Who you love escrita por Cintia Ribeiro


Capítulo 2
Assistente


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mais um capitulo que acabei de escrever, espero que gostem... comentem por favor... poxa nenhum comentario, me desanima um pouco... espero que gostem



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Nova York, 10 de Fevereiro de 2010

            Após o assassinato dos pais de Pepper, o padrinho da  garotinha a adotou, ele realmente cuidou dela como se fosse filha dele, mesmo que sua esposa não gostasse disso. Pepper nunca deixou que ninguém mexesse na casa após a tragédia, tudo estava como no dia após a retirada dos corpos, ela agora estava com 38 anos de idade, morava do outro lado do país porque estava fazendo um curso da polícia. Ela se formou em quatro faculdades: Administração, Biomedicina, Direito, Gestão Financeira e Física.

            Ninguém, além do padrinho, nunca entendeu o motivo dela   escolher esses cursos, na verdade, mas ela pensava o seguinte: Biomedicina a ajudaria a investigar a morte dos pais, Direito a ajudaria a entender mais as leis, para fazer justiça à pessoa quem os matou, Física como ela queria poderia estudar um pouco mais o funcionamento de armas e os outros dois foram escolhas dela mesma.

          A menina agora acabara de concluir um curso sobre armas na policia de Nova York, estava pensando por onde começaria e como começaria... No curso falaram de tudo sobre armas, marcas, modelos, indústrias que eram produzidas e como diferenciar as através de uma marca de bala, ou pela visão da arma, não por ler mas sim pelo design... Havia as armas das indústrias Hammer, por exemplo, que eram fracas e sem muita tecnologia. Havia as indústrias Stark, que produzia as mais poderosas armas, e desde a segunda guerra mundial fornecia armas ao exercito americano, suas armas eram tão fortes mas tão fortes, que quando uma pessoa toma um tiro de uma pistola produzida pela empresa, a bala atravessa o corpo da pessoa. Era a única indústria cujas as armas faziam isso.

          Pepper agora estava no aeroporto com as suas malas, pronta para embarcar no avião, junto a ela estava seu padrinho.

— “Minha pequena, se cuida e não deixa de se comunicar”- o padrinho disse chamando atenção da mulher, ruiva que estava ao seu lado.

— “Pode deixar, padrinho, se eu sumir eu mando um e-mail ou algo assim, ok?”- ela disse o fitando, ele afirmou com a cabeça e logo em seguida ela o abraçou- “Obrigada por cuidar de mim todos esses anos”

— “Você não tem que ir, você sabe disso, não sabe?”

— “Eu preciso fazer isso, padrinho, eu prometi e eu vou cumprir, mas assim que terminar eu volto para cá”

— “Tudo bem, eu espero você voltar”- ele disse e sorriu em seguida- “Boa sorte, ruivinha”- em seguida depositou um beijo sobre sua testa, era difícil deixar a garota ir, ele a via como uma verdadeira filha, mas sabia que ela não desistiria fácil assim.

— “Ultimo chamado para o vôo 521 com destino a Los Angeles, embarque na plataforma número 3”- A voz soou pelo alto falante do aeroporto, Pepper olhou para o padrinho.

— “Até mais” – sorriu e em seguida pegou a sua bolsa, as malas já estavam no avião, pois havia deixado, conforme o pedido, na esteira quando fez o check-in. Em seguida andou adentrando ao avião, procurou seu assento próximo à janela e colocou  a bolsa no bagageiro de cima, se sentou e colocou o cinto conforme pedido da aeromoça, em seguida fechou seus olhos e acabou adormecendo por ali mesmo.

...

