seus pensamentos. Momentos mais tarde, Killian montado em outro cavalo e com seu a tira colo, saiu em disparada em direção ao seu reino e rezando para os seres superiores para ele não chegar tão tarde com as informações obtidas.


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Notas finais do capítulo

Acho que Daniel entrou definitivamente para a lista de personagens odiados a partir desse capítulo! Até a próxima! o/



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