90 Dias com Ela escrita por Secreta


Capítulo 5
Capítulo 3 - Bombinhas juninas




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POV BELLA

                                             

   - Ed-boy! – Gritei desesperada – faça isso parar, é sério! – Pedi, assustada com tantos estrondos de bombas estourando. Os convidados da festa também estavam enlouquecidos com aquele ataque repentino.

 

   Mais uma bomba estourou e me encolhi ao mesmo tempo em que um grito escapulia de minha própria boca, sem permissão. Desse jeito... Onde vou colocar toda minha reputação de durona?

 

   Certo, isso realmente era um castigo.                Onde foram arranjar essa pérola de pupilo ruim que era Edward?

 

  POV EDWARD

 

   Fitei Isabella para ver sua reação e não pude deixar de irromper em gargalhadas altas. A garota se encolhia e gritava histericamente, ensandecida pelos barulhos das bombinhas juninas.

 

   O orgulho inflava meu ego, pois, com toda a certeza, Floribella nunca mais me incomodaria depois dessa pequena demonstração de capacidade destrutiva que estava lhe dando. E, cara... A posição que ela estava era muito cômica. Onde está a Floribella durona?

 

   - Ed-boy seu estúpido, pare já esse ataque ou eu juro que te denuncio a policia, F.B.I., sei lá! – Ela me ameaçava, aflita.

 

   - Rá, rá, F.B.I. Floribella? Você já teve uma imaginação melhor... Por exemplo, quando pensou que era melhor do que eu nesse lance de infernizar a vida dos outros. – Debochei, rindo alto.

 

   Dei uma espiada na casa das minhas irmãs e percebi que o local estava mesmo uma zona. Era gente correndo, gritando, pra cá, pra lá... Enfim, uma bagunça. Alice ia me matar. E Rose provavelmente ajudaria de bom grado. Mas eu não estava nem ai, afinal, minha vingança contra a Floribella era o mais importante.

 

   - VAMOS MORREEEEEEEEEEEEEER! – Um dos convidados gritava, enquanto corria de um lado para o outro com as mãos para cima. – SOU MUITO NOVO! E EU AINDA TENHO QUE ARRUMAR MEU QUARTO, OU MAMÃE VAI ME MATAR! – Exclamava desesperado. Uma moça que estava ao seu lado, também aflita, o cutucou com a expressão transformando-se em indignação.

 

   - Espera ai, Garry! Você disse que morava sozinho! E ainda disse que sua mãe havia morrido! Ela por acaso é um fantasma? – A moça ironizou, enquanto batia os pés no chão com raiva.

 

   - AAAAAAAAH, AGORA EU QUERO MORRER DE VERDADE! ME LEVEM BOMBAS AMIGAS, EU TAMBÉM QUERO VIRAR UMA CHERRY BOMB! (N/A Entenderam a ironia? Se não, procurem no vagalume: Cherry bomb – bomba de cereja.) – O garoto pedia veemente, já ajoelhado.

 

   Ri como há tempos não o fazia. É... Só no leito da morte coisas interessantes são reveladas. Mas os outros convidados só me divertiam levemente. O drama impagável era o da Floribella.

 

   - EU VOU TE MATAR ED-BOY, SÉRIO! NÃO ME IMPORTO MAIS COM ESSA DROGA DE CÉU, DESÇO O NIVEL, MAS DESÇO FELIZ! – Ela me ameaçava enlouquecida, enquanto se encolhia cada vez mais por conta das bombas. Parecia bêbada, falando tantas coisas sem nexo.

 

   Eu sufocava de tanto gargalhar. Fazia quanto tempo que não ria assim?

 

   - Vem quente que eu estou fervendo, Isabella! – Aticei a raiva dela, que parecia prestes a explodir de tanta fúria.

 

   - AH, É? – Falou, aceitando o desafio.

 

POV EMMETT

 

   Sai do banheiro mesmo sem ter terminado minhas necessidades, e fui ver o que estava rolando.

 

   Percebi as bombas e avistei minha ursinha, indefesa.