          Ao chegar no aeroporto internacional de Los Angeles, Pepper foi despertada pela aeromoça que, pelo visto, já estava tentando despertar a mulher há algum tempo, pois o avião já se encontrava vazio. Pepper pediu desculpas à moça e se levantou pegando a bolsa que ela havia colocado no bagageiro de cima e saiu do avião, em seguida avistou suas malas na esteira, eram as ultimas, correu para pegar as mesmas e em seguida olhou em volta, a sala de desembarque estava lotada, suspirou e pegou um, dos vários carrinhos de mão que havia ali e começou a arrumar suas malas no mesmo, saiu da sala de embarque e seguiu à ala onde ficavam os táxis, esperou impaciente na fila enorme que havia ali até que depois de meia hora chegou sua vez, ela adentrou no táxi enquanto o taxista colocava as malas no porta malas e quando o mesmo adentrou ao carro ela lhe deu o endereço de sua antiga casa. Enquanto o taxista dirigia em direção ao local Virginia pensava em como começaria, tinha tudo anotado em seus cadernos e livros, sabia quais marcas de balas por elas conseguia descobrir a arma usada e quem produziu, e achando a empresa viria a parte mais complicada que seria se infiltrar, mas daria um jeito, sempre havia um modo, ela conseguiria.

          Ao chegar no endereço, Pepper desceu do carro e pagou ao motorista, sabia que a casa estaria imunda, cheia de sangue e empoeirada, ajudou o taxista com as bagagens e o agradeceu, em seguida caminhou em direção a porta de entrada, respirou fundo e pegou as chaves, era péssimo ver aquele lugar mesmo depois de tanto tempo, ela sentia vontade de chorar, mas não podia então simplesmente respirou fundo e adentrou ao local, subindo direto para o antigo quarto que estava realmente empoeirado, suspirou, sabia que não podia arrumar tudo agora, não havia produtos suficiente, na verdade não havia nenhum e quanto mais rápido começasse mais rápido acharia os assassinos, então ela desfez suas malas e pegou seus instrumentos a fim de terminar com isso logo.

Duas semanas depois

           Já haviam se passado duas semanas, e Pepper não havia tido nenhum progresso, não encontrava nada, já estava desistindo em sua ultima busca, ela agora já não tinha muito dinheiro, havia limpado o quarto e algumas partes da cozinha, estava neste momento preparando o almoço quando viu uma pequena marca de bala em m dos armários... estupida e cega, era como ela se sentia neste exato momento, abaixou e abriu a porta do armário e lá estava ela.. presa na parede por vários anos, uma das balas que matara seus pais, Pepper pegou um pano de prato e retirou a mesma da parede, pegou sua lupa e seu microscópio e examinou a bala atentamente, nela podia ver, ainda que pouco, pequenas manchas de sangue.

          _ “As indústrias Stark são as únicas que produzem armas que fazem isso... já faz tempo mas... não custa tentar”- ela disse e em seguida guardou a bala em um saquinho plástico, colocou junto de suas coisas no armário e ligou para uma empresa de faxina para que mandassem rápido alguém para que limpassem o sangue.

          Algumas horas mais tarde a Srta Potts estava na porta das indústrias Stark, iria arrumar alguma desculpa para estar lá, obvio, mas não pensava em nenhuma desculpa. Ela vestia uma roupa social saia azul marinho colada ao seu corpo, a saia valorizava suas perfeitas curvas, uma camiseta branca e um terninho que combinava junto com a saia, calçava um sapato de salto fechado também azul, os cabelos avermelhados estavam metade presos e metade soltos, ela também passou uma leve maquiagem, para disfarçar as olheiras e um brilho labial que tinha o sabor tuti-fruti.

          Ao mesmo tempo um homem a observava olhando de um lado para o outro, a mulher aparentava estar um pouco perdida, mas era realmente muito bonita, ela tinha uma beleza diferente, os cabelos vermelhos chamavam atenção de qualquer um assim como o seu corpo escultural, balançou a cabeça espantando os pensamentos e saiu do carro começando a caminhar para a entrada da empresa. Ele era Anthony Edward Stark, ainda estava para nascer alguma mulher que o prenderia, ao se aproximar da mulher a mesma percebeu a presença de mais alguém, mas continuava andando de um lado para o outro.

