Bohémienne escrita por Ananda Ayira


Capítulo 8
D'un seul regard tu as mis le feu à ma vie


Notas iniciais do capítulo

Oiies!! Nem demorei ♥ Kkkkk mas foi porque a maioria das cenas desse capítulo eu escrevi já há meses em um flash de criatividade que eu aproveitei. Eu ia esperar até sexta, mas acho que não vou aguentar... Kkkkkk
Título: "Com um só olhar, tu puseste fogo em minha vida", trecho de "La volupté".
Espero que me perdoem pelo clichê, hahahah.
Ah, dedico esse à Fer, minha baby que acompanha fic out do Nyah ♥
Ah, o link é pra vocês ouvirem, se quiserem...
Agora, leiam logo que eu quero saber o que vocês acham... AAAAAAAAAAAAAAA



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Luce sentiu seu coração palpitar. Pondo suas mãos sobre as de Peter, tentava separar-se dele. Por fim, empurrou-o com força.

— Disse para não me tocar! – Bradou, levantando-se.

Luce saiu correndo. Mal suas lágrimas haviam parado de escorrer, sentia que podia chorar mais. Porém, fez com que aos poucos parasse. Levou as mãos trêmulas aos lábios. Ainda sentindo a pressão que Peter fez contra eles. Embora as semanas de convivência tivessem sido pacíficas, isso não lhe acalmaram quanto ao seu medo do que Peter seria capaz de fazer.

Como cigana, acostumara-se aos parisienses chamaram à ela e seu povo de bruxos, feiticeiros e portadores de magia negra. Porém, nunca enxergou aquilo em seus costumes. Sabia que, na verdade, os parisiense diziam aquilo com base nos medos que sentiam e que os impedia de ver a beleza na cultura estranha. O medo que Luce sentia de Peter, era como o medo parisiense para os ciganos.

— Luce! – Chamou a voz alegre de Aimée.

Ela vinha correndo, erguendo a saia desajeitadamente.

— Luce, precisa vir logo. Rosalie quer que aprendamos uma coisa para quando formos todos às ruas de Paris amanhã. – Falou sorridente e pegou Luce pelo braço.

— “Todos”? Como assim, Aimée? – Perguntou.

— Todos! Ciganos, trunes e todo desvalido que quiser ir. – Disse Aimée.

Luce calou-se tentando compreender a ocasião.

— Luce, não me diga que se esqueceu? – Indagou parando por um instante. – É a terceira semana do segundo mês, Luce...

Porém, ela permaneceu calada.

— A Festa dos Loucos, sua cabeça de fogueira! – Exclamou Aimée. – O único dia no ano em que podemos aproveitar Paris, de verdade!

— Como pude me esquecer?! – Riu Luce passando a mão sobre cabeça.

— E mais, Clopin quer dar uma grande festa esta noite em preparação para amanhã.

— Eu apenas espero que haja comida essa noite. Além de pães e maçã. É a única coisa que consigo arrumar para comermos. – Comentou. – Ah, eu morreria por carne e vinho.

— Somos duas. - Aimée riu. – E como o gadjê está aguentando?

— Acho que está se acostumando. – Respondeu, omitindo dela o que acontecera mais cedo. – Ensinei-o a tocar a flauta de caniços nessa manhã.

— Então, vá chama-lo! Podem apresentar-se juntos nas ruas. – Sugeriu.

— Eu-ãhn. – Titubeou Luce. – Não sei onde ele está agora.

— Você é uma péssima esposa. – Ironizou Aimée.

Durante o resto da tarde, Luce esteve com Aimée e Rosalie em um recanto do Pátio dos Milagres. Enquanto Peter perambulava entre as tendas a sua procura. Cigana arisca, pensava. Lembrava-se de como ela correra dele. Riu ao recordar como Luce ficava apreensiva toda vez que estavam a sós. Embora ela tentasse não demonstrar, Peter entendia os significados de seus trejeitos.

