Eu, você e o céu estrelado de Londres escrita por Suelen


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Demorei a postar a continuação mais aqui estou eu.
Uma boa leitura!



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Então respondi sua mensagem.

— Oi Benjamin.

Respondi e fui escolher outra playlist pois aquela estava muito chata.

— Tudo bem Emanuela??

— Tudo sim e com você?? A e por favor me chame de Manu.

— Me desculpe Manu. Estou bem também.

— Que bom.

A conversa não foi muito produtiva, ele demorou para me responder depois de alguns minutos e então eu fui dormir, e cabei deixando ele falando sozinho, estava muito cansada e amanha tem aula e eu não quero ir com cara de morta para a escola, já não sou bonita e ainda ir com olheiras só ira piorar a situação. Não demorei muito para pegar no sono. O relógio despertou e tudo que eu queria era ficar mais vinte minutos em baixo do edredom, mas já escutei minha mãe gritando para levantar e ir tomar banho se não eu iria me atrasar para a escola, então levante querendo levar o edredom para o banheiro junto comigo e fui tomar meu banho,assim que terminei de me arrumar fui tomar café, tomei o café correndo para não me atrasar para escola, peguei minha mochila e dei uma beijo na mamãe e fui para aquele inferno de escola.

Chaguei na escola cansada pois fui correndo para não chegar atrasada, entrei na sala de aula quase sem conseguir respirar, Benjamin já estava la, sentei-me para conseguir estabilizar minha respiração.

— Bom dia Manu, acordou atrasada?

— Espere um pouco estou tentando respirar. Benjamin deu risada.

— Sim eu acordei atrasada.

— Esta melhor agora?

— Sim estou.

— Então, porque me deixou falando sozinho ontem?

Fiquei pensando em alguma resposta plausível mas não achei nenhuma.

— Me desculpa, estava muito cansada.

— Tudo bem Manu.

Ele ficou me encarando, e eu fiquei com vergonha, mas mesmo assim ele não parava de melhorar, mas então o professor Charles de filosofia entrou na sala e ele parou de me encarar, ainda bem que o professor entrou na sala, já estava sentido meu rosto queimar de tanta vergonha. Não conversei muito com o Benjamin nas aulas pois gosto de prestar atenção, depois facilita na hora da prova. O sinal do intervalo tocou eu e Benjamin fomos para o refeitório, sentamos no lugar onde eu fico

de costume, comemos num silêncio mortal, mas Benjamin me perguntou algo que me fez para e pensar.

— Você não tem amigos aqui?

— hum... tenho uma amiga, mas agora quase não conversamos muito.

— Poque?

— A sei la ela ficou muito estranha depois de algumas fases que passou.

— Assim. Mas agora você tem dois.

— Porque dois?

— Eu e essa menina ai que você falou.

Ele me lançou um sorriso, fiquei sem reação.

— Assim, agora tem você. Agora posso falar dos meninos que gosto

Ele deu uma engasgada com a comida, e eu dei risada.

— Estou brincando Benjamin.

— A bom já estava achando que você era igual a todas as outras.

— Desse mal você esta livre Benjamin..

O intervalo acabou e fomos para aula de Educação Física, uma das matérias que eu odeio, vejo todos se matando para correr atras de uma bola ou tentar passar a bolo por cima da rede. Sou uma das únicas menina que não joga vólei prefiro fazer um trabalho no final do bimestre, fico ali na arquibancada vendo o jogo de vólei e como de praxe as meninas estão perdendo pros meninos, me distraio quando Benjamin entra na quadra com aquela roupa de esporte, no primeiro momento quis dar risada ao ver ele com aquela roupa o calção fica largo em suas pernas magricelas, mas depois vi que ele estava ficando constrangido por usar aquilo e fiquei com um pouco de pena, mas para ver se ajudava gritei para motivá-lo.

— Vai la Benjamin.

Ele me olhou e deu uma risada e foi jogar no time dos meninos. A aula já estava pra acabar foi quando a diretora entrou na quadra para dar um recado.

— Bom dia alunos, a professora de português hoje não pode comparecer para dar aula pois esta doente, e vocês não terão a ultima aula, tenham um bom dia. Todos deram um grito de alivio quando a diretora saiu. A aula acabou e os meninos e as meninas foram se trocar para ir embora, Gustavo me pediu para esperar ele para ir embora então fui para frente da escola e sentei no gramado perto de uma arvore e fiquei esperando ele, não demorou nada ele saiu e me viu em baixo da arvore e veio na minha direção, mas não parecia aquele menino magricelo da aula de educação física.

— E então Manu você vai ir em bora agora?

— Hum... acho que sim, porque?

— Por nada não, você mora a onde?

— Moro no bairro Maida Vale.

— Sério?

— Sim, porque?

— Eu e meu pai estamos morando la também.

Fiquei sem reação quando ele falou isso, mas não demonstrei o espanto.

— Nossa, que coincidência.

— Você quer que eu te leve em casa?

— Hum... não vai tirar você de seu caminho?

— Acho que não, em que rua fica a sua casa?