— “Sabe... se continuar andando assim, vai acabar furando o meu chão e isso não seria nada legal”- ele disse chamando atenção da mulher que agora o fitava um pouco corada.

— “Pode deixar, Sr Stark, se isso acontecer eu mesmo pago a conta da restauração”- ela sorriu salso para ele, sabia quem ele era por causa das revistar e jornais, sabia como o mesmo tratava mulheres e principalmente sabia por ter estudado sobre a empresa dele no curso da policia, ele havia dado uma palestra para os alunos do curso.

— “E... de que forma pagaria? Sabe... eu aceitaria você comigo... Na minha casa, ou na sua, tanto faz pra mim, você... prefere onde?”- ele indagou fitando novamente o corpo da mulher à sua frente

— “Não sou uma das suas... suas... vadias, vim aqui porque eu estava procurando... querendo...”

— “A vaga de assistente?” – ele indagou novamente, seria ótimo ter uma mulher dessas como assistente, até porque ele teria tempo para conquista-la e fazer o que tanto queria fazer naquele exato momento com ela.

— “Exatamente, isso mesmo, a vaga de assistente”- ela respondeu rapidamente- “Assistente de que mesmo?”- ela perguntou.

— “Minha” – o homem respondeu.

— “Que? Sua? Cadê... Ah.. Ah..”- ela riu lembrando das reportagens que havia lido sobre ele- “não pense que eu vou ser uma das suas... assistentes disfarçadas de prostitutas”.

— “E o que lhe diz que você seria minha escolha? Há centenas de mulheres lá dentro querendo a vaga também”- ele disse se aproximando da mulher que se afastava a cada passo que ele dava, até tropeçar no degrau da escada e quase cair, sim, quase porque o homem a segurou, mas o mesmo ainda se aproximava, Pepper sentiu um pequeno choque ao sentir as mãos ásperas dele a segurando, então o fitou por mais um tempo-

—“Pode me soltar, por favor?”- ela perguntou séria, não queria muito contato com ele, não gostava da aproximação de pessoas, mas não foi atendida, Tony ainda se aproximava, ela sabia o que ele queria, mas não ia conseguir, não mesmo, então sentiu seus lábios contra os lábios dela, “roubando” um beijo e sem nem pensar o empurrou para longe e em seguida deu um tapa estalado em seu rosto, deixando uma marca vermelha de seus dedos em sua bochecha.- “Não sou suas prostitutas, Stark, eu já lhe disse, vim para a vaga de assistente em nada mais”- ela disse e retirou o currículo de sua bolsa, o entregou_ “tudo que precisa saber está ai, meus dados e blá, blá,blá”- ela disse, mas já não tinha nenhuma esperança de conseguir a vaga depois do belo tapa que deu no rosto de seu futuro chefe, então ela saiu deixando o homem paralisado ali

          Tony não acreditava no que acabara de acontecer, sacudiu a cabeça e passou a mão pelo local do rosto que estava avermelhado e ardendo, pegou o currículo e adentrou à empresa lendo os papeis, ao mesmo tempo que estava incrédulo, estava furioso, “ela ainda vai ser minha, nem que demore anos, mas vai... E vai ser sim por uma noite, ela goste ou não”- pensou e olhou a recepcionista, entregou o currículo à mulher e a fitou.

— “Já achei minha nova assistente, por favor entre em contato com ela, os dados estão ai e diga a ela que começa a trabalhar amanhã e dê a ela o endereço da mansão também”- ele disse.

— “E as outras candidatas?”- a mulher perguntou enquanto discava o numero.

— “Dispense-as”- ele ordenou e subiu para a sua sala.

           Pepper andava pelas ruas pensando em como faria para se infiltrar na empresa depois desse tapa, até que ouviu o celular tocando, franziu o cenho ao ver o número desconhecido e em seguida atendeu à chamada.

— “Alô?” –ela disse ao atender.

— “Srta Potts? Aqui é Jennifer, a vaga de assistente é sua, você começa amanhã”


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Notas finais do capítulo

beijos e comentem



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