Quando Luce entrou na tenda, já estava prestes a anoitecer. E Peter, sentado com as pernas dobradas sobre o colchão, tocava a flauta.

Bonsoir. — Saudou-o na porta enquanto entrava.

Ela tinha algo nas mãos e que deixou em cima da mesa. E apoiou seu peso no móvel.

— Eu procurei por você. – Falou Peter levantando-se.

— Clopin vai dar uma festa esta noite. – Disse ignorando-o. – Como um ensaio para a Festa dos Loucos.

— O que é isso? – Perguntou-lhe.

— É uma celebração. Um dia em que todos podem rir, dançar, cantar e, enfim, se divertir. Todos os parisienses aproveitam e, bom, nós providenciamos as atrações. – Sorriu ela. – Onde você vivia para não haver Festa dos Loucos? – Questionou.

— Longe. – Peter respondeu desviando o olhar.  

Luce franziu as sobrancelhas.

— Bem, - Disse, um tanto desconcertada. – eu gostaria de trocar minhas roupas. Importa-se? – Perguntou indicando a porta à Peter.

Ele riu, mas deixou-a. Luce, até então, acordava antes de amanhecer, e antes que Peter acordasse, para conseguir trocar-se.

Revirou entre seus pertences e encontrou uma blusa, que em outros dias fora azul, um corpete marrom com cordão preto e uma saia num tom de azul mais vivo.

E, depois de esfregar sua pele com um trapo encharcado de água, vestiu as peças. Amarrando um xale de franjas e penduricalhos vermelhos sobre a saia. Pôs suas tornozeleiras e pulseiras enfeitadas. Quando foi colocar o cordão com a pedra azul novamente em seu pescoço, parou um instante.

Admirando os tons de rosa claro e amarelo, como aurora, dentro do fundo azul translúcido.

— Luce? – A voz de Peter irrompeu da porta. – Posso entrar?

— Sim. – Respondeu colocando, por fim, o cordão. E virou-se para ele.

— Está bonita. – Elogiou-a.

— Eu trouxe roupas para você. – Disse apontando o que colocara sobre a mesa. – Pode usá-las amanhã para ir à Festa dos Loucos se quiser.

— Obrigado. – Agradeceu Peter.

— Bem, estou pronta. – Disse ela. – Devemos ir?

Luce ameaçou dar um passo. Mas Peter interceptou-a.

— Luce, espere. – Ele a segurou pelo braço. Mas quando percebeu o que fez, soltou-a. – Eu deveria ter te respeitado.

— Peter, - Luce ofegou. – Você não fez nada de errado. Você é meu marido. Mas...

— Perdoe-me. – Peter interrompeu-a.

— Está bem. – Desconversou Luce. – Apenas, não faça isso de novo.

— A não ser que você me peça. – Disse ele com um riso mal-intencionado.

Luce deu-lhe um tapinha no braço e riu junto quando Peter, por fim, Pôs a flauta em um bolso e ofereceu-lhe o braço.

Quando saíram da tenda, pela primeira vez, ela parecia satisfeita em estar ao seu lado.

No centro do Pátio dos Milagres, já havia música e danças. Haviam fogueiras e delas vinham cheiro de carne. O fogo fazia brilhar ainda mais forte os tons de vermelho que coloriam o Pátio dos Milagres e as pessoas ali.

Clopin, assim que os viu, veio até Luce.

— Ah, ma joie! – Saudou-a, beijando sua fronte. – Vai conosco amanhã, não vai?

— Não perderia a Festa dos Loucos por nada. – Respondeu Luce.

— Pode vir também se quiser. – Falou virando-se para Peter.

— Eu o ensinei a tocar a flauta, Clopin. – Contou-lhe. – Ele poderá até apresentar-se conosco.

— Isso eu vou querer ver! – Exclamou rindo. – Agora, aproveitem. Há comida e bebida para vocês. – Disse e depois sumiu no meio das pessoas.