 

   - Venha, ursinha! Eu salvo você, sou seu superman agora! – Chamei a garota por quem era apaixonado. Quer dizer... Eu era um galinha, mas que culpa eu tinha se meu coração era da população feminina mundial? Mas, Rose com certeza era gostosa e um desafio. Eu adorava desafios.

 

   A puxei para os meus braços.

 

   - Me deixa em paz, Emm! – Ela pediu, enquanto se desvencilhava do meu abraço, impaciente.

 

   - Ah ursinha, diz não mas não pisa no meu coração, porque eu não sou pano de chão! – Fiz poema, enquanto abria um sorriso presunçoso. CARACÓLIS, EU TINHA UM DOM!

 

   - Esse foi o poema mais ridic... – Ela começou a dizer, porém, fomos interrompidos pelo estrondo de mais uma bomba.

 

   Nem bobo nem nada, a tomei em meus braços novamente e ficamos assim.

 

   GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DO EMMETT! OH YEEEEEEES!

 

   Oh não, esse negócio de gol me fez lembrar bola, o que me lembra… EU TENHO QUE IR AO BANHEIRO!

 

POV ALICE

 

   - JAZZ? – Eu gritava a procura do meu futuro namorado. Ou quase isso. Ah, certo, eu estava louquinha para pegar o meu KEN! (N/A pra quem não entendeu, a Alice se alto intitulou BARBIE) Ou comprar ele. Sei lá...

 

   Caminhei entre os convidados que faziam o maior fuzuê na sala da minha casa. O culpado por aquele ataque de bombas ia pagar caro... E eu já tinha em mente até o nome do maior suspeito: EDWARD.

 

   - JAZZ? – Voltei a gritar. O barraco com meu irmão ficava para depois, primeiro eu precisava achar meu KEN. Pensando o quê? O cara é edição limitada e única para a Alicinha aqui!

 

   Comecei a ficar aflitíssima ao pensar que Jasper poderia estar machucado, por algum local daqui. Procurei com mais determinação.

 

   - JAZZ? – Gritei novamente, sem desistir.

 

  Em resposta, escutei um gemido baixo.

 

   - JASPER? – Afinei os olhos, procurando-o com mais veemência.

 

  - A-aqui, Ally. – Sua voz tremeu.

 

   A minha frente encontrava-se a mesa onde ficara o bolo, e atrás os sofás, TV...

 

   - NÃO ESTOU TE VENDO, JAZZ! – Anunciei.

 

   - A-aqui embaixo – tremeu novamente.

 

   Eu passaria uma hora procurando meu Ken, se uma bomba não tivesse estourado e um traseiro branco meio descoberto por uma calça folgada não tivesse dado um pulo surpreendente aos meus olhos.

 

   Investiguei aquela visão bizarra e logo percebi que tinha alguém, de quatro, se escondendo debaixo da mesa da sala.

 

   - JAZZ? – Perguntei, com uma sobrancelha arqueada.

 

   - S-sim Ally? – O traseiro branco respondeu.

 

   - É você mesmo ai embaixo da mesa? – Hesitei.

 

   - S-sim – respondeu, constrangido. AI QUE F-O-F-O! Quer dizer, fofo até a parte do traseiro branco, mas...

 

   - Mesmo? – Conferi mais uma vez.

 

   - Sim – respondeu, desta vez sem gaguejar.

 

IUPI! Como uma garotinha feliz me enfiei debaixo da mesa ao lado de Jazz. Mas sem ficar de quatro, claro.

 

   Ele me fitou surpreso e sorriu. Amei cada dente imaculadamente branco dele.

 

   - Posso ficar aqui com você? – Murmurei baixo.

 

   - Claro, Ally, fique a vontade... – Ele fez uma pausa. – E lá deve estar realmente muito perigoso. – Ele tremeu ao falar a ultima frase.

 

   QUE COVARDE! Mas era um covarde muito fofuuuuxo!

 

   Ken, fofuxo. TUDO MEU! MEU!