— St john's wood, só não vai me dizer que você e o menino novo que mudou perto da minha casa.

— Se você não quer que eu falei tudo bem.

— É você?

— Sim.

— Nossa. Hoje o dia esta cheio de surpresas.

— E então vai querer uma carona?

— Vou sim, querido vizinho.

— Você me faz rir com suas ironias Manu. Então vamos vizinha?

— Vamos.

Então fomos pegar o metro para irmos embora, eu e Benjamin fomos o caminho inteiro falando sobre filmes e series e por incrível que parece ele também gosta de sobrenatural, quase que perdemos o metro por culpa do Benjamin que parou para compra um sorvete. O metro estava quase vazio, achei estranho ele vai cheio quase todos os dois, pois o bairro onde eu moro é ponto turístico, Benjamin sentou ao meu lado fiquei com um pouco de vergonha isso estava acontecendo com muita frequência hoje.

— E ai Manu?

— O que?

— Como vai aqueles meninos que você disse que gosta.

De uma risada que até o carinha que estava estando la na frente virou para ver o que era.

— Serio que você acreditou nisso?

— Sim, não é verdade?

— Não Benjamin, eu não gosto de nenhum menino

— Serio?

— Serio.

— Nossa.

— Porque esse nossa?

— Por nada não.

— Fala Benjamin.

— Porque você é tão bonita.

Fiquei sem reação mais uma vez.

— Hum... Obrigada.

— Não precisa ficar com vergonha Manu.

— É que não estou acostumada com elogios, e quase nunca recebo um também.

Logo chegamos na estação perto de casa, mais ainda faltava quatro quarteirões para chegarmos na rua da nossa casa, Benjamin me pagou um sorvete, se mamãe descobre que tomei sorvete antes do almoço ela me mata. Perguntei a Benjamin se ele gostava de sorvete, ele disse que sim e que o sabor favorito dele era de creme com chocolate.

— Manu, posso te fazer uma pergunta.

— Hum... pode sim.

— Mas não vai ficar brava comigo.

— Fala logo Benjamin.

— Você já teve namorado.

Formou-se um silencio, porque eu não sabia se falava que não ou que sim, porque nunca namorei e nem beijei mesmo tendo 18 anos, por isso sou zoada na maioria das vezes.

— Não.

— Não precisa ter vergonha Manu, eu sei que é estranho conversar sobre isso com um menino.

— Nunca conversei sobre isso com ninguém.

— Prometo a você que não irei zoar e nem comentar com ninguém.

— Muito obrigada Benjamin.

— E você já namorou Benjamin?

— Hum... tive uma namora, mas cabei largando dela pois me traiu com o meu melhor amigo.

— Nossa que tenso.

— É sim, mas já superei isso.

— Que bom.

Então chegamos em nossas casas, Benjamin me deu um beijo na bochecha, corei novamente não vou me acostumar com essas coisas. Assim que entrei em casa minha mãe perguntou porque eu tinha vindo embora mais cedo, ai expliquei o caso da professora, mas ela ainda perguntou quem era o menino que me deixou na frente de casa, e então disse que era o filho do novo vizinho, mamãe já abriu um sorriso e eu apenas balancei a cabeça em negação. Não estava muito afim de almoçar e então fui para o meu quarto descansar um pouco, o dia estava meio com cara de chuva estava muito bom para dormir ou assistir um filme e comer um brigadeiro, o brigadeiro que minha mãe faz é um dos melhores, como ela sabia que eu ia pedir assim que cheguei na cozinha ela já estava colocando o brigadeiro na geladeira pra esfriar e me deu a panela pra comer o restinho.

— Te amo mamãe.

— Também te amo Manu.

Enquanto minha mãe termina de limpar a cozinha fui pro meu quarto coloquei meu pijama de frio cheio de desenhos de ursinhos e escolhi um filme para assistir.

— Manu

— Oi mãe

— Eu vou sair um pouco, quer que traga alguma coisa

— Não mamãe.

— Então esta bom.

— Tchau mãe.

Eu só escutei a porta se fechando. Fui até a coxinha pegar o brigadeiro e a colher, estava muito bom, minha mãe sabe como deixar o dia se tornar especial, então fui assistir ao filme A culpa é das estrelas, assisti esse filme uma vez e me apaixonei por ele, o filme estava bem no começo quando eu escutei o som da notificação de mensagem do Facebook, então travei o filme e fui ver de quem era, a mensagem era de Benjamin, então fui responder.

— Oi vizinha.

— Oi caro vizinhos.

— Ai ai Manu, você e suas ironias. Tudo bem?

— Tudo sim, e com você?

— Estou bem.

— Que bom.

— O que esta fazendo Manu?

— Eu ia começar a assistir um filme, e você?

— Não estou fazendo nada. Qual filme?

— A culpa é das estrelas.

— Assim.

Depois disso não conversei com ele mais, fui assistir meu filme, mas escutei novamente o barulho de notificações mas não fui responder. O filme terminou e eu resolvi tirar um cochilo.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por sua atenção.



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