Luce guiou Peter até onde havia comida e bebida. Sentaram-se à mesa com um prato de carne e dois copos com vinho. Apesar do gosto pouco fumacento a carne estava bem assada e o vinho era agridoce.

Sentados à lateral do centro, viam as demais mulheres dançarem e cantarem. Enquanto os homens aplaudiam e tocavam instrumentos de percussão e cordas.

De repente, Rosalie abriu caminho entre as pessoas gritando em zaghareet. E começou uma canção cigana para que dançassem e puxou Aimée para dançar com ela.

Ela entregou a Aimée uma espada. Muitos ficaram espantados, mas Luce aplaudiu-as, depois de vê-las ensaiar a tarde toda. Batiam os quadris, volteavam a espada nas mãos e as equilibravam sobre a cabeça e giravam agitando a saia. Com enorme alegria. Todos aplaudiam.

Luce sorria plenamente e começou a florear as mãos e dançar parada, ao lado de Peter. De longe, Clopin via a alegria de todos. Nada o deixaria mais alegre que isso. Seu povo feliz.

— Luce, venha. E peça para Peter trazer a flauta! – Chamou-lhe Clopin rindo.

A garota puxou Peter pelo braço e correu com ele ao centro da roda de festejos. Cercados pelos demais boêmios, os sorrisos encardidos lhes encaravam. E ela colocava-se alegre.

Peter posicionou-se com a flauta nos lábios. E Luce exibindo o tornozelo direito estendido na frente de seu corpo. Todos calaram-se subitamente. Sem mover seu corpo e com cada fôlego que tragava, Peter começou uma melodia grave, que enchia os ouvidos a cada nota. As mudanças de timbres eram suaves e seu sopro não falhava emitir o som de cada parte do instrumento.

Luce tão aos poucos que de repente, mudou sua expressão grave como Peter mudou suas notas. Ela olhou de relance a um rapaz com uma espécie de tambor de madeira escura enfeitada de arabescos e forrado de pele de carneiro e bateu com força o pé direito no chão. Um sinal combinado que deu início ao retumbar do derbake.

As batidas ritmadas junto na melodia da flauta, que se tornara menos grave, se tornaram uniram num só som que Luce seguiu. Balançando os quadris para os lados, ouvia-se o farfalhar da saia, enquanto andava para frente e olhava nos olhos de quem estava ao redor observando-a. Era nítido que seus lábios se continham para não sorrir e não perder o ar e continuava a soprar sobre os caniços.

O som inebriante da música riscara faíscas em seu peito, que há muito, Peter, sentia-as apagadas e mortas. O modo como Luce movia-se era mais que hipnótico e fornecia o necessário para alimentar as centelhas. Vendo-a entregar-se no olhar a cada nota da música e cada movimento de seu corpo, ele abaixou o olhar. Talvez para esconder o fogo que incendiou seu olhar sobre a garota ou simplesmente para esfriar o calor que sentia sob sua pele.

Quando a batida acelerou-se, Luce também acelerou-se com os movimentos. Adicionando ao balançar dos quadris, as batidas com os ombros. A cada movimento tilintavam suas tornozeleiras e os as moedas em penduricalhos no lenço por cima da saia ao redor de seu quadril.

Ao cessar das batidas e das notas da flauta, Luce parou com os braços abertos e jogou a cabeça para trás. Respirava pesadamente, mas sorria de um lado ao outro de seu rosto delicado. Todos os párias que assistiram aplaudiram e gritavam em alegria.

Porém, enquanto Luce deixava sua pele quente e suada refrescar-se no ar noturno, Peter sentia o fogo por ela acendido consumi-lo por completo. Incapaz de controlar o poder daquela chama sobre ele, andou a passos determinados na direção de Luce.

A garota viu-o aproximar-se, extinguindo o sorriso de seu rosto ao ver a flama que ardia nos olhos verdes de Peter que puxou Luce pelo braço para longe.