 

POV BELLA

   - Você vai se arrepender amargamente por ter sido um garotinho tão mal. – Fuzilei Edward Cullen enquanto me aproximava sorrateiramente do mesmo. Eu tinha uma noção do quanto estava sombria naquele momento.

 

   Mas, ainda assim, não estava funcionando com ele. Por que ele não podia ter medo de mim? Que saco! Meu pupilotário parecia se divertir mais a cada olhar de ódio que eu lhe lançava.

 

   O que podia atingir Edward? O que?

 

 

POV EDWARD

 

   Estava me divertindo como nunca antes. Isabella se aproximava de mim, emanando ódio. Adorei cada instante daquilo.

 

   - FAÇA. PARAR. – Sibilou raivosamente.

 

   - O quê? Oh, não, não o farei. Não vê como estou me divertindo, Floribella?

 

   - Cala a boca, Ed... – Um estrondo de bomba e um grito dela. – Dward. – Completou, aos soluços.

 

   - HAHAHA, você já foi mais durona, Floribella. Ou ao menos interpretava como tal. – Arqueei as sobrancelhas, claramente a desafiando.

 

   - Não estava fingindo. Eu sou a garota mais durona que você já encontrou ou vai encontrar na sua vidinha miserável – Ela cuspiu as palavras cheias de rancor para mim.

 

   De certa maneira, ela era diferente. Talvez a garota mais bonita que eu já tinha visto... Mas, sinceramente não estava ligando para aquilo. Ela não tentava me agradar, não sentia pena de mim, e muito menos tentava sair comigo a qualquer custo. Seria legal bagunçar a vida dela sem ter que me preocupar se dando atenção demais ela colaria em mim, dizendo-se apaixonada.

 

   Desde Tanya, nunca consegui amar ninguém. NEM PRETENDIA!

 

   Então continuaria a me divertir. Isabella era um ótimo brinquedinho, furiosa e indomada. Me divertiria muito com ela. Também era inteligente... Só um pouco. Mas, ainda assim, uma inimiga a altura.

 

   E eu estava seriamente precisando de diversão. Acabara de achar minha vitima perfeita.

 

   - Onde está a garota durona agora? – Sorri perversamente enquanto a via se encolher ao ouvir mais uma bomba explodindo.

 

   - Está... Bem... Aqui! – Ela ofegou.

 

   - Essa foi uma boa piada Bella – falei sarcasticamente.

 

   - Não foi uma piada, Ed-boy! E eu não sei com qual gangue você arranjou essas bombas, mas saiba que quando eu descobrir você está bem ferrado... – Ela me alertou. Mas agora parecia mais um gatinho indefeso ao invés de uma tigresa.

 

   - Você está delirando garota? – Perguntei, espantado. Ela não sabia que eram bombinhas juninas? Tentei resistir mas não consegui... Gargalhei alto. – Gangue, HAHAHA... Sabe, Isabella, se você não fosse tão insuportável e intrometida seria até uma garota legal. Ou uma palhaça. – Sugeri.

 

   Ela só ficou mais irritada ainda. Estava vindo com tudo, - provavelmente para me agredir fisicamente – quando, a centímetros de mim, uma bomba estourou bem ao seu lado, e ela deu um pulo tão grande (por conta do susto) que acabou tropeçando e me levando consigo.

 

   Ambos caímos no chão, e de algum modo, acabei caindo sobre Floribella. Ela gemeu em protesto. Cara... Eu era tão pesado assim?

 

POV CÉU

 

   - CHEFE, CHEFE! O IBOPE AUMENTOU CINCO PONTOS NESSA CENA! CINCO, CHEFE! – O informante do diretor do reality anunciou.

 

   - Isso é muito bom... Então esses anjos danadinhos querem ver bagunça, não é... Pois é o que vão ter, MUHAHAHAHAH! – Gargalhou, matreiro.

 

   - Como assim, chefe? – O informante pediu.

 

   - Sem pretextos, caro informante. Apenas avise aos nossos “influenciadores” que eles terão de fazer um serviço para nós...