Embora, todos intrigaram-se com a ação do rapaz, não era costume questionar o modo como um marido tratava sua esposa. E ele a puxou para longe dos demais, enquanto Luce debateu-se para tentar soltar-se.

— O que diabos você pensa que está fazendo? – Esbravejou ela quando, longe de todos, Peter soltou seu braço.

— O que diabos você pensa que está fazendo? – Repetiu Peter. – Dançando daquele jeito.

— Eu sempre dancei daquele jeito. É jeito como qualquer cigana dança. Rosalie ensinou a mim e a Aimée, desde de crianças, a dançar assim. – Retrucou a garota.

— E o modo como olhou para cada pessoa enquanto dançava? Aprendeu com Rosalie também? – Rugiu ele.

— É uma encenação que fazemos enquanto dançamos. Se não instigarmos quem assiste a querer ver mais, eles dão menos dinheiro. É estratégia. Porque sou uma garota, ganho mais dinheiro dançando do que apenas tocando ou cantando. – Explicou Luce, embora num tom alterado.

— Se mostrando para um povo que te despreza, que cuspiria no seu rosto se tivessem a chance e que te vê como uma ratazana sob os pés deles! – Gritou Peter.

Luce calou-se. Ouvir as ofensas que os parisienses dirigiam ao seu povo, vindas de Peter, doeram mais do que vindas da boca de qualquer outro gadjê. Ela virou-lhe as costas e andou a passos sôfregos até a tenda que cabia à ela e Peter.

Quando entrou e parou à poucos passos da cama lágrimas brotaram em seus olhos. E ouviu Peter empurrar o tecido logo atrás.

— Desculpe-me. – Ele sussurrou à apenas alguns centímetros de seu pescoço.

— Você insulta minha dança, parte da minha cultura. Parte de quem eu sou. E espera minhas desculpas. - Luce riu com desdém e voltou-se para ele. – Sabia que, a maior parte do tempo, eu sinto como se faltasse alguma coisa em mim? Eu sinto um branco, algo que eu não consigo ver ou lembrar. Dançar faz-me sentir menos vazia. E você insulta isso. De todas as coisas que você poderia ter insultado. Essa.

— Então continue. – Ele disse.

Luce franziu o cenho, tentando entender.

— Você não precisa me desculpar, eu sei que o que eu disse foi errado. – Ele sorriu arrogantemente um instante. - Apenas continue dançando.

Luce afastou-se um passo, com a expressão hesitante. Nunca dançara entre quatro paredes, por mais que as paredes da tenda fossem de tecido, quanto mais dançara para alguém. Sempre dançara para si mesma, sem importar-se com um espectador específico. Mas respirou fundo e concentrou-se na música que ecoava dos festejos que continuaram.

Virou-se para o canto onde guardava suas coisas e apanhou um tecido fino, que pretendera amarrar sobre a saia mais cedo e deixara jogada ali. Depois voltou-se para Peter perto o suficiente para terem consciência de cada fôlego tragado um pelo outro, Luce o guiou até colocá-lo sentado sobre um dos banquinhos perto da mesa. Ergueu os olhos na direção dos dele, novamente hesitando em sua decisão de dançar naquele momento.

Ele olhava-a fixamente, sua expressão contrariada, era bem diferente de quando dançava pelas ruas ou pelas praças. Ela sacudiu o lenço no ar e afastou-se alguns passos e abriu o véu, jogou-o para trás, fazendo novamente os movimentos com os quadris e os ombros. Rodava com o tecido nos braços como se fossem asas prontas à erguê-la. Às vezes parava e repetia as batidas nos quadris ou nos pés, tilintando os guizos nas tornozeleiras até se aproximar dele. Parou entre seus joelhos e jogou o lenço para frente, fazendo-o cair entre os dois para separá-los. Segurando-o abaixo de seus olhos, o véu mexia-se conforme respirava e contrastavam o azul-escuro do tecido e o azul-cinza de seus olhos.