 

   - Chefe, não será errado fazer com que os anjos interfiram na missão da Bella? Principalmente quando vocês querem colocá-la em situações... Um pouco... Constrangedoras? – O informante indagou, um pouco receoso.

 

   - HAHAHA, elementar, meu caro. Elementar. Vamos revolucionar a TV celestial! REVOLUCIONAR! MUHAHAHAHAHA! – Gargalhou perversamente mais uma vez.

 

   “Maluco”, o informante pensou.

 

 

POV BELLA

 

   Eu estava MUITO incomodada. Ok, nem tanto assim. TÁ, PARA COM ISSO, EU ADMITO! Era bom ficar daquele jeito. Meu corpo parecia minúsculo e protegido em relação ao corpo que me prensava contra o chão, todo o seu peso sobre mim... Era uma sensação nova e... Eu gostava daquilo... Será que faltei a essa maldita aula? Também posso ter dormido...

 

   Os dois únicos problemas eram que: UM – esse corpo era o do meu pupilo “querido” – DOIS – eu estava gostando daquilo mais do que deveria.

 

   Complicado? Que nada! Besteirol puro! Rá, rá, vai nessa...

 

   Mas tudo pode piorar, não é mesmo?

 

   Mais uma bomba estourou do nada e eu saltei um pouco com a surpresa, mas o corpo quente de Edward me manteve presa ao chão, e aconteceu algo engraçado, o prazer aumentou no instante desse salto, como se o encontro entre nossos corpos pudesse melhorar as sensações a cada instante...

 

   MAS, ele ainda era meu pupilotário. E eu ainda era sua anja-da-guarda (leia-se babá) ou, a condenada a cuidar dele. E isso não exigia que eu gostasse dele, não é mesmo? PORQUE EU JÁ ODIAVA AQUELE PREPOTENTE DE UMA FIGA!

 

   - Sai. De. Cima. De. Mim. Cullen. – Rangi, entre dentes.

 

   O pupilotário pareceu sair de um transe e sorriu cínico para mim.

 

   EU QUERO BATER EM ALGUÉM! GRRRRRRRRRRRRRRR...

 

   POV EDWARD

 

   - Só sairei quando as bombas pararem de estourar, já que você tem medinho, Floribella –provoquei.

 

   - Ah, cala a boca seu idiota. Eu não tenho med... – Ela começou, mas logo outra bomba estourou e o corpo dela deu um pequeno pulo, de reflexo, por conta do susto.

 

   Isso fez aquele enfeito engraçado aparecer novamente. Aquilo era bom.

 

   Eu não era um cara inexperiente, apenas me recusava a acreditar que eu estava me sentindo excitado por uma garota tão insuportável quanto Isabella. Não, aquilo devia ser mera impressão. Eu só me sentiria assim com Tanya, e ponto final. “Se ela voltar para mim um dia...” Acrescentei mentalmente.

 

   Encarei Floribella mais uma vez, e Tanya sumiu da minha mente no mesmo instante. Isso era bom, pois assim podia me concentrar em, somente, infernizar a vida dela.

 

   - Tá, tá... – Ela assentiu, mais calma. – Eu tenho medo de bombas, e daí? Cara, se você é um projeto de terrorista, eu estou pouco me lixando, pode se divertir por ai...

 

   - Sério?

 

   - Não. – Ela me deu língua.

 

   Ri alto. Ela achava que eu era um terrorista?

 

   - Para seu governo, não sou um terrorista. – Ela tentou esconder, mas eu podia ver o alivio estampado em sua face. Não pude deixar de tirar uma com a cara dela. – Mas, quem sabe, eu não me torne um, sabe... Para infernizar a sua vida.

 

   - BLÁ. BLÁ. BLÁ. – Debochou. – Certo, o que eu tenho que fazer para você sair de cima de mim e parar essas bombas?

 

   - Sexo – respondi, num tom casual. Eu estava blefando, oras! É claro que eu não iria fazer isso com ela. Principalmente porque ela é insuportável, orgulhosa, intrometida...

 

   E muito... Muito... Atraente. Amaldiçoei minha mente maliciosa no mesmo instante em que pensei nisso.

 

   - VOCÊ ESTÁ MALUCO?! BATEU COM A CABEÇA QUANDO CAIU? – Ela desesperou-se. – Ou você é um otário mesmo, ou se faz. Eu NUNCA, OUVIU BEM? NUNC...

 

   - Eu não estava falando sério, Floribella. – Informei.

 

   - Eu quase tive um ataque, seu idiota! Quer me matar? – Bateu em mim de leve.

 

   - Você teve um ataque. E não, não quero... Porque um, não desejo ir para a cadeia. Dois, quem eu irritaria se você morresse? – Perguntei sorrindo perversamente.

 

   - Cala a boca – ela resmungou.

 

   Um minuto se passara. Os convidados continuavam malucos por conta das bombas, mal nos notavam ali, numa cena constrangedora – se fosse de verdade – em um canto da sala. Acho que Floribella tinha alguma esperança de que eu a soltasse sem mais nem menos, pois permaneceu calada. Decidi pressioná-la.

 

   - O negócio é o seguinte...

 

   E assim eu falei para ela o que a mesma deveria fazer para se ver livre de mim e das bombas. Como eu teria de soltá-la para que o fizesse, fiquei com a chantagem só nas partes das bombas. Era pegar ou largar.

 

   - Beleza... Eu aceito esse troço. Mas só porque você me chantageou com essas malditas bombas. – Resmungou, indignada.

 

   Apenas revirei os olhos. Ia ser legal vê-la pagando um mico daqueles...

 

   Meu corpo parecia resistir, não sei porque... Mas com as forças que me restavam, levantei e estendi a mão para ajudar Floribella a se levantar também.

 

POV BELLA

 

   O QUE EU VIM FAZER NA TERRA?

 

   Sério, muito melhor ter decido de uma vez para o inferno... Será que eles expulsaram Ed-boy de lá? Porque aquele garoto era tão... Tão... Repugnante!

 

   - Muito bem, Ed-boy, faça essas bombas pararem. Eu já topei. – Insisti.

 

   Eu estava me borrando por conta das bombas... Mas ninguém podia saber!

 

   - Ok, Isabella. Mas quando eu voltar... Esteja pronta. – Sussurrou.

 

POV EMMETT

 

  Eu estava observando a bruxa-vizinha das garotas e sua movimentação na casa ao lado pela janela do banheiro, enquanto fazia o totô.

 

   A velha estava estranha, gritando doidona... Será que tinha fumado uma?

 

   As meninas já haviam comentado sobre o quanto ela era chata, e não permitia um barulhinho sequer, pois dizia-se incomodada facilmente.

 

   Deve ser mal-comida... Ou nem um pouco comida. Quem vai querer um tribufu daqueles?

 

      De repente, policias adentraram a casa da velha, e o negócio pareceu ganhar mais um toque de filme de ação.

 

   - HAHAHAHAH, A VELHA VAI SER PRESA POR TRÁFICO DE MACONHA, SÓ PODE! – Me animei. Ah, qual é, eu veria a cena de camarote!

 

   SUPER EMPOLGANTE!

 

   Mas, para minha decepção, os policias pareciam conversar com a velha, que por sua vez, estava à beira de um ataque de nervos.

 

   Aproximei meu ouvido da janela para ver se escutava...

 

   - Vão lá e dêem um trato naqueles adolescentes indisciplinados! Eles passaram dos limites meus caros, viraram uns maus elementos... ESTÃO FABRICANDO BOMBAS! ISSO MESMO –B-O-M-B-A-S! – Ela repetia veemente.

 

   FEEEEEDEU!

 

   Literalmente. Mas não vem ao caso o negócio do totô.

 

   Me limpei rapidamente e sai correndo para avisar a galera da fria em que havíamos entrado.

 

POV EDWARD

 

   Fui jogando água em todas as bombas enquanto Floribella se preparava emocionalmente para o mico que pagaria. Seria hilário.