Algo naqueles olhos puxaram Peter mais perto, quase pondo-se de pé, embora não tivesse ordenado a si mesmo que se aproximasse. Mas quando entendeu o que fizera, já via sua respiração mover o véu, junto com a de Luce.

Pressentindo aquela aproximação. Como se para tentar separar-se dele. Luce ergueu e puxou o véu sobre a cabeça, cobrindo o rosto. Embora ainda podia vê-lo, olhando fixamente para ela, através do véu.

Quando ela cobriu os olhos com o véu, Peter logo sentiu necessidade de vê-los. E ergueu o véu. Dobrando-o sobre os cabelos alaranjados da garota.

Luce sentiu seu coração pular em seu peito, querendo empurrá-la para frente. Mais perto. O véu deslizou por seus cabelos caindo sobre suas mãos esticadas para trás e caiu sobre da saia. Com a respiração falha, seus olhos buscaram os de Peter.

Olhando-a ternamente, Peter correu a ponta de seus dedos pelo braço de Luce até segurar seu rosto com as duas mãos. Com os olhos fechados, apenas via os olhos de Luce. Cada vez mais sentia necessidade desesperada, não apenas de ver os olhos de Luce emanarem luar, mas de cada centímetro de sua alma, cada pedaço de seu coração e cada curva de seu corpo. Desejava-a inteira para si. Somente para ele.

Inspirando pesadamente sentia seu corpo aquentar e perder o controle sobre si. Inclinou-se sobre ela tocando delicadamente os lábios agridoces, com vestígios de vinho, com os seus. Ela retribuiu o calor de seus lábios, puxando-o com as mãos, uma em seu pescoço e a outra em seu peito.  Quando Peter cessou o beijo, mas mantendo o rosto a poucos centímetros do de Luce. Trocaram olhares intensos, cheios de promessas cálidas e ávidas que não deixaram sombra de dúvidas em seus corações. Retomaram o beijo, girando até que Luce estivesse de costas para o colchão e deixaram-se cair.

Peter olhou-a novamente, como um sinal de que até ali conseguiria deter-se. E não a partir dali. Eu vos dei por marido e mulher. Não por amantes. Luce lembrou-se da voz de Clopin, avisando-a. Mas os poucos segundos que parou, sentiu necessidade de continuar e respondeu o olhar de Peter com um beijo prolongado. Detendo-se por um instante, antes de soltar a fivela do cinto de couro puxar-lhe a camisa de tecido grosseiro revelando o peito arfante de Peter.

Peter recuou sobre seu corpo e desatou-lhe o lenço em seu quadril e o cordão do corpete e Luce expirou pesadamente. Depois de afrouxar-lhe o corpete e, por fim, livrá-la dele, retornou a seus lábios e experimentou-lhe a pele. Parando um momento ao encontrar o cordão ao redor do pescoço de Luce, recuou novamente pegando o pingente entre os dedos. Luce juntou sua mão a dele e retirou o cordão de seu pescoço.

Quando Peter a olhou de relance, viu os olhos de Luce cintilarem. Ainda mais fortes do que das outras noites quando tirara o cordão ao deitar-se. Percorria-a com beijos, alguns longos e outros breves, a outra mão escorregou pelo lado do corpo curvilíneo da garota. Puxando-a até lhe encaixar a perna ao redor de seu quadril. Percorria cada uma daquelas curvas com carícias, algumas tenras outras mais exigentes e lascivas, mas cada uma inebriante.

Luce sentia-se como cera de uma vela e cada toque iniciava uma centelha que queimava, aquecia e derretia, fazendo sua pele ceder. Mal sentia o peso sobre ela. Pelo contrário, sentia aquela chama elevar sua alma. Cada vez mais alto. Acima de tudo. Como se expirada sua alma. Embora nunca se sentira mais viva.

Sem extinguir a chama durante toda a noite. Sem medos. Apenas entrega.


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Notas finais do capítulo

Hooooooootttt!!! XP
ENTÃO??? Me digam logo o que acharam AAAAAAAAAAAAAA



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