 

   Cocei a cabeça, me parecia que estava faltando apagar alguma bomba... Mas já haviam sido tantas... Achei que tivesse perdido as contas e fui na direção de Isabella para avisar-lhe:

 

   - Tudo pronto. – Sorri, ansioso pelo showzinho.

 

   - Argh, tá. – Ela assentiu, meio a contra gosto.

 

   Virei-me para os convidados que nos encaravam, ainda meio desorientados pelo repentino sumiço das bombas.

 

   - Onde estão Alice, Jasper e Emmett? – Perguntei. Queria todos presentes para o showzinho.

 

   - Emmett está no banheiro – Rose informou.

 

   - Ah, claro... – Lembrei-me da fatia de bolo com laxante e me senti um pouco culpado. POUCO. Afinal, Emmett merecia, e metade da culpa foi da Floribella, que o permitiu comer a tal fatia.

 

  - Estamos... – Ouvi a voz de minha irmã anã.

 

   - Aqui – Jasper completou.

 

   De onde eles haviam saído? Me perguntei mentalmente.

 

   Não importava agora...

 

 

   - É HORA DO SHOW, FLORIBELLA! – Anunciei.

 

   - GALEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERA – Emett gritou.

 

   - Emmett, fique calado ou eu vou te socar até... – Comecei a ameaçar.

 

   - Não, n-não... – Arfou, apoiando as mãos nos joelhos. – Galera, a tiazinha ai do lado tá mandando a policia aqui... Acusando a gente de estarmos traficando BOMBAS! – Emett informou.

 

   - O QUÊ? – Perguntei, incrédulo.

 

   - SALVE-SE QUEM PUDER! – Bella agitou e logo a multidão de convidados foi se dissipando.

 

   Retiro o que disse sobre ela em alguma parte. Ela não era só inteligente, era esperta também. Mas se veria comigo, logo, logo...

 

   DING DONG (N/A Era para ser a campainha, beleza? Kkkkkk).

 

   - AAAAAH – Emmett, Rosalie, Alice, Jasper e Floribella gritaram ao perceber que éramos só nos ali... Incrivelmente os convidados haviam fugido.

 

   - E agora, como vamos desfazer esse mal-entendido com a policia? – Alice perguntou, aflita.

 

   - Não sei, sem a galera aqui não dá pra provar que era a festa da Floribella – resmunguei.

 

   - OU VOCÊS ABREM A PORTA, OU NÓS VAMOS ARROMBAR! – O policial informou.

 

 

   - E a-agora? – Jasper gaguejou, quase se mijando.

 

   Ele era um dos meus melhores amigos, mas sinceramente, era muito medroso.

 

     - Vamos falar normalmente com os policiais, ora bolas. Eles vão ter que entender, afinal, somos cidadãos e temos o direito de defesa diante da acusação.

 

   Todos olhamos para Floribella, chocados com sua frase.

 

   - AAAH, EU ADORO AMIGAS CULTAS! – Alice – irmã traidora – atirou seus braços sobre Bella, a abrançando com gosto.

 

   - Vamos lá gente, coragem – Rosalie incentivou. – Vou rezar aqui ajoelhada e tudo vai dar certo – sorriu amarelo.

 

   - Beleza... Então quem abre a porta? – Olhei para todos.

 

   - Vou rezar aqui, sou melhor com orações – Rose caiu fora.

 

   - Er... Vou ajudar a Rose – Emmett informou.

 

   - Vou me esconder debaixo da mesa – Jasper revelou. MEDROSO! Bufei.

 

   - Vou acompanhar o Jazz – Alice sorriu abobalhadamente.

 

   - E eu vou ver se ainda dá pra morrer com as bombas enquanto dá tempo – Floribella murmurou irônica.

 

   - Ok, ok, já entendi... EU ATENDO! – Assenti corajosamente e fui na direção da porta.


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Notas finais do capítulo

Comentem... Eu adoraria ter recomendações nesta fic também...

ESTOU FAZENDO COM TANTO CARINHO, ACHO QUE MEREÇO...


BEIJOOOOOOOOOOOS ♥